Dos Escape Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Dos Escape. Here they are! All 10 of them:

A Spanish poet, Antonio Machado, once said: ‘Dijiste media verdad. Dirán que mientes dos veces si dices la otra mitad.’” “Translated means…” “You told a half-truth. They’ll say you lie twice when you tell the other half.
Olga Núñez Miret (Teamwork (Escaping Psychiatry, #2))
Aquellos que no se entusiasman con nada se enfrían y comienzan a morirse. Hay que empezar a desear de verdad. Coger la vida con las dos manos para que no se escape, si es que comprendéis lo que quiero decir. Si no, todo está perdido.
Amos Oz
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está? As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e ações de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar. É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução. Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injeção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha. Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado. O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar. Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume
Miguel Esteves Cardoso
La competencia, considerada como lo más importante de la vida, es algo demasiado triste, demasiado duro, demasiado cuestión de músculos tensos y voluntad firme, para servir como base de la vida durante más de una o dos generaciones, como máximo. Después de ese plazo tiene que provocar fatiga nerviosa, diversos fenómenos de escape, una búsqueda de placeres tan tensa y tan difícil como el trabajo (porque relajarse resulta ya imposible), y al final la desaparición de la estirpe por esterilidad. No es solo el trabajo lo que ha quedado envenenado por la filosofía de la competencia; igualmente envenenado ha quedado el ocio. El tipo de ocio tranquilo y restaurador de los nervios se considera aburrido. Tiene que haber una continua aceleración, cuyo desenlace natural serán las drogas y el colapso. El remedio consiste en reconocer la importancia del disfrute sano y tranquilo en un ideal de vida equilibrado.
Bertrand Russell (The Conquest of Happiness)
el amor entre mujeres es un refugio y un escape hacia la armonía. En el amor entre hombre y mujer hay resistencia y conflicto, dos mujeres no se juzgan mutuamente, no se embrutecen mutuamente, no buscan nada que ridiculizar. Se rinden al sentimentalismo, a la comprensión mutua, al romanticismo. Ese amor es la muerte, lo admito.
Anaïs Nin (Henry and June)
os livros, através das histórias e da ficção, podem ser uma forma de recuperarmos algum espaço. Quando eu tinha 11 anos, sem amigos e com dificuldades de integração na escola, li Os Marginais, Tempos de Juventude e Tex, todos de S. E. Hinton, e subitamente voltei a ter amigos. Os livros que a autora escrevera eram meus amigos. As personagens que ela criara eram minhas amigas. E eram amigos a sério, pois ajudaram-me, tal como, noutras alturas, fui ajudado pelos meus amigos Ursinho Pooh, Scout Finch, Pip ou pela Cécile, de Bonjour Tristesse. As histórias em que eles habitavam eram lugares onde eu me podia esconder e sentir--me em segurança. Os mundos da ficção são essenciais neste planeta que pode tornar-se excessivo, neste planeta em que estamos a ficar sem espaço mental. Esses mundos podem funcionar como um escape à realidade, sim, mas não como escapatória à verdade. É precisamente o contrário. Eu costumava ter dificuldades em integrar-me no mundo “real”. Os códigos que tínhamos de seguir. As mentiras que tínhamos de dizer. Os risos que tínhamos de fingir. Mas eu não sentia que a ficção fosse uma fuga a essas verdades; era uma espécie de porta de entrada nessa realidade. Mesmo que a verdade do livro estivesse repleta de monstros ou ursos falantes, o certo é que havia ali sempre algum tipo de verdade. Uma verdade capaz de manter a nossa sanidade ou, pelo menos, de nos manter na nossa pele. No meu caso, ler nunca foi uma atividade antissocial. Bem pelo contrário, era profundamente social. Ficar intimamente ligado à imaginação de outro ser humano era o tipo de socialização mais profunda que podia existir. Ler era uma forma de me ligar a algo, sem necessidade de passar pelos inúmeros filtros que, geralmente, a sociedade impõe. Muitas vezes, dá-se importância à leitura devido ao valor social. A leitura está associada à educação, à economia, e por aí fora. Mas isso é passar ao lado do verdadeiro sentido da leitura. Ler não é importante por nos ajudar a arranjar um emprego. É importante por nos dar um espaço em que podemos existir para lá da nossa vida real. É a forma de os seres humanos se juntarem. De as mentes se ligarem umas às outras. É a forma dos sonhos, da empatia, da compreensão, do escape. A leitura é amor em ação.
