Rio Morales Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Rio Morales. Here they are! All 9 of them:

That loathsome opiate, relief, raced through my veins again—sharp and lucid at the initial prick, before everything went numb. I heard one of the others, maybe Filippa, exhale and I knew I wasn’t the only one who felt it. The moral outrage we should have suffered was quietly put down, suppressed like an unpleasant rumor before it had a chance to be heard. Whatever we did—or more crucially, did not do—it seemed that so long as we did it together, our individual sins might be abated. There is no comfort like complicity.
M.L. Rio (If We Were Villains)
At a lunchtime reception for the diplomatic corps in Washington, given the day before the inauguration of Barack Obama as president, I was approached by a good-looking man who extended his hand. 'We once met many years ago,' he said. 'And you knew and befriended my father.' My mind emptied, as so often happens on such occasions. I had to inform him that he had the advantage of me. 'My name is Hector Timerman. I am the ambassador of Argentina.' In my above album of things that seem to make life pointful and worthwhile, and that even occasionally suggest, in Dr. King’s phrase as often cited by President Obama, that there could be a long arc in the moral universe that slowly, eventually bends toward justice, this would constitute an exceptional entry. It was also something more than a nudge to my memory. There was a time when the name of Jacobo Timerman, the kidnapped and tortured editor of the newspaper La Opinion in Buenos Aires, was a talismanic one. The mere mention of it was enough to elicit moans of obscene pleasure from every fascist south of the Rio Grande: finally in Argentina there was a strict ‘New Order’ that would stamp hard upon the international Communist-Jewish collusion. A little later, the mention of Timerman’s case was enough to derail the nomination of Ronald Reagan’s first nominee as undersecretary for human rights; a man who didn’t seem to have grasped the point that neo-Nazism was a problem for American values. And Timerman’s memoir, Prisoner without a Name, Cell without a Number, was the book above all that clothed in living, hurting flesh the necessarily abstract idea of the desaparecido: the disappeared one or, to invest it with the more sinister and grisly past participle with which it came into the world, the one who has been ‘disappeared.’ In the nuances of that past participle, many, many people vanished into a void that is still unimaginable. It became one of the keywords, along with escuadrone de la muerte or ‘death squads,’ of another arc, this time of radical evil, that spanned a whole subcontinent. Do you know why General Jorge Rafael Videla of Argentina was eventually sentenced? Well, do you? Because he sold the children of the tortured rape victims who were held in his private prison. I could italicize every second word in that last sentence without making it any more heart-stopping. And this subhuman character was boasted of, as a personal friend and genial host, even after he had been removed from the office he had defiled, by none other than Henry Kissinger. So there was an almost hygienic effect in meeting, in a new Washington, as an envoy of an elected government, the son of the brave man who had both survived and exposed the Videla tyranny.
Christopher Hitchens (Hitch 22: A Memoir)
When social and economic relationships are recast along an imaginary axis of center and periphery, geographical space can also become freighted with moral significance. The periferia designates not just a geographic locale but also an associated nexus of social, economic and moral conditions. Anyone who has spent significant time in Brazil inevitably will have been warned of the periferia, a term that identifies not only the perimeter of urban space but also the marginal conditions believed to prevail there. In its most narrow usage, periferia refers to the shantytowns and blocks of low income housing that have sprouted along the edges of Rio de Janeiro and other urban centers in Brazil. More broadly periferia denotes a boundary zone, frontier, or hinterland, but like all liminal terminology it lends itself to a web of referents expanding its meaning beyond the purely spatial to encompass both the moral and social connotations of life on the edge: marginality, lawlessness, immorality and chaos. It is often used as synonym for favela, although not all favelas are located on the periphery.
