Pobres Criaturas Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Pobres Criaturas. Here they are! All 25 of them:

Tú, tú, extraña, criatura celeste, a ti es a quien amo como a mí mismo. Tú, pobre y oscura, pequeña y sencilla, eres quien quiero que me acepte por esposo.
Charlotte Brontë (Jane Eyre)
Digamos que el pobre maestro hubiera podido disfrutar por mucho tiempo de una existencia plácida y feliz, ... de no haberse cruzado en su camino la criatura que más turbaciones causa en la existencia del hombre, mayores aún que cualesquiera espectros, demonios y brujos juntos: una mujer.
Washington Irving (The Legend of Sleepy Hollow)
¿Crees que ella estará de acuerdo? - Ay, mi sabio triste, está bien que estés viejo, pero no pendejo –Dijo Rosa Cabarcas muerta de risa-. Esa pobre criatura está lela de amor por ti.
Gabriel García Márquez (Memories of My Melancholy Whores)
¡Pobres criaturas! Si se yerra al amarlas, no puede uno menos de compadecerlas. Compadecéis al ciego que no ha visto jamás los rayos del sol, al sordo que no ha oído jamás los acordes de la naturaleza, al mudo que jamás ha podido emitir la voz de su alma, y con un falso pretexto de pudor, no queréis compadecer esa ceguera del corazón, esa sordera del alma, esa mudez de la conciencia que enloquecen a la infeliz afligida y que la hacen, a despecho suyo, incapaz de ver el bien, de oír al Señor, de hablar la lengua pura del amor y de la fe.
Alexandre Dumas fils (La Dama de Las Camelias)
(...) Qual sera o destino de Helène? O meu, certamente. Que meios têm as mães de assegurar às suas filhas que o homem ao qual elas serão entregues será o esposo de seus corações? As pobres criaturas que se vendem por alguns trocados a um homem qualquer são humilhadas, mas a fome e a necessidade absolvem essas uniões efêmeras; enquanto a sociedade tolera e encoraja a união imediata, da mesma maneira horrível, de uma jovem menina ingênua e de um homem que ela mal conhecia há três meses; ela é vendida por toda sua vida. É verdade que o preço é alto! Se, não permitindo nenhum compensação a suas dores, ele será honrado; mas, não, o mundo calunia as mais virtuosas dentre nós! Este é nosso destino, visto sob duas faces: uma prostituição pública e a vergonha, e uma prostituição secreta e a tristeza. Quanto às pobres meninas sem dote, elas se tornam loucas, elas morrem; para elas, não há piedade! A beleza, as virtudes não são valores no bazar humano, e esse antro de egoísmo é chamado de Sociedade. Mas que as mulheres sejam deserdadas! Ao menos assim, uma lei da natureza será cumprida ao escolher as companhias, casando-as segundo a vontade de seus corações.
Honoré de Balzac (A Woman Of Thirty)
Mejor sería decir que es vuestro gran proyecto: crear un organismo que sea espíritu al mismo tiempo; crear esa formidable paradoja que es el «animal espiritual». Coger a un pobre primate, una bestia con los nervios a flor de piel, una criatura cuyo estómago pide ser saciado, un animal reproductor que necesita a su pareja, y decirle: «Venga, y ahora conviértete en un dios.»
