Fomo Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Fomo. Here they are! All 100 of them:

Hope and fear come from feeling that we lack something; they come from a sense of poverty. We can’t simply relax with ourselves. We hold on to hope, and hope robs us of the present moment. We feel that someone else knows what's going on, but that there's something missing in us, and therefore something is lacking in our world.
Pema Chödrön (When Things Fall Apart: Heart Advice for Difficult Times)
I suggest that we reimagine #FOMO as #NOMO, the necessity of missing out,
Jenny Odell (How to Do Nothing: Resisting the Attention Economy)
I’m a creature driven by a combination of guilt and FOMO, which often overrides any sense of self-preservation.
Colin Jost (A Very Punchable Face)
I am the shadow of what we were, and while there is light we exist.
Luis Sepúlveda (A sombra do que fomos: Premio Primavera de Novela 2009)
Sou hoje um caçador de achadouros da infância. Vou meio dementado e enxada às costas cavar no meu quintal vestígios dos meninos que fomos
Manoel de Barros
Rir junto é melhor do que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.
Mia Couto (Venenos de Deus, Remédios do Diabo)
sabe, Hillé, às vezes penso que fomos pai e filha, mãe e filho, irmão irmã, que houve lutas e nós, e fios de sangue, que eu tinha fome de ti, que eu te matei, que saía de tuas narinas um cheiro de noite dor incesto e violência, que eras velha e moça e menina, que uns guizos em mim se batiam estridentes cada vez que eu te olhava, que havias sido minha desde sempre, barro e vasilha, espelho e amplidão, infinitas vezes nós dois em flashes nítidos rapidíssimos, recortados em ouro, em negro, numa lua esvaída sombra e sépia, nós dois muito claros num parapeito de pedra cor de terra
Hilda Hilst (A Obscena Senhora D)
Em 1948, quando começaram a demolir as casas térreas para construir os edifícios, nós, os pobres que residíamos nas habitações coletivas, fomos despejados e ficamos residindo debaixo das pontes. É por isso que eu denomino que a favela é o quarto de despejo de uma cidade. Nós, os pobres, somos os trastes velhos.
Carolina Maria de Jesus (Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada)
Éramos os eleitos do sol E nem demos conta Fomos os eleitos da mais alta estrela E não soubemos responder à sua dádiva Angústia de impotência A água amava-nos A terra amava-nos As selvas eram nossas O êxtase era o nosso próprio espaço O teu olhar era o universo frente a frente A tua beleza era o som do amanhecer A primavera amada pelas árvores Agora somos uma tristeza contagiosa Uma morte antes do tempo A alma que não sabe em que lugar se encontra O Inverno nos ossos sem qualquer relâmpago E tudo isto porque não soubeste o que é a eternidade Nem compreendeste a alma da minha alma no seu barco de trevas No seu trono de águia ferida de infinito
Vicente Huidobro
Que sentes tu dentro de ti, Que ninguém se salva, que ninguém se perde, É pecado pensar assim, O pecado não existe, só há morte e vida, A vida está antes da morte, Enganas-te, Baltasar, a morte vem antes da vida, morreu quem fomos, nasce quem somos, por isso é que não morremos de vez, E quando vamos para debaixo da terra, e quando Francisco Marques fica esmagado sob o carro da pedra, não será isso morte sem recurso, Se estamos falando dele, nasce Francisco Marques, Mas ele não o sabe, Tal como nós não sabemos bastante quem somos, e, apesar disso, estamos vivos, Blimunda, onde foi que aprendeste essas coisas, Estive de olhos abertos na barriga da minha mãe, de lá via tudo.
José Saramago (Baltasar and Blimunda)
Até onde eu sei, você pode escolher a forma de contar uma história triste nesse mundo, e nós fomos pela opção divertida...
John Green (The Fault in Our Stars)
Nunca confies na memória porque está sempre do nosso lado: suaviza a atrocidade, dulcifica a amargura, põe luz onde só houve sombras. A memória tende sempre à ficção.
Luis Sepúlveda (A sombra do que fomos: Premio Primavera de Novela 2009)
This is why people like writing. You visit old friends without having to go on Facebook and see what they’re up to and deal with what idiots called FOMO. You make them into what you want them to be, the people they could be if only they were braver, smarter.
Caroline Kepnes (Hidden Bodies (You, #2))
Modern humanity is sick with FOMO – Fear Of Missing Out – and though we have more choice than ever before, we have lost the ability to really pay attention to whatever we choose.
Yuval Noah Harari (Homo Deus: ‘An intoxicating brew of science, philosophy and futurism’ Mail on Sunday)
Cada um de nós foi uma mentira, mas nós os dois fomos verdade.
Mia Couto (The Tuner of Silences)
The exhausted are the saints of the wasted life, if a saint is a person who is better than others at suffering. What the exhausted suffer better is the way bodies and time are so often at odds with each other in our time of overwhelming and confused chronicity, when each hour is amplified past circadianism, quadrupled in the quarter-hour's agenda, Pomodoro-ed, hacked, FOMO-ed, and productivized. The exhausted are the human evidence of each minute misunderstood to be an empire for finance, of each human body misunderstood to be an instrument that should play a thousand compliant songs at once.
Anne Boyer (The Undying)
É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós
Franz Kafka (The Metamorphosis)
The fear of missing out (FOMO) motivates many of us to say yes, even when we lack the time, energy, or money to do so with confidence. We cringe at the mere possibility that we might let an opportunity slip through our fingers. So we say yes when we know we should say no.
Damon Zahariades (The Art Of Saying NO: How To Stand Your Ground, Reclaim Your Time And Energy, And Refuse To Be Taken For Granted (Without Feeling Guilty!) (The Art Of Living Well Book 1))
Como eu te amo (e portanto eu amo-te, sua tola, tal como o mar ama um minúsculo seixo no seu fundo, é exactamente assim que te cubro com o meu amor - e oxalá seja também um seixo ao teu lado, se o céu o permitir), amo o mundo inteiro, a que pertence também o ombro esquerdo, não primeiro era o ombro direito e, por isso, beijo-o quando isso me dá prazer (e tu tens a amabilidade de despir aí a blusa), o ombro esquerdo está também incluído e o teu rosto debaixo de mim no bosque e o repousar no teu peito quase desnudado. E por isso tens razão quando dizes que já fomos um único ser, e não tenho nenhum medo disso, pelo contrário, é a minha única felicidade e o meu único orgulho e não o restrinjo de modo nenhum ao bosque.
