Casca Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Casca. Here they are! All 68 of them:

A solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio duma planície onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz.
José Saramago (The Year of the Death of Ricardo Reis)
Beneath an unsinking black sun...through the boundless gloom...our journey continues.
Kentaro Miura
Dean Casca Highbottom, the man credited with the creation of the Hunger Games,
Suzanne Collins (The Ballad of Songbirds and Snakes (The Hunger Games, #0))
Madame, a senhora que já renasceu tantas vezes, o que a senhora tem a dizer pra mim que sou apenas casca? veja, dia desses gostaria de Ser uma presença por inteiro.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
Ora, a solidão, ainda vai ter de aprender muito para saber o que isso é, Sempre vivi só, Também eu, mas a solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio duma planície onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz, Você está a tresvariar, tudo quanto menciona está ligado entre si, aí não há nenhuma solidão, Deixemos a árvore, olhe para dentro de si e veja a solidão, Como disse o outro, solitário andar por entre a gente, Pior do que isso, solitário estar onde nem nós próprios estamos.
José Saramago (The Year of the Death of Ricardo Reis)
CASSIUS : "Will you dine with me tomorrow?" CASCA : "Ay, if I be alive, and your mind hold, and your dinner worth the eating.
William Shakespeare (Julius Caesar (Classics Illustrated))
Sempre vivi só, Também eu, mas a solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou a alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio duma planície onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz
José Saramago (O Ano da Morte de Ricardo Reis)
Natura se amuza citeodata formind combinatii caraghioase. Sint unii care-ntr-una casca ochii la nimicuri si rid ca papagalii in fata unui simplu cintaret din cimpoi; iar altii au o infatisare asa de posomorita, incit nici macar n-ar suride auzind o gluma buna. Nu s-a spus adesea ca, in fond, spiritul cel mai limitat este cel mai fericit?
Arthur Schopenhauer
O Verão estala por todos os poros da casca das árvores, da língua dos cães, das asas das cigarras, do bico do peito das mulheres tão acerado que rasga o céu de calor com um golpe preciso de lanceta.
João José Cochofel (Quatro Andamentos)
Speak, hands for me!
William Shakespeare (Julius Caesar)
O que eu vejo não passa de uma casca. O mais importante é invisível...
Antoine de Saint-Exupéry (O Pequeno Príncipe)
Por algumas horas depois disso, não consegui voltar a ser eu mesmo. Era apenas uma casca abandonada, dentro da qual ecoavam sons ocos. Percebi que eu estava completamente vazio.
Haruki Murakami (South of the Border, West of the Sun)
porque em seu íntimo, ainda que a ferida quisesse cicatrizar minha mãe tiraria a casca e tiraria a casca, seu corpo era uma espécie de museu da dor.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
Copacii par zane durdulii in camasi albe de noapte, care se intind somnoroase si casca la luna...
Mathias Malzieu
Montag, os velhos que ficam em casa, receosos, cuidando de seus ossos quebradiços como casca de amendoim, não têm nenhum direito de criticar.
Ray Bradbury (Fahrenheit 451)
Orfeu rebelde, canto como sou: Canto como um possesso Que na casca do tempo, a canivete, Gravasse a fúria de cada momento; Canto, a ver se o meu canto compromete A eternidade do meu sofrimento. Outros, felizes, sejam os rouxinóis... Eu ergo a voz assim, num desafio: Que o céu e a terra, pedras conjugadas Do moinho cruel que me tritura, Saibam que há gritos como há nortadas, Violências famintas de ternura. Bicho instintivo que adivinha a morte No corpo dum poeta que a recusa, Canto como quem usa Os versos em legítima defesa. Canto, sem perguntar à Musa Se o canto é de terror ou de beleza.
Miguel Torga (Orfeu Rebelde)
Estar vivo é abrir uma gaveta na cozinha, tirar uma faca de cabo preto, descascar uma laranja. Viver é outra coisa: deixas a gaveta fechada e arrancas tudo com unhas e dentes, o sabor amargo da casca, de tão doce, não o esqueces.
Luís Filipe Parrado
As labaredas não tinham parança. Sôfregas, corriam à porfia sobre o palhiço. Depois, lambido o chão, chegavam-se à casca dos pinheiros, agarravam-se a ela e trepavam pelos troncos acima como cobras. No alto, na rama, era duma bocada só.
