Tempo Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Tempo. Here they are! All 100 of them:

I disregard the proportions, the measures, the tempo of the ordinary world. I refuse to live in the ordinary world as ordinary women. To enter ordinary relationships. I want ecstasy. I am a neurotic — in the sense that I live in my world. I will not adjust myself to the world. I am adjusted to myself.
Anaïs Nin (The Diary of Anaïs Nin, Vol. 1: 1931-1934)
His life rushes onward in such torrential rhythm that...only angels and devils can catch the tempo of it.
Anaïs Nin (Henry and June: The Unexpurgated Diary of Anaïs Nin, 1931-1932)
Nessun maggior dolore che ricordarsi del tempo felice nella miseria...
Dante Alighieri (The Divine Comedy)
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.
Fernando Teixeira de Andrade
I'd rather waltz than just walk through the forest The trees keep the tempo and they sway in time Quartet of crickets chime in for the chorus If I were to pluck on your heartstrings, would you strum on mine?
Owl City
Matamos o tempo, o tempo nos enterra.
Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas)
Thinking of a series of dreams Where the time and the tempo fly And there's no exit in any direction 'Cept the one that you can't see with your eyes
Bob Dylan
il tempo guarisce tutti i mali.
J.M. Darhower (Sempre (Sempre, #1))
O Senhor Valéry era pequenino, mas dava muitos saltos. Ele explicava: -Sou igual às pessoas altas só que por menos tempo.
Gonçalo M. Tavares (O Senhor Valéry)
Perder tempo em aprender coisas que não interessam, priva-nos de descobrir coisas interessantes.
Carlos Drummond de Andrade
If pupils suffer from attention disorders, stress and low grades, perhaps we ought to blame outdated teaching methods, overcrowded classrooms and an unnaturally fast tempo of life.
Yuval Noah Harari (Homo Deus: A History of Tomorrow)
We are stories, contained within the twenty complicated centimeters behind our eyes...
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Costuma-se dizer, dêmos tempo ao tempo, mas aquilo que sempre nos esquecemos de perguntar é se haverá tempo para dar.
José Saramago (The Double)
O tempo tem um estranho senso de humor. Não interessa qual o momento, é sempre cedo demais para umas coisas, tarde demais para outras, mas nem por isso tudo deixa de acontecer.
L.C. Lavado (O Diabo dos Anjos (Ed. Beta))
entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
I don’t know how they do it. I don’t know how anybody does it, waking up every morning and eating and moving from the bus to the assembly line, where the teacherbots inject us with Subject A and Subject B, and passing every test they give us. Our parents provide the list of ingredients and remind us to make healthy choices: one sport, two clubs, one artistic goal, community service, no grades below a B, because really, nobody’s average, not around here. It’s a dance with complicated footwork and a changing tempo. I’m the girl who trips on the dance floor and can’t find her way to the exit. All eyes on me.
Laurie Halse Anderson (Wintergirls)
Mas e o amor? O que é senão um monte de gostar? Gostar de falar, gostar de tocar, gostar de cheirar, gostar de ouvir, gostar de olhar. Gostar de se abandonar no outro. O amor não passa de um gostar de muitos verbos ao mesmo tempo.
Carla Madeira (Tudo é rio)
This is time for us. Memory. A nostalgia. The pain of absence. But it isn't absence that causes sorrow. It is affection and love. Without affection, without love, such absences would cause us no pain. For this reason, even the pain caused by absence is in the end something good and even beautiful. Because it feeds on that which gives meaning to life.
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Saudade de um tempo? Tenho saudade é de não haver tempo.
Mia Couto (O Último Voo do Flamingo)
E l’amore guardò il tempo e rise, perché sapeva di non averne bisogno. Finse di morire per un giorno, e di rifiorire alla sera, senza leggi da rispettare. Si addormentò in un angolo di cuore per un tempo che non esisteva. Fuggì senza allontanarsi, ritornò senza essere partito, il tempo moriva e lui restava.
Luigi Pirandello
Because everything that begins must end. What causes us to suffer is not in the past or the future: it is here, now, in our memory, in our expectations. We long for timelessness, we endure the passing of time: we suffer time. Time is suffering.
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Ah, mas tudo bem. Com o tempo, todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outras com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto, não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é.
Caio Fernando Abreu
Dupla Delícia O livro traz a vantagem de a gente poder estar só e ao mesmo tempo acompanhado.
Mario Quintana
O amor que ainda não se definiu é como uma melodia do desenho incerto. Deixa o coração a um tempo alegre e perturbado e tem o encanto fugidio e misterioso de uma música ao longe…
Erico Verissimo
Tea at the Ritz is the last delicious morsel of Edwardian London. The light is kind, the cakes are frivolous and the tempo is calm, confident and leisurely.
Helen Simpson (The London Ritz Book of Afternoon Tea)
De vez em quando eu vou ficar esperando você numa tarde cinzenta de inverno, bem no meio duma praça, então os meus braços não vão ser suficientes para abraçar você e a minha voz vai querer dizer tanta, mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme. só olhando você, sem dizer nada só olhando e pensando: “meu Deus, mas como você me dói de vez em quando…
Caio Fernando Abreu
Mai in vita mia Dimenticherò la tua presenza. Tu mi hai presa quando ero spezzata E mi hai riparata Su questa terra troppo piccola Dove potrei mai voltare il mio sguardo? Così immenso, così profondo! Non c'è più tempo. Non c'è più nulla. Distanza. C'è soltanto la realtà. Quello che è stato, è stato per sempre.
Frida Kahlo (Diego et Frida)
As sociedades modernas vivem tempos insanos. A serenidade é um artigo de luxo
Augusto Cury (A Saga de Um Pensador)
Chega um tempo em que não nos é permitido não saber.
Judith Viorst (Perdas Necessárias)
Once more, I am watching the most powerful men in the kingdom bring their power to bear on a woman who has done nothing worse than live to the beat of her own heart, see with her own eyes; but this is not their tempo nor their vision and they cannot tolerate any other.
Philippa Gregory (The Lady of the Rivers (The Plantagenet and Tudor Novels, #1))
Vi tanta crueldade ao longo do tempo, e mesmo calejada me comovo ao ver os homens derramando sangue para destruir sonhos.
Itamar Vieira Junior (Torto Arado)
Life is like a long note; it persists without variance, without wavering. There is no cessation in sound or pause in tempo. It continues on, and we must master it or it will master us.
Amy Harmon (From Sand and Ash)
We understand the world in its becoming, not in its being.
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Alla fine sono passati due anni, ma ancora la cerco e ci penso. Cosa mi manca di lei? Mi manca soprattutto il futuro. Nel senso che mi mancano tutte le cose che ancora non so e che vorrei scoprire con lei. Mi manca tutto ciò che avremmo potuto vivere insieme.
Fabio Volo (Il tempo che vorrei)
A gente não vai para o céu. É o oposto: o céu é que nos entra, pulmões adentro. A pessoa morre e é engasgada em nuvem.