Franz Kafka
Pretendem os poetas que tornamos a encontrar por um momento o que fomos outrora, quando entramos em certa casa, em certo jardim em que vivemos na juventude. São peregrinações muito arriscadas, essas, ao fim das quais se colhem tantas decepções como êxitos. Os lugares fixos, coevos de anos diferentes, é em nós mesmos que é melhor encontrá-los.
Marcel Proust (The Guermantes Way)
La libertà è uno stato di grazia e si è liberi solo mentre si lotta per conquistarla.
Luis Sepúlveda (A sombra do que fomos: Premio Primavera de Novela 2009)
Sempre fomos o que os homens disseram que nós éramos. Agora somos nós que vamos dizer o que somos.
Lygia Fagundes Telles (A Disciplina do Amor)
Com todos nós andando com uma sentença de morte gravada na própria pele, qual a necessidade de se punir? Fomos todos considerados culpados de sermos humanos. Existem crimes piores.
Joe Hill (The Fireman)
E avanço e avanço rumo ao que fomos.
José Luís Peixoto (Morreste-me)
Em nós trazemos sempre o que fizemos, E do que fomos faz-se o nosso ser.
George Eliot (Middlemarch, Volume 1)
FOMO—fear of missing out
Ana Huang (Twisted Games (Twisted, #2))
(...) uma das coisas mais difíceis de admitir é que não fomos amados quando mais precisávamos. É um sentimento terrível, a dor de não ser amado.
Alex Michaelides (The Silent Patient)
The 5 Principles of JOMO: 1. JOMO is the opposite of FOMO (the Fear Of Missing Out). 2. JOMO is intentionally choosing what to keep and what to give. 3. JOMO is choosing to ignore the Joneses (NOT just NOT keep up). 4. JOMO is framing the moment to keep the big picture dream in focus. 5. JOMO is the art of improved results with minimalism over maximalism.
Richie Norton
- E lembra-te disto: é sempre fácil olharmos para trás e vermos o que fomos ontem ou há dez anos. O que é difícil é vermos o que somos hoje. Se conseguires isso, vai correr tudo bem.
Harper Lee (Go Set a Watchman)
La gente que padece ansiedad mira mucho más las redes sociales como forma de desconexión en su tiempo libre. Pero justo esto es causa de más ansiedad, más FOMO, y crea un círculo vicioso del que es difícil salir.
Ferran Cases (El cerebro de la gente feliz: Supera la ansiedad con ayuda de la neurociencia (Spanish Edition))
Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos — a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que poderia ter sido, a mágoa de não ser outro, a insatisfação da existência do mundo. Todos estes meios-tons da consciência da alma criam em nós uma paisagem dolorida, um eterno sol-pôr do que somos. O sentirmo-nos é então um campo deserto a escurecer, triste de juncos ao pé de um rio sem barcos, négrejando claramente entre margens afastadas. Não sei se estes sentimentos são uma loucura lenta do desconsolo, se são reminiscência de qualquer outro mundo em que houvéssemos estado — reminiscências cruzadas e misturadas, como coisas vistas em sonhos, absurdas na figura que vemos mas não na origem se a soubéssemos. Não sei se houve outros seres que fomos, cuja maior completidão sentimos hoje, na sombra que deles somos, de uma maneira incompleta — perdida a solidez e nós figurando-no-la mal nas só duas dimensões da sombra que vivemos. Fernando Pessoa : Livro do Desassossego...p. 190
Fernando Pessoa
People fear different things about death,” I tell her. “Pain. Not finishing something you’re working on. Leaving someone you love. There’s even real FOMO, fear of missing out, of the world going on and you not being here to see it.” “I can’t decide if missing the 2020 election is terrible timing,
Jodi Picoult (The Book of Two Ways)
Americans aren't stupid. We are, however, preternaturally disposed to herd behavior (FOMO), with a strong desire to preserve a sense of individuality and maintain control over our decision making. We're joiners and don't want to be left out of fads; we're also fiercely independent and don't want to be told what to do.
Holly Whitaker (Quit Like a Woman: The Radical Choice to Not Drink in a Culture Obsessed with Alcohol)
Fomos, durante muito tempo, embalados com a história de que somos a humanidade e nos alienamos desse organismo de que somos parte, a Terra, passando a pensar que ele é uma coisa e nós, outra: a Terra e a humanidade. Eu não percebo que exista algo que não seja natureza. Tudo é natureza. O cosmos é natureza. Tudo em que eu consigo pensar é natureza.
Ailton Krenak (O Amanhã Não Está à Venda)
When you buy a bigger house, another luxury car, or a fancy boat, you are showing people that you used to have money.
Christopher Manske (The Prepared Investor: How to Prevent the Next Crisis from Affecting Your Financial Independence)
Bitcoin is the strongest money we have ever had. It has fixed supplies. HODL it like your life depends on it, because it definitely does. Don't sell cheap.
Olawale Daniel
Life-hoarding (as I coined it) keeps you stuck to your stuff, slow to action, and ironically, makes you miss out on greater joyful experiences.⁣
Richie Norton
Fear-of-missing-out is more powerful than fear of losing.
Naved Abdali
Poor Zora – she lived through footnotes.
Zadie Smith (On Beauty)
Nós nem imaginávamos a crise que perturbava há meses o casamento dos pais. Nem sabíamos quem governava o país. Vivíamos sob a esquisita ditadura da infância: víamos sem enxergar, ouvíamos sem entender, falávamos e não éramos levados a sério. Mas fomos felizes durante o regime. O tecido de nossas vidinhas era escuro e nos escondia completamente, burca sem olhos.
Victor Heringer (O amor dos homens avulsos)
If we were content with ownership, then we would stop acquiring more stuff. But the combination of the thrill of the chase, the need for status and the crippling sense at the prospect of loss reveal that ownership Is one the strongest human urges and does not easily respond to reason. Of course, most of think we are the exception, but then, that is why we are possessed.
Bruce M. Hood (Possessed: Why We Want More Than We Need)
Há essa presunção em quem se sente predestinado às artes, sobretudo à literatura: trabalha-se como alguém que tivesse recebido uma investidura, mas de fato ninguém jamais nos investiu de coisa nenhuma, fomos nós que demos a nós mesmos a autorização para sermos autores, mas lamentamos quando os outros dizem: essa ninharia que você fez não me interessa, aliás, me entedia, quem lhe deu o direito.
