“
And when you are kept from your home, no matter where you are, you are in a cage.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
Playing the game means treating your dogs like gentlemen, and your gentlemen like dogs.
”
”
Ted Tally (Terra Nova)
“
That's true, but the truth can lie if you tell it right.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
Identifying who began something like this is like picking out the stone that began an avalanche. It began somewhere, true enough [...] but once it well and truly begins, we are all just stones moving together. One stone rolling down a mountain changes nothing unless others move with it.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
How short it seemed, that lifetime of waiting--
this red star blazing over the bay
was all the light of his childhood
that had followed him here.
[from 'The End of the World. I. Terra Nova']
”
”
Louise Glück (The First Four Books of Poems)
“
Não podia. Hoje em dia os confins do mundo ficam a menos de cinco minutos de Charing Cross. Com o telégrafo sem fios, os confins da Terra não existem. Os reis de Daomé e os lamas do Tibete escutam Londres e Nova Iorque.
”
”
D.H. Lawrence (Lady Chatterley’s Lover)
“
I always hate this part," Ariel said softly beside Molly. "This moment on the cusp of greater things. The waiting is almost worse than being in the midst of it all.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
You forget this from time to time, Molly, but you are not alone. I am here. Your family is here. [...] Not every responsibility is yours.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
So the good things you've accomplished, those you had help with. But the danger. The blame. Those belong to you alone?
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
I did not survive this long by being fragile, and I have found other ways to get what I need.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
He was right. It didn't hurt. There was a feeling in the center of Molly's chest like falling, but it wasn't her that was falling. Instead, every sensation and emotion seemed to tumble out of her, up toward the machine. First her panic ebbed away into it, and then the discomfort of the harness digging into her back. Her fear for her family. Her fear for herself. Her exhaustion. The physical sensations from her body flickered out piece by piece, like someone turning out the lamps in a house. It never hurt, not for a moment.
It was the single worst thing she had ever experienced.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
Everything is a tool - a boot, a sled, a dog - and a hand, an arm, even a man! If it breaks down you throw it away and you march on! It's brutal, yes! And it's ugly. But anything else is sentiment and it will kill you.
”
”
Ted Tally (Terra Nova)
“
Look out there. Can you feel them? Incredible to think - other human beings out there. You strain your eyes the whole day long, see nothing, hear nothing, still can't believe it somehow - but know it's true. Other warm bodies, hearts pumping blood. That ought to make us feel less lonely, or safer, it seems. Then why is it so shocking? Because - they don't belong here. The possibility of life in this place is more terrifying than the place itself. Can it be that we're really here?
”
”
Ted Tally (Terra Nova)
“
Que interessa aos outros esta ânsia de mundo, esta voragem de terra, esta minha vontade beber o mar (bebê-lo, Madre, pelo fundo), esta vontade enlouquecida, esquecida, de tocar todas as as coisas que erram a fim de as empunhar. De manso morro, Madre, se não afirmo as minhas ânsias, não as confirmo nem as vingo. Ocultas as tenho, mas as tenho, vos confio que as tenho e ocultas as deixo, rasgadas, todavia sempre inteiras no grito a lacerar o travesseiro que mordo assim como os braços.
”
”
Maria Isabel Barreno (Novas Cartas Portuguesas)
“
Mestre, meu mestre querido!
Coração do meu corpo intelectual e inteiro!
Vida da origem da minha inspiração!
Mestre, que é feito de ti nesta forma de vida?
Não cuidaste se morrerias, se viverias, nem de ti nem de nada,
Alma abstrata e visual até aos ossos,
Atenção maravilhosa ao mundo exterior sempre múltiplo,
Refúgio das saudades de todos os deuses antigos,
Espírito humano da terra materna,
Flor acima do dilúvio da inteligência subjetiva...
Mestre, meu mestre!
Na angústia sensacionista de todos os dias sentidos,
Na mágoa quotidiana das matemáticas de ser,
Eu, escravo de tudo como um pó de todos os ventos,
Ergo as mãos para ti, que estás longe, tão longe de mim!
Meu mestre e meu guia!
A quem nenhuma coisa feriu, nem doeu, nem perturbou,
Seguro como um sol fazendo o seu dia involuntariamente,
Natural como um dia mostrando tudo,
Meu mestre, meu coração não aprendeu a tua serenidade.
Meu coração não aprendeu nada.
Meu coração não é nada,
Meu coração está perdido.
Mestre, só seria como tu se tivesse sido tu.
Que triste a grande hora alegre em que primeiro te ouvi!
Depois tudo é cansaço neste mundo subjetivado,
Tudo é esforço neste mundo onde se querem coisas,
Tudo é mentira neste mundo onde se pensam coisas,
Tudo é outra coisa neste mundo onde tudo se sente.
Depois, tenho sido como um mendigo deixado ao relento
Pela indiferença de toda a vila.
Depois, tenho sido como as ervas arrancadas,
Deixadas aos molhos em alinhamentos sem sentido.
Depois, tenho sido eu, sim eu, por minha desgraça,
E eu, por minha desgraça, não sou eu nem outro nem ninguém.
Depois, mas por que é que ensinaste a clareza da vista,
Se não me podias ensinar a ter a alma com que a ver clara?
Por que é que me chamaste para o alto dos montes
Se eu, criança das cidades do vale, não sabia respirar?
Por que é que me deste a tua alma se eu não sabia que fazer dela
Como quem está carregado de ouro num deserto,
Ou canta com voz divina entre ruínas?
Por que é que me acordaste para a sensação e a nova alma,
Se eu não saberei sentir, se a minha alma é de sempre a minha?
Prouvera ao Deus ignoto que eu ficasse sempre aquele
Poeta decadente, estupidamente pretensioso,
Que poderia ao menos vir a agradar,
E não surgisse em mim a pavorosa ciência de ver.
Para que me tornaste eu? Deixasses-me ser humano!
Feliz o homem marçano
Que tem a sua tarefa quotidiana normal, tão leve ainda que pesada,
Que tem a sua vida usual,
Para quem o prazer é prazer e o recreio é recreio,
Que dorme sono,
Que come comida,
Que bebe bebida, e por isso tem alegria.
A calma que tinhas, deste-ma, e foi-me inquietação.
Libertaste-me, mas o destino humano é ser escravo.
Acordaste-me, mas o sentido de ser humano é dormir.
”
”
Fernando Pessoa (Poemas de Álvaro de Campos (Obra Poética IV))
“
No meu corpo há duas almas em competição,
Anseia cada qual da outra se apartar.
Uma rude, me arrasta aos prazeres da terra,
E se apega a este mundo, anseios redobrados;
Outra ascende nos ares; nos espaços erra,
Aspira à vida eterna e a seus antepassados.
Oh, se existem espíritos no alto firmamento,
Que entre a terra e o céu se agitam com frequência
Que desçam dessa névoa áurea, num momento,
E me levem a essa nova e brilhante existência!
Sim! Quisera possuir um manto de magia,
A levar-me a estranhas, distantes regiões!
Tanto valor teriam as novas emoções,
Que por um manto real talvez não o trocaria.
”
”
Johann Wolfgang von Goethe
“
Ah! Quantos males nos afligem hoje!
O povo todo foi contagiado
e já não pode a mente imaginar
recurso algum capaz de nos valer!
Não crescem mais os frutos bons da terra;
mulheres grávidas não dão à luz,
aliviando-se de suas dores;
sem pausa, como pássaros velozes,
mais rápidas que o fogo impetuoso
as vítimas se precipitam céleres
rumo à mansão do deus crepuscular.
Tebas perece com seus habitantes
e sem cuidados, sem serem chorados,
ficam no chão, aos montes, os cadáveres,
expostos, provocando novas mortes.
Esposas, mães com seus cabelos brancos,
choram junto aos altares, nos degraus
onde gemendo imploram compungidas
o fim de tão amargas provações.
E o hino triste repercute forte
ao misturar-se às vozes lamentosas.
”
”
Sophocles (Oedipus Rex (The Theban Plays, #1))
“
Não fico mais aflito por saber que nada sei. O que é? De quê? De onde veio? para onde? São perguntas cujas respostas não me interessam. O tempo não precisa ser medido; essa frase tem ficado muito tempo na minha cabeça. Não existe diferença entre verdade e mentira, nem a possibilidade de encontrar o bem e o mal; não sei por que catso comecei a pensar nisso.
Não fico alegre, nem triste. Há muito não dou uma risada, nem choro. As palavras não significam nada. Meu corpo se curvou para frente, cansado, desiludido.
Não consigo entender o sentido da minha vida. Não consigo entender nada. E isso não me comove mais. Os homens fizeram a sua própria história, mas não imaginaram onde iriam desembocar.
No princípio, o Céu e a Terra eram fenômenos divinos; e só. Em segundos, a Razão, a Ciência encontrou teorias que os definissem. A luta da humanidade era explicar o inexplicável. Hoje... meu corpo se curvou para frente, cansado, desiludido. Dane-se! Me lembro de uma música que falava "Tudo, tudo, tudo vai dar certo..." e acho engraçado. Nada deu certo. Já me falaram de uma nova Era. Já me falaram do universo em expansão. Mas nada deu certo. Nada.