Mia Couto (Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra)
Their chests were pressed against each other, and she wasn't sure if she was feeling her heartbeat or his. Perhaps they had the same tempo.
SenLinYu (Manacled)
A maior maldade de todos os tempos, a mais cruel, foi inventar que o sofrimento está para o bem assim como o prazer está para o mal.
Carla Madeira (Tudo é rio)
Hoje, preciso de ti. Depois de nós, nesse tempo, houve uma verdade que ficou parada nos meus olhos: alguém de quem gostamos muito, o amor, ficará nas árvores, continuará a crescer, como uma criança, dentro dos troncos e dos ramos mais finos das árvores.
José Luís Peixoto
Non badavo granché a tematiche o felicità di stile, e saltavo le descrizioni minute di tempo atmosferico, paesaggi e interni. Volevo personaggi in cui potessi credere, e volevo provare curiosità per ciò che avrebbero vissuto. […] Romanzi a sensazione, alta letteratura e tutto ciò che stava nel mezzo: a ognuno riservavo lo stesso rude trattamento.
Ian McEwan (Sweet Tooth)
— não me importo — eu disse pra ele — que seja breve o nosso encontro. porque no tempo da minha memória somos pra sempre. não existe morrer dentro, é como uma canção. as canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
Io ti sento. Ti sento sempre, anche quando non ci sei.
Fabio Volo (Il tempo che vorrei)
The art of not playing in tempo--one has to learn it. And the art of not playing what is written on the printed paper.
Pau Casals
Aflição de ser água em meio à terra E ter a face conturbada e móvel E a um só tempo múltipla e imóvel Não saber se se ausenta ou se te espera. Aflição de te amar, se te comove E sendo água, amor, querer terra.
Hilda Hilst (Cantares)
Sensazione meravigliosa. Di quando il destino finalmente si schiude, e diventa sentiero distinto, e ormai inequivocabile, e direzione certa. Il tempo interminabile dell'avvicinamento. Quell'accostarsi. Si vorrebbe non finisse mai. Il gesto di consegnarsi al destino. Quella è un'emozione: Senza più dilemmi, senza più menzogne. Sapere dove. E raggiungerlo. Qualunque sia, il destino.
Alessandro Baricco (Ocean Sea)
[...] it is a strange thing that most of the feeling we call religious, most of the mystical outcrying which is one of the most prized and used and desired reactions of our species, is really the understanding and the attempt to say that man is related to the whole thing, related inextricably to all reality, known and unknowable. This is a simple thing to say, but the profound feeling of it made a Jesus, a St. Augustine, a St. Francis, a Roger Bacon, a Charles Darwin, and an Einstein. Each of them in his own tempo and with his own voice discovered and reaffirmed with astonishment the knowledge that all things are one thing and that one thing is all things—plankton, a shimmering phosphorescence on the sea and the spinning planets and an expanding universe, all bound together by the elastic string of time. It is advisable to look from the tide pool to the stars and then back to the tide pool again.
John Steinbeck (The Log from the Sea of Cortez)
He dreamed of amassing musicians from all over the world in Woodstock and they would sit in a field in a circle and play and play. It didn't matter what key or tempo or what melody, they would keep on playing through their discordance until they found a common language.
Patti Smith (Just Kids)
Ninguém dava notícias e ele também não as tinha para dar. Nada lhe acontecia que merecesse perder tempo a contar. Os dias iam passando, iguais e monótonos, e dificilmente se distinguiam uns dos outros.
Al Berto (Lunário)
I feel I am in love with you, and it should be spring. I want the sun throbbing on my head like chords of music. I think of a sun like Beethoven, a wind like Debussy, and birdcalls like Stravinsky. But the tempo is all mine.
Patricia Highsmith (Carol)
Tudo vem ao chamamento. Penso mar, e o mar enche-me a alma e as mãos. Balbucio cal, e na pele do tempo cresce uma casa onde não viverei, ergue-se uma cidade de melancolia na incerteza dos punhos, e nela nos ferimos. Digo sol, e quase cego consigo tocar-lhe. Só por ti clamo, e não te acendes, nem regressas, e me queimas.
Al Berto (Lunário)
Time heals all wounds. Il tempo guarisce tutti i mali. It’s been said time and time again, but what they don’t talk about are the jagged scars left behind. What they don’t tell you is that sometimes, when ignored, the wounds fester
J.M. Darhower (Redemption (Sempre, #2))
Difficile è credere in una cosa quando si è soli, e non se ne può parlare con alcuno. Proprio in quel tempo Drogo si accorse come gli uomini, per quanto possano volersi bene, rimangano sempre lontani; che se uno soffre, il dolore è completamente suo, nessun altro può prenderne su di sé una minima parte; che se uno soffre, gli altri per questo non sentono male, anche se l'amore è grande, e questo provoca la solitudine della vita.
Dino Buzzati (The Tartar Steppe)
È sempre più forte di me. Lo è sempre stato. Perché a lui basta una parola per farmi male. Anzi, anche meno: una parola non detta, un silenzio, una pausa. Uno sguardo rivolto altrove. Io posso sbraitare e dimenarmi per ore, passare alle ingiurie, mentre a lui per stendermi basta una piccola smorfia, fatta con un angolo del labbro.
Fabio Volo (Il tempo che vorrei)
Il volersi bene si costruisce. Ma l’amore quello vero, no. L’amore lo senti immediato, non ha tempo. É dire “ti sento”. Un contatto di pelle, un abbraccio, un bacio. Mantenersi, il mio verbo preferito, tenersi per mano. Ti può bastare per la vita intera, un attimo, un incontro. Rinunciarvi è folle,sempre e comunque.
Erri De Luca (I pesci non chiudono gli occhi)
«Io ho pochissimi amici, forse nessuno di veramente intimo. Ho delle conoscenze, dei ragazzi e delle ragazze come me, la mia amica che ti parlò ieri al telefono, per esempio, con i quali scherzo, ballo, studio, faccio i pettegolezzi, ci scambiamo le idee, facciamo gli scemi e le persone serie a seconda delle circostanze, ma dentro, dentro è diverso. Ci sono dei tasti che toccati una volta per conoscersi quali siamo, non si toccano più, non si va a fondo. Si resta amici, ma si sa che certi argomenti non si debbono più toccare. Ci si sopporta e stima a vicenda. Papà diceva: ci si aiuta a vivere. Guai se così non fosse. Ma l'amicizia, diceva papà, l'amicizia vera è un sentimento forte. È un volersi bene spietato, un guardarsi continuamente negli occhi...»
Vasco Pratolini (Un eroe del nostro tempo)
I am my mother’s caresses, and the serene kindness with which my father calmly guided me; I am my adolescent travels; I am what my reading has deposited in layers in my mind; I am my loves, my moments of despair, my friendships, what I’ve written, what I’ve heard; the faces engraved on my memory. I am, above all, the one who a minute ago made a cup of tea for himself. The one who a moment ago typed the word “memory” into his computer. The one who just composed the sentence that I am now completing. If all this disappeared, would I still exist? I am this long, ongoing novel. My life consists of it.