Elena Ferrante (The Lost Daughter)
O louco não é o homem que perdeu o juízo, mas sim o homem cujo juízo suplantou tudo o resto. O louco é aquele que vê causas em tudo, e essas causas remontam a outras causas, e a outras ainda mais distantes, e cada uma dessas causas suscita uma dúvida ou ramifica-se imparavelmente. O Diabo continua a rir-se. O outro caminho que podemos seguir é aquele que silencia e que aquieta os demónios. Não foi por acaso que Bosch ou Bruegel ou Goya pintaram o Inferno como uma amálgama de corpos lancinados e pungidos, de bocas abertas, gritando, implorando e rugindo. São as vozes dentro da nossa cabeça, aquelas que não se calam quando tentamos abarcar o infinito. Não fomos feitos para saber tanto, nem tão pouco. Fomos feitos para aprender a silenciar essas vozes que nos enlouquecem. No fundo, nem precisamos de Deus. Precisamos de alívio. Deus, Alívio. Pouco importa o que lhe chamam.
João Tordo (O Luto de Elias Gro)
For many people, it’s about FOMO, the “fear of missing out,” or “the fear of losing a special moment.” Eyal describes this as the brilliant driver for Instagram. And this last part is true: the app at the very least is nearly brilliant. But that moment which he is referring to is not necessarily something special. On the contrary. There aren’t enough special moments, so we end up making do—repetitive and mundane moments are documented instead.
Erling Kagge (Silence: In the Age of Noise)
Ele tem razão. Não somos mais a juventude. Não queremos mais conquistar o mundo. Somos fugitivos. Fugimos de nós mesmos e de nossas vidas. Tínhamos dezoito anos e estávamos começando a amar a vida e o mundo e fomos obrigados a atirar neles e destruí-los. A primeira bomba, a primeira granada, explodiu em nossos corações. Estamos isolados dos que trabalham, da atividade, da ambição, do progresso. Não acreditamos mais nessas coisas; só acreditamos na guerra.
Erich Maria Remarque (All Quiet on the Western Front)
One consequence of the new density of social comparison triggers and their negative feedback loops is a psychological condition known as FOMO (“fear of missing out”). It is a form of social anxiety defined as “the uneasy and sometimes all-consuming feeling that . . . your peers are doing, in the know about, or in possession of more or something better than you.”51 It’s a young person’s affliction that is associated with negative mood and low levels of life satisfaction.
Shoshana Zuboff (The Age of Surveillance Capitalism: The Fight for a Human Future at the New Frontier of Power)
Tenho tentado muito, mas a vida é dura, e sou uma inútil. Não posso nem me considerar uma pessoa independente. Não passo de um parafuso ou dente de uma engrenagem daquela grande máquina que eu chamava de vida, e quando fui expulsa dela descobri que não era útil em nenhum outro lugar. O que fazer quando se descobre que nos encaixamos em um papel apenas? Devemos voltar para isso ou ficar no monte lixo para onde fomos atirados… você não imagina como é a vida no monte de lixo!
Edith Wharton (A Casa da Alegria)
Se não mentir a si próprio, descobrirá que é uma pessoa com limites e deixará de querer ir a todas, como fazem os fóbicos. Também não será dono da verdade nem tão importante como são os paranóicos. Não será o mais perfeito, o que fica para os obsessivos, nem tão brilhante ou poderoso como os histriónicos e psicopatas. Não será uma pessoa muito original, como os esquizofrénicos, nem um génio, como os maníaco-depressivos. Será apenas uma pessoa comum que aceita os desafios e os paradoxos da vida, faz o possível para, em cada momento, dar o que pode e actuar em conjunto com os outros. No entanto, tem de assumir a responsabilidade completa pelas suas acções. Afinal, todos fomos expulsos do Paraíso e condenados à solidariedade. Fizemos das fraquezas forças e, uns com os outros, construímos coisas admiráveis. Convenhamos, entretanto, que tudo isto é muito complicado, pouco gratificante e difícil de fazer. Fácil, fácil, é mesmo tornar-se doente mental.
J.L. Pio Abreu (Como Tornar-se Doente Mental)
Seu poder constituído para mim é merda, suas instituições para mim são bosta. Vocês chamam dinheiro de verba ou numerário, chamam furto de apropriação, nomeação de eleição, assassinato de execução, vocês se vestem fantasiados e usam palavras que julgam bonitas, assim concluindo que seus atos são legítimos. Podem ser legítimos para vocês, mas não para nós, que nunca fomos nem ouvidos nem cheirados e temos de aceitar o que vocês resolvem por nós e até o que vocês pensam por nós.
João Ubaldo Ribeiro (Viva o Povo Brasileiro)
- Obedecer à sociedade? ... - replicou a marquesa, mostrando-se horrorizada. - É daí, senhor, que provêm todos os males. Deus não fez nem uma só lei para a nossa desgraça. Porém, os homens, reunindo-se, falsearam a sua obra. Nós, as mulheres, somo mais maltratadas pela civilização do que fomos pela natureza. Esta impõe-nos penas físicas que os homens não suavizaram, e a civilização desenvolveu sentimentos que eles enganam incessantemente. A natureza sufoca os seres fracos, os homens condenam-nos a viver para lhes oferecerem uma constante desgraça. O casamento, instituição em que hoje se funda a sociedade, faz-nos sentir todo o seu peso: para o homem a liberdade, para as mulheres os deveres. Nós lhes devemos toda a nossa vida, eles devem-nos apenas raros instantes. (...) Pois bem, o casamento, tal como hoje se efetua, afigura-se-me uma prostituição legal. Daí provieram todos os meus sofrimentos. (...) Fui a própria autora do mal, tendo desejado esse casamento.
Honoré de Balzac (La Femme De Trente Ans)
Não existe maior decepção do que damos-nos conta que não fomos capazes de descobrir a um grande e fiel amigo que sempre esteve presente. Sempre presente, ao nosso lado e sem sequer darmos algum valor. Isso acontece porque os amigos de verdade não precisam de brilhar para serem vistos, os amigos de verdade simplesmente estão. Nos e que devemos ter essa perspicácia de puder descobri-los. Obrigado querida amiga solidão por não me teres decepcionado nunca! Autor: Sergio Correia. Warrington, 20/08/2012 Portuguese
Sergio Figueira Correia
mesmos o que nossa inteligência rejeitara, por julgá-lo a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando todas as nossas lágrimas parecem ter secado, sabe nos fazer chorar ainda. Fora de nós? Erre para melhor dizer, mas escondida a nossos próprios olhares, num esquecimento mais ou menos prolongado. É somente graças a tal esquecimento que pode de vez em quando, reencontrar o ser que já fomos, colocar-nos face a face àquela como o era essa criatura, sofrer de novo, porque não somos mais nós mas ele, e é quem amava a pessoa que agora nos é indiferente.
