Boa Viagem Quotes

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- Pois, então, meu amigo, é arranjar-lhe uma quitanda em outro bairro; dar-lhe algum dinheiro e... Boa viagem! O dente que já não presta arranca-se fora!
Aluísio Azevedo (O Cortiço)
(...) a prova é que quando as coisas boas não sucedem por si mesmas na realidade, a livre imaginação dá uma ajuda á composiçao equilibrada do quadro.
José Saramago (A Viagem do Elefante)
O egoísmo, geralmente tido por uma das atitudes mais negativas e reprováveis da espécie humana, pode ter, em certas ciscunstâncias, as suas boas razões.
José Saramago (A Viagem do Elefante)
Pessimista — eu não o sou. Ditosos os que conseguem traduzir para universal o seu sofrimento. Eu não sei se o mundo é triste ou mau nem isso me importa, porque o que os outros sofrem me é aborrecido e indiferente. Logo que não chorem ou gemam, o que me irrita e incomoda, nem um encolher de ombros tenho — tão fundo me pesa o meu desdém por eles — para o seu sofrimento. Mas nem quem crê que a vida seja meio luz meio sombras. Eu não sou pessimista. Não me queixo do horror da vida. Queixo-me do horror da minha. O único facto importante para mim é o facto de eu existir e de eu sofrer e de não poder sequer sonhar-me de todo para fora de me sentir sofrendo. Sonhadores felizes são os pessimistas. Formam o mundo à sua imagem e assim sempre conseguem estar em casa. A mim o que me dói mais é a diferença entre o ruído e a alegria do mundo e a minha tristeza e o meu silêncio aborrecido. A vida com todas as suas dores e receios e solavancos deve ser boa e alegre, como uma viagem em velha diligência para quem vai acompanhado (e a pode ver). Nem ao menos posso sentir o meu sofrimento como sinal de Grandeza. Não sei se o é. Mas eu sofro em coisas tão reles, ferem-me coisas tão banais que não ouso insultar com essa hipótese a hipótese de que eu possa ter génio. A glória de um poente belo, com a sua beleza entristece-me. Ante ele eu digo sempre: como quem é feliz se deve sentir contente ao ver isto! E este livro é um gemido. Escrito ele já o Só não é o livro mais triste que há em Portugal. Ao pé da minha dor todas as outras dores me parecem falsas ou íntimas. São dores de gente feliz ou dores de gente que vive e se queixa. As minhas são de quem se encontra encarcerado da vida, à parte... Entre mim e a vida... De modo que tudo o que angustia vejo. E tudo o que alegra não sinto. E reparei que o mal mais se vê que se sente, a alegria mais se sente do que se vê. Porque não pensando, não vendo, certo contentamento adquire-se, como o dos místicos e dos boémios e dos canalhas. Mas tudo afinal entra em casa pela janela da observação e pela porta do pensamento.
Fernando Pessoa (Livro do desassossego)
28 de março Embarque na sua viagem interior Segundo a tradição Budista, “a viagem [a vida] é um veículo de transformação ao longo de uma expedição na busca de compreender a vida e a natureza de nosso ser”. A vida é como um caminho de acesso e exploração de um Universo misterioso presente, ao mesmo tempo, dentro e fora de todos nós. É uma viagem não apenas externa, mas também — e principalmente — interna. Muitas vezes secreta. Você pode fazer esse caminho da sua cabeça ao seu coração, desde que decida se conhecer, sair da sua zona de conforto e olhar para dentro de si mesmo. Boa viagem!
Tadashi Kadomoto (Meu livro da consciência: 365 mensagens para nossas boas escolhas de cada dia (Portuguese Edition))
D. João II no Caminho do Paraíso Em 1488, oficialmente, Bartolomeu Dias dobrou o cabo da Boa Esperança, e teria sido o primeiro a descobrir, para todos os efeitos, a ligação entre os oceanos Atlântico e Índico. Bartolomeu Dias partiu para sua viagem exploratória um ano depois do início da viagem de exploração e espionagem de Pêro da Covilhã. Esse não foi, certamente, um acaso. A viagem de Bartolomeu Dias não foi um tiro no escuro, pois, obviamente, já partira munido de informações privilegiadas sobre a ligação entre os oceanos e a possibilidade de acessar o Oriente, navegando pela costa ocidental da África. A viagem, elaborada em sigilo absoluto pelo Rei D. João II, era de reconhecimento, verificação e constatação. O resultado não poderia ter sido mais promissor. As informações enviadas por Covilhã estavam exatas. O alto investimento aplicado na viagem havia sido, enfim, recompensado pela prospecção de Bartolomeu Dias. Confirmado o caminho alternativo para o Oriente, restava agora o trabalho em três grandes frentes. A primeira delas, estabelecer contato com o reinado do Preste João e firmar com ele uma parceria. Como vimos, essa foi exatamente a ordem enviada por D. João II a Covilhã no Cairo — levada pelos informantes judeus —, ou seja, descoberta a informação mais importante (a da existência da ligação entre os oceanos), partir em busca de parceria e de consórcio com Preste João. Ter um parceiro cristão — que conhecia todos os tratos do Oriente — era fundamental para fincar os dentes nas veias abertas de um Oriente tomado por infiéis mouros. A segunda frente era programar uma grande expedição de reconhecimento, que, na longa duração, teria como objetivo atracar no porto de Sofala, estabelecer contato com os fornecedores e iniciar um trato comercial.
Marcos Costa (A História do Brasil para Quem Tem Pressa: Dos Bastidores do Descobrimento à Crise de 2015 em 200 Páginas! (Para Quem Tem Pressa, #3))