C.S. Lewis (Una Pena en Observacion (Spanish Edition))
- Sim, é talvez tudo uma ilusão... E a Cidade a maior ilusão! Tão facilmente vitorioso redobrei de facúndia. Certamente, meu Príncipe, uma ilusão! E a mais amarga, porque o Homem pensa ter na Cidade a base de toda a sua grandeza e só nela tem a fonte de toda a sua miséria. (...) Na Cidade perdeu ele a força e beleza harmoniosa do corpo, e se tornou esse ser ressequido e escanifrado ou obeso e afogado em unto, de ossos moles como trapos, de nervos trémulos como arames, com cangalhas, com chinós, com dentaduras de chumbo, sem sangue, sem febra, sem viço, torto, corcunda - esse ser em que Deus, espantado, mal pode reconhecer o seu esbelto e rijo e nobre Adão! Na Cidade findou a sua liberdade moral: cada manhã ela lhe impõe uma necessidade, e cada necessidade o arremessa para uma dependência: pobre e subalterno, a sua vida é um constante solicitar, adular, vergar, rastejar, aturar; e rico e superior como um Jacinto, a Sociedade logo o enreda em tradições, preceitos, etiquetas, cerimónias, praxes, ritos, serviços mais disciplinares que os de um cárcere ou de um quartel... A sua tranquilidade (bem tão alto que Deus com ela recompensa os santos ) onde está, meu Jacinto? Sumida para sempre, nessa batalha desesperada pelo pão, ou pela fama, ou pelo poder, ou pelo gozo, ou pela fugidia rodela de ouro! Alegria como a haverá na Cidade para esses milhões de seres que tumultuam na arquejante ocupação de desejar - e que, nunca fartando o desejo, incessantemente padecem de desilusão, desesperança ou derrota? Os sentimentos mais genuinamente humanos logo na Cidade se desumanizam! Vê, meu Jacinto! São como luzes que o áspero vento do viver social não deixa arder com serenidade e limpidez; e aqui abala e faz tremer; e além brutamente apaga; e adiante obriga a flamejar com desnaturada violência. As amizades nunca passam de alianças que o interesse, na hora inquieta da defesa ou na hora sôfrega do assalto, ata apressadamente com um cordel apressado, e que estalam ao menor embate da rivalidade ou do orgulho. E o Amor, na Cidade, meu gentil Jacinto? Considera esses vastos armazéns com espelhos, onde a nobre carne de Eva se vende, tarifada ao arratel, como a de vaca! Contempla esse velho Deus do Himeneu, que circula trazendo em vez do ondeante facho da Paixão a apertada carteira do Dote! Espreita essa turba que foge dos largos caminhos assoalhados em que os Faunos amam as Ninfas na boa lei natural, e busca tristemente os recantos lôbregos de Sodoma ou de Lesbos!... Mas o que a cidade mais deteriora no homem é a Inteligência, porque ou lha arregimenta dentro da banalidade ou lha empurra para a extravagância. Nesta densa e pairante camada de Idéias e Fórmulas que constitui a atmosfera mental das Cidades, o homem que a respira, nela envolto, só pensa todos os pensamentos já pensados, só exprime todas as expressões já exprimidas: - ou então, para se destacar na pardacenta e chata rotina e trepar ao frágil andaime da gloríola, inventa num gemente esforço, inchando o crânio, uma novidade disforme que espante e que detenha a multidão como um monstrengo numa feira. Todos, intelectualmente, são carneiros, trilhando o mesmo trilho, balando o mesmo balido, com o focinho pendido para a poeira onde pisam, em fila, as pegadas pisadas; - e alguns são macacos, saltando no topo de mastros vistosos, com esgares e cabriolas. Assim, meu Jacinto, na Cidade, nesta criação tão antinatural onde o solo é de pau e feltro e alcatrão, e o carvão tapa o céu, e a gente vive acamada nos prédios como o paninho nas lojas, e a claridade vem pelos canos, e as mentiras se murmuram através de arames - o homem aparece como uma criatura anti-humana, sem beleza, sem força, sem liberdade, sem riso, sem sentimento, e trazendo em si um espírito que é passivo como um escravo ou impudente como um Histrião... E aqui tem o belo Jacinto o que é a bela Cidade! (...) -Sim, com efeito, a Cidade... É talvez uma ilusão perversa!
Eça de Queirós (A Cidade e as Serras)
Damien, ahí radica la posesión; no tanto en las guerras, como algunos quieren creer; y muy pocas veces en intervenciones extraordinarias como ésta... la de esta niña... esta pobre criatura. No, yo lo veo mucho más a menudo en cosas pequeñas, Damien; en los mezquinos o absurdos rencores, en las equivocaciones, en la palabra cruel e insidiosa que las lenguas desatadas lanzan entre amigos. Entre amantes. Unas cuantas de estas cosas —susurró Merrin—, y ya no es necesario que sea Satán el que dirija nuestras guerras, pues las dirigimos nosotros mismos... nosotros mismos... Aún
William Peter Blatty (El exorcista)
¡Ay, ese niño, cuánto lo quería! ¡Se parecía muchísimo a mi pobre Henry! ¡Pero había decidido que nunca más dejaría que un hijo mío viviera para hacerse adulto! Cogí al pequeño en brazos cuando tenía dos semanas y lo besé y lloré; y después le di láudano y lo estreché contra mi pecho hasta que murió en sueños. ¡Cómo lo eché de menos! Cualquiera hubiera pensado que administrarle el láudano fue un error, pero es una de las pocas cosas de las que me alegro ahora. No me arrepiento tampoco hoy; por lo menos ha dejado de sufrir. ¿Qué le podía dar mejor que la muerta, a la pobre criatura?