Marcel Proust
Expulso da Athena", dizia me ele, "por ser um judeu branco do tipo que aqueles filhos da puta ignorantes consideram o inimigo. Fomos nós os culpados pelo sofrimento dos negros nos Estados Unidos. Fomos nós que expulsamos os negros do paraíso. E é por nossa culpa que eles se dão mal até hoje. Qual é a principal fonte do sofrimento dos negros neste mundo? Eles já sabem a resposta antes mesmo de assistir às aulas. Eles já sabem sem ter nem que abrir um livro. Sem ter que ler — sem ter que *pensar*. Quem é responsável? Os mesmos monstros maus do Velho Testamento que causaram tantos sofrimentos aos alemães.
Philip Roth (The Human Stain (The American Trilogy, #3))
- Haverá momentos na sua vida em que você vai se perguntar se fez alguma coisa certa na vida - ele disse. - Isso é muito normal. Também é uma pergunta difícil. Por volta de cento e oitenta quilos, acho. Mas é uma que tem resposta. Ela em geral aparece tarde na vida da gente. Não sei se Selma e eu estaremos vivos nessa época. Por isso te digo agora: quando for a hora, quando essa pergunta aparecer e você não souber o que dizer na hora, então lembre que você deu muita alegria à sua vó e a mim, alegria suficiente para dar e vender. Quanto mais velho fico, mais acredito que fomos inventados apenas para você. E se houver um bom motivo para ser inventado, então esse motivo é você.
Mariana Leky (Was man von hier aus sehen kann)
A comum identificação de nosso ego com a consciência patriarcal cerebral, e a correspondente falta de relação com a consciência matriarcal, freqüentemente conduz ao nosso desconhecimento do que realmente nos acontece. Em tais casos, percebemos mais tarde que fomos profundamente impressionados por coisas, situações e pessoas, das quais nosso ego cerebral não tomou qualquer conhecimento. Então, ao contrário, uma falta de reação, convenientemente embaçada aparece em alguém, mas cuja consciência do coração “concebeu “. O fato de que, como um raio, algo ocorreu e foi percebido, tornar-se-á visível mais tarde na frutificação de uma mudança de personalidade. Aqui, a frase de Heráclito continua válida: “A natureza adora se esconder”.
Erich Neumann (The Fear of the Feminine and Other Essays on Feminine Psychology)
That’s the fear of missing out (FOMO for short). It’s the anxiety we feel at the prospect of being unable to take advantage of opportunities. And it’s a common reason many of us say yes even when we realize saying no would be a better decision. For example, at the workplace, we take on new projects because we fear that declining them will impede the advancement of our careers. With our friends, we commit ourselves to activities because we’re afraid to miss out on rewarding experiences. Social media only reinforces this tendency. We’re constantly reading Facebook on our phones and tablets, watching others post about their experiences, and chiding ourselves for not having our own to post. We end up saying yes to things just so we don’t feel left out.
Damon Zahariades (The Art Of Saying NO: How To Stand Your Ground, Reclaim Your Time And Energy, And Refuse To Be Taken For Granted (Without Feeling Guilty!) (The Art Of Living Well Book 1))
estamos para aqui todos fascistas, com pensamentos de um fascismo indelével a achar que antigamente é que era bom, este é o fascismo remanescente que vem das saudades, sabe, acharmos que salazar é que arranjaria isto, que ele é que punha esta juventude toda na ordem, é natural, porque temos medo destes novos tempos, não são os nossos tempos, e precisamos de nos defendermos, quando dizemos que antigamente é que era bom estamos só a ter saudades, queremos na verdade dizer que antigamente éramos novos, reconhecíamos o mundo como nosso e não tínhamos dores de costas nem reumatismo. é uma saudade de nós próprios, e não exactamente do regime e menos ainda de salazar. eu escutava o meu colega silva e não sabia o que pensar, num momento dizia que éramos comunistas, no outro já éramos fascistas, e eu perguntava, isso faz de nós bons homens, ele regozijava, claro que somos bons homens, ó senhor silva, não somos por natureza inquinados de política nenhuma, temos de tudo um pouco mas, sobretudo, temos saudades, porque somos velhos e quando novos a robustez e a esperança curavam-nos de muita coisa, o fascismo dos bons homens, como diz, perguntou o senhor pereira, o fascismo dos bons homens, é o que para aí abunda, já quase não faz mal a ninguém e não é para prejudicar, mas é um sentimento que fica escondido, à boca fechada, porque sabemos que talvez não devesse existir, mas existe porque o passado, neste sentido, é mais forte do que nós. quem fomos há-de sempre estar contido em quem somos, por mais que mudemos ou aprendamos coisas novas.
Valter Hugo Mãe (A máquina de fazer espanhóis)
É no coração que morremos. É aí que a morte habita. Nem sempre nos damos conta que a carregamos connosco, mas, desde que somos vida, ela segue-nos de perto. Enquanto não somos tomados pela nossa, vamos assistindo e sentindo, em ritmo crescente ao longo da vida, às mortes de quem nos é querido. A morte de um amigo é como uma amputação: perdemos uma parte de nós; uma fonte de amor; alguém que dava sentido à nossa existência... porque despertava o amor em nós. Mas não há sabedoria alguma, cultura ou religião, que não parta do princípio de que a realidade é composta por dois mundos: um, a que temos acesso direto e, outro, que não passa pelos sentidos, a ele se chega através do coração. Contudo, o visível e o invisível misturam-se de forma misteriosa, ao ponto de se confundirem e, como alguns chegam a compreender, não serem já dois mundos, mas um só. A Morte que Trazemos no Coração Só as pessoas que amamos morrem. Só a sua morte é absoluta separação. Os estranhos, com vidas com as quais não nos cruzamos, não morrem, porque, para nós, de facto, não chegam sequer a ser. Só as pessoas que amamos não morrem. O Amor é mais forte do que a morte. O sofrimento que se sente é a prova de uma união que subsiste, agora com uma outra forma, composta apenas de... Amor. Dói, muito. Mas com a ajuda dos que partem acabamos por sentir que, afinal, não fomos separados para sempre... O Amor faz com que a nossa vida continue a ter sentido. A partida dos que foram antes de nós ensina-nos a viver melhor, de forma mais séria, mais profunda, de uma forma, inequivocamente, mais autêntica.