Miguel Torga (Contos Da Montanha)
Primeiro surgiu o homem nu de cabeça baixa. Deus veio num raio. Então apareceram os bichos que comiam os homens. E se fez o fogo, as especiarias, a roupa, a espada e o dever. Em seguida se criou a filosofia, que explicava como não fazer o que não devia ser feito. Então surgiram os números racionais e a História, organizando os eventos sem sentido. A fome desde sempre, das coisas e das pessoas. Foram inventados o calmante e o estimulante. E alguém apagou a luz. E cada um se vira como pode, arrancando as cascas das feridas que alcança.
Fernando Bonassi (Passaporte)
O frio nunca me deixa. Ele nunca vai embora, e é pior do que qualquer outro fardo. O frio é vazio e devora as minhas entranhas. Espalha-se como podridão, como doença, e um dia temo que me deixe vazia. Então serei apenas a casca da garota elétrica, o cadáver animado de Mare Barrow.
Victoria Aveyard (Glass Sword (Red Queen, #2))
Toquinho, em "À sombra de um Jatobá", cantou lindamente : "Poucas coisas valem a pena, o importante é ter prazer... longe do amor de quem nos finge amar..." Preste atenção à sua volta. Você não precisa de bajuladores, de um milhão de amigos que reafirmem quem você é. O importante é ter poucos e bons afetos, aquela turminha que sabe do seu sabor, de suas lutas diárias e vitórias merecidas. Gosto de gente sem agrotóxico. Que não tem vergonha de sua casca "mais ou menos" e se perdoa pelas pragas. Que não tem medo de expôr suas fragilidades do mesmo modo que se vangloria de suas virtudes. Gente que não se infla para parecer maior do que é. Gente que se humaniza e se aproxima de mim. Que não faz alarde de sua felicidade, mas valoriza o que vale a pena _ como a sombra de um Jatobá...
Fabíola Simões
Quantos labirintos existem neste mundo. Os galhos das árvores, as filigranas das raízes, a matriz dos cristais, as ruas que o pai dela tinha recriado nas maquetes. Labirintos nas saliências de conchas de múrex, nas texturas da casca de plátanos e dentro dos ossos ocos das águias. Nada mais complicado do que o cérebro humano, diria Etienne, a coisa mais complexa que existe; um orgão, dentro do qual giram universos.
Anthony Doerr (All the Light We Cannot See)
If you have tears, prepare to shed them now. You all do know this mantle: I remember The first time ever Caesar put it on; 'Twas on a summer's evening, in his tent, That day he overcame the Nervii: Look, in this place ran Cassius' dagger through: See what a rent the envious Casca made: Through this well-beloved Brutus stabb'd; And as he pluck'd his cursed steel away, Mark how the blood of Caesar follow'd it, As rushing out of doors, to be resolved If Brutus so unkindly knock'd, or no; For Brutus, as you know, was Caesar's angel: Judge, O you gods, how dearly Caesar loved him! This was the most unkindest cut of all; For when the noble Caesar saw him stab, Ingratitude, more strong than traitors' arms, Quite vanquishi'd him: then burst his mighty heart; And, in his mantle muffling up his face, Even at the base of Pompey's statua, Which all the while ran blood, great Caesar fell.
William Shakespeare (Julius Caesar)
Devo parar de pensar em coisas desnecessárias”, pensou Ushikawa. “Devo aquecer o corpo, endurecer a casca do meu coração e viver um dia de cada vez. Não passo de uma máquina. Uma máquina insensível, eficaz e resistente. Que suga o tempo novo por uma ponta, transforma-o em velho, e o expele por outra ponta. Que existe por existir. Devo voltar a ser novamente uma máquina que opera de modo puramente cíclico — um movimento perene que um dia haverá de findar.
Haruki Murakami (1Q84 (1Q84, #3))
The Shadow Spokeswoman for Unbelievable Lies steps out of the circling assassins. She is Casca, she is Cassius, and she is Marcus Brutus. She channels them all. She is carrying a long glinting dagger, as sharp as a razor fabricated from the steel callousness of a woman whose lies have destroyed the life of her former lover. She is a silent cat climbing steps of air to a platform of the purest hate. She is a Death’s Head butterfly emerging from an encircling teardrop of one of her victims. Her eyes are fixed in an impassive stare. She has come from William Blake’s House of Death. She is a stone heart. She is a machine. A rain of blood falls on her, on her alone. She is horror.