Harriet Beecher Stowe
Algunos hombres de ciencia, llenos de complacencia y engreimiento, con impía soberbia se retiran de tu luz; prevén los oscurecimientos del sol pero no ven la oscuridad en que ellos mismos están, ya que no buscan con espíritu de piedad de dónde les viene el ingenio que ponen en sus investigaciones. Convierten pues tu verdad en mentira y dan culto y servicio no al Creador, sino a la criatura. Pobre del hombre que sabiendo todo esto no te sabe a ti; y dichoso del que a ti te conoce aunque tales cosas ignore. Pero el que las sepa y a ti te conozca no es más feliz por saberlas, sino solamente por ti. No veo en qué pueda perjudicarle su ignorancia sobre las cosas del mundo si no piensa de ti cosas indignas.
Augustine of Hippo (Confessions)
les dije que la vida humana nunca, bajo ninguna circunstancia, deja de tener sentido, y que este sentido infinito de la vida incluye también el sufrimiento y la agonía, las privaciones y la muerte. Rogué a aquellas pobres criaturas que escuchaban en la oscuridad del barracón que encararan con entereza la gravedad de nuestra situación. No debían dejarse abatir por el desánimo, sino conservar la confianza y el coraje, conscientes de que ni siquiera la falta de perspectivas de nuestra desesperada lucha podía arrebatarles su sentido y su dignidad. Les aseguré que en las horas difíciles siempre había alguien —un amigo, una esposa, una persona viva o muerta, o un Dios— que observaba nuestro comportamiento ante el destino; y ese alguien deseaba que no lo decepcionáramos, al contrario, esperaba que sufriéramos con orgullo —y no miserablemente— y que muriéramos con dignidad. Finalmente mencioné nuestro sacrificio de aquel momento, que para cada uno tenía su propio significado. Les expliqué que ese sacrificio parecería absurdo en el mundo normal, donde impera el éxito material. Pero en realidad nuestro sacrificio sí tenía un sentido. Los que profesan una fe religiosa, dije con franqueza, no tendrán dificultad en entenderlo. Les hablé de un compañero que, al ingresar en el campo, se había ofrecido al cielo para que su sufrimiento y su muerte liberaran de un doloroso final al ser que amaba. Para ese hombre el sufrimiento y la muerte tenían un sentido, su sacrificio poseía el significado más profundo. No quería morir en vano, ninguno de nosotros lo queríamos
Viktor E. Frankl (El Hombre en Busca de Sentido)
¡Ay, ser un buen hombre no tiene marca fija, y el desconcierto rige la humana progenie! ¡Cuántas veces he visto a un hombre que engendró un noble padre, pero él se muestra como criatura vil! Y vi, también, nacidos de padres sin valor ni estimación, hijos que llegan a mostrar su nobleza. Mil veces vi prudencia y sabiduría muy grande en un miserable y pobre cuerpo. ¿Para juzgar a un hombre qué base escogería uno? ¿La riqueza? ¡Es un pésimo juez! ¿La pobreza? Tampoco. Es falaz y fuente de necesidad que induce al hombre al mal. ¿Las armas son criterio? ¿Qué, basta ver a alguno con su lanza para afirmar que es valiente? ¡En confusión tan grande, es preferible dejar a la ventura y a lo imprevisto el juicio! Veis a este hombre. No era un grande en Argos. No se gloriaba de una bella mansión y alta alcurnia, y entre tantos, se descubre que es todo un noble. No tenéis discreción los que a la turba engañáis con argucias y falacias. Debéis juzgar a un hombre por la noble rectitud de sus costumbres. Gentes así edifican las ciudades y los hogares. ¿Un robusto y gallardo cuerpo? ¡Cuántas veces está vacío de seso y no es sino una estatua en medio de la plaza? Y para resistir a la lanza, es igual brazo fuerte que brazo débil, con tal que haya en el pecho un ánimo esforzado: todo lo hace la bien dispuesta mente y un natural bien constituido.