Começou há muito tempo. Sei lá, há uma porrada de tempo...
”
”
Marcelo Rubens Paiva
“
Who is America named after? Not the Italian merchant and cartographer Amerigo Vespucci, but Richard Ameryk, a Welshman and wealthy Bristol merchant. Ameryk was the chief investor in the second transatlantic voyage of John Cabot—the English name of the Italian navigator Giovanni Caboto, whose voyages in 1497 and 1498 laid the groundwork for the later British claim to Canada. He moved to London from Genoa in 1484 and was authorized by King Henry VII to search for unknown lands to the west. On his little ship Matthew, Cabot reached Labrador in May 1497 and became the first recorded European to set foot on American soil, predating Vespucci by two years. Cabot mapped the North American coastline from Nova Scotia to Newfoundland. As the chief patron of the voyage, Richard Ameryk would have expected discoveries to be named after him. There is a record in the Bristol calendar for that year: “…on Saint John the Baptist’s day [June 24], the land of America was found by the merchants of Bristowe, in a ship of Bristowe called the Mathew,” which clearly suggests this is what happened. Although the original manuscript of this calendar has not survived, there are a number of references to it in other contemporary documents. This is the first use of the term America to refer to the new continent. The earliest surviving map to use the name is Martin Waldseemüller’s great map of the world of 1507, but it only applied to South America. In his notes Waldseemüller makes the assumption that the name is derived from a Latin version of Amerigo Vespucci’s first name, because Vespucci had discovered and mapped the South American coast from 1500 to 1502. This suggests he didn’t know for sure and was trying to account for a name he had seen on other maps, possibly Cabot’s. The only place where the name “America” was known and used was Bristol—not somewhere the France-based Waldseemüller was likely to visit. Significantly, he replaced “America” with “Terra Incognita” in his world map of 1513. Vespucci never reached North America. All the early maps and trade were British. Nor did he ever use the name of America for his discovery. There’s a good reason for this. New countries or continents were never named after a person’s first name, but always after the second (as in Tasmania, Van Diemen’s Land, or the Cook Islands). America would have become Vespucci Land (or Vespuccia) if the Italian explorer had consciously given his name to it.
”
”
John Lloyd (The Book of General Ignorance)
“
Donna pietosa e di novella etate,
adorna assai di gentilezze umane,
ch’era là ’v’io chiamava spesso morte,
veggendo li occhi miei pien di pietate,
e ascoltando le parole vane,
si mosse con paura a pianger forte.
e altre donne, che si fuoro accorte
di me per quella che meco piangía,
fecer lei partir via,
e approssimâsi per farmi sentire.
Qual dicea: "Non dormire",
e qual dicea: "Perché sì ti sconforte?"
Allor lassai la nova fantasia,
chiamando il nome de la donna mia.
Era la voce mia sì dolorosa
e rotta sì da l’angoscia del pianto,
ch’io solo intesi il nome nel mio core;
e con tutta la vista vergognosa
ch’era nel viso mio giunta cotanto,
mi fece verso lor volgere Amore.
Elli era tale a veder mio colore,
che facea ragionar di morte altrui:
"Deh, consoliam costui"
pregava l’una l’altra umilemente;
e dicevan sovente:
"Che vedestù, che tu non hai valore?"
E quando un poco confortato fui,
io dissi: "Donne, dicerollo a vui.
Mentr’io pensava la mia frale vita,
e vedea ’l suo durar com’è leggiero,
piansemi Amor nel core, ove dimora;
per che l’anima mia fu sì smarrita,
che sospirando dicea nel pensero:
- Ben converrà che la mia donna mora -.
Io presi tanto smarrimento allora,
ch’io chiusi li occhi vilmente gravati,
e furon sì smagati
li spirti miei, che ciascun giva errando;
e poscia imaginando,
di caunoscenza e di verità fora,
visi di donne m’apparver crucciati,
che mi dicean: - pur morràti, morràti -.
Poi vidi cose dubitose molte,
nel vano imaginare ov’io entrai;
ed esser mi parea non so in qual loco,
e veder donne andar per via disciolte,
qual lagrimando, e qual traendo guai,
che di tristizia saettavan foco.
Poi mi parve vedere a poco a poco
turbar lo sole e apparir la stella,
e pianger elli ed ella;
cader li augelli volando per l’âre,
e la terra tremare;
ed omo apparve scolorito e fioco,
dicendomi: - Che fai? non sai novella?
Morta è la donna tua, ch’era sì bella -.
Levava li occhi miei bagnati in pianti,
e vedea (che parean pioggia di manna),
li angeli che tornavan suso in cielo,
e una nuvoletta avean davanti,
dopo la qual gridavan tutti: -"Osanna"-
e s’altro avesser detto, a voi dirèlo.
Allor diceva Amor: - Più nol ti celo;
vieni a veder nostra donna che giace -.
Lo imaginar fallace
mi condusse a veder madonna morta;
e quand’io l’ebbi scorta,
vedea che donne la covrían d’un velo;
ed avea seco umiltà verace,
che parea che dicesse: - Io sono in pace -.
Io divenia nel dolor sì umile,
veggendo in lei tanta umiltà formata,
ch’io dicea: - Morte, assai dolce ti tegno;
tu dei omai esser cosa gentile,
poi che tu se’ ne la mia donna stata,
e dèi aver pietate e non disdegno.
Vedi che sì desideroso vegno
d’esser de’ tuoi, ch’io ti somiglio in fede.
Vieni, ché ’l cor te chiede -.
Poi mi partia, consumato ogne duolo;
e quand’io era solo,
dicea, guardando verso l’alto regno:
- Beato, anima bella, chi te vede! -
Voi mi chiamaste allor, vostra mercede".
”
”
Dante Alighieri
“
[Canzone II]
Donna pietosa e di novella etate,
adorna assai di gentilezze umane,
ch’era là ’v’io chiamava spesso morte,
veggendo li occhi miei pien di pietate,
e ascoltando le parole vane,
si mosse con paura a pianger forte.
e altre donne, che si fuoro accorte
di me per quella che meco piangía,
fecer lei partir via,
e approssimâsi per farmi sentire.
Qual dicea: "Non dormire",
e qual dicea: "Perché sì ti sconforte?"
Allor lassai la nova fantasia,
chiamando il nome de la donna mia.
Era la voce mia sì dolorosa
e rotta sì da l’angoscia del pianto,
ch’io solo intesi il nome nel mio core;
e con tutta la vista vergognosa
ch’era nel viso mio giunta cotanto,
mi fece verso lor volgere Amore.
Elli era tale a veder mio colore,
che facea ragionar di morte altrui:
"Deh, consoliam costui"
pregava l’una l’altra umilemente;
e dicevan sovente:
"Che vedestù, che tu non hai valore?"
E quando un poco confortato fui,
io dissi: "Donne, dicerollo a vui.
Mentr’io pensava la mia frale vita,
e vedea ’l suo durar com’è leggiero,
piansemi Amor nel core, ove dimora;
per che l’anima mia fu sì smarrita,
che sospirando dicea nel pensero:
- Ben converrà che la mia donna mora -.
Io presi tanto smarrimento allora,
ch’io chiusi li occhi vilmente gravati,
e furon sì smagati
li spirti miei, che ciascun giva errando;
e poscia imaginando,
di caunoscenza e di verità fora,
visi di donne m’apparver crucciati,
che mi dicean: - pur morràti, morràti -.
Poi vidi cose dubitose molte,
nel vano imaginare ov’io entrai;
ed esser mi parea non so in qual loco,
e veder donne andar per via disciolte,
qual lagrimando, e qual traendo guai,
che di tristizia saettavan foco.
Poi mi parve vedere a poco a poco
turbar lo sole e apparir la stella,
e pianger elli ed ella;
cader li augelli volando per l’âre,
e la terra tremare;
ed omo apparve scolorito e fioco,
dicendomi: - Che fai? non sai novella?
Morta è la donna tua, ch’era sì bella -.
Levava li occhi miei bagnati in pianti,
e vedea (che parean pioggia di manna),
li angeli che tornavan suso in cielo,
e una nuvoletta avean davanti,
dopo la qual gridavan tutti: -"Osanna"-
e s’altro avesser detto, a voi dirèlo.
Allor diceva Amor: - Più nol ti celo;
vieni a veder nostra donna che giace -.
Lo imaginar fallace
mi condusse a veder madonna morta;
e quand’io l’ebbi scorta,
vedea che donne la covrían d’un velo;
ed avea seco umiltà verace,
che parea che dicesse: - Io sono in pace -.
Io divenia nel dolor sì umile,
veggendo in lei tanta umiltà formata,
ch’io dicea: - Morte, assai dolce ti tegno;
tu dei omai esser cosa gentile,
poi che tu se’ ne la mia donna stata,
e dèi aver pietate e non disdegno.