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Dizem que o tempo sara todas as feridas. Talvez seja verdade. Mas há feridas que parecem não sarar. Sangram, vertem pus, voltam a sangrar, surpreendem-nos a magoar a alma quando esta já deveria estar habituada e imune a tanta dor. É certo que, às vezes, essas feridas acalmam, como as marés que recolhem a água e recuam para o mar alto; mas, tal como as marés, regressam depois, revigoradas, pujantes, invadindo de novo a praia e fazendo sentir o fulgor da sua presença, o ímpeto do seu regresso.
José Saramago
Da mio padre avevo imparato, molto tempo dopo avere smesso di seguirlo sui sentieri, che in certe vite esistono montagne a cui non è possibile tornare. Che nelle vite come la mia e la sua non si può tornare alla montagna che sta al centro di tutte le altre, e all'inizio della propria storia. E che non resta che vagare per le otto montagne per chi, come noi, sulla prima e più alta ha perso un amico.
Paolo Cognetti (Le otto montagne)
O tempo faz com que deixe de haver diferenças entre a verdade e a mentira. Aquilo que aconteceu mistura-se com aquilo que eu quero que tenha acontecido e com aquilo que me contaram que aconteceu. A minha memória não é minha. A minha memória sou eu distorcido pelo tempo e misturado comigo próprio: com o meu medo, com a minha culpa, com o meu arrependimento.
José Luís Peixoto (Cemitério de Pianos)
Às vezes me lembro dele. Sem rancor, sem saudade, sem tristeza. Sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. Nunca mais o vi, depois que foi embora. Nunca nos escrevemos. Não havia mesmo o que dizer. Ou havia? Ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! É possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. É possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. Fingir que encontra. Acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo.
Caio Fernando Abreu
Vorrei poter fermare il tempo e vivere così per sempre" Di solito questi riferimenti al suo imperituro amore nei miei confronti mi fanno sentire in colpa e a disagio. Ma mi sento così tranquilla e rilassata e al di là di qualsiasi preoccupazione per un futuro che comunque non avrò che mi lascio sfuggire due semplici parole: "Va bene" Sento il sorriso nella sua voce. "Allora sei d'accordo?" "Sono d'accordo" dico io.
Suzanne Collins (Catching Fire (The Hunger Games, #2))
Sai cos'è bello, qui? Guarda: noi camminiamo, lasciamo tutte quelle orme sulla sabbia, e loro restano lì, precise, ordinate. Ma domani, ti alzerai, guarderai questa grande spiaggia e non ci sarà più nulla, un'orma, un segno qualsiasi, niente. Il mare cancella, di notte. La marea nasconde. È come se non fosse mai passato nessuno. È come se noi non fossimo mai esistiti. Se c'è un luogo, al mondo, in cui puoi non pensare a nulla, quel luogo è qui. Non è più terra, non è ancora mare. Non è vita falsa, non è vita vera. È tempo. Tempo che passa. E basta...
Alessandro Baricco
Cosa farei senza libri? Ne ho la casa piena, eppure non mi bastano mai. Vorrei avere una giornata di trentasei ore per poter leggere a mio piacere. Tengo libri di tutte le dimensioni: da tasca, da borsa, da valigia, da taschino, da scaffale, da tavolo. E ne porto sempre uno con me. Non si sa mai: se trovo un momento di tempo, se mi fanno aspettare in un ufficio, che sia alla posta o dal medico, tiro fuori il mio libro e leggo. Quando ho il naso su una pagina non sento la fatica dell'attesa. E, come dice Ortega y Gasset, in un libro mi "impaeso", a tal punto che mi è difficile spaesarmi. Esco dai libri con le pupille dilatate. Lo considero il piacere più grande, più sicuro, più profondo della mia vita.
Dacia Maraini (Chiara di Assisi: Elogio della disobbedienza)
A saudade não é tristeza, é comoção. A saudade é o que fica do amor quando perdemos todo o seu lado físico, deixámos de estar, deixámos de tocar, há uma barreira inultrapassável de espaço ou de tempo, mas o amor continua, permanece. A saudade é esse tipo de amor. A saudade é o amor.
José Luís Peixoto
O tempo, o tempo, o tempo e suas águas inflamáveis, esse rio largo que não cansa de correr, lento e sinuoso, ele próprio reconhecendo seus caminhos, recolhendo e filtrando de vária direção o caldo turvo dos afluentes e o sangue ruivo de outros canais para com eles construir a razão mística da história...
Raduan Nassar
My dad used to say that with everything in life, there's the game-changing moment. That one moment everything else hinges upon, but you hardly ever know it at the time.The three-pointer early on in the second quarter that changes up the whole tempo of the game. Wakes people up, brings them back to life. It all goes back to that one moment.
Jenny Han (It's Not Summer Without You (Summer, #2))
I'm in love with New York. It matches my mood. I'm not overwhelmed. It is the suitable scene for my ever ever heightened life. I love the proportions, the amplitude, the brilliance, the polish, the solidity. I look up at Radio City insolently and love it. It's all great, and Babylonian. Broadway at night. Cellophane. The newness. The vitality. True, it is only physical. But it's inspiring. Just bring your own contents, and you create a sparkle of the highest power. I'm not moved, not speechless. I stand straight, tough and I meet the impact. I feel the glow and the dancing in everything. The radio music in the taxis, scientific magic, which can all be used lyrically. That's my last word. Give New York to a poet. He can use it. It can be poetized. Or maybe that's mania of mine, to poetize. I live lightly, smoothly, actively, ears or eyes wide open, alert, oiled! I feel the glow and the dancing in every thing and the tempo is like that of my blood. I'm at once beyond, over and in New York, tasting it fully.
Anaïs Nin
Sex and food and drink and books. You really don’t need much else. Maybe a nice view of the sky. Some shoes that don’t hurt. A bed and roof that won’t leak. Some singing, some music and tempo. A heart full and a soul fed, a head full of dreams and possibilities, what more could you possibly want? What more is there?
Salena Godden (Mrs Death Misses Death: Salena Godden)
O amor é fodido. Hei-de acreditar sempre nisto. Onde quer que haja amor, ele acabará, mais tarde ou mais cedo, por ser fodido. É melhor do que morrer. Há coisas, como o álcool e os livros, que continuam boas. A morte é mais aborrecida. Por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem de haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo
Miguel Esteves Cardoso (O Amor é Fodido)
Il tempo intanto correva, il suo battito silenzioso scandisce sempre più precipitoso la vita, non ci si può fermare neanche un attimo, neppure per un'occhiata indietro. "Ferma, ferma!" si vorrebbe gridare, ma si capisce ch'è inutile. Tutto quanto fugge via, gli uomini, le stagioni, le nubi; e non serve aggrapparsi alle pietre, resistere in cima a qualche scoglio, le dita stanche si aprono, le braccia si afflosciano inerti, si è trascinati ancora nel fiume, che pare lento ma non si ferma mai.