Euripides (Euripides V: Electra / The Phoenician Women / The Bacchae)
- Ora bem, minha filha, ouve-me. Muitas vezes, as jovens julgam-se notáveis, imagens encantadoras, figuras ideais, e inventam ideias fantasiosas sobre os homens, sobre os sentimentos, sobre o mundo. Depois atribuem inocentemente a um indivíduo as qualidades com que sonharam e confiam nele. Amam no homem da sua escolha aquela criatura imaginária, mas mais tarde, quando já não há hipótese de se libertarem da infelicidade, a enganadora aparência que elas embelezaram, o seu primeiro ídolo, transforma-se, por fim, num esqueleto odioso. Julie, preferia saber-te apaixonada por um velho a ver-te amar o coronel. Ah, se pudesses imaginar-te daqui por dez anos, darias valor à minha experiência! Conheço Victor: a sua alegria é uma alegria sem alma, uma alegria de caserna. Não tem talento e é perdulário. É daqueles homens que o céu criou para tomar e digerir quatro refeições por dia, dormir, amar à primeira vista e desinteressar-se. Não entende a vida. O seu bom coração, porque tem bom coração, levá-lo-á provavelmente a oferecer a sua bolsa a um infeliz, a um camarada, mas é negligente, mas não é dotado da delicadeza de coração que nos torna escravos da felicidade de uma mulher, mas é ignorante, egoísta... São demasiados mas. - No entanto, meu pai, precisou de talento e de recursos para se tornar coronel... - Minha querida, Victor será coronel toda a vida. Ainda não conheci ninguém que me parecesse digno de ti - replicou o velho pai com algum entusiasmo. Parou um momento, olhou para a filha e acrescentou: - Mas, minha pobre Julie, és ainda muito jovem, muito frágil, muito delicada para suportar as tristezas e as preocupações do casamento. D'Aiglemont foi mimado pelos pais, tal como tu o foste pela tua mãe e por mim. Como esperar que possam entender-se um ao outro quando possuem caracteres tão diferentes, cujos caprichos serão inconciliáveis? Serás vítima ou impiedosa. Qualquer das alternativas comporta semelhante grau de infelicidade na vida de uma mulher. Mas és delicada e modesta, serás a primeira a submeter-se. Enfim - exclamou, com a voz alterada -, possuis uma delicadeza de sentimentos que será ignorada, e então... Não conseguiu terminar, as lágrimas dominaram-no.
Honoré de Balzac (A Woman Of Thirty)
¿Los conventos son, pues, tan esenciales para la constitución de un Estado? ¿Instituyó Cristo a los monjes y a los religiosos? ¿La Iglesia no puede, acaso, prescindir de ellos en absoluto? ¿Qué necesidad tiene el Estado de tantas vírgenes enloquecidas, y la especie humana de tantas víctimas? ¿No se percibirá nunca la necesidad de reducir la abertura de estas simas donde van a perderse futuras generaciones? ¿Todas las oraciones rutinarias que allí se hacen, valen acaso lo que una limosna que la conmiseración da a un pobre? Dios, que creó sociable al hombre, ¿aprueba que se le encierre? Dios, que lo creó tan inconstante y frágil, ¿puede autorizar la inseguridad de sus votos? Estos votos, contrarios a la inclinación general de la naturaleza, ¿pueden nunca ser cumplidamente observados excepto por algunas criaturas mal constituidas en las que los gérmenes de las pasiones están marchitos, y que con razón serían consideradas como monstruos si nuestras luces nos permitieran conocer tan fácilmente y tan bien la estructura interior del hombre como su forma exterior? ¿Todas estas ceremonias lúgubres que se observan en la toma de hábito y en la profesión de éstos, al consagrar un hombre o una mujer a la vida monástica y a la desgracia, suspenden acaso las funciones fisiológicas? Al contrario, ¿no se despiertan éstas en el silencio, la sujeción y la ociosidad con una violencia desconocida a la gente del mundo ocupada en una multitud de distracciones? ¿Dónde se ven mentes obsesionadas por espectros impuros que las siguen y las perturban? ¿Dónde este profundo