José Luís Nunes Martins
studies show that having phones even nearby and face down on silent mode is still distracting. The title of one recent paper by researchers at the University of Texas and UC San Diego said it all: “The Mere Presence of One’s Own Smartphone Reduces Available Cognitive Capacity.” Their study of nearly 800 smartphone users found that those who were told to place their phones in another room performed better on a test of attention than did those allowed to keep the phones by their side. When I spoke with my teenage son about the study mentioned above, he wasn’t surprised by the findings. He said, “Pops, its FOMO” (fear of missing out). Even when not directly holding a phone or gazing at the screen, there is a fear of missing out, so the siren call from the phone still tugs at one’s attention.
Rahul Jandial (Life Lessons From A Brain Surgeon: Practical Strategies for Peak Health and Performance)
Somos uma espécie condenada a evoluir, ainda assim acreditamos que uma relação, em algum momento, nos detém, que há uma teleologia do encontro com uma pessoa, com certa pessoa. Como se ser um casal nos levasse para outra dimensão, na qual não pudéssemos nos tornar mais perfeitos ou luminosos do que já somos, um espaço protegido no qual não teríamos vontade de trair a pessoa que conhecemos e ir para a cama com uma que nunca nos será familiar. Ter um vínculo desse tipo quando se é jovem não significa antecipar o tempo, mas sacudi-lo; desmistifica-se a ideia de maturidade como um estágio definitivo da existência, antes dos outros. É uma rebelião íntima diante da lei de que iremos crescer e nos tornar pessoas satisfeitas e imutáveis, quando sempre fomos pontos de partida e repartida; rasgos, suturas e cortes.
Claudia Durastanti (La straniera)
Fazer as malas. A maçada da partida. Chaves perdidas, etiquetas por escrever, papel de seda estendido no chão. Detesto isto tudo. Ainda agora, que tantas vezes passei por isso, quando vivo, como se diz, de malas aviadas. Ainda hoje, quando fechar gavetas e esvaziar um guarda-fatos de hotel ou as prateleiras impessoais de uma casa mobilada se tornou uma rotina metódica, apercebemo-nos da tristeza, de um sentimento de perda. Aqui vivemos, fomos felizes. Isto pertenceu-nos, por pouco tempo que fosse. Mesmo que tenham sido só duas noites passadas sob um tecto, deixamos ficar algo de nós. Nada de material, nenhum gancho de cabelo em cima do toucador, nenhum frasco de aspirinas vazio, nenhum lenço debaixo do travesseiro, mas algo indefinível, um momento das nossas vidas, um pensamento, um estado de espírito." in Rebecca
Daphne du Maurier
nem sequer telefonaste tentava caminhar e tudo o que conseguia era bater com a cabeça no lavatório tentava lembrar-me do meu nome e só um rápido movimento de barbatanas sujas me aflorou a boca esperei que viesses ao entardecer abrisses os braços para mim esperava que surgisses como um osso de luz reconhecível mesmo durante a noite esperei que me prendesses de novo para que não se enchesse o quarto de peixes de enxofre devoradores de paredes e tu nunca vieste mais nada me poderia acontecer teu rosto chegava-me à memória como mancha de fumo longínqua nódoa de água e sangue nos pulsos uma mancha e tu não chegaste desculpa o que te queria dizer talvez não fosse isto a solidão turva-se-me de lágrimas e nas pálpebras tremem visões do meu delírio olho as fotografias de antigos desertos corpos coerentes que fomos bocas de papel amarelecido onde a sede nunca encontrou a sua água e às vezes ainda tenho sede de ti.
Al Berto
Ora, as lembranças de amor não abrem exceção às leis gerais da memória, regidas também estas pelas leis mais gerais do hábito. Como o hábito enfraquece tudo, o que melhor nos recorda uma criatura é justamente o que havíamos esquecido (porque era insignificante e assim lhe havíamos deixado toda a sua força). Eis porque a maior parte da nossa memória está fora de nós, numa viração de chuva, num cheiro de quarto fechado ou no cheiro de uma primeira labareda, em toda parte onde encontramos de nós mesmos o que a nossa inteligência desdenhara, por não lhe achar utilidade, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando todas as nossas lágrimas parecem estancadas, ainda sabe fazer-nos chorar. Fora de nós? Em nós, para melhor dizer, mas oculta a nossos próprios olhares, num esquecimento mais ou menos prolongado. Graças tão somente a esse olvido é que podemos de tempos a tempos reencontrar o ser que fomos, colocarmo-nos perante as coisas como o estava aquele ser, sofrer de novo porque não mais somos nós, mas ele, e porque ele amava o que nos é agora indiferente.
Marcel Proust (In the Shadow of Young Girls in Flower)
Depois do 25 de Abril, por exemplo, tornámo-nos todos democratas. Não nos tornámos democratas por acreditar-mos na democracia, por odiarmos a guerra colonial, a polícia política, a censura, a simples proibição de raciocinar: tornámo-nos democratas por medo, medos dos doentes, do pessoal menor, dos enfermeiros, medo do nosso estatuto de carrascos, e até ao fim da Revolução, até 76, fomos indefectíveis democratas, fomos socialistas, diminuímos o tempo de espera nas consultas, chegámos a horas, conversámos atenciosamente com as famílias, preocupámo-nos com os internados, protestamos contra a alimentação, os percevejos, a humidade, os sanitários, a falta de higiene. Fomos democratas, Joana, por cobardia, pensou ele vendo um bando de rolas poisar num olival, agitar a tranquilidade do olival com o rebuliço do seu voo, tínhamos pânico de que nos acusassem como os pides, nos prendessem, nos apontassem na rua, pusessem os nossos nomes no jornal. E demorámos a entender que mesmo em 74, em 75, em 76, as pessoas continuavam a respeitar-nos como respeitam os abades nas aldeias, continuavam a ver em nós o único auxílio possível contra a solidão. E sossegámos. E passámos a trazer dobrados no sovaco jornais de direita. E sorríamos de sarcasmo ao escutar a palavra socialismo, a palavra democracia, a palavra povo. Sorríamos de sarcasmo, Joana, porque haviam abolido a guilhotina
António Lobo Antunes (Knowledge of Hell)
We live in the society of the capitalist spectacle, mate, the more spectacular the better. Build it and they will come, as that old baseball movie says. We worship the event, the occasion, the unmissable show. We want Super Sunday, the Thriller in Manila, the showdown of the century…the things that bring the highest profits for the capitalist organisers. If you’re not at the event, you’re nobody. Life has passed you by. That’s the tyranny of the spectacle. Yet, if you think about it, the spectacle is the biggest joke of all – because all the people at the event are desperate not to be losers. Who wants to be in a collection of people fleeing from fear of failure? Losers and the spectacle go together, the winners performing and the losers watching. The spectacle is how losers numb the pain, how they crave to be part of something, on the winning side for once. The LLN have decided to harness the society of the spectacle too, but not the capitalist version where small groups perform to large groups and get paid a fortune. Instead, the LLN offer the spectacle of life. And Revolution is the greatest spectacle of all.