Dino Buzzati (The Tartar Steppe)
Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
Carlos Drummond de Andrade
He suggested that Joe think of a well-rowed race as a symphony, and himself as just one player in the orchestra. If one fellow in an orchestra was playing out of tune, or playing at a different tempo, the whole piece would naturally be ruined. That’s the way it was with rowing. What mattered more than how hard a man rowed was how well everything he did in the boat harmonized with what the other fellows were doing.
Daniel James Brown (The Boys in the Boat: Nine Americans and Their Epic Quest for Gold at the 1936 Berlin Olympics)
Por que se gosta de um autor? Gosta-se de um autor quando, ao lê-lo, tem-se a experiência de comunhão. Arte é isso: comunicar aos outros nossa identidade íntima com eles. Ao lê-lo eu me leio, melhor me entendo. Somos do mesmo sangue, companheiros no mesmo mundo. Não importa que o autor já tenha morrido há séculos... [...] Nasci neste tempo, mas minha alma ficou num lugar do passado que eu muito amei.
Rubem Alves (Ostra feliz não faz pérola)
Perché per me l’unica gente possibile sono i pazzi, quelli che sono pazzi di vita, pazzi per parlare, pazzi per essere salvati, vogliosi di ogni cosa allo stesso tempo, quelli che mai sbadigliano o dicono un luogo comune, ma bruciano, bruciano, bruciano, come favolosi fuochi artificiali color giallo che esplodono come ragni attraverso le stelle e nel mezzo si vede la luce azzurra dello scoppio centrale e tutti fanno Oooohhh
Jack Kerouac (On the Road)
Noi siamo cinque fratelli. Abitiamo in città diverse, alcuni di noi stanno all'estero: e non ci scriviamo spesso. Quando c'incontriamo, possiamo essere, l'uno con l'altro, indifferenti o distratti. Ma basta, fra noi, una parola. Basta una parola, una frase: una di quelle frasi antiche, sentite e ripetute infinite volte, nel tempo della nostra infanzia. [...] Quelle frasi sono il nostro latino, il vocabolario dei nostri giorni andati, sono come i geroglifici egiziani o degli assiro-babilonesi, la testimonianza d'un nucleo vitale che ha cessato di esistere, ma che sopravvive nei suoi testi, salvati dalla furia delle acque, dalla corrosione del tempo. Quelle frasi sono il fondamento della nostra unità familiare, che sussisterà finché saremo al mondo, ricreandosi e risuscitando nei punti più diversi della terra.
Natalia Ginzburg (Lessico famigliare)
LA MADRE E il cuore quando d'un ultimo battito avrà fatto cadere il muro d'ombra per condurmi, Madre, sino al Signore, come una volta mi darai la mano. In ginocchio, decisa, Sarai una statua davanti all'eterno, come già ti vedeva quando eri ancora in vita. Alzerai tremante le vecchie braccia, come quando spirasti dicendo: Mio Dio, eccomi. E solo quando m'avrà perdonato, ti verrà desiderio di guardarmi. Ricorderai d'avermi atteso tanto, e avrai negli occhi un rapido sospiro.
Giuseppe Ungaretti (Sentimento del tempo)
Olharei a tua sombra se não quiseres que te olhe a ti, disse-lhe, e ele respondeu, Quero estar onde minha sombra estiver, se lá é que estiverem os teus olhos. Amavam-se e diziam palavras como estas, não apenas por serem belas ou verdadeiras, se é possível ser-se o mesmo ao mesmo tempo, mas porque pressentiam que o tempo das sombras estava chegando na sua hora, e era preciso que começassem a acostumar-se, ainda juntos, à escuridão da ausência definitiva.
José Saramago (The Gospel According to Jesus Christ)
Na vida, concluiria um dia, todos têm direito a um grande amor. Uns achá-lo-iam num cruzamento perdido e com ele seguiriam até ao fim do caminho, teimosos e abnegados, até que a morte desfizesse o que a vida fizera. Outros estavam destinados a desconhecê-lo, a procurarem sem o descobrirem, a cruzarem-se numa esquina sem jamais se olharem, a ignorarem a sua perda até desaparecerem na neblina que pairava sobre o soliário trilho para onde a vida os conduzira. E havia aqueles fadados para a tragédia, os amores que se encontravam e cedo percebiam que o encontro era afinal efémero, furtivo, um mero sopro na corrente do tempo, um cruel interlúdio antes da dolorosa separação, um beijo de despedida no caminho da solidão, a alma abalada pela sombria angústia de saberem que havia um outro percurso, uma outra existência, uma passagem alternativa que lhes fora para sempre vedada. Esses eram os infelizes, os dilacerados pela revolta até serem abatidos pela resignação, os que percorrem a estrada da vida vergados pela saudade do que podia ter sido, do futuro que não existiu, do trilho que nunca percorreriam a dois. Eram esses os que estavam indelevelmente marcados pela amarga e profunda nostalgia de um amor por viver.
José Rodrigues dos Santos (A Filha do Capitão)
When we were little, Scarlett and I were utterly convinced that we'd originally been one person in our mother's belly. We believed that somehow, half of us wanted to be born and half wanted to stay. So our heart had to be broken in two so that Scarlett could be born first, and then I finally braved the outside world a few years later. It made sense, in our little pigtailed heads--it explained why, when we ran through grass or danced or spun in circles long enough, we would lose track of who was who and it started to feel as if there were some organic, elegant link between us, our single heart holding the same tempo and pumping the same blood. That was before the attack, though. Now our hearts link only when we're hunting, when Scarlett looks at me with a sort of beautiful excitement that's more powerful than her scars and then tears after a Fenris as though her life depends on its death. I follow, always, because it's the only time when our hearts beat in perfect harmony, the only time when I'm certain, beyond a shadow of a doubt, that we are one person broken in two.
Jackson Pearce (Sisters Red (Fairytale Retellings, #1))
Todas as cartas de amor são Ridículas. Não seriam cartas de amor se não fossem Ridículas. Também escrevi em meu tempo cartas de amor, Como as outras, Ridículas. As cartas de amor, se há amor, Têm de ser Ridículas. Mas, afinal, Só as criaturas que nunca escreveram Cartas de amor É que são Ridículas. Quem me dera no tempo em que escrevia Sem dar por isso Cartas de amor Ridículas. A verdade é que hoje As minhas memórias Dessas cartas de amor É que são Ridículas. (Todas as palavras esdrúxulas, Como os sentimentos esdrúxulos, São naturalmente Ridículas.)