Ranty McRanterson (Regatta De Mort: The Mad God)
Os animais foram imperfeitos, compridos de rabo, tristes de cabeça. Pouco a pouco foram se compondo, fazendo-se paisagem, adquirindo manchas, graça, voo. O gato só gato apareceu completo e orgulhoso nasceu completamente terminado, caminha sozinho e sabe o que quer. O homem quer ser peixe e pássaro, a serpente queria ter asas, o cachorro é um leão desorientado, o engenheiro quer ser poeta, a mosca estuda para ser andorinha, o poeta tenta imitar a mosca, mas o gato só quer ser gato e todo gato é gato do bigode até o rabo, do pressentimento ao rato vivo, da noite até seus olhos de ouro. Não existe unidade como ele, nem têm a lua nem a flor tal contextura: é uma coisa só como o sol ou o topázio, e a elástica linhade seu contorno firme e sutil é como a linha da proa de uma nave. Seus olhos amarelos deixaram uma só ranhura para pôr as moedas da noite. Ó pequeno imperador sem orbe, conquistador sem pátria, mínimo tigre de salão, nupcial sultão do céu das telhas eróticas, o vento do amor na intempérie reclamas quando passas e pousas quatro pés delicados no solo, farejando, desconfiado de tudo que é terrestre, porque tudo é imundo para o imaculado pé do gato. Ó fera independente da casa, arrogante vestígio da noite, preguiçoso, ginástico, e alheio, profundíssimo gato, polícia secreta das moradas, talvez não sejas mistério, todo mundo sabe-te e pertences ao habitante menos misterioso, talvez todos o creiam, todos se creiam donos, proprietários, tios de gatos, companheiros, colegas, discípulos ou amigos de seu gato. Eu não. Eu não concordo. Eu não conheço o gato. Tudo sei, a vida e seu arquipélago, o mar e a cidade incalculável, a botânica, o gineceu com seus extravios, o mais e o menos da matemática, os funis vilcânicos do mundo, a casca irreal do crocodilo, a bondade ignorada do bombeiro, o atavismo azul do sacerdote, mas não posso decifrar um gato. Minha razão resvalou em sua indiferença, seus olhos têm números de ouro.
Pablo Neruda (Navegaciones y Regresos (Spanish Edition))
Pastel de Nata Massa Folhada Ingredientes ½ kg de farinha de trigo peneirada 1 pitada de sal 250ml de água 150g de margarina para folhados 150g de manteiga sem sal Modo de preparo Colocar a farinha de trigo em uma tigela. Juntar o sal e a água. Trabalhar a massa com as mãos até formar uma bola. Deixar descansar por cerca de meia hora, coberta com um plástico. Misturar a margarina com a manteiga e amassar até a mistura ficar com uma consistência de pomada. Depois que a massa já estiver descansada, abrir como um rolo próprio até formar um retângulo de cerca de ½cm de espessura. Com a ajuda de uma espátula ou com as costas de uma colher, espalhar 1/3 da mistura de manteiga. Deixar a massa descansar novamente. Abrir a massa mais uma vez e espalhar o último 1/3 da mistura. Em vez de dobrar a massa, enrolar como se fosse rocambole, até formar um cilindro de 2,5cm de diâmetro. Leve à geladeira para descansar. Recheio Ingredientes ½ l de leite integral 1 pedacinho de casca de limão 1 pauzinho de canela ½ kg de açúcar 250ml de água 100g de farinha de trigo 30g de manteiga sem sal gemas Modo de preparo Colocar o açúcar, a água, a canela e a casca de limão em uma panela. Levar ao fogo. Depois que começar a ferver, marcar 3 minutos e retirar do fogo. Deixar esfriar e coar. Colocar 300ml de leite em uma panela e levar ao fogo; misturar o restante do leite com a farinha de trigo e peneirar. Quando o leite ferver, adicionar a mistura de leite e a farinha e mexer vigorosamente até formar um creme grosso. Retirar a panela do fogo. Juntar a calda fria ao creme e misturar bem. Deixar esfriar. Adicionar as gemas ao creme e passar tudo por uma peneira fina. Levar o creme à geladeira para ficar bem frio. Montagem 1. Cortar a massa em toquinhos de 1,5cm e colocá-los dentro das forminhas. Abrir a massa com cuidado e aparar as bordas com uma faca afiada. 2. Colocar o recheio sobre a massa, sem encher as formas até as bordas. 3. Assar em forno de 250ºC a 300ºC por cerca de 12 minutos.