Vedi che sì desideroso vegno
d’esser de’ tuoi, ch’io ti somiglio in fede.
Vieni, ché ’l cor te chiede -.
Poi mi partia, consumato ogne duolo;
e quand’io era solo,
dicea, guardando verso l’alto regno:
- Beato, anima bella, chi te vede! -
Voi mi chiamaste allor, vostra mercede".
”
”
Dante Alighieri
“
Tu, Rússia, és como o cavalo! Dois cascos dianteiros projetados para a escuridão, pasa o zazio; e os dois cascos traseiros cravados firmemente no solo de granito.
Queres tu também te separar da pedra que te segura, da mesma maneira que alguns dos teus filhos loucos que se apartaram do torrão pátrio - queres tu também te separar da pedra que te sustenta e ficar suspensa no ar, sem rédeas, para precipitar-te depois no caos das águas? Ou talvez queira lançar-te, rompendo as neblinas, através do espaço, para desaparecer, juntamente com os teus filhos, nas nuvens? Ou, empinada, puseste-te a meditar por muitos anos, oh, Rússia, diante do terrível destino que aqui te lançou - no meio deste norte soturno, onde até o ocaso leva muitas horas, onde o próprio tempo se lança, ora na noite gelada, ora - no resplendor do dia? Ou, temerosa do salto, baixarás novamente os cascos para levar, bufando, o enorme Cavaleiro das terras ilusórias para o fundo dos espaços planos?
Que assim não seja!...
Tendo uma vez se empinado e medido o espaço com o olhar, não baixará mais os cascos: o salto sobre a história: haverá; haverá uma grande agitação, rachar-se-á a terra; abalados pelo grande temor, irão ruir os próprios montes e as planícies queridas virarão um mar de corcovas. Nijni Nóvgorod, Vladímir e Uglitch ficarão sobre as corcovas.
Mas Petersburgo afundará.
Nesses dias todos os povos da terra irão arremeter-se de seus lugares; haverá uma grande batalha, - uma batalha inédita no mundo: hostes amarelas de asiáticos deixarão os locais tradicionais de sua habitação para manchar os campos da Europa com oceanos de sangue; haverá, haverá - Sushima! Haverá - uma nova Kalka!...
Campo de Kulikovo, à tua espera estou!
E neste dia o último sol resplandecerá sobre a minha terra pátria. Se, oh, Sol, se tu não nasceres, então, oh, Sol, as costas européias irão afundar sob o pesado calcanhar mongólico, e sobre essas costas irá encrespar-se a espuma; criaturas nascidas na Terra descerão novamente para o fundo dos oceanos - para o caos, progênito a muito tempo esquecido...
Nasce, oh, Sol!
”
”
Andrei Bely (Petersburg)
“
I want to change things. Not keep freeing spirits here and there, but change the way people do things. Change their minds. And we don't know how to do that, but I thought you might. You said Haviland Industries was afraid I would talk back. Well, I want to talk back.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
It is selfish, true, but there is nothing wrong with selfish thoughts. Sometimes they provide good counsel. But those thoughts must be tempered with more generous ones, lest we [...] forget that the world is filled with beings of equal significance to ourselves.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
She looked down at the city. It was changing, and she didn't know what it would look like when it was done. Maybe it would never be done.
”
”
Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
“
Enquanto estava encerrado na barraca, Pedro compreendera por tudo o que se lhe passava na alma, pela espécie de vida a que estava forçadamente submetido, que o homem é criado para a felicidade, que essa felicidade está em si, na satisfação das exigências quotidianas da existência, e que a desgraça é o resultado fatal, não da precisão, mas da abundância. Uma nova e consoladora verdade se lhe havia também revelado durante as últimas três semanas; é que nada há irremediável neste mundo e que, assim como o homem nunca é completamente feliz e independente, assim nunca é completamente infeliz e escravo. Compreendeu que o sofrimento tem limites como a liberdade e que esses limites se tocam: que o homem deitado num leito de rosas, das quais uma só está dobrada, sofre tanto como aquele que, adormecendo na terra húmida, sente invadi-lo o frio; que ele próprio havia outrora sofrido tanto com os sapatos de baile apertados como agora, com os pés descalços e doridos. Compreendeu, finalmente, que, quando julgara desposar uma mulher por sua própria vontade, era tão pouco livre como àquela hora, onde o haviam encerrado, para toda a noite, numa cavalariça!
”
”
Leo Tolstoy (Guerra e Paz)
“
A sombra das roças é macia e doce, é como uma carícia. Os cacaueiros se fecham em folhas grandes que o sol amarelece. Os galhos se procuram e se abraçam no ar, parecem uma única árvore subindo e descendo o morro, a sombra de topázio se sucedendo por centenas e centenas de metros. Tudo nas roças de cacau é em tonalidades amarelas, onde, por vezes, o verde rebenta violento. De um amarelo aloirado são as minúsculas formigas pixixicas que cobrem as folhas dos cacaueiros e destroem a praga que ameaça o fruto. De um amarelo desmaiado se vestem as flores e as folhas novas que o sol pontilha de amarelo queimado. Amarelo são os frutos novos que secaram ao calor demasiado. Os frutos maduros lembram lâmpadas de oiro de catedrais antigas, fulgem com um brilho resplandecente aos raios do sol, que penetram a sombra das roças. Uma cobra amarelas – jma “papa-pinto” – acalenta o sol na picada aberta pelos pés dos lavradores. E até a terra, barro que o verão transformou em poeira, tem um vago tom amarelo, que se prende e colore as pernas nuas dos negros e dos mulatos que trabalham na poda dos cacaueiros.
Dos côcos maduros se derrama uma luz doirada e incerta que ilumina suavemente pequenos ângulos das roças. O sol que se filtra através das folhas desenha no ar colunas amarelas de poeira, que sobem para os galhos e se perdem além, por cima das folhas mais altas. Os juparás, macacos plantadores de cacau, pulam de galho em galho, numa algazarra, sujando o oiro dos cacaueiros com seu amarelo fosco e sujo. A “papa-pinto” desperta, estira seu dorso cor de gema de ovo , parece uma vara de metal que fosse flexível. Seus olhos amarelos de cobiça fitam os macacos que passam, bando buliçoso e alegre. Caem gotas de sol através dos cacaueiros. Vão rebentar em raios no chão, quando batem nas poças de água lhe dão um colorido de rosa chá. Como se houvesse uma chuva de topázio caindo do céu, virando pétalas de rosa chá no chão de poeira ardente. Há todos os tons de amarelos na tranquilidade da manhã nas roças de cacau.
”
”
Jorge Amado (São Jorge dos Ilhéus)
“
It turns out that an enormous amount of in-city traffic—some studies have counted up to 70 percent—is composed of people circling to find parking places.
”
”
Eric W. Sanderson (Terra Nova: The New World After Oil, Cars, and Suburbs)
“
A century after the invention of the Model T, the farthest a person can get from a road in the conterminous United States—an area of over 3.1 million square miles—is just a bit over twenty miles.
”
”
Eric W. Sanderson (Terra Nova: The New World After Oil, Cars, and Suburbs)
“
A ênfase de Faoro em uma “dominação à distância” de Portugal no Brasil, que atravessava praias e sertões com olhos de “big brother”, que tudo viam e controlavam, equivale a uma quimera. Portugal era um país pequeno e pouco populoso, e sua estratégia de delegar a particulares a colonização das novas terras foi um imperativo de sobrevivência. Aqui, como em outros lugares, a “fantasia histórica” serve apenas para corroborar uma tese “política” sem qualquer fundamento na realidade.
”
”
Jessé Souza (A Tolice da Inteligência Brasileira)
“
Let me know once we can accept a seventy percent casualty rate or higher and I’ll end the fight in no time,
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Catalyst (The Titan #9))
“
And no more of those veggie trays. How utterly embarrassing to serve guests vegetables. No, let's have some of those little triple layer cakes.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Catalyst (The Titan #9))
“
Apart from Nova Luna, whose guild leader was literally sitting on the snake-headed boss, the rest of the guilds had not been able to stop their bosses from reaching the jar.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Kingbreaker (The Titan, #3))
“
What “Terra Nova” means, all the articles are proud to reveal, is “New World.” What one of the incoming residents said, kind of famously, was that when there are no more frontiers, you have to make them yourself, don’t you?