Mike Hockney (The Last Bling King)
Até onde eu sei, você pode escolher a forma de contar uma história triste nesse mundo, e nós fomos pela opção divertida:
Anonymous
Instagram also alleviates the increasingly recognizable “pain” known as “fear of missing out,” or FOMO.
Nir Eyal (Hooked: How to Build Habit-Forming Products)
In 2013, the word “FoMO” was added to the Oxford English Dictionary. The “fear of missing out” refers to the feeling of “anxiety that an exciting or interesting event may currently be happening elsewhere.” Although the terminology has only recently been added to our lexicon, experiencing FoMO is nothing new.
Anonymous
A 2013 study in Computers in Human Behavior featured a series of ten statements such as “I get worried when I find out my friends are having fun without me,” and asked participants to rate themselves from one to five on how well those statements correlated with their own lives. The study found that three-quarters of respondents (mostly college-age students) experienced FoMO. Those who scored higher were more likely to report lower life satisfaction and use social media immediately before and after sleeping, during meals and classes, and to engage in dangerous behaviors such as texting while driving.
Anonymous
A Romã tem no seu nome tudo o que precisamos para voltarmos a ser o povo que já fomos.
Ana Zanatti (O Povo-Luz e os Homens-Sombra: O segredo da Romã)
Fomos criados à imagem de Deus e colocados sob a responsabilidade de cuidar da criação. Quando fazemos isso, refletimos algo de Deus.
D.A. Carson (The God Who Is There: Finding Your Place in God's Story)
...porque fomos criados para Deus, e nossa alma não tem descanso enquanto não o conhecemos.
D.A. Carson (The God Who Is There: Finding Your Place in God's Story)
No existen los valientes, sólo las personas que aceptan ir codo a codo con su miedo.
Luis Sepúlveda (A sombra do que fomos: Premio Primavera de Novela 2009)
era noites de em vigílias, assim fomos deambulando pelos musseques da cidade, Marçal, Sambila, Kazenga, Golfe, Katambor e nos musseques, era levar a revolução a todos os cantos que faziam no fundo o mesmo espaço, quer dizer, me explico, para nós os musseques eram um todo, o espaço único, por isso lutar no Sambila ou no Rangel era a mesma coisa, era lutar a mesma causa, os musseques eram afinal o musseque, a nossa terra sofrida, o nosso chão, a nossa vida partilhada, assim, quando um negro era assassinado no Kazenga eu lhe sentia no fundo de mim, eu me sentia morrer, tu sabes, Saiundo, o que é sentir a morte de um quem querido morrer em nós?, se morrer-se?, é difícil explicar o sentimento que se sente nessas ocasiões, o sentimento só existe se sentindo, explicar o sentimento não é o mesmo que senti-lo, só o sentir pode ser explicar tudo, assim, apesar de morar no Rangel, eu queria ser como Che, um combatente internacionalista dentro do espaço do musseque repartido em vários espaços onde que era preciso defender as populações da sanha assassina, lhes levar um pouco de conforto, compreendo a pergunta que queres fazer, como internacionalista, né?, o termo internacionalista talvez não seja o mais adequado porque a minha luta apesar de ser feitas em várias frentes era dentro do território nacional, da cidade de Luanda, mas o que eu queria dizer é que eu gostaria de ser um combatente vagueante como o Che, não vadio, vágil também não, mas vagueante, com rumo e objectivos bem definidos, quer dizer , um homem de as muitas terras, rios e margens, de muitas bandeiras e de uma só bandeira – a bandeira da humanidade –, um caminhante de muitos caminhos, um homem pronto a lutar por uma causa em qualquer chão, percebes?, meu amigo, das populações negras, o que eu recebi por esse esforço?, meu amigo tudo ou nada, quer dizer a recompensa moral, a fama e a glória de ser chamado de o comandante Quinito, eu mesmo, o mais maus de todos, o justiceiro, o defensor dos desprotegidos, quem que ajustava as contas com o ruim, o mais que mau, o qual trouxe respeito e consideração nos musseques
Boaventura Cardoso
It turns out that this epidemic of comparing our lives to others’ that social media has escalated has led to a new electronically spread disease. Sherry Turkle, a professor at MIT, calls it FOMO: fear of missing out.
John Ortberg (All the Places to Go . . . How Will You Know?: God Has Placed before You an Open Door. What Will You Do?)
2. Fear of missing out (FOMO)
S.J. Scott (10-Minute Digital Declutter: The Simple Habit to Eliminate Technology Overload)
XCIX O descontentamento era geral A força da Nação que sempre fomos Desperta nosso orgulho nacional… Fé, honra e glória retomamos Surgindo a revolução liberal Revolução que, como timidez, abraçamos! Nasce assim a primeira Constituição Que de mal vigora por imposição.
José Braz Pereira da Cruz (Esta é a Ditosa Pátria Minha Amada)
​As pálpebras são asas que nos restaram de um tempo anterior, quando fomos aves. E as pestanas são as sobreviventes plumas.