O Globo (Receitas do Rio Gastronomia: Uma seleção das delícias que marcaram a festa de sabores em 2015 (Portuguese Edition))
DADOS FINANCEIROS Para análise da viabilidade econômico-financeira da empresa beneficiadora da casca de côco verde foi considerado o fluxo de caixa ao longo de 10 anos (ano 0 a 9), o detalhe do fluxo de caixa segue abaixo na tabela 01.
Anonymous
Tomada de surpresa ela deixou-se ir, e no beijo se rompeu a frágil e delgada casca da vergonha. A mão do esposo descera da anca para a perna, por sobre a camisola, e tocou sua borda de cambraia; e, mal dando tempo para que dona Flor de todo se abrisse e se soltasse do recato, lhe suspendeu rendas e babados. Sem gastar tempo em despi-la e em se despir, ou em carícias de deboche de cama de castelo, sempre pelo lençol coberto, se pôs sobre ela e logo a possuiu com vontade, força e encantamento. Foi tudo muito rápido e pudibundo, por assim dizer; muito diverso de quanto conhecera dona Flor, e por isso mesmo ela se perdeu e não o alcançou em tão mudo e quase austero possuir-se. Apenas se desamarrara no pasto do desejo e já ouvia o canto de vitória do marido no outro extremo da campina. Ficou dona Flor como perdida, opressa, uma vontade de chorar.
Jorge Amado (Dona Flor and Her Two Husbands)
Neste exato momento, refugiadas na solidão do parque, as árvores comentam o infortúnio de um carvalho em cuja casca duas pessoas gravaram seus nomes como prova de amizade. Ninguém tem o direito de fazer uma tatuagem sem o seu consentimento, opina o álamo, e o baobá é ainda mais enfático: o carvalho foi vítima de um lamentável ato de vandalismo.
Alejandro Zambra (The Private Lives of Trees)
Por dentro somos a mesma droga de sistema. Uma boceta, um pinto, a diferença está na casca.
Bruno Ribeiro (Poluição Mental)
«Il senso pratico lo si acquista a fatica, non casca giù dal cielo. E noi, invece, son quasi duecento anni che ci hanno disabituati dallo svolgere qualsiasi attività pratica... Magari c'è fermento di idee,» disse rivolto a Petr Petròviè, «c'è desiderio di bene, anche se in forma infantile; e c'è perfino della gente onesta, nonostante l'enorme numero di imbroglioni piovuti qui da tutte le parti; ma il senso pratico, malgrado tutto, non lo si vede! Il senso pratico non è roba di tutti i giorni.» «Non sono d'accordo con voi,» ribatté Pëtr Petròviè, visibilmente compiaciuto. «Certo, esistono delle infatuazioni, delle irregolarità, ma bisogna anche essere indulgenti: le infatuazioni testimoniano della passione per la causa, e dell'ambiente esterno sbagliato con cui la causa deve fare i conti. Se poi è stato fatto poco, bisogna anche tener presente che c'è stato poco tempo. Non starò a parlare dei mezzi. Inoltre, secondo il mio punto di vista personale, se vi interessa conoscerlo, qualcosa è stato fatto: si sono diffuse idee nuove utili, e nuovi e utili libri che hanno preso il posto di quelli di prima, che avevano carattere fantastico e romantico; la letteratura va acquistando un carattere più maturo; molti pregiudizi dannosi sono stati sradicati e messi alla berlina... In una parola, ci siamo irrevocabilmente staccati dal passato, e questo, secondo me, è già un lavoro serio...»
Fëdor Dostoevskij (Crime and Punishment)
Veréis cómo explican ellos nuestra organización colonial… En lo alto, dicen, está mouci el gobernador, con una gran estaca para cascarle al estado mayor; el estado mayor, para vengarse, le casca al soldado; el soldado le casca al colono, el colono le casca al árabe, el árabe le casca al negro, el negro le casca al judío, el judío, a su vez, le casca al borriquillo, y el pobre borriquillo, como no tiene a nadie a quien cascar, alarga el espinazo y carga con todo. Como veréis, bien puede cargar con nuestros baúles.
