Dr Mundo Quotes

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No creo que tu vida no tenga sentido. He cambiado de opinión. Los milagros termodinámicos… son unos sucesos con unas probabilidades tan remotas de que lleguen a producirse que prácticamente resulta imposible que acaben dándose. Por ejemplo: que el oxígeno se transforme de manera espontánea en oro. Tengo muchas ganas de ver algo así. Y aún así, en cada apareamiento humano, mil millones de espermatozoides compiten para llegar a un solo óvulo. Multiplica esas posibilidades por las innumerables generaciones que ha habido de seres humanos, por las posibilidades de que tus antepasados vivieran, se conocieran, engendraran a ese hijo en concreto, a esa hija exactamente… hasta llegar a tu madre, que se enamorará de un hombre al que tiene todas las razones del mundo para odiar y de esa unión, de los miles de millones de niños que compiten para lograr fecundar el óvulo, fuiste tú, sólo tú, la que surgió. Destilar una forma tan específica a partir de tal caos de improbabilidades resulta tan difícil como que el aire se transforme en oro… El cenit de lo imposible. Un milagro termodinámico. Se podría decir eso de cualquier persona del mundo. Pero el planeta está tan lleno de gente, tan repleto de milagros, que acabamos considerándolos algo normal y olvidamos lo que son… Yo lo olvidé. Contemplamos la Tierra día tras día hasta que acaba convirtiéndose en un lugar al que consideramos monótono. Pero visto desde otro punto de vista, como si fuera algo nuevo, aún es capaz de asombrarnos. Ven, seca tus lágrimas, porque eres vida, algo más excepcional que un quark y más impredecible que lo que Heisenberg soñó jamás: la arcilla en la que las fuerzas que dan forma a todas las cosas dejan sus huellas de un modo más claro. Seca tus lágrimas… y volvamos a casa." Dr. Manhattan, WATCHMEN, Alan Moore
Alan Moore (Watchmen)
-¡Este estúpido mundo! -dijo-. ¡Qué complicado es todo! No he vivido hasta ahora. Me pregunto cuándo empezaré. Dieciséis años tiranizado por niñeras y maestros de escuela, sometido a su santa voluntad; cinco años en Londres estudiando medicina con ahínco: mala comida, alojamientos miserables, ropas raídas, vicios lamentables. Jamás conocí nada mejor. Luego, empujado a esta isla infernal... ¡Diez años aquí! ¿Y todo para qué, Prendick? ¿Somos como las pompas de jabón que soplan los niños?
H.G. Wells (The Island of Dr. Moreau)
Ele só teve um momento de frieza, com o Dr. Cottard: vendo-o piscar o olho e sorrir-lhe com um ar ambíguo antes que se tivessem falado (mímica que Cottard chamava de "deixar fluir"), Swann acreditou que o médico o conheci sem dúvida por ter estado com ele em algum lugar de prazer, embora ele mesmo os frequentasse muito pouco, nunca tendo vivido no mundo da farra. Considerando a alusão de mau gosto, sobretudo na presença de Odette, que poderia fazer dele uma ideia falsa, simulou um ar glacial. Mas quando soube que a dama que se encontrava a seu lado era a sra. Cottard, pensou que um marido tão jovem não teria pensado em fazer alusão, diante de sua mulher, a divertimento desse tipo, e deixou de atribuir ao ar cúmplice do médico o significado que temia.
Marcel Proust (Un amour de Swann (À la recherche du temps perdu, #1.2))
Si el proceso que da como resultado la imagen del mundo está lleno de impurezas, la imagen las contendrá. Puesto que al percibir la realidad la confundimos con la Realidad, y nuestro sentido común nos dice que lo que vemos existe “allí fuera” tal y como lo percibimos, las impurezas añadidas al proceso se confundirán con la Realidad en sí y de todo ello saldremos con la convicción de que la Realidad y la realidad que percibimos son idénticas.