Fernando Pessoa
Past and future are different from each other. Cause precedes effect. Pain comes after a wound, not before it. The glass shatters into a thousand pieces, and the pieces do not re-form into a glass. We cannot change the past; we can have regrets, remorse, memories. The future instead is uncertainty, desire, anxiety, open space, destiny, perhaps. We can live toward it, shape it, because it does not yet exist. Everything is still possible... Time is not a line with two equal directions: it is an arrow with different extremities.
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Non ho atteso una risposta ai miei quesiti e sono rimasta seduta dov’ero, pronta ad alzarmi e ballare da sola sul brano seguente, che mi auguravo non essere un lento. In effetti, questo è forse il più grande difetto che si potrebbe imputarmi. Mi è sempre piaciuto pensarmi legata a un passato che non ho mai conosciuto, imprigionata in un tempo che non mi appartiene, ma sono solo un’esponente della mia generazione, e la mia generazione va di fretta. I lenti, a quanto pare, non li conosce più.
Sara Zelda Mazzini (I Dissidenti)
His voice goads me and then I register the perfect rhythm he is creating in my tightly wound body. One, two, and then three fingers fill me, his hand rocking flawlessly against my quivering clitoris as he fucks me. Slowly at first and then the tempo increases as Shaw builds the pace. Before I know it I am panting as the sensations consume me. Eyes shut tight, I feel myself grinding against what feels like the palm of his hand or maybe his wrist, loving the friction it creates as Shaw penetrates me over and over again.
Felicity Brandon (Submission at The Tower: The Depths of Desire)
Éramos os eleitos do sol E nem demos conta Fomos os eleitos da mais alta estrela E não soubemos responder à sua dádiva Angústia de impotência A água amava-nos A terra amava-nos As selvas eram nossas O êxtase era o nosso próprio espaço O teu olhar era o universo frente a frente A tua beleza era o som do amanhecer A primavera amada pelas árvores Agora somos uma tristeza contagiosa Uma morte antes do tempo A alma que não sabe em que lugar se encontra O Inverno nos ossos sem qualquer relâmpago E tudo isto porque não soubeste o que é a eternidade Nem compreendeste a alma da minha alma no seu barco de trevas No seu trono de águia ferida de infinito
Vicente Huidobro
In her dreams the Hawk would be waiting for her by the sea's edge; her kilt-clad, magnificent Scottish laird. He would smile and his eyes would crinkle, then turn dark with smoldering passion. She would take his hand and lay it gently on her swelling abdomen, and his face would blaze with happiness and pride. Then he would take her gently, there on the cliff's edge, in tempo with the pounding of the ocean. He would make fierce and possessive love to her and she would hold on to him as tightly as she could. But before dawn, he would melt right through her fingers. And she would wake up, her cheeks wet with tears and her hands clutching nothing but a bit of quilt or pillow.
Karen Marie Moning (Beyond the Highland Mist (Highlander, #1))
As human beings, we live by emotions and thoughts. We exchange them when we are in the same place at the same time, talking to each other, looking into each other's eyes, brushing against each other's skin. We are nourished by this network of encounters and exchanges. But, in reality, we do not need to be in the same place and time to have such exchanges. Thoughts and emotions that create bonds of attachment between us have no difficulty in crossing seas and decades, sometimes even centuries, tied to thin sheets of paper or dancing between the microchips of a computer. We are part of a network that goes far beyond the few days of our lives and the few square meters that we tread. This book is also a part of that weave...
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
deus tem que ser substituído rapidamente por poe- mas, sílabas sibilantes, lâmpadas acesas, corpos palpáveis, vivos e limpos. a dor de todas as ruas vazias. sinto-me capaz de caminhar na língua aguçada deste silêncio. e na sua simplicidade, na sua clareza, no seu abis- mo. sinto-me capaz de acabar com esse vácuo, e de aca- bar comigo mesmo. a dor de todas as ruas vazias. mas gosto da noite e do riso de cinzas. gosto do deserto, e do acaso da vida. gosto dos enganos, da sorte e dos encontros inesperados. pernoito quase sempre no lado sagrado do meu cora- ção, ou onde o medo tem a precaridade doutro corpo. a dor de todas as ruas vazias. pois bem, mário - o paraíso sabe-se que chega a lis- boa na fragata do alfeite. basta pôr uma lua nervosa no cimo do mastro, e mandar arrear o velame. é isto que é preciso dizer: daqui ninguém sai sem cadastro. a dor de todas as ruas vazias. sujo os olhos com sangue. chove torrencialmente. o filme acabou. não nos conheceremos nunca. a dor de todas as ruas vazias. os poemas adormeceram no desassossego da idade. fulguram na perturbação de um tempo cada dia mais curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas. ..e nada escrevo. o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar. a dor de todas as ruas vazias.
Al Berto (Horto de incêndio)
I remember a little girl... But how can that be... Once I was that little Resi, and then one day I became an old woman? ...If God wills it so, why allow me to see it? Why doesn't he hide it from me? Everything is a mystery, such a deep mystery... I feel the fragility of things in time. From the bottom of my heart, I feel we should cling to nothing. Everything slips through our fingers. All that we seek to hold on to dissolves. Everything vanishes, like mist and dreams... Time is a strange thing. When we don't need it, it is nothing. Then, suddenly, there is nothing else. It is everywhere around us. Also within us. It seeps into our faces. It seeps into the mirror, runs through my temples... Between you and I it runs silently, like an hourglass. Oh, Quin Quin. Sometimes I feel it flowing inexorably. Sometimes I get up in the middle of the night and stop all the clocks...
Carlo Rovelli (L'ordine del tempo)
Non è che la vita vada come tu te la immagini. Fa la sua strada. E tu la tua. Io non è che volevo essere felice, questo no. Volevo... salvarmi, ecco: salvarmi. Ma ho capito tardi da che parte bisognava andare: dalla parte dei desideri. Uno si aspetta che siano altre cose a salvare la gente: il dovere, l'onestà, essere buoni, essere giusti. No. Sono i desideri che salvano. Sono l'unica cosa vera. Tu stai con loro, e ti salverai. Però troppo tardi l'ho capito. Se le dai tempo, alla vita, lei si rigira in un modo strano, inesorabile: e tu ti accorgi che a quel punto non puoi desiderare qualcosa senza farti del male. E' lì che salta tutto, non c'è verso di scappare, più ti agiti più si ingarbuglia la rete, più ti ribelli più ti ferisci. Non se ne esce. Quando era troppo tardi, io ho iniziato a desiderare. Con tutta la forza che avevo. Mi sono fatta tanto di quel male che tu non puoi nemmeno immaginare.