Kelly E. Hayes (Holy Harlots: Femininity, Sexuality, and Black Magic in Brazil)
Nós podemos explicar o azul-pálido desse pequeno mundo que conhecemos muito bem. Se um cientista alienígena, recém-chegado às imediações de nosso Sistema Solar, poderia fidedignamente inferir oceanos, nuvens e uma atmosfera espessa, já não é tão certo. Netuno, por exemplo, é azul, mas por razões inteiramente diferentes. Desse ponto distante de observação, a Terra talvez não apresentasse nenhum interesse especial. Para nós, no entanto, ela é diferente. Olhem de novo para o ponto. É ali. É a nossa casa. Somos nós. Nesse ponto, todos aqueles que amamos, que conhecemos, de quem já ouvimos falar, todos os seres humanos que já existiram, vivem ou viveram as suas vidas. Toda a nossa mistura de alegria e sofrimento, todas as inúmeras religiões, ideologias e doutrinas econômicas, todos os caçadores e saqueadores, heróis e covardes, criadores e destruidores de civilizações, reis e camponeses, jovens casais apaixonados, pais e mães, todas as crianças, todos os inventores e exploradores, professores de moral, políticos corruptos, "superastros", "líderes supremos", todos os santos e pecadores da história de nossa espécie, ali - num grão de poeira suspenso num raio de sol. A Terra é um palco muito pequeno em uma imensa arena cósmica. Pensem nos rios de sangue derramados por todos os generais e imperadores para que, na glória do triunfo, pudessem ser os senhores momentâneos de uma fração desse ponto. Pensem nas crueldades infinitas cometidas pelos habitantes de um canto desse pixel contra os habitantes mal distinguíveis de algum outro canto, em seus frequentes conflitos, em sua ânsia de recíproca destruição, em seus ódios ardentes. Nossas atitudes, nossa pretensa importância de que temos uma posição privilegiada no Universo, tudo isso é posto em dúvida por esse ponto de luz pálida. O nosso planeta é um pontinho solitário na grande escuridão cósmica circundante. Em nossa obscuridade, no meio de toda essa imensidão, não há nenhum indício de que, de algum outro mundo, virá socorro que nos salve de nós mesmos. A Terra é, até agora, o único mundo conhecido que abriga a vida. Não há nenhum outro lugar, ao menos em um futuro próximo, para onde nossa espécie possa migrar. Goste-se ou não, no momento a Terra é o nosso posto. Tem-se dito que a astronomia é uma experiência que forma o caráter e ensina a humildade. Talvez não exista melhor comprovação da loucura das vaidades humanas do que essa distante imagem de nosso mundo minúsculo. Para mim, ela sublinha a responsabilidade de nos relacionarmos mais bondosamente uns com os outros e de preservamos e amarmos o pálido ponto azul, o único lar que conhecemos.
Carl Sagan (Pálido ponto azul: Uma visão do futuro da humanidade no espaço (Portuguese Edition))
Rio Bravo is an answer to the lionization of the lone town marshal, portrayed so powerfully by Gary Cooper in High Noon, but Rio Bravo is also a deft remake of Red River, one that highlights Brennan’s role as a moral authority and a witness to history central to the ethos of Howard Hawks’s Westerns. But heretofore the Brennan persona rarely displaced that of the stars he supported. That would happen when, in the television age, the actor became, like Ward Bond in Wagon Train (1957–61), the locus of the action, the center around which the family and the nation revolved.
Carl Rollyson (A Real American Character: The Life of Walter Brennan (Hollywood Legends))
era noites de em vigílias, assim fomos deambulando pelos musseques da cidade, Marçal, Sambila, Kazenga, Golfe, Katambor e nos musseques, era levar a revolução a todos os cantos que faziam no fundo o mesmo espaço, quer dizer, me explico, para nós os musseques eram um todo, o espaço único, por isso lutar no Sambila ou no Rangel era a mesma coisa, era lutar a mesma causa, os musseques eram afinal o musseque, a nossa terra sofrida, o nosso chão, a nossa vida partilhada, assim, quando um negro era assassinado no Kazenga eu lhe sentia no fundo de mim, eu me sentia morrer, tu sabes, Saiundo, o que é sentir a morte de um quem querido morrer em nós?, se morrer-se?, é difícil explicar o sentimento que se sente nessas ocasiões, o sentimento só existe se sentindo, explicar o sentimento não é o mesmo que senti-lo, só o sentir pode ser explicar tudo, assim, apesar de morar no Rangel, eu queria ser como Che, um combatente internacionalista dentro do espaço do musseque repartido em vários espaços onde que era preciso defender