Jacobo Grinberg-Zylberbaum (El Yo como Idea (Spanish Edition))
A mesma ignorância predominou em relação a muitas criaturas maiores, inclusive um dos mais importantes e menos compreendidos de todos os animais que por vezes se encontram nas casas modernas: o morcego. Quase ninguém gosta dos morcegos, o que é lamentável, porque eles fazem muito mais bem do que mal. Comem grandes quantidades de insetos, beneficiando as plantações e o ser humano. O morcego marrom, a espécie mais comum nos Estados Unidos, consome até seiscentos mosquitos por hora. O pequenino pipistrelo — que não pesa mais que uma pequena moeda — ingere até 3 mil insetos em suas incursões noturnas. Sem os morcegos, haveria muito mais mosquitos na Escócia, larvas no solo na América do Norte e febres nos trópicos. As árvores das florestas seriam mastigadas até serem destruídas. As plantações precisariam de mais agrotóxicos. O mundo natural se tornaria um lugar estressado até a exaustão. Os morcegos também são vitais para o ciclo de vida de muitas plantas silvestres, colaborando na polinização e na dispersão de sementes. Um minúsculo morcego da América do Sul, o Carollia perspicillata, chega a comer 60 mil sementinhas a cada noite. A propagação das sementes feita por uma única colônia — cerca de quatrocentos desses morceguinhos — pode produzir, anualmente, 9 milhões de mudas de árvores frutíferas. Sem os morcegos, essas novas árvores frutíferas não existiriam. Eles também são essenciais para a sobrevivência, na natureza, de madeira balsa, abacates, bananas, frutas-pão, cajus, cravo, tâmaras, figos, goiabas, mangas, pêssegos, cactos saguaro, entre outros. Há muito mais morcegos no mundo do que a maioria das pessoas imagina. Na verdade, eles constituem aproximadamente um quarto de todas as espécies de mamíferos — cerca de 1100. Variam em tamanho desde o morcego-abelha, que realmente não é maior que uma abelha e, portanto, é o menor de todos os mamíferos, até as magníficas raposas-voadoras da Austrália e do sul da Ásia, que podem alcançar quase dois metros de envergadura. No passado já foram feitas tentativas de aproveitar as qualidades especiais dos morcegos. Na Segunda Guerra Mundial, o Exército americano investiu muito tempo e dinheiro em um plano extraordinário para acoplar minúsculas bombas incendiárias a morcegos e lançar de aviões um grande número deles — até 1 milhão de cada vez — sobre o Japão. A ideia era que os morcegos se empoleirariam nos beirais e telhados e suas pequeninas bombas-relógio iriam deflagrar, fazendo com que pegassem fogo e causassem, assim, centenas de milhares de incêndios. Elaborar bombas e timers tão pequenos exigia muita experiência e engenho; mas, finalmente, na primavera de 1943, o trabalho estava adiantado e foi marcada uma experiência em Muroc Lake, na Califórnia. No entanto, as coisas não correram bem como o planejado, para dizer o mínimo. Os morcegos estavam bem armados com suas bombas em miniatura, mas ficou claro que essa não era uma boa ideia. Eles não pousaram em nenhum dos alvos designados, mas destruíram todos os hangares e a maioria dos depósitos no aeroporto de Muroc Lake, bem como o carro de um general do Exército. O relatório do general sobre os acontecimentos do dia deve ter sido uma leitura muito interessante. Seja como for, o programa foi cancelado logo em seguida. Um plano menos maluco, mas não mais bem-sucedido, para utilizar os morcegos foi concebido pelo dr. Charles A. R. Campbell, da Escola de Medicina da Universidade de Tulane. A ideia de Campbell era construir gigantescas “torres de morcegos”, onde estes poderiam se empoleirar, procriar e sair para comer mosquitos. Isso, segundo Campbell, reduziria substancialmente a malária, e também forneceria guano em quantidades comercialmente viáveis. Várias torres foram construídas, e algumas ainda estão de pé, mesmo que precariamente, mas nunca cumpriram sua função. Ao que parece, os morcegos não gostam de receber ordens sobre onde devem morar.