Alessandro Baricco
... dove trovare il tempo per leggere? grave problema. che non esiste. nel momento in cui mi pongo il problema del tempo per leggere, vuol dire che quel che manca è la voglia. poiché, a ben vedere, nessuno ha mai tempo per leggere. né i piccoli, né gli adolescenti, né i grandi. la vita è un perenne ostacolo alla lettura. "leggere? vorrei tanto, ma il lavoro, i bambini, la casa, non ho più tempo..." "come la invidio, lei, che ha tempo per leggere!" e perché questa donna, che lavora, fa la spesa, si occupa dei bambini, guida la macchina, ama tre uomini, frequenta il dentista, trasloca la settimana prossima, trova il tempo per leggere, e quel casto scapolo che vive di rendita, no? il tempo per leggere è sempre tempo rubato. (come il tempo per scrivere, d'altronde, o il tempo per amare.) rubato a cosa? diciamo, al dovere di vivere. [...] il tempo per leggere, come il tempo per amare, dilata il tempo per vivere.
Daniel Pennac
Ela teria de morrer, mais cedo ou mais tarde. Morta. Mais tarde haveria um tempo para essa palavra. Amanhã, e amanhã, e ainda outro amanhã arrastam-se nessa passada trivial do dia para a noite, da noite para o dia, até a última sílaba do registro dos tempos. E todos os nossos ontens não fizeram mais que iluminar para os tolos o caminho que leva ao pó da morte. Apaga-te, apaga-te, chama breve! A vida não passa de uma sombra que caminha, um pobre ator que se pavoneia e se aflige sobre o palco - faz isso por uma hora e, depois, não se escuta mais sua voz. É uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria e vazia de significado.
William Shakespeare (Macbeth)
Time is to clock as mind is to brain. The clock or watch somehow contains the time. And yet time refuses to be bottled up like a genie stuffed in a lamp. Whether it flows as sand or turns on wheels within wheels, time escapes irretrievably, while we watch. Even when the bulbs of the hourglass shatter, when darkness withholds the shadow from the sundial, when the mainspring winds down so far that the clock hands hold still as death, time itself keeps on. The most we can hope a watch to do is mark that progress. And since time sets its own tempo, like a heartbeat or an ebb tide, timepieces don't really keep time. They just keep up with it, if they're able.
Dava Sobel (Longitude: The True Story of a Lone Genius Who Solved the Greatest Scientific Problem of His Time)
My life, I resolved, ought to be a perpetual transcending, a progression from stage to stage; I wanted it to pass through one area after the next, leaving each behind, as music moves on from theme to theme, from tempo to tempo, playing each out to the end, completing each and leaving it behind, never tiring, never sleeping, forever wakeful, forever in the present. In connection with the experiences of awakening, I had noticed that such stages and such areas exist, and that each successive period in one’s life bears within itself, as it is approaching its end, a note of fading and eagerness for death. That in turn leads to a shifting to a new area, to awakening and new beginnings.
Hermann Hesse (The Glass Bead Game)
Poi non è che la vita vada come tu te la immagini. Fa la sua strada. E tu la tua. E non sono la stessa strada. Così, io non è che volevo essere felice, questo no. Volevo salvarmi, ecco: salvarmi. Ma ho capito tardi da che parte bisognava andare: dalla parte dei desideri. Uno si aspetta che siano altre cose a salvare la gente: il dovere, l'onestà, essere buoni, essere giusti. No. Sono i desideri che salvano. Sono l'unica cosa vera. Tu stai con loro, e ti salverai. Però troppo tardi l'ho capito. Se le dai tempo, alla vita, lei si rigira in un modo strano, inesorabile: e tu ti accorgi che a quel punto non puoi desiderare qualcosa senza farti del male. È lì che salta tutto, non c'è verso di scappare, più ti agiti più si ingarbuglia la rete, più ti ribelli più ti ferisci. Non se ne esce. Quando era troppo tardi, io ho iniziato a desiderare. Con tutta la forza che avevo. Mi sono fatto tanto di quel male che tu non te lo puoi nemmeno immaginare.
Alessandro Baricco (Ocean Sea)
In un altro tempo io ero il falco e vivevo di giorno: della vita vedevo le luci. Lui era il lupo e viveva di notte: della vita vedeva le ombre. Io ero sempre in ritardo, mentre lui correva alla velocità del suono. Com’è logico supporre, non ci saremmo mai potuti incontrare, se non si fosse creato uno squarcio nel tempo per cui ci trovammo nello stesso luogo nell’istante in cui io non ero ancora un falco, e lui aveva già smesso di essere un lupo. Per ventiquattro ore appena sovvertimmo l’ordine del tempo, finché il giorno divenne notte e la notte divenne giorno, e il falco vide attraverso le ombre, senza esserne aggredito, e il lupo guardò verso la luce, senza esserne accecato. Poi io mi rituffai nella lentezza dei miei giorni, e lui riprese a correre nella frenesia delle sue notti. E ora vorrei non desiderare di ricondurlo dentro al mondo insieme a me. Vorrei non osservare ogni suo gesto segreto cercando di capire se posso accettare quella segretezza dentro la mia vita, e conoscere già la risposta. Vorrei non provare vergogna di me stessa al pensiero che lui non mi avrebbe ancora chiesto niente di tutto questo. Mi fa rabbia la sua lucida follia, che sottintende un coraggio più grande del mio. Ci vuole coraggio per essere pazzi, perché il mondo non ce lo permette.
Sara Zelda Mazzini (I Dissidenti)
eu estou bem, dizia-lhe, estou bem. e ele queria saber se estar bem era andar de trombas. eu respondi que o tempo não era linear. preparem-se sofredores do mundo, o tempo não é linear. o tempo vicia-se em ciclos que obedecem a lógicas distintas e que se vão sucedendo uns aos outros repondo o sofredor, e qualquer outro indivíduo, novamente num certo ponto de partida. é fácil de entender. quando queremos que o tempo nos faça fugir de alguma coisa, de um acontecimento, inicialmente contamos os dias, às vezes até as horas, e depois chegam as semanas triunfais e os largos meses e depois os didáticos anos. mas para chegarmos aí temos de sentir o tempo também de outro modo. perdemos alguém, e temos de superar o primeiro inverno a sós, e a primeira primavera e depois o primeiro verão, e o primeiro outono. e dentro disso, é preciso que superemos os nossos aniversário, tudo quanto dá direito a parabéns a você, as datas da relação, o natal, a mudança dos anos, até a época dos morangos, o magusto, as chuvas de molha-tolos, o primeiro passo de um neto, o regresso de um satélite à terra, a queda de mais um avião, as notícias sobre o brasil, enfim, tudo. e também é preciso superar a primeira saída de carro a sós. o primeiro telefonema que não pode ser feito para aquela pessoa. a primeira viagem que fazemos sem a sua companhia. os lençóis que mudamos pela primeira vez. as janelas que abrimos. a sopa que preparamos para comermos sem mais ninguém. o telejornal que já não comentamos. um livro que se lê em absoluto silêncio. o tempo guarda cápsulas indestrutíveis porque, por mais dias que se sucedam, sempre chegamos a um ponto onde voltamos atrás, a um início qualquer, para fazer pela primeira vez alguma coisa que nos vai dilacerar impiedosamente porque nessa cápsula se injeta também a nitidez do quanto amávamos quem perdemos, a nitidez do seu rosto, que por vezes se perde mas ressurge sempre nessas alturas, até o timbre da sua voz, chamando o nosso nome, ou mais cruel ainda, dizendo que nos ama com um riso incrível pelo qual nos havíamos justificado em mil ocasiões no mundo.