Alphonse Daudet (Tartarin of Tarascon)
Um dia qualquer, no meio de um pensamento, de uma palavra, você descobrirá de repente esta coisa extraordinária: cresci! O que não vai impedir que o caso ou Deus, dê a isto o nome que quiser, de vez em quando a governe como uma casca de noz no meio do mar. Mas reagirá de modo diferente, está compreendendo?
Lygia Fagundes Telles (Ciranda de Pedra)
Quando uma pessoa está sozinha, quando uma pessoa vive sozinha e ainda para mais no estrangeiro, repara demasiado no caixote do lixo, porque pode chegar a ser a única coisa com a qual mantém uma relação constante, ou melhor, uma relação de continuidade. Cada saco de plástico preto, novo, brilhante, liso, por estrear, produz o efeito da limpeza absoluta e da infinita possibilidade. Quando o colocamos no caixote, à noite, é já a inauguração ou a promessa do novo dia: tudo pode acontecer. Esse saco, esse caixote, são por vezes as únicas testemunhas do que acontece durante a jornada de um homem sozinho, e é ali que se vão depositando os restos, os rastos desse homem ao longo do dia, a sua metade descartada, o que decidiu não ser nem tomar para si, o negativo do que comeu, do que bebeu, do que fumou, do que utilizou, do que comprou, do que produziu e do que veio até si. No fim do dia, o saco, o caixote, estão cheios e são confusos, mas ele viu-o crescerem, transformarem-se, formarem-se numa amálgama indiscriminada da qual, no entanto, esse homem não apenas conhece a explicação e a ordem, como a própria e indiscriminada amálgama é a ordem e a explicação do homem. O saco e o caixote são a prova de que esse dia existiu e se foi acumulando e foi ligeiramente diferente do dia anterior e do que se lhe seguirá, embora também seja uniforme e o nexo visível entre ambos. É o único registo, a única constância ou prova do transcorrer desse homem, a única obra que esse homem verdadeiramente levou a cabo. São o fio da vida, e também o seu relógio. De cada vez que uma pessoa se aproxima do caixote e atira algo lá para dentro, volta a ver e a ter contacto com as coisas que atirou nas horas prévias, e é isso que lhe dá um sentido de continuidade. (...) Tudo se vai apertando e concentrando, cobrindo e confundindo, convertendo-se assim no traço percetível - material e sólido - do desenho dos dias da vida de um homem. Fechar e dar um nó no saco e deitá-lo fora significa comprimir e encerrar a jornada, que talvez apenas tenha sido pontuada por essas ações, a ação de deitar fora detritos e cascas, a ação de prescindir, a ação de escolher, a ação de discernir o que é inútil. O resultado do discernimento é essa obra que impõe o seu próprio fim: quando o caixote transborda pode dar-se por concluída, e então, mas só então, o seu conteúdo é desperdício.
Javier Marías (All Souls)
For if one is to be a warrior, he has to pay attention to his trade and art. Discipline is the first rule of success.
Barry Sadler (The Mongol (Casca, #22))
Scratch the thin veneer of what man called culture or civilization and in most cases you would find a barbarian waiting to be set free.
Barry Sadler (The Mongol (Casca, #22))
It was good to keep those things that kept life in perspective close to hand in case one forgot his reality and became lost, or drugged by riches.
Barry Sadler (The Mongol (Casca, #22))
cortiça amalia álvarez gallego guardou no coração de um pano branco, que foi perdendo com os anos o encaixe de rendas que o ornava, cascas do pinheiro contra o que foi fuzilado o seu homem, alexandre bóveda. ela sim acreditava as árvores terem memória.
Susana Sánchez Arins (Dicen)
Vorsicht! Vorsicht! Ora casca, poverino! - esclamò piena d’ansia nostra madre, che ci avrebbe visto volentieri alla carica sotto le cannonate, ma intanto stava in pena per ogni nostro gioco.
Italo Calvino (The Baron in the Trees)
Pessoas ideologizadas demais sempre caem no ridículo. Green pareceu para uns como ridículo, e isso por conta do exagero. Mas, é claro, ridículo mesmo foi Mendonça Filho, por conta de ter deixado transparecer sua faceta de feitor, não de Ministro. Gente preocupada em reprimir situações por conta de anzóis semânticos escorregam e caem de bunda no palco. Tanto faz se a pessoa é de esquerda ou direita. A ideologia é uma casca de banana.