Bill Bryson (At Home: A Short History of Private Life)
No podemos aceptar el crédito por las cosas buenas y generosas que hacemos mientras estamos bajo la influencia de «la obsesión». Nos empuja y nos lleva una fuerza instintiva que va más allá de nuestros patrones de comportamiento normal. No obstante, si una vez que volvemos al mundo real de la decisión humana, optamos por ser amables y generosos, eso es amor verdadero.
Gary Chapman (Los 5 lenguajes del amor)
Ele tem Pensamentos que respondem a todas as necessidades que o Seu Filho percebe, embora Ele não as veja. 5 Pois o Amor tem que dar, e aquilo que é dado em Seu Nome assume a forma mais útil num mundo de formas.
Helen Schucman (Um Curso em Milagres (Portuguese Edition))
5 A salvação do mundo depende de ti que podes perdoar. 6 Essa é a tua função aqui.
Helen Schucman (Um Curso em Milagres (Portuguese Edition))
Los Vedas nos dicen que esta desconexión de la mente y el corazón es la causa de todo el sufrimiento que vemos hoy en el mundo. Los científicos creen que el estrés provoca el ochenta por ciento de las enfermedades que padecemos, pero lo que hace que el estrés sea tan predominante es la falta de silencio. Tal como señala el Dr. Frawley, este es el motivo por el que resulta tan importante que incluyamos la práctica de la meditación en nuestra vida.
David Frawley (Meditación vedanta: Enseñanzas para encender la llama de la conciencia (Spanish Edition))
Limitarse significa concentrar toda nuestra vida a un propósito único. Llegar a lo más hondo de una cuestión y de no pensar más que en ella. Sólo así se puede llegar a descubrir lo esencial de las cosas, el sentido de la existencia. Es necesario también el aislamiento, por que por él, el pensamiento, la voluntad, todos los actos Espirituales llegan a fortalecerse y el hombre sabe entonces despreciar las preocupaciones del mundo vanal y entregar a su espíritu lo que él mismo desea descubrir.
Adalberto García de Mendoza (Johann Wolfgang von Goethe (Spanish Edition))
Su organismo se acidificará y la enfermedad aparecerá en diferentes formas. Ese es el principal motivo de que casi todo el mundo esté enfermo y se vea obligado a recurrir a los fármacos.
Ángel Gracia Rodrigo (LA DIETA DEL DELFÍN)
Ludwig Wittgenstein: «Los límites de mi lenguaje son los límites de mi mundo».
Mario Alonso Puig (Ahora YO (Plataforma Actual) (Spanish Edition))
La persona mentalmente sana, racional y potencialmente positiva es la que reconoce que a nadie le va bien todo el tiempo. Todos tenemos defectos, debilidades y puntos débiles. La percepción sana es la de saber que a veces habrá gente que no nos tratará bien, y que en ocasiones el mundo no será fácil. En la década de 1960 el Dr. Beck desarrolló la terapia cognitiva en la que el paciente aprende a cambiar su manera de pensar y el modo en que interpreta los eventos. Una parte importante de la terapia implica cambiar el modo en que la persona habla. En respuesta a una situación percibida de manera negativa la persona en terapia cognitiva aprenderá a decir: • « Esto no salió bien, pero la mayoría de las veces las cosas sí van bien». • «Quizá haya cometido un error esta vez, pero muchas veces hago las cosas bien». • «Quizá haya fracasado en esto pero en general he disfrutado de éxitos en mi vida».3
Don Colbert (Emociones que matan: Entienda la conexión mente-cuerpo-espíritu que puede sanarle o destruirle (Nelson Pocket: Salud Emocional) (Spanish Edition))
Todo el mundo sabe lo que es un termómetro y para qué sirve. Pero pocos conocen lo que es el pH. Y el pH es fundamental para conservar la salud y la vida.