Mia Couto (Mulheres de Cinzas (As Areias do Imperador, #1))
(...) se, como se disse muitas vezes, o homem é duplo, é porque ao homem físico se sobrepõe o homem social. Ora, este último supõe necessariamente uma sociedade que ele exprime e à qual ele serve. Quando, ao contrário, ela vem a se desagregar, quando já não a sentimos viva e ativa em torno e acima de nós, o que há de social em nós se vê desprovido de todo fundamento objetivo. Já não é mais do que uma combinação artificial de imagens ilusórias, uma fantasia que um pouco de reflexão é suficiente para fazer desaparecer; nada, por com conseguinte, que possa servir como fim a nossos atos. E no entanto esse homem social é o homem civilizado inteiro; e ele que determina o valor da existência. Disso resulta nos faltarem razões de viver; pois a única vida podemos ter já não responde a nada na realidade, e a única ainda fundada no real já não responde a nossas necessidades. Porque fomos iniciados numa existência mais elevada, aquela com que a criança e o animal se contentam já não consegue nos satisfazer, e no entanto a primeira nos escapa e nos deixa desamparados. Portanto, não há nada mais a que nossos esforços possam se ater e temos a impressão de que eles se perdem no vazio. Nesse sentido é verdadeiro dizer que nossa atividade precisa de um objeto que a ultrapasse. Não é que ele nos seja necessário para nos manter na ilusão de uma imortalidade impossível; é que ele está implicado em nossa constituição moral e não pode ser subtraído, mesmo que em parte, sem que, na mesma medida, ela perca sua razão de ser. Não é preciso mostrar que, num tal estado de abalo, as menores causas de desencorajamento podem facilmente dar origem às resoluções desesperadas. Se não vale a pena viver a vida, tudo se torna pretexto para desvencilhar-se dela.
Émile Durkheim (Suicide: A Study in Sociology)
Vou pensando em ti e em nós cada vez menos, embora te mentisse se te dissesse que não me lembro várias vezes. As coisas mais insignificantes ainda me trazem a tua imagem. Lugares onde estivemos, frases, ideias, músicas, cheiros, pequenos nadas que me levam até à memória do que fomos, memórias nas quais me deixo ir como se num barco que perdeu os remos.
Margarida Rebelo Pinto (O Dia em que te Esqueci)
e então fomos pra cama e valeu... a PRIMEIRA vez. ela tinha me dito que era ninfo mas eu não acreditara. depois do terceiro ou quarto round comecei a acreditar. percebi que estava com problemas. todo homem acredita que pode domar uma ninfo mas isso só tem como resultado a sepultura – a do homem.
Charles Bukowski (Notes of a Dirty Old Man)
It’s worse now because we have more opportunity than ever to compare ourselves to others, and FOMO is often fed by comparison. But here’s some good advice: “Never compare your behind-the-scenes with everyone else’s highlight reel.”[19]
John Ortberg (All the Places to Go . . . How Will You Know?: God Has Placed before You an Open Door. What Will You Do?)
Via our machines— be it phone, television, or computer— we receive an enormous amount of information every day. But we don’t have the time, the energy, and the emotional resilience to deal with all of this information. We do triage as best we can, but we still are flooded with more stimulation than we can process and integrate. Still, many people are hooked. Scientists have discovered that every time we hear the blip or ding of an e-mail or text message a small amount of dopamine is released into our brains. We humans are programmed to be curious and it is natural to want to know more, more, and more. Therapists have coined a phrase for a new addiction: FOMO, or “fear of missing out.
Mary Pipher (The Green Boat: Reviving Ourselves in Our Capsized Culture)
Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
João Ferreira de Almeida (A Bíblia Sagrada Cronológica com Índice Ativo e Touch, na nova Ortografia da Língua Portuguesa)
In other words, FOMO was Satan’s first tactic to sabotage our relationship with God, and it worked. And it still does.
Tony Reinke (12 Ways Your Phone Is Changing You)
Having reasons has helped me become crystal clear when it comes to commitments. A big part of self-love is being protective of your time and energy. Setting boundaries around your time, emotions, mental health, and space is incredibly vital at any time, but especially when you don’t sleep. When you lack any necessary fuel, such as sleep or food, your resources aren’t as abundant as they are at other times, so protecting what you have becomes very important. When I make decisions, everything is either a heaven yes or heaven no (just trying to keep it clean here). If I don’t feel completely aligned with something, I don’t do it, because I don’t have the energy to spare. And I can honestly say that I don’t suffer from FOMO (fear of missing out). In the last few weeks I’ve been invited to a handful of social and work gatherings but declined because I’m clear about my purpose and motivation in spending time writing this book. I’d love for you to join me in celebrating JOMO—the joy of missing out.
Jim Kwik (Limitless: Upgrade Your Brain, Learn Anything Faster, and Unlock Your Exceptional Life)
Kiasu is the Hokkien word for “the fear of being left behind” or not getting enough. It’s a common affliction, not only in Singapore, where the phrase originates, but around the world. Far more than FOMO, it’s a grasping insufficiency that drives many people forward.
Seth Godin (The Practice: Shipping Creative Work)
O pecado cega. Veja você: nós temos dois sistemas de visão. Existem os nossos olhos físicos, que nos capacitam ver o universo físico que nos circunda, e há os olhos do coração, que nos ajudam a “ver” as realidades espirituais, as quais é vital que vejamos para sermos quem fomos projetados para ser e fazer o que fomos projetados para fazer. O pecado destrói a nossa visão espiritual. Apesar de sermos capazes de enxergar o pecado dos outros com especificidade e clareza, temos a tendência de ficar cegos para os nossos próprios. E o aspecto mais perigoso desta condição já perigosa é que as pessoas espiritualmente cegas têm a inclinação de serem cegas à sua própria cegueira.
Paul Tripp (Vocação perigosa: Os tremendos desafios do ministério pastoral (Portuguese Edition))
Todos recebemos uma mão de cartas para jogar. Uns têm cartas melhores do que outros. E embora seja fácil ficarmos atolados nas nossas cartas, e sentir que fomos tramados, o verdadeiro jogo reside nas escolhas que fazemos com essas cartas, nos riscos que decidimos correr e nas consequências com que escolhemos viver. As pessoas que fazem consistentemente as melhores escolhas nas situações que lhes surgem são as que acabam por ter melhores resultados, no póquer e na vida. E essas não são necessariamente as pessoas que têm melhores cartas.
Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
Éramos peixes, somos peixes, fomos sempre peixes, equilibrados entre duas águas na busca de um compromisso impossível entre a inconformidade e a resignação, nascidos sob o signo da Mocidade Portuguesa e do seu patriotismo veemente e estúpido de pacotilha, alimentados culturalmente pelo ramal da Beira Baixa, os rios de Moçambique e as serras do sistema Galaico-Duriense, espiados pelos mil olhos ferozes da Pide, condenados ao consumo de jornais que a censura reduzia a louvores melancólicos ao relento de sacristia de província do Estado Novo, e jogados por fim na violência paranóica da guerra, ao som de marchas guerreiras e dos discursos heróicos dos que ficavam em Lisboa, combatendo, combatendo corajosamente o comunismo nos grupos de casais do prior, enquanto nós, os peixes, morríamos nos cus de Judas uns após outros, tocava-se um fio de tropeçar, uma granada pulava e dividia-nos ao meio, trás, o enfermeiro sentado na picada fitava estupefacto os próprios intestinos que segurava nas mãos, uma coisa amarela e gorda e repugnante quente nas mãos, o apontador de metralhadora de garganta furada continuava a disparar, chegava-se sem vontade de combater ninguém, tolhido de medo, e depois das primeiras baixas saía-se para a mata por raiva na ânsia de vingar a perna do Ferreira e o corpo mole e de repente sem ossos do Macaco, (...)
António Lobo Antunes (Os Cus de Judas)
I get Weekend Panic, although less and less these days. Weekend Panic is when you think you should be doing bigger things, farther out of town, all perfectly planned ahead. And the fact that it’s Saturday morning and a whole heap of nothing is ahead of you sends you into a FOMO (Fear of Missing Out) spin.
Sarah Wilson
When overstimulation has become a fact of life, I suggest that we reimagine #FOMO as #NOMO, the necessity of missing out, or if that bothers you, #NOSMO, the necessity of sometimes missing out.
Jenny Odell (How to Do Nothing: Resisting the Attention Economy)
Fear of Missing Out (FOMO), and it has been defined as “the uneasy and sometimes all-consuming feeling that you’re missing out—that your peers are doing, in the know about or in possession of more or something better than you [are].
Richard Campbell (Media & Culture: An Introduction to Mass Communication)
So, when the market has moved sharply lower in a price waterfall and a bearish trend, supported by masses of volume, this is a buying climax. It is the wholesalers who are buying and the retail traders who are panic selling. A buying climax for us represents an opportunity. Likewise, at the top of a bull trend, where we see sustained high volumes, then this is a selling climax. The wholesalers are selling to the retail traders and investors who are buying on the expectation of the market going to the moon. This is one of the most powerful emotions retail traders face, the fear of missing out or FOMO.
Anna Coulling (A Complete Guide To Volume Price Analysis: Read the book then read the market)
Several business sectors, companies in healthcare, financial services, agriculture, as well as other entrepreneurs and solopreneurs are rushing to adopt the blockchain technology and secure their financial transactions to provide a clear record book among individuals with the digital coin’s technology, “cryptocurrency.” Meanwhile, many of these businesses are doing so basically because of the fear of being left behind (FOMO), without having crystal understanding about the basics of blockchain technology and how it should be applied to optimize their business performances.
Olawale Daniel
O último julgamento — 31Quando o Filho do Homem vier em sua glória, e todos os anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória. 32E serão reunidas em sua presença todas as nações e ele separará os homens uns dos outros, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos, 33e porá as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda. 34Então dirá o rei aos que estiverem à sua direita: 'Vinde, benditos de meu Pai, recebei por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo. 35Pois tive fome e me destes de comer. Tive sede e me destes de beber. Era forasteiro e me recolhestes. 36Estive nu e me vestistes, doente e me visitastes, preso e viestes ver-me'. 37Então os justos lhe responderão: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te alimentamos, com sede e te demos de beber? 38Quando foi que te vimos forasteiro e te recolhemos ou nu e te vestimos? 39Quando foi que te vimos doente ou preso e fomos te ver?' 40Ao que lhes responderá o rei: 'Em verdade vos digo: cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes'. 41Em seguida, dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno preparado para o diabo e para os seus anjos. 42Porque tive fome e não me destes de comer. Tive sede e não me destes de beber. 43Fui forasteiro e não me recolhestes. Estive nu e não me vestistes, doente e preso, e não me visitastes'. 44Então, também eles responderão: 'Senhor, quando é que te vimos com fome ou com sede, forasteiro ou nu, doente ou preso e não te servimos?' 45E ele responderá com estas palavras: 'Em verdade vos digo: todas as vezes que o deixastes de fazer a um desses pequeninos, foi a mim que o deixastes de fazer'. 46E irão estes para o castigo eterno, enquanto os justos irão para a vida eterna".
Various (Bíblia de Jerusalém: Bíblia Sagrada)
Als ik ergens fomo voor heb, is het wel voor de toekomst.
Marian Donner (Zelfverwoestingsboek: waarom we meer moeten stinken, drinken, bloeden, branden en dansen)
Quando perdemos alguém, viver é doloroso. É assim mesmo. Pode doer-nos caminhar por um corredor ou abrir o frigorífico. Dói calçar um par de meias, escovar os dentes. A comida perde o sabor. As cores ficam esbatidas. A música dói, tal como as memórias. Olhamos para algo que havíamos de achar belo — um céu purpúreo ao pôr-do-sol ou um pátio cheio de crianças — e isso só agudiza a sensação de perda. A dor, assim, é tão solitária. Um dia depois de o meu pai morrer, fomos a uma agência funerária do South Side — eu, a minha mãe e o Craig — escolher um caixão e planear uma cerimónia.
Michelle Obama (Becoming: A minha história (Portuguese Edition))
At Dartmouth, computer-science professor Andrew Campbell collected data from students using a mobile app called StudentLife and discovered that the average bedtime for students was 2:30 a.m. It's no wonder that a Dartmouth health survey showed that more than half of the students had experienced sleep difficulties within the past year. Freshman Kristin Winkle said, "I think sleep is seen as the enemy of fun, or of productivity." Freshman Rob Del Mauro cited FOMO as the reason sleep was sacrificed, calling sleep a "taboo practice" at Dartmouth. And sophomore Ke Zhao tells her roommate that "the trade-off for A's are Z's.
Arianna Huffington (The Sleep Revolution: Transforming Your Life, One Night at a Time)
Prayer frees us from FOMO, the busybody life. It is liberating when we realize that the burden of all-knowing is one we were never meant to bear, one we can resist and let go as we rest in the joy of knowing God and being known by him.8 The serpent’s lie doesn’t lead us toward joy but toward a restless life of wanting, but never finding, control. God, in Christ, offers us a deep rest. We don’t have to worry about missing a conversation or a conflict. We can lay down the futile attempt to be the most informed person in the room. Because the quick thrill of being in the know is a cheap substitute for the peace of knowing the One who created us and rescues us from our fruitless pursuits and is leading us toward a place where our longings to know and be known will be fully realized.
Daniel Darling (A Way with Words: Using Our Online Conversations for Good)