Paulo Ghiraldelli Jr. (República Brasileira: de Deodoro a Bolsonaro)
The whole pack of them were lying, one way or another, some to shield others, some from fear.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspectors Hannasyde & Hemingway, #6))
Damn it, he was in here with the door locked!' Stephen said. 'He can't have been stabbed'.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspectors Hannasyde & Hemingway, #6))
Just as you say, Santa Claus. But why the reunion?
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspectors Hannasyde & Hemingway, #6))
Cicero - Good even, Casca. Brought you Cæsar home? Why are you breathless and why stare you so? Casca - Are not you moved, when all the sway of earth shakes like a thing unfirm? O Cicero, I have seen tempests, when the scolding winds have rived the knotty oaks, and I have seen the ambitious ocean swell and rage and foam, to be exalted with the threatening clouds. But, never till tonight, never till now, did I go through a tempest dropping fire. Either there is a civil strife in heaven, or else the world, too saucy with the gods, incenses them to send destruction. Cicero - Why, saw you anything more wonderful? Casca - A common slave—you know him well by sight—held up his left hand, which did flame and burn like twenty torches joined. And yet his hand, not sensible of fire, remained unscorched. Besides, I had not since put up my sword 'gainst the Capitol I met a lion, who glared upon me, and went surly by, without annoying me. And there were drawn upon a heap a hundred ghastly women, transformed with their fear who swore they saw men all in fire walk up and down the streets. And yesterday the bird of night did sit even at noon-day upon the marketplace, hooting and shrieking. When these prodigies do so conjointly meet, let not men say "These are their reasons; they are natural," for I believe they are portentous things unto the climate that they point upon. Cicero - Indeed, it is a strange-disposed time, but men may construe things after their fashion, clean from the purpose of the things themselves. Come Cæsar to the Capitol tomorrow? Casca - He doth, for he did bid Antonius send word to you he would be there tomorrow. Cicero - Good night then, Casca. This disturbed sky is not to walk in. Casca - Farewell, Cicero.
William Shakespeare
Cicero: Good even, Casca. Brought you Caesar home? Why are you breathless, and why stare you so? Casca: Are not you moved, when all the sway of earth shakes like a thing unfirm? O Cicero, I have seen tempests when the scolding winds have rived the knotty oaks, and I have seen the ambitious ocean swell, and rage, and foam, to be exalted with the threat'ning clouds. But never till tonight, never till now, Did I go through a tempest dropping fire. Either there is a civil strife in heaven, Or else the world, too saucy with the gods, Incenses them to send destruction. Cicero: Why, saw you any thing more wonderful? Casca: A common slave — you know him well by sight — held up his left hand, which did flame and burn like twenty torches joined, and yet his hand, Not sensible of fire, remained unscorched. Besides — I ha' not since put up my sword — Against the Capitol I met a lion, Who glared upon me, and went surly by, Without annoying me. And there were drawn Upon a heap a hundred ghastly women, Transformèd with their fear, who swore they saw Men, all in fire, walk up and down the streets. And yesterday the bird of night did sit, Even at noonday, upon the market-place, Hooting and shrieking. When these prodigiesFor I believe they are portentous things Unto the climate that they point upon. Cicero Indeed, it is a strange-disposèd time. But men may construe things after their fashion, Clean from the purpose of the things themselves. Come Caesar to the Capitol tomorrow? Casca He doth, for he did bid Antonius Send word to you he would be there tomorrow. Cicero Good night then, Casca; this disturbèd sky Is not to walk in.
William Shakespeare
Culcat pe burtă și cu casca trasă cât mai pe ceafă, Axente simțea cum fiecare explozie părea a fi tot mai aproape și că nu mai avea timp să-și recapete răsuflarea. Pământul se zguduia tot mai rău și ploaia părea că se transformase din picături de apă în bolovani, pietre și uneori valuri de pământ. Doamne Dumnezeule, se ruga Axente printre exploziile obuzelor ce cădeau, lasă-mă să-mi mai văd copiii măcar înc-odată! Dintr-odată suflul exploziei unui obuz ce căzu în apropiere, aproape că-l îngropă de viu sub un val de pământ. Pe locul unde o clipă mai devreme erau întinși la pământ soldații Ion Avram și Petruț Iacob, acum se afla un crater cu marginile înegrite, din care încă mai ieșea un firicel de fum. Cu ochii împăienjeniți de pământul ce aproape că-l acoperise și cu urechile înfundate, Axente se târâ pînă la marginea craterului și instinctiv se aruncă înăuntru știind că nu cad două proiectile în același loc.