Ángel Gracia Rodrigo (LA DIETA DEL DELFÍN)
Ralph sonrió y cogió un paquete de leche vacío; hizo una pausa dramática y luego mordió un pedazo. Lo masticó por unos momentos y se lo tragó. —Puedo metabolizar cualquier cosa. Eso dijo el Dr. Tachyon. Lo que es basura para la mayoría de la gente, para mí es un plato en la mesa. Spector rió. —Puedes comer basura. ¿Ése es tu poder? Me apuesto a que todo el mundo se aparta de ti. Ralph se cruzó de brazos. —Venga. Ríete todo lo que quieras. ¿Tú sabes lo que ahorro en comida y alquiler? Además, soy mi propio jefe. Nadie me dice lo que tengo que hacer. Nadie me dice cuándo tengo que irme o venir. Es un poder mucho mayor que el que jamás tendrá la mayoría de la gente.
Anonymous
24/7 não apenas incita no indivíduo um foco exclusivo em adquirir, ter, ganhar, desejar ardentemente, desperdiçar e menosprezar, mas está totalmente entremeado a mecanismos de controle que tornam supérfluo e impotente o sujeito de suas demandas. A transformação do indivíduo em objeto de escrutínio e regulação ininterruptos é uma constante essencial da organização do terror estatal, bem como do paradigma militar-policial da dominância total.” “Esse ritmo constante de consumo tecnológico, na forma em que se desenvolveu nas últimas duas ou três décadas, impede a passagem de um período significativo de tempo no qual o uso de determinado produto, ou combinação de produtos, poderia se tornar familiar o suficiente a ponto de simplesmente integrar o pano de fundo de objetos em nossas vidas. As capacidades operacionais e de desempenho viram prioridades que ultrapassam a importância de qualquer coisa que possa ser considerada “conteúdo”. Em vez de ser um meio para um conjunto maior de fins, o aparelho é um fim em si mesmo.” capítulo dois “O sono é a única barreira restante, a única “condição natural” persistente que o capitalismo não pode eliminar.” capítulo três “Como o trabalho contemporâneo de Alain Resnais (Hiroshima meu amor), Jacques Rivette (Paris nos pertence), Joseph Losey (Malditos), Fritz Lang (Os mil olhos do dr. Mabuse), Jacques Tourneur (The Fearmakers) e muitos outros, o filme quer perguntar: como permanecer humano diante de um mundo desolador, quando os laços que nos conectam foram desfeitos e as formas malévolas de racionalidade estão em pleno funcionamento?” “A persistência anormal do sono deve ser entendida em relação à destruição contínua dos processos que possibilitam a existência no planeta. Dado que o capitalismo não pode impor limites a si mesmo, a noção de preservação ou conservação é uma impossibilidade sistêmica. Nesse contexto, a inércia restauradora do sono se coloca contra a letalidade de toda a acumulação, a financeirização e o desperdício que devastaram tudo aquilo que costumava ser de domínio comum.” capítulo quatro
Jonathan Crary (24/7: Late Capitalism and the Ends of Sleep)
Como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. A Amazônia é brasileira! Como humanista, sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização. Assim tudo o mais importante para a Humanidade. Se a Amazônia deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Contudo, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não seu preço. Tal qual, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado. Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as Reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo: O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Tal qual o patrimônio natural amazônico, não se pode deixar que esse patrimônio histórico cultural, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. O Retrato do Dr Gachet de Van Gogh Era de propriedade de Ryoei Saito. O milionario Japones pediu para ser cremado com a pintura. Antes, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. As Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio. Mas alguns estadistas tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA: Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife. Cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, Internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. (Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil). Candidatos à presidência dos EUA têm defendido a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo tenha a possibilidade de comer e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças! Não importando o país onde nasceram, tratemo-as como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um Patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
Cristovam Buarque
Lo más difícil de observar es el mito personal, el tema de la identidad a través de la cual se percibe el mundo. Cuando se logra observarlo, desaparece como filtro y entonces la “Ignorancia Iluminada” se despierta porque ya no existe nada a qué aferrarse, nada de qué depender, nada conocido y familiar que otorgue seguridad.