”
”
Stephen Graham Jones (My Heart Is a Chainsaw (The Indian Lake Trilogy, #1))
“
Entre 2300 a.C. e 1800 a.C., Taosi passou por três fases de expansão. Primeiro, uma vila fortificada de sessenta hectares surgiu das ruínas de uma aldeia e, depois, tornou-se uma cidade de trezentos hectares. Nesses períodos inicial e intermediário, há indícios de estratificação social quase tão notáveis quanto a de Shimao, ou inclusive quanto ao que poderíamos esperar de uma capital imperial chinesa de épocas posteriores. Havia muralhas maciças ao redor da cidade, sistemas viários e enormes áreas protegidas para armazenamento, assim como uma rígida separação entre os bairros das pessoas comuns e os da elite, com oficinas diversas e um monumento-calendário agrupados em torno do que provavelmente era uma espécie de palácio. Os sepultamentos na vila inicial de Taosi exibiam uma clara distinção entre as classes sociais. Os túmulos da população comum eram modestos; os da elite estavam repletos de centenas de vasilhas laqueadas, machados de jade cerimoniais e resquícios de extravagantes banquetes com carne de porco. Então, de repente, por volta de 2000 a.C. tudo parece mudar. Nas palavras de um escavador: A muralha da cidade foi demolida e […] as divisões funcionais originais eliminadas, resultando numa falta de regulamentação espacial. As zonas residenciais da população comum passaram a ocupar quase todo o sítio, chegando mesmo a ultrapassar o limite da grande muralha urbana do período intermediário. A zona urbana ampliou-se ainda mais, ocupando uma área de trezentos hectares. Além disso, a área ritual no sul foi abandonada. A antiga área do palácio agora passou a abrigar uma precária fundação de terra compactada com cerca de 2 mil metros quadrados, rodeada por poços de dejetos usados por gente de status relativamente baixo. Oficinas com utensílios de pedra tomaram o lugar das residências da elite de nível mais baixo. A cidade claramente perdera a condição de capital, e vigorava um estado de anarquia.111 Além do mais, há pistas de que foi um processo consciente de transformação, muito provavelmente acompanhado de grande violência. As sepulturas populares multiplicaram-se no cemitério da elite e, na zona do palácio, um sepultamento em massa, com sinais de tortura e grotescas violações dos cadáveres, parece ser evidência do que o escavador definiu como um “ato de represália política”.112 Ora, ainda que seja considerado deselegante questionar o juízo de primeira mão de um escavador, não resistimos a fazer alguns comentários. Primeiro, o ostensivo “estado de anarquia” (descrito em outro trecho como “de colapso e caos”)113 durou um tempo considerável, entre dois e três séculos. Segundo, no período tardio a área total de Taosi na verdade aumentou de 280 para 300 hectares. Isso não parece um colapso, mas uma época de prosperidade generalizada, na sequência da abolição de um rígido sistema de classes. Parece sugerir que, após a destruição do palácio, as pessoas não mergulharam numa “guerra de todos contra todos” nos moldes hobbesianos, e sim que apenas continuaram tocando suas vidas — presumivelmente sob o que consideravam um sistema mais equitativo de autogoverno local.
”
”
David Graeber (O despertar de tudo: Uma nova história da humanidade (Portuguese Edition))
“
The world is a complicated place. It is the natural result of putting complicated people together and asking them to get along. One of the marks of maturity is being able to recognize those complications without allowing them to shape the way you live your life. Other people’s actions are their own. We understand them and anticipate them, but we don't let them keep us from being good.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Guardian (The Titan, #4))
“
The difference between success and failure often lies in our willingness to suffer. Not suffering without reason, but suffering with purpose.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Earthshaper (The Titan, #6))
Seth Ring (Nova Terra: Guardian (The Titan, #4))
“
As he was sorely disappointed in Royds and Barne.
”
”
Robert Ryan (Death on the Ice: A Novel Based on the Terra Nova Expedition (The Great British Heroes and Antiheroes Trilogy))
“
Despite the loss of poor Vince—a service and a memorial cross to the perished seaman had helped the crew reach some kind of accommodation with the first death on the continent
”
”
Robert Ryan (Death on the Ice: A Novel Based on the Terra Nova Expedition (The Great British Heroes and Antiheroes Trilogy))
“
XCVII
Com a real família no Brasil
Novas medidas, de lá são tomadas
Vê-se Portugal em dependência servil
Por força de gentes mui ousadas
Tal situação torna-se difícil,
Como noutras ocasiões passadas…!
Já o mesquinho inglês dominava
E esta terra não abandonava.
”
”
José Braz Pereira da Cruz (Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada)
“
Quem poderá nos salvar?
Um ser da selva amazônica. Jovem atleta dedicado à intensa atividade esportiva, sobretudo jiu-jítsu, Street-fighter e Mortal Kombat. Campeão de salto sobre girafa, pegar jacaré, achar agulha no palheiro.
Bilionário, acostumado com privada acolchoada, carros importados, iates. Um ser que furou mais de mil poços em suas terras, metade jorra água e a outra metade jorra dinheiro. Não perde seu tempo conversando besteira, de 10 coisas que diz, 11 são sobre a nova reforma que fará na casa do cachorro.
Um intelectual pós-moderno que foi expulso de Oxford e Harvard aos 12 anos, acostumado aos grandes centros urbanos contemporâneos como Nova Iorque, Feira de Santana, Petrolina e Luana Piovani. Seu sobrenome é um cruzamento de lorde inglês com banqueiro suíço. Diretas Já, estava lá, passeata de 68, estava lá, guerra de Canudos, guerra do Uruguai, independência do Brasil, lá estava ele.
Um artista contemporâneo, multimídia, reciclador de vanguardas, um pós-duchamp-memorialista-parnaso-punk, habitue de vernissages em brechó, que já tentou de tudo: psicanálise, acupuntura, macrobiótica, drogas, dança, natação, ecologia, ioga, socialismo, candomblé, daime, boate gay, astrologia, surf, heavy metal. Já foi big brother, calouro, jurado, apresentador, modelo, atriz. Protagonizou todas as novelas, de todos os canais, inclusive as que não fez.
Um super-herói que para reerguer o país vai comprar você e vender para você mesmo pelo preço que você pensa que vale.
”
”
Gabriel Pardal (Carnavália)
“
XVIII
Longa, majestosa crise é forçada…
E tanta hesitação, tanta confusão!
Com os ventos da morte, condenada,
Esta terra é terramoto de invasão.
Mas como a fortuna nos é dada,
P´lo sofrimento mais que p´la razão
Quem derrama amarga fama irosa
Às novas gentes mais torna honrosa.
”
”
José Braz Pereira da Cruz (Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada)
“
XXIX
Nesta terra ardente, divina…
Que com o mar revolto se banha…
Nasce a Dinastia Bragantina!
À maioria não sendo estranha
Que a deusa cípria por uisina,
Os nossos guie em nova façanha…!
De raízes sãs, antigas e gloriosas,
Por cupido juntas as mais hermosas!
”
”
José Braz Pereira da Cruz (Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada)
“
Though poets might prefer a more evocative comparison, astrophysicists liken the sun to a nuclear fusion reactor.
”
”
Eric W. Sanderson (Terra Nova: The New World After Oil, Cars, and Suburbs)
“
—Una mujer que se enamora de un hombre es egoísta hasta el punto de hacer todo lo que esté en su mano para que no haya volcado de información salvo en ella misma. Pero la información es de todas y eso es indiscutible e inapelable.
»Por otro lado, una mujer que se enamora se cree mejor que cualquier mujer en general y, por tanto, con derecho a elegir solo a un hombre para el volcado y hacer lo que esté en su mano para impedir en ella el de los demás hombres. Inadmisible. Todas somos iguales, todas debemos pasar por lo mismo, sin excepción.
»En definitiva, enamorarse significa ser lo bastante egoísta para no querer compartir la información de un hombre y a la vez desarrollar el orgullo hasta el punto de creerte especial y no dejar que los demás hombres tengan acceso a tu información.
”
”
Felicidad Martínez (Terra Nova vol. 2. Antología de ciencia ficción contemporánea (Terra Nova, #2))
“
tenho saudades de casa, do meu universo de referências, que por estas terras não as há ou não consigo encontrá-las. Provavelmente quando voltar, depressa terei vontade de voltar a seguir viagem e lá continuarei a idealizar novas expedições, a viver na permanente nostalgia da partida e da descoberta. E talvez também da do regresso.
”
”
Victor Eustáquio (A Cidade dos Sete Mares)
“
Ela diz que, num universo completamente realizado, um ser humano terá sempre a possibilidade de uma nova vida, que pode moldar não de acordo com os acontecimentos da sua vida anterior, mas segundo o que devia ter passado. É por isso que os indíviduos retornam à terra repetidas vezes e têm sempre a possibilidade de uma nova vida completa, uma vez num determinado corpo físico e, na vez seguinte, noutro. Por outros palavras, toda a gente vive muitas vidas humanas diferentes.
(p. 29)
Às vezes, as memórias assumem vida própria; transformam-se em fantasias que começam a andar, dispersando-se em sabores, cores e cheiros, todos os sinais reconhecidos pelos nossos sentidos, e depois, a partir do passado, criam uma realidade completamente diferente, um passado que nunca existiu, mas que ainda assim perdura em imagems nítidas, talvez ainda mais nítadas que as memórias verdadeiros.
(p. 38)
“A verdade é que nunca houve uma única Verdade. Existem muitas verdades. Esses verdades contradizem-se entre si, refletem-se mutuamente, desafiam-se e ignoram-se umas às outras.”