Valter Hugo Mãe (A máquina de fazer espanhóis)
Brian came in heavy at that moment on his guitar, the rapid, high-pitched squeal ranging back and forth as his fingers flew along the frets. As the intro's tempo grew more rapid, Bekka heard Derek's subtle bass line as it worked its way in. After another few seconds Will came in, slow at first, but racing along to match the others' pace. When their combined efforts seemed unable to get any heavier, David jumped into the mix. As the sound got nice and heavy, Bekka began to rock back-and-forth onstage. In front of her, hundreds of metal-lovers began to jump and gyrate to their music. She matched their movements for a moment, enjoying the connection that was being made, before stepping over to the keyboard that had been set up behind her. Sliding her microphone into an attached cradle, she assumed her position and got ready. Right on cue, all the others stopped playing, throwing the auditorium into an abrupt silence. Before the crowd could react, however, Bekka's fingers began to work the keys, issuing a rhythm that was much softer and slower than what had been built up. The audience's violent thrash-dance calmed at that moment and they began to sway in response. Bekka smiled to herself. This is what she lived for.
Nathan Squiers (Death Metal)
Già nella vetrina della libreria hai individuato la copertina col titolo che cercavi. Seguendo questa traccia visiva ti sei fatto largo nel negozio attraverso il fitto sbarramento di Libri Che Non Hai Letto che ti guardavao accigliati dai banchi e dagli scaffali cercando d'intimidirti. Ma tu sai che non devi lasciarti mettere in soggezione, che tra loro s'estendono per ettari ed ettari i Libri Che Puoi Fare A Meno Di Leggere, i Libri Fatti Per Altri Usi Che La Lettura, i Libri Già Letti Senza Nemmeno Bisogno D'Aprirli In Quanto Appartenenti Alla Categoria Del Già Letto Prima Ancora D'Essere Stato Scritto. E così superi la prima cinta dei baluardi e ti piomba addosso la fanteria dei Libri Che Se Tu Avessi Più Vite Da Vivere Certamente Anche Questi Li Leggeresti Volentieri Ma Purtroppo I Giorni Che Hai Da Vivere Sono Quelli Che Sono. Con rapida mossa li scavalchi e ti porti in mezzo alle falangi dei Libri Che Hai Intenzione Di Leggere Ma Prima Ne Dovresti Leggere Degli Altri, dei Libri Troppo Cari Che Potresti Aspettare A Comprarli Quando Saranno Rivenduti A Metà Prezzo, dei Libri Idem Come Sopra Quando Verranno Ristampati Nei Tascabili, dei Libri Che Potresti Domandare A Qualcuno Se Te Li Presta, dei Libri Che Tutti Hanno Letto Dunque E' Quasi Come Se Li Avessi Letti Anche Tu. Sventando questi attacchi, ti porti sotto le torri del fortilizio, dove fanno resistenza i Libri Che Da Tanto Tempo Hai In Programma Di Leggere, i Libri Che Da Anni Cercavi Senza Trovarli, i Libri Che Riguardano Qualcosa Di Cui Ti Occupi In Questo Momento, i Libri Che Vuoi Avere Per Tenerli A Portata Di Mano In Ogni Evenienza, i Libri Che Potresti Mettere Da Parte Per Leggerli Magari Quest'Estate, i Libri Che Ti Mancano Per Affiancarli Ad Altri Libri Nel Tuo Scaffale, i Libri Che Ti Ispirano Una Curiosità Improvvisa, Frenetica E Non Chiaramente Giustificabile. Ecco che ti è stato possibile ridurre il numero illimitato di forze in campo a un insieme certo molto grande ma comunque calcolabile in un numero finito, anche se questo relativo sollievo ti viene insidiato dalle imboscate dei Libri Letti Tanto Tempo Fa Che Sarebbe Ora Di Rileggerli e dei Libri Che Hai Sempre Fatto Finta D'Averli Letti Mentre Sarebbe Ora Ti Decidessi A Leggerli Davvero.
Italo Calvino (If on a Winter’s Night a Traveler)
Le regole per scrivere bene (adattate da Umberto Eco) 1. Evita le allitterazioni, anche se allettano gli allocchi. 2. Non è che il congiuntivo va evitato, anzi, che lo si usa quando necessario. 3. Evita le frasi fatte: è minestra riscaldata. 4. Esprimiti siccome ti nutri. 5. Non usare sigle commerciali & abbreviazioni etc. 6. Ricorda (sempre) che la parentesi (anche quando pare indispensabile) interrompe il filo del discorso. 7. Stai attento a non fare... indigestione di puntini di sospensione. 8. Usa meno virgolette possibili: non è “fine”. 9. Non generalizzare mai. 10. Le parole straniere non fanno affatto bon ton. 11. Sii avaro di citazioni. Diceva giustamente Emerson: “Odio le citazioni. Dimmi solo quello che sai tu.” 12. I paragoni sono come le frasi fatte. 13. Non essere ridondante; non ripetere due volte la stessa cosa; ripetere è superfluo (per ridondanza s’intende la spiegazione inutile di qualcosa che il lettore ha già capito). 14. Solo gli stronzi usano parole volgari. 15. Sii sempre più o meno specifico. 16. L'iperbole è la più straordinaria delle tecniche espressive. 17. Non fare frasi di una sola parola. Eliminale. 18. Guardati dalle metafore troppo ardite: sono piume sulle scaglie di un serpente. 19. Metti, le virgole, al posto giusto. 20. Distingui tra la funzione del punto e virgola e quella dei due punti: anche se non è facile. 21. Se non trovi l’espressione italiana adatta non ricorrere mai all’espressione dialettale: peso e! tacòn del buso. 22. Non usare metafore incongruenti anche se ti paiono “cantare”: sono come un cigno che deraglia. 23. C’è davvero bisogno di domande retoriche? 24. Sii conciso, cerca di condensare i tuoi pensieri nel minor numero di parole possibile, evitando frasi lunghe — o spezzate da incisi che inevitabilmente confondono il lettore poco attento — affinché il tuo discorso non contribuisca a quell’inquinamento dell’informazione che è certamente (specie quando inutilmente farcito di precisazioni inutili, o almeno non indispensabili) una delle tragedie di questo nostro tempo dominato dal potere dei media. 25. Gli accenti non debbono essere nè scorretti nè inutili, perchè chi lo fà sbaglia. 26. Non si apostrofa un’articolo indeterminativo prima del sostantivo maschile. 27. Non essere enfatico! Sii parco con gli esclamativi! 28. Neppure i peggiori fans dei barbarismi pluralizzano i termini stranieri. 29. Scrivi in modo esatto i nomi stranieri, come Beaudelaire, Roosewelt, Niezsche, e simili. 30. Nomina direttamente autori e personaggi di cui parli, senza perifrasi. Così faceva il maggior scrittore lombardo del XIX secolo, l’autore del 5 maggio. 31. All’inizio del discorso usa la captatio benevolentiae, per ingraziarti il lettore (ma forse siete così stupidi da non capire neppure quello che vi sto dicendo). 32. Cura puntiliosamente l’ortograffia. 33. Inutile dirti quanto sono stucchevoli le preterizioni. 34. Non andare troppo sovente a capo. Almeno, non quando non serve. 35. Non usare mai il plurale majestatis. Siamo convinti che faccia una pessima impressione. 36. Non confondere la causa con l’effetto: saresti in errore e dunque avresti sbagliato. 37. Non costruire frasi in cui la conclusione non segua logicamente dalle premesse: se tutti facessero così, allora le premesse conseguirebbero dalle conclusioni. 38. Non indulgere ad arcaismi, apax legomena o altri lessemi inusitati, nonché deep structures rizomatiche che, per quanto ti appaiano come altrettante epifanie della differanza grammatologica e inviti alla deriva decostruttiva – ma peggio ancora sarebbe se risultassero eccepibili allo scrutinio di chi legga con acribia ecdotica – eccedano comunque le competente cognitive del destinatario. 39. Non devi essere prolisso, ma neppure devi dire meno di quello che. 40. Una frase compiuta deve avere.
