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No território comanche do digital, nas artérias das áreas urbanas, na casca e na gema das instituições democráticas, o Chega foi beligerante, contundente. Engrossou um caudal subversivo, polarizador e veloz, recheado de artifícios e malabarismos. Adversários e certa imprensa morderam o isco. Ampliaram rastilhos, trincheiras. A direita sem baias agradeceu, cresceu e multiplicou-se. Anunciadas como a ágora de Atenas, as redes sociais revelaram-se o Coliseu de Roma, como ironizou o professor espanhol de Jornalismo Ramón Salaverría.
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Miguel Carvalho (Por Dentro do Chega: A face oculta da extrema-direita em Portugal)