(p. 39)
”
”
Gabi Gleichmann (The Elixir of Immortality)
“
Ela diz que, num universo completamente realizado, um ser humano terá sempre a possibilidade de uma nova vida, que pode moldar não de acordo com os acontecimentos da sua vida anterior, mas segundo o que devia ter passado. É por isso que os indivíduos retornam à terra repetidas vezes e têm sempre a possibilidade de uma nova vida completa, uma vez num determinado corpo físico e, na vez seguinte, noutro. Por outros palavras, toda a gente vive muitas vidas humanas diferentes.
(p. 29)
Às vezes, as memórias assumem vida própria; transformam-se em fantasias que começam a andar, dispersando-se em sabores, cores e cheiros, todos os sinais reconhecidos pelos nossos sentidos, e depois, a partir do passado, criam uma realidade completamente diferente, um passado que nunca existiu, mas que ainda assim perdura em imagems nítidas, talvez ainda mais nítadas que as memórias verdadeiros.
(p. 38)
“A verdade é que nunca houve uma única Verdade. Existem muitas verdades. Esses verdades contradizem-se entre si, refletem-se mutuamente, desafiam-se e ignoram-se umas às outras.”
(p. 39
”
”
Gabi Gleichmann (The Elixir of Immortality)
“
Inspiração é o combustível que impulsiona nossas mentes para a frente noutras galáxias e universos. Inspiração nos faz sonhar, ver novas possibilidades em terras áridas; faz o impossível possível. É a inspiração que cria o criador dentro de nos. Inspiração fará com que você mantenha sua cabeça erguida e reivindicar o futuro para si mesmo.Nunca se esqueça de obter a sua dose diária de inspiração.
”
”
Bangambiki Habyarimana (A Grande Pérola da Sabedoria)
“
Passaram‑se semanas. Jerônimo tomava agora, todas as manhãs, uma xícara de café bem grosso, à moda da Ritinha, e tragava dois dedos de parati “pra cortar a friagem”.
Uma transformação, lenta e profunda, operava‑se nele, dia a dia, hora a hora, reviscerando‑lhe o corpo e alando‑lhe os sentidos, num trabalho misterioso e surdo de crisálida. A sua energia afrouxava lentamente: fazia‑se contemplativo e amoroso. A vida americana e a natureza do Brasil patenteavam‑lhe agora aspectos imprevistos e sedutores que o comoviam; esquecia‑se dos seus primitivos sonhos de ambição; para idealizar felicidades novas, picantes e violentas; tornava‑se liberal, imprevidente e franco, mais amigo de gastar que de guardar; adquiria desejos, tomava gosto aos prazeres, e volvia‑se preguiçoso resignando‑se, vencido, às imposições do sol e do calor, muralha de fogo com que o espírito eternamente revoltado do último tamoio entrincheirou a pátria contra os conquistadores aventureiros.
E assim, pouco a pouco, se foram reformando todos os seus hábitos singelos de aldeão português: e Jerônimo abrasileirou‑se. A sua casa perdeu aquele ar sombrio e concentrado que a entristecia; já apareciam por lá alguns companheiros de estalagem, para dar dois dedos de palestra nas horas de descanso, e aos domingos reunia‑se gente para o jantar. A revolução afinal foi completa: a aguardente de cana substituiu o vinho; a farinha de mandioca sucedeu à broa; a carne‑seca e o feijão‑preto ao bacalhau com batatas e cebolas cozidas; a pimenta‑malagueta e a pimenta‑de‑cheiro invadiram vitoriosamente a sua mesa; o caldo verde, a açorda e o caldo de unto foram repelidos pelos ruivos e gostosos quitutes baianos, pela muqueca, pelo vatapá e pelo caruru; a couve à mineira destronou a couve à portuguesa; o pirão de fubá ao pão de rala, e, desde que o café encheu a casa com o seu aroma quente, Jerônimo principiou a achar graça no cheiro do fumo e não tardou a fumar também com os amigos.
E o curioso é que quanto mais ia ele caindo nos usos e costumes brasileiros, tanto mais os seus sentidos se apuravam, posto que em detrimento das suas forças físicas. Tinha agora o ouvido menos grosseiro para a música, compreendia até as intenções poéticas dos sertanejos, quando cantam à viola os seus amores infelizes; seus olhos, dantes só voltados para a esperança de tornar à terra, agora, como os olhos de um marujo, que se habituaram aos largos horizontes de céu e mar, já se não revoltavam com a turbulenta luz, selvagem e alegre, do Brasil, e abriam‑se amplamente defronte dos maravilhosos despenhadeiros ilimitados e das cordilheiras sem fim, donde, de espaço a espaço, surge um monarca gigante, que o sol veste de ouro e ricas pedrarias refulgentes e as nuvens tocam de alvos turbantes de cambraia, num luxo oriental de arábicos príncipes voluptuosos.
”
”
Aluísio Azevedo (O Cortiço)
“
why would I allow our relationship to be defined by a single action? We define our relationship every time we interact,
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Liberator (The Titan, #5))
Seth Ring (Nova Terra: Titan (The Titan, #1))
“
Pequeno Planeta na Pradaria
(Hino da Nova Terra)
A Nova Terra é uma arte de amor,
não uma mancha de ignorância odiosa.
A Nova Terra é uma terra de promessas,
não de ganância e indiferença.
A Nova Terra é uma tela em branco,
temos que decidir o que pintaremos -
uma obra-prima de um amanhecer inclusivo,
ou uma lembrança sangrenta de dias simiescos.
A Nova Terra é uma Terra melhor,
não temos mais sede de sangue.
Lutamos juntos sem divisão, para
sermos um farol gentil como amante.
Hijab, hábito, turbante, todos são iguais,
É intolerância que é inaceitável.
Em nossa Nova Terra o caráter é supremo,
as tradições primitivas são dispensáveis.
A existência aqui é uma arte de amor,
em nosso planeta na pradaria cósmica.
A Nova Terra é uma celebração da vida,
não uma validação de uma rigidez ruinosa.
”
”
Abhijit Naskar (World War Human: 100 New Earthling Sonnets (Sonnet Centuries))
“
A existência aqui é uma arte de amor,
em nosso planeta na pradaria cósmica.
A Nova Terra é uma celebração da vida,
não uma validação de uma rigidez ruinosa.
”
”
Abhijit Naskar (World War Human: 100 New Earthling Sonnets (Sonnet Centuries))
“
Em meu treinamento chamado Método IP, existe uma das atividades onde ensino a identificar essas características, para excluí-las ou potencializá-las. Essa identificação te ajudará a atingir um nível mais elevado em suas novas conquistas. Tudo o que tenho visto e vivido confirma que eu nasci para dominar na terra e fazer tudo o que eu quiser. HOJE O MEU PROPÓSITO É DESPERTAR ESSE POTENCIAL QUE ESTÁ AÍ DENTRO DE VOCÊ E TE COLOCAR EM UM NÍVEL POUCO EXPERIMENTADO QUE É O LUGAR DE VENCEDOR.
”
”
Pablo Marçal (O Destravar da Inteligência Emocional (Portuguese Edition))
“
ninguna mente compleja se desarrolla por sí sola. De lo contrario, los niños salvajes serían como cualquier otro. Además, las mentes no crecen como las malas hierbas, inmunes al desafecto y la indiferencia; de lo contrario, todos los orfanatos estarían repletos de genios. Para que una mente se aproxime siquiera a desplegar todo su potencial, necesita que otras mentes la cultiven.
”
”
Mariano Villarreal (Terra Nova. Antología de ciencia ficción contemporánea (Terra Nova, #1))
“
Everyone is ultimately responsible for themselves and no matter how much you do for them, their happiness and their fulfillment is going to be determined by the meaning and the goals that they embrace for their lives.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Stone King (The Titan, #8))
“
No barracão do cativeiro, Pierre ficara a saber não com a mente, mas com todo o seu ser, com a vida, que o homem foi criado para a felicidade, que a felicidade está nele próprio, na satisfação das necessidade humanas naturais, e que toda a infelicidade resulta não da carência, mas do excesso; mas agora, naquelas três semanas de marcha, ficou a saber mais uma verdade nova, consoladora - ficou a saber que no mundo não há nada de assustador. Ficou a saber que, tal como não há situação em que o homem seja feliz e inteiramente livre, também não há situação em que ele seja totalmente infeliz e privado de liberdade. Ficou a saber que há um limite para o sofrimento e um limite para a liberdade e que esses limites estão muito próximos; que o homem sofria, porque no seu leito de rosas uma folha se enrolou, sofria tanto como ele sofria agora, ao adormecer sobre a terra nua e húmida, a gelar de um lado e aquecer do outro; que quando dantes calçava os seus sapatos de baile, apertados, sofria tanto como agora, que já caminhava completamente descalço (o seu calçado já se desfizera há muito), com os pés cobertos de chagas.