fastidio, esa palidez, ese enflaquecer, todos los síntomas de la naturaleza que languidece y se consume? ¿Dónde las noches son turbadas por los gemidos, los días empapados de lágrimas derramadas sin motivo, precedidas de una melancolía que nadie sabe a qué atribuir? ¿Dónde la naturaleza, sublevada por una sujeción para la que no está hecha, rompe los obstáculos que se le oponen, tórnase furiosa y lanza la economía animal a un desorden que no tiene ya remedio? ¿En qué sitio la tristeza y el mal humor han aniquilado todas las cualidades sociales? ¿Dónde no existe padre, ni hermano, ni hermana, ni amigo? ¿Dónde el hombre, al considerarse sólo como ser de un instante fugaz, trata las relaciones más dulces de este mundo como un viajero los objetos que encuentra, sin afección? ¿Dónde está la sede del odio, del hastío y de los enervantes? ¿Dónde el lugar de la servitud y del despotismo? ¿Dónde los odios que nunca se extinguen? ¿Dónde las pasiones encubiertas en el silencio? ¿Dónde la morada de la crueldad y de la curiosidad? Nadie conoce la historia de estos asilos, decía a continuación el señor Manouri en su defensa; nadie la conoce. Añadía en otro lugar: «Hacer voto de pobreza es comprometerse mediante juramento a ser perezoso y ladrón; hacer voto de castidad equivale a prometer a Dios la infracción constante de la más sabia y más importante de sus leyes; hacer voto de obediencia es renunciar a la prerrogativa inalienable del hombre: la libertad. Si uno observa estos votos es un criminal; si no los observa, perjuro. La vida claustral es propia de un fanático o de un hipócrita.
Denis Diderot (La Religieuse (French Edition))
Recuerdo haber leído una cita de C. S. Lewis que dice: «Al parecer, nuestro Señor no cree que nuestros deseos sean demasiado fuertes, sino más bien lo contrario. Somos criaturas tibias, que nos entretenemos con la bebida, el sexo y la ambición, cuando se nos ofrece el gozo infinito, como un niño ignorante que quiere seguir haciendo pasteles de barro en un barrio pobre, porque no imagina lo que supone la oferta de unas vacaciones en el mar. Nos contentamos con demasiada facilidad».
Bob Goff (El amor hace: Descubre una vida secretamente increíble en un mundo ordinario (Spanish Edition))
Comprendo de pronto por qué los hombres han hecho del perro su mejor amigo; es una pobre bestia cuya sumisión no necesita ser pagada. Una criatura que se corresponde perfectamente con lo que el hombre es capaz de dar.
Sylvain Tesson (Dans les forêts de Sibérie)
Passando pelas galerias do esgoto de cabeça pra baixo, de trás pra frente, ao contrário, ao inverso, mas não; ao avesso, a entidade improcessável só podia ser convertida em enlouqueço, esqueço de mim e abandono a realidade do plausível, cordões umbilicais balançavam do teto e ao tocá-los agarraram a pobre criatura que me prometia dores incomensuráveis, drenando-a até restar apenas um saco seco de pele esturricada já sem sangue e com os órgãos semi-digeridos e já succionados para sabe demônios quais outros horrores ainda maiores.
Filipe Russo (Asfixia)
Pobre moça iludida, era o que alguns diriam. Não é possível consertar uma criatura como Wintry. Ainda bem que sua Dot não queria consertá-lo: ela o amava exatamente como era.
Lucy Vargas (Um Acordo de Cavalheiros)
Detesto exibições de animais amestrados. Por quanto sofrimento aquelas pobres criaturas têm de passar a fim de dar uns poucos momentos de prazer a homens vazios de qualquer pensamento ou sentimento por eles.
Rubem Alves (O Amor que acende a lua)
Lloraron los dos hombres salvajes. —¿Por qué no he oído esto antes? —preguntó Sambo—. ¡Pero lo creo! ¡No puedo remediarlo! ¡Señor Jesús, ten piedad de nosotros! —¡Pobres criaturas! —dijo Tom—. Estaría dispuesto a soportarlo todo de nuevo si sirviera para llevaros a Cristo. ¡Oh, Señor, dame estas dos almas, te lo ruego! Esa plegaria fue escuchada.