as populações da sanha assassina, lhes levar um pouco de conforto, compreendo a pergunta que queres fazer, como internacionalista, né?, o termo internacionalista talvez não seja o mais adequado porque a minha luta apesar de ser feitas em várias frentes era dentro do território nacional, da cidade de Luanda, mas o que eu queria dizer é que eu gostaria de ser um combatente vagueante como o Che, não vadio, vágil também não, mas vagueante, com rumo e objectivos bem definidos, quer dizer , um homem de as muitas terras, rios e margens, de muitas bandeiras e de uma só bandeira – a bandeira da humanidade –, um caminhante de muitos caminhos, um homem pronto a lutar por uma causa em qualquer chão, percebes?, meu amigo, das populações negras, o que eu recebi por esse esforço?, meu amigo tudo ou nada, quer dizer a recompensa moral, a fama e a glória de ser chamado de o comandante Quinito, eu mesmo, o mais maus de todos, o justiceiro, o defensor dos desprotegidos, quem que ajustava as contas com o ruim, o mais que mau, o qual trouxe respeito e consideração nos musseques
Boaventura Cardoso
Nessas condições é que começa a surgir um novo tipo de liderança indígena, sem nenhuma submissão diante dos missionários, de seus protetores oficiais ou de quaisquer agentes da civilização. Sabem que a imensa maioria da sociedade nacional é composta de gente miserável que vive em condições piores que a deles próprios. Percebem ou suspeitam que seu lugar na sociedade nacional, se nela quisessem incorporar-se, seria mais miserável ainda. Tudo isso aprofunda seu pendor natural a permanecerem índios. Em certas circunstâncias, a alternidade entre os índios e o contexto nacional com que eles convivem chega a ser tão agressiva que se torna assassina. É ela que leva jovens índios ao suicídio, como ocorre com os Guarani, por não suportarem o tratamento hostil que lhes dão os invasores de suas terras. Além de transformarem todo o meio ambiente, derrubando as matas, poluindo os rios, inviabilizando a caça e a pesca, esses vizinhos civilizados lançam sobre os índios toda a brutalidade de um consenso unânime sobre sua inferioridade insanável, que acaba sendo interiorizada por eles, dando lugar às ondas de suicídios. Nessas condições, as próprias tradições indígenas se redefinem, às vezes, já não para lhes dar sustentação moral e confiança em si mesmos, mas para induzi-los ao desengano. Esse é o caso dos mitos heroicos guaranis referentes à criação do mundo, que se converteram em mitos macabros, em que a própria terra apela ao criador que ponha um fim à vida porque está cansada demais de comer cadáveres.
Darcy Ribeiro (O povo brasileiro: A formação e o sentido do Brasil)
Somos ya demasiado numerosos para vivir, para vivir no como insectos, sino como hombres; multiplicamos los desiertos a fuerza de agotar el suelo, nuestros rios no son mas que sentinas y el oceano entra a su vez en agonía, pero la fe, la moral, el orden y el interes material se unen para condenarnos a ser tribu: para las religiones son necesarios los fieles, para las naciones los defensores, para los industriales los consumidores, es decir, que son necesarios niños para todo el mundo, sin importar eso en lo que se convertiran, adultos. Somos empujados por el lomo al encuentro de la catastrofe y no podemos mantener nuestros fundamentos salvo yendo a la muerte, jamas se ha visto paradoja mas tragica, jamas se ha visto absurdo mas manifiesto, jamas la prueba de que este universe es una creacion del azar, la vida un epifenomeno, y el hombre un accidente, ha recibido mayor confirmacion general. No hemos tenido nunca un Padre en el Cielo, somos huerfanos, nos toca a nosotros comprenderlo, a nosotros volvernos mayores, a nosotros rehusar la obediencia a aquellos que nos enganan e inmolar a aquellos que nos consagran al abismo, pues nadie nos redimira si no nos salvamos nosotros mismos.
Albert Caraco (Kaos'un Kutsal Kitabı)
There's nowhere to go from Hitler. It's a rhetorical dead end. Argument is over at that point. If you go there, you're now absolbing your audiences of all moral restraint, because who wouldn't kill Hitler? You can draw a straight line from these rhetorical escalations in right-wing media to the lunacies of the Trump era. If you can believe the Peace Corps is the SS, then why doubt Muslims in Jersey City were cheering 9/11, or question the logic of an anti-rape wall across the Rio Grande? Stupid is stupid.
Matt Taibbi (Hate Inc.: Why Today's Media Makes Us Despise One Another)