”
”
Leo Tolstoi (War and Peace)
“
Nunca mais vou amaldiçoar a terra por causa da raça humana, pois eu sei que desde a sua juventude as pessoas só pensam em coisas más. 22 Também nunca mais destruirei todos os seres vivos, como fiz desta vez. Enquanto o mundo existir, sempre haverá semeadura e colheita, frio e calor, verão e inverno, dia e noite.
”
”
Sociedade Bíblica do Brasil (Bíblia do Semeador: Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Portuguese Edition))
“
Eu faço a seguinte aliança com vocês: prometo que nunca mais os seres vivos serão destruídos por um dilúvio. E nunca mais haverá outro dilúvio para destruir a terra. 12 Como sinal desta aliança que estou fazendo para sempre com vocês e com todos os animais, 13 vou colocar o meu arco nas nuvens. O arco-íris será o sinal da aliança que estou fazendo com o mundo. 14 Quando eu cobrir de nuvens o céu e aparecer o arco-íris, 15 então eu lembrarei da aliança que fiz com vocês e com todos os animais. E assim não haverá outro dilúvio para destruir todos os seres vivos. 16 Quando o arco-íris aparecer nas nuvens, eu o verei e lembrarei da aliança que fiz para sempre com todos os seres vivos que há no mundo. 17 O arco-íris é o sinal da aliança que estou fazendo com todos os seres vivos que vivem na terra.
”
”
Sociedade Bíblica do Brasil (Bíblia do Semeador: Nova Tradução na Linguagem de Hoje (Portuguese Edition))
“
Look here. There is a warrant for my arrest. You’ll need at least a full squad to subdue me because I am exceedingly dangerous. Stop spacing out, there is a criminal for you to apprehend.
”
”
Seth Ring (Nova Terra Box Set, Books 1-3 (The Titan #1-3))
“
Death Rain - Legendary Staff Widely considered to be a cursed item for the sheer destruction it brings, Death Rain was created by a twisted Earth Mage with a sliver of the magical gem, [The Rage of the World]. Death Rain is a legendary staff best known for the utter destruction it brings to the earth where it is used. By absorbing and expelling the energy of the earth in ever stronger blasts, it brings death to everyone around it, friend or foe. Once the [Death Rain] ability has been activated, the wielder of the staff cannot move it from its location due to its connection with the earth. The ability will only cease with the death of the wielder. Abilities: [Death Rain] [Animate Stone] Death Rain Draw upon the power of the earth to bring devastation to everything around the staff. When this ability is activated the wielder will lose control of the staff as it begins to gather and release progressively stronger attacks on targets in the area. While active, the staff cannot be moved. This ability will remain active until the wielder of the staff has died. Animate Stone By shaping the energy of the earth, the wielder of the staff can summon a variety of creatures made from stone. 0/15 Gargoyles Summoned 0/6 Stone Golems Summoned 0/1 Giant Flying Golem Summoned Requires a source of earth.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Liberator (The Titan, #5))
“
He’s like a million pounds.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Liberator (The Titan, #5))
“
[...] estou banhado em fel, Ana, mas sei como enfrentar tua rejeição, já carrego no vento do temporal uma raiva perpétua, tenho o fôlego obstinado, tenho requintes de alquimista, sei como alterar o enxofre com a virtude das serpentes, e, na caldeira, sei como dar à fumaça que sobe da borbulha a frieza da cerração nas madrugadas; vou cultivar o meu olhar, plantar nele uma semente que não germina, será uma terra que não fecunda, um chão capaz de necrosar como as geadas as folhas das árvores, as pétalas das flores e a polpa dos nossos frutos; não reprimirei os cantos dos lábios se a peste dizimar nossos rebanhos, e nem se as pragas devorarem as plantações, vou cruzar os braços quando todos se agitam ao meu redor, dar as costas aos que me pedem por socorro, cobrindo os olhos para não ver as suas chagas, tapando as orelhas para não ouvir seus gritos, vou dar de ombros se um dia a casa tomba: não tive o meu contento, o mundo não terá de mim a misericórdia; amar e ser amado era tudo o que eu queria, mas fui jogado à margem sem consulta, fui amputado, já faço parte da escória, vou me entregar de corpo e alma à doce vertigem de quem se considera, na primeira força da idade, um homem simplesmente acabado, bastante ativo contudo para furar fundo com o indicador a carne podre da carcaça, e, entre o polegar e o anular, com elegância, fechar trópicos e outras linhas, atirando num ossário o esqueleto deste mundo; pertenço como nunca desde agora a essa insólita confraria dos enjeitados, dos proibidos, dos recusados pelo afeto, dos sem-sossego, dos intranquilos, dos inquietos, dos que sem contorcem, dos aleijões com cara de assassino que descendem de Caim (quem não ouve a ancestralidade cavernosa dos meus gemidos?), dos que trazem um sinal na testa, essa longínqua cicatriz de cinza dos marcados pela santa inveja, dos sedentos de igualdade e de justiça, dos que cedo ou tarde acabam se ajoelhando no altar escuso do Maligno, deitando antes em sua mesa, piamente, as despojadas oferendas: uma posta de peixe alva e fria, as uvas pretas de uma parreira na decrepitude, os algarismos solitários das matemáticas, as cordas mudas de um alaúde, um punhado de desespero, e um carvão solene para os seus dedos criadores, a ele, o artífice do rabisco, o desenhista provecto do garrancho, o artesão que trabalha em cima de restos de vida, puxando no traço de sua linha a vontade extenuada de cada um, ele, o propulsor das mudanças, nos impelindo com seus sussurros contra a corrente, nos arranhando os tímpanos com seu sopro áspero e quente, nos seduzindo contra a solidez precária da ordem, este edifício de pedra cuja estrutura de ferro é sempre erguida, não importa a arquitetura, sobre os ombros ulcerados dos que gemem, ele, o primeiro, o único, o soberano, não passando o teu Deus bondoso (antes discriminador, piolhento e vingativo) de um vassalo, de um subalterno, de um promulgador de tábuas insuficiente, incapaz de perceber que suas leis são a lenha resinosa que alimenta a constância do Fogo Eterno! não basta o jato da minha cusparada, contenha este incêndio enquanto é tempo, já me sobe uma nova onda, já me queima uma nova chama, já sinto ímpetos de empalar teus santos, de varar teus anjos tenros, de dar uma dentada no coração de Cristo!
”
”
Raduan Nassar (Lavoura Arcaica)
“
Less than a minute later, after the arrows had stopped falling, Jorge appeared with the Shaman's head, which he tossed into the milling crowd of kobolds, sending them scrambling in terror. After they finished dealing with all of the kobolds in the village, they made camp a ways away and got ready to settle in for the night. According to the map that Ouroboros pulled out, the other village was close, so they would be able to handle it the next day and then go after the Greater Shaman.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Titan (The Titan, #1))
“
Da terra despedaçada pelo fogo e embebida em sangue surgem espíritos que não se deixam encantar com o silêncio dos canhões; em vez disso, influenciam de um modo estranho todas as valorizações existentes e dão-lhes um sentido modificado.
Tivessem uns reconhecido isto como uma recaída numa barbárie moderna, tivessem-no outros saudado como um banho de aço — o mais importante é ver que um afluente novo e ainda indomado de forças elementares se apoderou do nosso mundo. Sob a segurança enganadora da ordem envelhecida, que é apenas possível enquanto ainda existir o cansaço, estas forças estão demasiado próximas, são demasiado destruidoras, de tal modo que o simples olhar as poderia abarcar. A sua forma é a da anarquia, que, nos anos de uma assim chamada paz, surge nos bandos ardentes como um vulcão à superfície.
Quem aqui ainda acreditar que este processo se deixa domar através de ordens de velho estilo pertence à raça dos vencidos, que está condenada ao aniquilamento. Dá-se antes a necessidade de novas ordens em que esteja incluído o extraordinário — de ordens que não estejam calculadas para a exclusão do que é perigoso, mas criadas por um novo casamento da vida com o perigo.
”
”
Ernst Jünger
“
That is what he was afraid of. Loneliness.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Stone King (The Titan, #8))
“
them, the three rushed south, following the half circle path that the Crimson Snake scouts had occupied. Unsurprised by the Dusk Walker’s ability to keep up with him, Thorn was a little taken aback when Mina refused his offer to carry her. Shaking her head resolutely, the Ice Witch had muttered something about being perfectly capable in her own right and then, in a flash of icy wind, teleported forward. Each teleportation could take her fifty meters forward, allowing her to outpace the two runners easily. Constantly casting the teleportation spell was obviously taxing and Mina soon began to breathe heavily. “Hey, Mina. Hold up.” Thorn called for her to wait in between two teleports. “What? Hey, what are you doing? Put me down!” Lifted off the ground unexpectedly, Mina grabbed tightly onto Thorn’s head as he set her on his shoulder. “There is no need for you to waste your magic here. I need you fresh when we ambush the scouts.” “Hmph. Fine.” Turning her head away, Mina lapsed into silence. Thorn could tell that she was still angry at him. Ever since she had logged in she had been much quieter than normal. The group of three ran through the forests, occasionally seeing a Wolfkin Dusk Walker who would rise from their hiding places to point the direction to the next location. Within half an hour they had made it to the southern end of the Crimson Snake formation and met up with the Dusk Walker who was responsible for watching
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Greymane (The Titan, #2))
“
Yeah, we ran crusades for about six months. One of the other leaders of Ragnarok was responsible for grinding rep so, apart from Jorge, who was one of the scouts for the other team leader, we did not spend a whole lot of time on it. But the map does not change at all, so having someone who knows it is a great idea.