Jacobo Grinberg-Zylberbaum (El Yo como Idea (Spanish Edition))
De hecho, se ha demostrado que uno y el mismo estímulo provoca diferentes respuestas cerebrales neurofisiológicas, dependiendo de la interpretación que se active, de tal forma que todo lo que percibimos es una interpretación en la que se mezclan nuestras memorias, disposiciones e historia personal. Solamente quien deje de interpretar y para quien ya no exista la historia personal verá el mundo tal y como es, pero, aun así, su visión será la de sí mismo.
Jacobo Grinberg-Zylberbaum (El Yo como Idea (Spanish Edition))
En realidad la dicotomía mente-materia es sólo una apariencia. El mundo es parte de la conciencia y quien así lo vive se da cuenta de que una de las características de la realidad es su carácter mágico en donde los acontecimientos reflejan el estado interno.
Jacobo Grinberg-Zylberbaum (El Yo como Idea (Spanish Edition))
La sensación del mundo físico como entidad externa, independiente y autónoma, se desmorona para quien se percata de esa unidad, y en lugar de una realidad externa inerte y fría, el mundo se vislumbra como lo que es en realidad, un conjunto de procesos no desligados de la propia conciencia.
Jacobo Grinberg-Zylberbaum (El Yo como Idea (Spanish Edition))
Lá fora os uivos pareciam ainda mais altos. Era como se todo o sofrimento do mundo estivesse concentrado numa única voz. E no entanto eu sabia que, se toda aquela dor estivesse sendo experimentada no aposento ao lado por alguém sem voz, acredito (e penso nisso desde então) que eu poderia conviver com ela. É somente quando a dor alheia é dotada de voz e põe os nossos nervos à flor da pele que a piedade brota dentro de nós.
H.G. Wells (The Island of Dr. Moreau)
O dr. Victor Frankenstein finalmente procurou um advogado. Que o recebeu com surpresa, e depois se desculpou: -É que eu vi o nome "Frankenstein" na minha agenda e pensei... -Que era eu o monstro, não é? Todo mundo se engana. Frankenstein sou eu, não o monstro que eu criei. Ele não tem nome, mas se apresenta como Frankenstein, e está fazendo uma carreira artística de sucesso, ganhando muito dinheiro. É sobre isso que vim consultá-lo. - O senhor quer que... - Que ele pare de usar o nome Frankenstein. E me pague por ter usado o nome sem a minha permissão, todos esses anos. Quero meus direitos de criador! Fui eu que juntei e costurei as partes do seu corpo, fui eu que dei vida ao monstro. Tudo sem receber um tostão! Ou, ao menos, um muito obrigado".
Luis Fernando Verissimo (Ironias do Tempo (Em Portugues do Brasil))
Felipe de dr. Marcondes disse uma coisa muito certa, sõ agora é que percebo. Um homem foi ferrado de arraia numa pescaria aqui perto, disseram que ele chorou uma tarde e uma noite pedindo aos companheiros que o matassem porque a dor era insuportävel. Comentei o caso com Felipe, ele näo ficou impressionado como eu esperava; disse apenas que isso ou era fita ou exagero ou lenda, porque näo existe dor insuportävel; dor insuportåvel ninguém sabe como é porque ainda näo sofreu. Pensei que fosse uma dessas ideias tiradas de livro, Felipe lia muito e gostava de mostrar leitura. Pensando agora em nossa situaqäo aqui, vejo que Felipe tinha razäo. Todo mundo vem dizendo hä muito tempo que a vida estå insuportável, e que se continuar assim... Pois continua, e cada dia piora, e estamos aí aguentando. Quando parece que näo vamos aguentar mais e cair no desespero, alguém inventa um passatempo para nos distrair.
José J. Veiga (Sombras de Reis Barbudos)