Umberto Eco
Ci chiamano usurpatori, loro, che hanno usurpato ogni speranza per ciascuna generazione a venire, loro che tutto prendono senza nulla chiedere. Noi che abbiamo avuto l’ardire di strappar loro un pezzetto di terra per viverci in pace, loro che la terra la vogliono tutta per farci la guerra. Ci chiamano usurpatori, senza ricordare che i primi usurpatori sono loro, loro che hanno commesso il peccato maggiore, quel peccato che noi cerchiamo di accomodare. Loro hanno strappato la terra alla terra, l’hanno imbrigliata nelle cartine geografiche, stampata sugli stivali e sulle borse, hanno ucciso per mangiare e mangiato per uccidere, senza rispettare nulla che non fosse la loro fame di cibo e di morte. Noi non chiediamo niente, se non di vivere la vita che vogliamo, la vita che lassù non ci permettevano, perché non c’era abbastanza spazio per tutti. Entro il 2015 servivano settantamila dottori, tutti gli altri non servivano a niente. Un tempo, signori, non si era liberi, e si faceva quello che ti dicevano di fare. Adesso si è liberi, così dicono, ma quello che ti dicono lo devi fare lo stesso. Perché se non fai il dottore, allora fai la fame. Se non sei ingegnere, non lavori. Se non t’iscrivi nel ramo dell’industria, uno stipendio poi chi te lo dà. E sbranarsi e sventolare bandiere e strillare come scimmie per un boccone di pensione, quando sei troppo vecchio per gustartela, perché gli anni migliori della tua vita li hai passati a lavorare per loro. Vuoi fare l’insegnante – perché non prendi Farmacia? Vuoi essere archeologo – ma cercati un lavoretto buono. Vuoi scrivere – tanto, se non sei famoso, non ti pubblicano. E soffocare soffocare soffocare le ambizioni perché l’ambizione è peccato e non porta pane, l’ambizione è tempo perso, braccia sottratte alla produzione. E sempre un livore un livore nel petto a fare quel che è giusto fare, ma non quello che si vuol fare. Siamo morti in partenza perché volare basso ci uccide.
Chiara Pagliochini (Canto per ingannare l'attesa)
Posso acreditar em coisas que são verdade e posso acreditar em coisas que não são verdade. E posso acreditar em coisas que ninguém sabe se são verdade ou não. Posso acreditar no Papai Noel, no coelhinho da Páscoa, na Marilyn Monroe, nos Beatles, no Elvis e no Mister Ed. Ouça bem... Eu acredito que as pessoas evoluem, que o saber é infinito, que o mundo é comandado por cartéis secretos de banqueiros e que é visitado por alienígenas regularmente -uns legais, que se parecem com lêmures enrugados, e uns maldosos, que mutilam gado e querem nossa água e nossas mulheres. Acredito que o futuro é um saco e que é demais, e acredito que um dia a Mulher Búfalo Branco vai ficar preta e chutar o traseiro de todo mundo. Também acho que todos homens não passam de meninos crescidos com profundos problemas de comunicação e que o declínio da qualidade do sexo nos Estados Unidos coincide com o declínio dos cinemas drive-in de um Estado ao outro. Acredito que todos os políticos são canalhas sem princípios, mas ainda assim melhores do que as outras alternativas. Acho que a Califórnia vai afundar no mar quando o grande terremoto vier, ao mesmo tempo em que a Flórida vai se dissolver em loucura, em jacarés, em lixo tóxico. Acredito que sabonetes antibactericidas estão destruindo nossa resistência à sujeira e às doenças, de modo que algum dia todos seremos dizimados por uma gripe comum, como aconteceu com os marcianos em Guerra dos Mundos. Acredito que os melhores poetas do século passado foram Edith Sitwell e Don Marquis, que o jade é esperma de dragão seco, e que há milhares de anos em uma vida passada eu era uma xamã siberiana de um braço só. Acho que o destino da humanidade está escrito nas estrelas, que o gosto dos doces era mesmo melhor quando eu era criança, que aerodinamicamente é impossível pra uma abelha grande voar, que a luz é uma onda e uma partícula, que tem um gato em uma caixa em algum lugar que está vivo e que está morto ao mesmo tempo (apesar de que, se não abrirem a caixa algum dia e alimentarem o bicho, ele no fim vai ficar só morto de dois jeitos), e que existem estrelas no universo bilhões de anos mais velhas do que o próprio universo. Acredito em um deus pessoal que cuida de mim e se preocupa comigo e que supervisiona tudo que eu faço, em uma deusa impessoal que botou o universo em movimento e saiu fora pra ficar com as amigas dela e nem sabe que estou viva. Eu acredito em um universo vazio e sem deus, um universo com caos causal, um passado tumultuado e pura sorte cega. Acredito que qualquer pessoa que diz que o sexo é supervalorizado nunca fez direito, que qualquer um que diz saber o que está acontecendo pode mentir a respeito de coisas pequenas. Acredito na honestidade absoluta e em mentiras sociais sensatas. Acredito no direito das mulheres à escolha, no direito dos bebês de viver, que, ao mesmo tempo em que toda vida humana é sagrada, não tem nada de errado com a pena de morte se for possível confiar no sistema legal sem restrições, e que ninguém, a não ser um imbecil, confiaria no sistema legal. Acredito que a vida é um jogo, uma piada cruel e que a vida é o que acontece quando se está vivo e o melhor é relaxar e aproveitar.
Neil Gaiman (American Gods (American Gods, #1))