”
”
Seth Ring (Nova Terra: Kingbreaker (The Titan, #3))
“
El caso catalán ha pasado hasta tiempos recientes más desapercibido. Estudios históricos recientes confirman el papel esencial que ha jugado la Iglesia católica (calificado como «pilar básico») en la construcción y mantenimiento de las principales instituciones políticas catalanas, así como en la defensa y conservación del idioma catalán (sirva de ejemplo, las ocho ediciones del catecismo en catalán entre 1703 y 1800), incluso durante los periodos supuestamente más duros del franquismo (D. Fernández Cañueto 2016, pp. 43, 62, 109, 110). Baste mencionar a este respecto las figuras del sacerdote Antoni Batlle, renovador del movimiento «Escolta» en 1950; el religioso Ramón Muntanyola, creador en 1951 de la Revista catalanista y en catalán Ressò; la Asociación Crist i Catalunya en 1954; la editorial Nova Terra creada en 1957 por la Juventud Obrera Cristiana o la función desempeñada por la abadía de Montserrat. De hecho, Jordi Pujol venía del movimiento católico cuando funda Banca Catalana en 1959 y su primer grupo político (1954) se llamaba Cristo y Cataluña (CC), por cierto las mismas iniciales que Convergencia de Cataluña, el partido con el que alcanzó el poder. Incluso en la actualidad, la Iglesia «española» ha preferido permanecer más bien callada ante el desafío representado por el movimiento secesionista catalán durante los últimos años.
”
”
Alberto Gil Ibáñez (La leyenda negra: Historia del odio a España (Spanish Edition))
“
Jóias deste preço imobilizavam-se nas coleções, inalienáveis por natureza como certos diamantes. Nem por isso era menos ardente a mercancia na massa febril da pequena circulação; da quantidade infinita dos outros selos, retangulares, octogonais, redondos, elipsoidais, alongados verticalmente, transversalmente, quadrados, lisos, denteados, antiqüíssimos ou recentes, ingleses, suecos, da Noruega, dinamarqueses, de cetro e espada, suntuosos Hannover, como retalhos de tapeçaria, cabeças de águia de Lubeck, torres de Hamburgo, águia branca da Prússia, águia em relevo da moderna Alemanha, austríacos, suíços de cruz branca, da França, imperiais e republicanos, de toda a Europa, de todos os continentes, com a estampa de um pombo, de navios, de um braço armado; gregos com a efígie de Mercúrio, o deus único que ficou de Homero, sobrevivo do Olimpo depois de Pã; selos da China com um dragão esgalhando garras; do Cabo, triangulares; da república de Orange com uma laranjeira e três trompas, do Egito com a esfinge e as pirâmides, da Pérsia de Nasser-ed-Din com um penacho, do Japão, bordados, rendilhados como panos de biombo e de ventarolas, da Austrália, com um cisne; do reino de Havaí, do Rei Kamehameha III, da Terra Nova com uma foca em campo de neve, dos Estados Unidos, de todos os presidentes, da República de São Salvador com uma auréola de estrelas sobre um vulcão, do Brasil, desde os enormes malfeitos de 1843, do Peru com um casal de lhamas; todas as cores, todos os sinetes com que os Estados tarifam as correspondências sentimentais ou mercantis, explorando indistintamente um desconto mínimo nas especulações gigantescas e o imposto de sangue sobre as saudades dos emigrados da fome.
”
”
Raul Pompéia (O Ateneu)
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Não houve lepra, mas há febres por todas essas terras humanas, sejam velhas ou novas.
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Machado de Assis (Dom Casmurro)
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Tudo quanto ligardes na terra será ligado no céu; e tudo quanto desligardes na terra será desligado no céu.
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João Ferreira de Almeida (A Bíblia Sagrada Cronológica com Índice Ativo e Touch, na nova Ortografia da Língua Portuguesa)
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Poking at the memories, at the guilt she felt over her sister, was like prodding a bear that could wake and consume her at any moment.
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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Her father huffed. "Take Rory with you too. He's better at this sneaking around stuff than you are."
"Always knew I'd make you proud, Da," Rory said.
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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Rory, can you pick the lock?"
"Really, Moll?" Rory said. "I know I can be irresponsible, but I'm not a bloody cat burglar. Of course I can't pick the lock!
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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She closed her eyes. She wasn't sure if it was sleep that waited for her there or simply the darkness on the inside of her eyelids. She retreated into that blank darkness and wondered how it could feel so horrible to feel nothing at all.
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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I guess that's more about me than about you, [...] I mean, me wanting you to have a name I can use. Wanting you to be he or she. You aren't those things, and you don't have to be.
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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It's always worse before you start. So start.
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Shane Arbuthnott (Terra Nova (The Molly Stout Adventures, #2))
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Don’t need it. I fuel up on anger, caffeine, and the souls of inattentive junior enlisted soldiers.
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Richard Fox (Terra Nova (The Terra Nova Chronicles, #1))
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Davant de l'esperit espanyol, el concepte de Renaixement perd el seu sentit. Perquè, en definitiva, el Renaixement italià i europeu es caracteritza per la renaixença de l'home com un ésser d'aquest món, un ésser que havia oblidat la seva vocació terrenal per culpa de la seva fixació en el més enllà. Però com que a Espanya el cristianisme conserva en tot moment la tensió de la lluita, no s'hi decandeix mai, ni coneix la indolència o la indiferència —ni encara menys, l'hostilitat— envers el més enllà. I com que, d'altra banda, una ardorosa sensualitat oriental s'hi adhereix a les coses terrenals, lògicament no es pot parlar del retorn a una terra mai no oblidada. Certament, l'humanisme també va influir Espanya i va trobar-hi grans representants, però només dins la ciència de la filologia i de l'arqueologia, sense arribar a soscavar el catolicisme. A Espanya també hi trobem la creació artística i l'evolució de la personalitat, dues característiques del Renaixement europeu, però mai alliberades del domini il·limitat i inviolat d e l'Església. Espanya i Itàlia es disputen Colom; a totes dues costes —a Barcelona i a Gènova— hi té el seu monument. Però la idea que va eixamplar el món prové de la ciència italiana, i el descobridor del Nou Món i els seus primers conqueridors no porten a Amèrica cap cultura europea ni un augment de la cultura humana, sinó, en l'ordre religiós, l'encadenament a una forma tirànica, crua i exterior del catolicisme, i, en l'ordre social, una esclavitud explotadora en tots els sentits. Espanya ha hagut de pagar molt car aquest pecat: segons una plausible teoria econòmica de Montesquieu, Espanya va quedar ofegada per la inundació de l'or estèril de les seves colònies, i sens dubte perdé durant segles la seva posició predominant per haver-se oposat enèrgicament a l'ambició ascensional del pensament renaixentista. "Déu bufà, i l'Armada s'escampà amb tots els vents": si entenem Déu com l'expressió poètica de l'afany de progréss de l'esperit humà, ja hem trobat la raó més profunda d'aquella desfeta que va significar el cop mortal al predomini espanyol.
A l'època del Renaixement i la Reforma, però, quan Espanya frenava la marxa del rellotge de la cultura i era la gran potència de la Contrarreforma, aquesta nació va enriquir enormement le tresor espiritual de la humanitat; els seus escrits ètics i religiosos, la seva poesia, el seu teatre i la seva novel·la, les seves pintures i els seus edificis, són patrimoni de la humanitat; la seva llengua i la seva manera de viure van ser un factor de refinament en els llocs més diversos d'Europa. Si Espanya anomena edat d'or la seva gran època, no és per pura vanitat. No obstant això, després d'aquest "siglo de oro" s'inicia una frase obscura d'esgotament, de marginació, d'impotència, i no tan sols en un sentit polític: si políticament Espanya s'enfonsa fins a la condició d'un petit estat, en l'aspecte cultural més general queda com extingida. Fins al final del segle passat no es comencen a moure noves forces, però ara el país haurà d'aprendre durant molt de temps dels pobles que l'han avançat, i avui encara no es pot dir que hagi assolit una nova posició dominant, ni tan sols que pertanyi al grup que encapçala el progrés de la humanitat.
