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Aqui, na maioria dos casos, desvanecia-se toda a lógica e vencia o §, endoidecia o §, escumava o §, ria o §, ameaçava o §, e não conhecia perdão. Eram malabaristas de leis, comedores de letras de decretos-lei, devoradores de acusados(...)
Eram excepção alguns poucos senhores(...) que não levavam a lei tanto a sério(...)
Foi a um desses senhores que levaram Svejk para interrogatório. Um homem já de certa idade e de aspecto bondoso que em tempos, ao investigar o conhecido assasino Vales, nunca se esquecera de lhe dizer: «Tenha a bondade de se sentar, senhor Vales, calha estar aqui uma cadeira livre».
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