Beecher-Stowe Harriet (La cabaña del tío Tom (Classic bestseller) (Spanish Edition))
El trato de que se hacia objeto a estas niñas eran increíble. Para castigarlas, se les obligaba a pasarse horas enteras arrodilladas, algunas con la cara vuelta al sol abrasador, otras con piedras sobre la cabeza y a veces llevando un ladrillo en cada mano. Estas pobres criaturas no eran más que hueso y pellejos,y estaban sucias, muertas de hambre, llenas de andrajos y descalzas. Ofrecían un espectáculo lastimoso.
Olga Lengyel (Los hornos de Hitler (Spanish Edition) by Olga Lengyel (2013-02-28))
E de novo dei toda a minha atenção ao burro. Nem se mexera. Mas já não era, na realidade, o mesmo burro, pois que por entre as patas traseiras, e airado para a frente, via-se-lhe agora, o sexo enorme e mais forte do que a vara que, na véspera, o ameaçara! Percebi que no curtíssimo espaço de tempo em que o perdera de vista, uma profunda alteração se dera nele. Não sei o que vira, o que ouvira ou o que cheirara! Não sei o que se teria passado no animal! Mas aquela miserável, velha e fraca criatura, usada apenas para caricatos diálogos sem pés nem cabeça, aquele ser mais maltratado do que qualquer burro de Marraquexe, aquele pobre animal que valia menos que nada, sem carne, sem forças, sem pêlo, ainda tinha em si tanta virilidade, que vê-la revelar-se assim me libertou de toda a miséria que nele se me deparara! Penso muito nesse burro! Aquela imagem ficou para sempre gravada em mim. E desejo a todos os atormentados, a todos os diminuídos, que encontrem, no meio do seu sofrimento, uma forma de ressurgirem!
Elias Canetti (The Voices of Marrakesh)
Sublime regla, a fe mía, de perfección moral; pero advierto la diferencia que media entre uno y otro caso. Las alabanzas del mundo dan aliento y estimulan al héroe; cuando reprime sus pasiones y ejecuta una acción grande, verdaderamente excepcional, su memoria es transmitida a la posteridad y su recuerdo es siempre grato. ¿Pero quién estima ni recompensa a la oscura y pobre criatura que humildemente los imite en secreto?
Nicholas Wiseman (Fabiola)
Tal es el sentido de la primera tentación que escuchaste en el desierto. Y tú la rechazaste por salvar la libertad que ponías por encima de todo. Sin embargo, en ella se ocultaba el secreto del mundo. Si te hubieras prestado a realizar el milagro de los panes, habrías calmado la inquietud eterna de la humanidad -individual y colectivamente-, esa inquietud nacida del deseo de saber ante quién tiene uno que inclinarse. Pues no hay para el hombre libre cuidado más continuo y acuciante que el de hallar a un ser al que prestar acatamiento. Pero el hombre sólo quiere doblegarse ante un poder indiscutible, al que respeten todos los seres humanos con absoluta unanimidad. Esas pobres criaturas se atormentan buscando un culto que no se limite a reunir a unos cuantos fieles, sino en el que comulguen todas las almas, unidas por una misma fe. Este deseo de comunidad en la adoración es el mayor tormento, tanto individual como colectivo, de la humanidad entera desde el comienzo de los siglos. Para realizar este sueño, los hombres se han exterminado unos a otros. Los pueblos crearon sus propios dioses y se dijeron en son de desafío: '¡Suprimid vuestros dioses y adorad a los nuestros! Si no lo hacéis, malditos seáis vosotros y vuestros dioses.' Y así ocurrirá hasta el fin del mundo, pues cuando los dioses hayan desaparecido, los hombres se arrodillarán ante los ídolos.
Fyodor Dostoevsky (Los Hermanos Karamazov (Spanish Edition))
El mal es un punto de vista. Dios asesina y nosotros también; indiscriminadamente. Él arrasa a ricos y pobres y nosotros hacemos lo mismo; porque ninguna criatura es igual a nosotros, ninguna tan parecida a Él como nosotros, ángeles oscuros no confiados a los límites hediondos del infierno sino por Su tierra y todos Sus reinos.
Anne Rice (Interview with the Vampire (The Vampire Chronicles, #1))