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Victor Klemperer (Cultura: El vell i el nou humanisme)
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A humildade [na era moderna] está no lugar errado. A modéstia afastou-se do órgão da ambição e estabeleceu-se no órgão da convicção, onde nunca deveria estar. [Antes] O homem podia duvidar de si, mas não duvidava da verdade. Hoje, a parte de um homem que esse mesmo homem afirma é precisamente aquela que ele não deveria afirmar: a sua própria pessoa; a parte da qual ele duvida é exatamente aquela de que não deveria duvidar: a Divina Razão. [...] O novo cético é tão humilde que duvida até de ser capaz de aprender. [...] A velha humildade era uma espora que impedia o homem de parar; agora, é um prego no sapato que o impede de continuar a andar. A velha humildade fazia com que um homem duvidasse de seus esforços, e isso dava-lhe ânimo para trabalhar com mais afinco; a nova humildade faz com que o homem duvide dos seus objetivos, e isso o obriga a parar com o seu trabalho. Em qualquer esquina, podemos encontrar alguém a bradar a frenética e blasfema afirmação de que pode estar enganado. Todos os dias cruzamos com alguém que nos diz que seu modo de ver as coisas pode não ser acertado. Ora, o seu modo de ver deve estar certo, sob pena de não ser o seu modo de ver. Estamos às vésperas de produzir uma raça de homens tão mentalmente modestos que não acreditam na tabuada de multiplicação. Corremos o risco de ver filósofos que duvidam da lei da gravidade, julgando tratar-se de mais uma das suas fantasias. [...] Os mansos herdarão a Terra, mas os céticos de hoje são mansos demais para reclamarem a sua herança.
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G.K. Chesterton (Orthodoxy)
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Por causa de sua usura com os lavradores, são uma verdadeira peste nas terras do Brasil. O Brasil pertence aos cristãos e não aos malditos filhos de Israel que profanam o nome de Jesus. Os israelitas não são necessários aqui, os cristãos podem fazer tudo o que eles fazem!.[3
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Daniela Levy (De Recife para Manhattan: Os judeus na formação de Nova York (Portuguese Edition))
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Às vezes, quando você acha que tudo está perdido, encontra uma saída. (...) É como um incêndio florestal. (...) Parece o fim do mundo. A terra fica toda queimada e preta, e todo o verde some. Mas, depois de queimar, o solo fica mais rico e coisas novas podem crescer ali. (...) As pessoas também são assim, sabe? Elas recomeçam. Dão um jeito.
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Celeste Ng (Little Fires Everywhere)
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Uma polegada é tudo quando se trata de estabelecer o equilíbrio. A Igreja não podia consentir um ínfimo desvio em algumas coisas, se quisesse continuar a sua grande e ousada experiência de equilíbrio irregular. Consentisse ela, uma vez, que uma ideia se tornasse menos poderosa, e logo outra ideia tornar-se-ia demasiadamente poderosa. Não era um rebanho de carneiros que o pastor cristão estava conduzindo, mas sim uma manada de touros e tigres, de ideias terríveis e doutrinas devoradoras, cada uma delas forte o bastante para retomar uma falsa religião e devastar o Mundo. Lembremo-nos de que a Igreja foi, propositadamente, ao encontro de ideias perigosas: foi como um domador de leões. A ideia de um nascimento por obra e graça do Espírito Santo, a ideia da morte de um ser divino, do perdão dos pecados, da realização das profecias, tudo são ideias que - qualquer um pode ver - não precisam de mais do que um leve toque para se converterem em algo de blasfemo e feroz. Os artífices do Mediterrâneo deixaram um elo mais fraco, e logo o leão do pessimismo ancestral arrebentou as suas correntes nas esquecidas florestas do Norte. Destas equalizações teológicas falarei mais tarde. Por ora, basta apenas notar que, se um pequeno erro fosse cometido na doutrina, cometer-se-iam erros enormes e crassos o que dizia respeito à felicidade humana. Uma frase mal expressa sobre a natureza do simbolismo teria despedaçado todas as melhores estátuas da Europa. Um deslize numa definição podia fazer parar todas as danças, fazer murchar todas as árvores de Natal ou quebrar todos os ovos de Páscoa. As doutrinas tinham de ser definidas dentro de rigorosos limites, de forma que o homem pudesse gozar as liberdades gerais que lhe eram concedidas. A Igreja tinha de ser cuidadosa, quanto mais não fosse para que o Mundo pudesse ficar despreocupado.
Este é o impressionante romance da ortodoxia. [...] Era a sanidade: e ser são é mais dramático do que ser louco. Era o equilíbrio de um homem atrás de cavalos lançados em louca correria, parecendo cair aqui e levantar-se acolá, mas conservando em todas as suas atitudes a graça da escultura e a precisão da aritmética. A Igreja, nos seus remotos dias, avançou feroz e firme como um cavalo de guerra; no entanto, é absolutamente anti-histórico dizer que ela avançava como louca em direção a uma ideia, como acontece com o fanatismo vulgar. Ela sempre soube desviar-se para a direita ou para a esquerda, com o fim único de evitar enormes obstáculos. Por um lado, deixou a enorme massa do arianismo, escorada por todos os poderes do Mundo, para tornar o Cristianismo demasiadamente mundano. No instante seguinte, teve de se desviar novamente para fugir a um orientalismo que teria tornado o Cristianismo deveras dissociado deste mundo. A Igreja ortodoxa nunca seguiu um caminho já aplanado, nem aceitou as convenções; a Igreja ortodoxa nunca foi respeitável. Teria sido mais fácil ter aceitado o poder terreno dos Arianos. Teria sido fácil, no calvinista século XVII, ter caído no poço sem fundo da predestinação. É fácil ser louco; é fácil ser herege. É sempre fácil acompanhar os tempos; o difícil é conservar a própria personalidade. É fácil ser modernista, assim como é fácil ser esnobe. Ter caído numa dessas armadilhas criadas pelo erro e pelo exagero que, moda após moda e seita após seita, estabeleceram-se ao longo do histórico caminho do Cristianismo - seria coisa indubitavelmente simples. É sempre fácil cair: há uma infinidade de ângulos que nos podem provocar a queda, mas há apenas um onde podemos nos firmar. Ser arrastado por qualquer dessas teorias novas, desde o Gnosticismo até a Ciência Cristã, teria, sem dúvida, sido óbvio e fácil. Mas ter evitado todas essas coisas foi uma alucinante aventura; e, na minha visão, o carro celestial segue trovejando através das eras, as obscuras heresias debatem-se por terra, mas a verdade intrépida e bravia, embora vacile, conserva-se ereta.
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G.K. Chesterton (Orthodoxy)
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Não atinou que a frase do discurso não era propriamente do filho; não era de ninguém. Alguém a proferiu um dia, em discurso ou conversa, em gazeta ou em viagem de terra ou de mar. Outrem a repetiu, até que muita gente a fez sua. Era nova, era enérgica, era expressiva, ficou sendo patrimônio comum.
Há frases assim felizes. Nascem modestamente, como a gente pobre; quando menos pensam, estão governando o mundo, à semelhança das ideias. As próprias ideias nem sempre conservam o nome do pai; muitas aparecem órfãs, nascidas de nada e de ninguém. Cada um pega delas, verteas como pode, e vai levá-las à feira, onde todos as têm por suas.
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Machado de Assis (Esau and Jacob)
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O primeiro ato de cultura que devemos fazer na nossa terra é o seguinte: unidade do nosso povo, necessidade de lutar e desenvolver em cada um de nós uma ideia nova que é o patriotismo, o amor pela nossa terra, como uma coisa só.
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Amílcar Cabral (P.A.I.G.C. Unidade e Luta)
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Vivemos o privilégio de ser testemunhas oculares dessa transformação e, ainda assim, muitas vezes experimentamos em nossa esperança de um mundo melhor o efeito corrosivo da rotina cotidiana. Já temos todo o conhecimento necessário para mudar o mundo e levar a experiência de humanidade a sua plenitude, mas ainda vemos nossa sociedade estagnada em antigos paradigmas. Por quê? Por que não o fazemos? O que nos falta, se todos os dias tropeçamos em novas evidências de nosso potencial enquanto humanidade? Por que não instalamos agora mesmo o que o mestre chamou de “Reino de Deus” no planeta Terra? Por que não viver a plenitude da experiência humana hoje mesmo? A resposta pode estar dentro de nós de uma forma que jamais imaginamos: somos viciados, em nível celular, em ser quem somos. Estamos tão condicionados ao antigo paradigma que vemos nosso potencial criativo castrado pela corrupção de nosso ânimo, estamos anestesiados por uma forma de pensar que já não faz sentido, mas reluta em dar espaço ao novo.
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Joe Dispenza (Quebrando o hábito de ser você mesmo: Como desconstruir a sua mente e criar uma nova)
Seth Ring (Nova Terra: Guardian (The Titan, #4))
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No capítulo da fundação de Portugal é mister ensinar, pelas escolas, que fôra instituida a nova nação a despeito dos seus senhores actuaes, a despeito do povo que hoje a domina: «Nós, os portuguezes, descendentes de judeus e mouros (todos irmãos, «todos semitas) fômos humilhados na nossa terra pelo bárbaro «rei Afonso Henriques; mas a persistência do nosso sangue tem «demovido a pata usurpadora...
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Mário Saa (A Invasão dos Judeus)