Matt Haig (Notes on a Nervous Planet)
La ventaja real que la verdad tiene consiste en esto: que cuando una opinión es verdadera, puede ser extinguida una, dos o muchas veces, pero en el curso de las edades, generalmente, se encontrarán personas que la vuelvan a descubrir, y una de estas reapariciones tendrá lugar en un tiempo en el que por circunstancias favorables escape a la persecución, hasta que consiga la fuerza necesaria para resistir todos los intentos ulteriores para suprimirla.
John Stuart Mill (Sobre la libertad : La Libertad (Spanish Edition))
Las provincias tenían un gran comercio. Córdoba surtía de bayetas, frazadas finas ordinarias, ponchos, de unas alfombras que decían ‘chuses’ y eran los que tenían en los cuartos para abrigo, porque las alfombras para las salas solo venían por encargo. De Corrientes venían unos lienzos que les decían tucuyos, costaba dos reales la vara y era de lo que se vestía la gente pobre; porque el género blanco más ordinario costaba un peso y seis reales”. Quien escribe es Mariquita Sánchez de Thompson, luego de Mendeville, quien a pedido de Santiago de Estrada hará esta enumeración en su Recuerdos del Buenos Aires virreinal: “En las provincias había industrias; en Buenos Aires ninguna. De Mendoza venían alfombras para ir a la iglesia, hechas allí con mucho ingenio. También hilaban las lanas y las teñían de los colores más hermosos y hacían las alfombras de relieve, lo que era muy estimado. Venía de Mendoza mucha cantidad de frutas secadas riquísimas. Las pasas de uvas secas a la sombra eran muy estimadas; tenían todo el gusto y eran verdes a la vista. Traían ricos dulces muy apreciados entonces, sobre todo, por ser de frutas como guindas y ciruelas, que había muy pocas. Traían aceitunas muy ricas, compuestas y secas como las francesas. Muchas almendras y nueces; arropes, que eran unos dulces hechos con higos en lugar de azúcar. Traían vinos de varias clases, preferidos por el pueblo al carlón, que era el vino que se traía para el consumo, desde España. Venían de San Juan tropas de mulas con barriles de vino fuerte, imitando al Madeira, muy claro, pero con mucho aguardiente. De Córdoba venían también muy ricos dulces y cosas de azúcar, hechas de un modo muy original: tazas, zapatos, muñecas, confites, cosas muy estimadas. Venían de Salta ricos pañuelos bordados de Cambray, era cosa muy apreciada y celebrada como regalo”. Que a nadie escape el “en Buenos Aires ninguna”. Allí no se producía, sino que se contrabandeaba y se recaudaba de la Aduana, además de vender lo que casi espontáneamente generaban la agricultura y la ganadería. Esas diferencias entre el puerto que crecía a favor del comercio ultramarino y las provincias que debían adaptarse a novedosas circunstancias que las desfavorecían, pues los intercambios comerciales ya no tendrían como eje el camino entre Lima y Buenos Aires, instituyen un conflicto que atraviesa la historia argentina, irresuelto hasta hoy.
Pacho O'Donnell (Breve historia argentina. De la Conquista a los Kirchner (Spanish Edition))
Cuando los problemas se apartan como si no existieran, no se encaran de frente o se buscan vías de escape alternativas que nos los hagan olvidar, estos no desaparecen. El sol no se tapa con dos dedos. Los problemas siguen estando ahí, haciéndose una bola inmensa en la cima de una ladera que finalmente se derrama como un alud por la montaña arrasando todo a su paso y sepultando hasta la muerte cualquier cosa que esté en su camino.
Josh T. Baker (La vida secreta de Sarah Brooks)
aquellos dos mundos que se empezaban a destacar tan claramente en mi vida: el de mis amistades de estudiante con su fácil cordialidad y el sucio y poco acogedor de mi casa.
Carmen Laforet (Nada)