Costi Boșneag (Ale Noastre Sfinte Cruci)
Curto, Mas Alegre Fiquei prostrado. E contudo era eu, nesse tempo, um fiel compêndio de trivialidade e presunção. Jamais o problema da vida e da morte me oprimira o cérebro; nunca até esse dia em debruçara sobre o abismo do inexplicável; faltava-me o essencial, que é o estímulo, a vertigem... (...) Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma (filosofia); mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dous de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação... Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há plateia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas)
Curto, Mas Alegre Fiquei prostrado. E contudo era eu, nesse tempo, um fiel compêndio de trivialidade e presunção. Jamais o problema da vida e da morte me oprimira o cérebro; nunca até esse dia me debruçara sobre o abismo do inexplicável; faltava-me o essencial, que é o estímulo, a vertigem... (...) Não digo que a Universidade me não tivesse ensinado alguma (filosofia); mas eu decorei-lhe só as fórmulas, o vocabulário, o esqueleto. Tratei-a como tratei o latim; embolsei três versos de Virgílio, dous de Horácio, uma dúzia de locuções morais e políticas, para as despesas da conversação. Tratei-os como tratei a história e a jurisprudência. Colhi de todas as cousas a fraseologia, a casca, a ornamentação... Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, à força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa, e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! Que desabafo! Que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lantejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há plateia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.
Machado de Assis (Memórias póstumas de Brás Cubas)
Nathaniel, regarding him with a contemptuous eye, said that a real English Christmas meant, in his experience, a series of quarrels between inimical persons bound to one another only by the accident of relationship, and thrown together by a worn-out convention which decreed that at Christmas families should forgather.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspector Hemingway #6))
Mr Joseph Herriard is a very well-meaning gentleman,’ he said, ‘but the Peculiar Circumstances of his life have made him, I regret to say, forgetful of his dignity. He is Familiar with the Staff.’ The Inspector nodded feelingly. ‘I know what you mean. What about the young one? Cross-grained-looking chap, I thought.’ ‘Mr Stephen Herriard,’ said Sturry, ‘is not a gentleman with whom I could ever contemplate taking service. Mr Stephen’s temper is quite as violent as his late uncle’s, and although I would not wish to imply that he is not Quite the Gentleman, he is careless of appearances to a degree which I could not bring myself to overlook. He has, moreover, become engaged to a young lady who will not, in my opinion, Do for Lexham Manor.’ He paused, fixing the Inspector with a basilisk eye. ‘I could not, in any case, reconcile it with my conscience to serve any gentleman who had been on such inimical terms with the late Mr Herriard,’ he said.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspector Hemingway #6))
I gathered, Inspector,’ said Sturry grandly, ‘that he considered Miss Paula’s friendship with the young man Unsuitable.’ ‘I could see he wasn’t out of the top-drawer.’ ‘Mr Roydon,’ said Sturry, with impressive reserve, ‘is a very estimable young man, I am sure, but he is Out of Place in an establishment where eight indoor servants are employed.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspector Hemingway #6))
Difficult master?’ ‘Mr Herriard was very particular, and not, I regret to say, above throwing his shoes, or, upon occasion, even weightier articles at his valet, when his rheumatic complaints troubled him. Modern servants, as no doubt you are aware, do not Hold with that sort of thing.’ ‘Doesn’t seem to have bothered you,’ remarked the Inspector humorously. ‘I need hardly say,’ said Sturry coldly, ‘that the late Mr Herriard never so demeaned himself with Me.
Georgette Heyer (Envious Casca (Inspector Hemingway #6))
Lucrul pe care nu-l iau în calcul majoritatea oamenilor este că moartea e adesea aleatorie și crudă. Nu ține cont dacă ai fost un om bun toată viaţa. Sau dacă ai mâncat sănătos, dacă ai făcut mișcare frecvent, dacă ai purtat mereu centura de siguranţă sau casca. Nu ţine cont dacă persoana iubită care rămâne în urmă și-ar putea petrece tot restul vieții retrăind în minte totul, chinuită de cuvintele "ce ar fi fost dacă". Oamenii își spun că au suficient timp, până când ajung la mila unei acțiuni necugetate: un șofer cu ochii în telefon, un vecin care a lăsat o lumânare aprinsă. Iar atunci e prea târziu.
Mikki Brammer (The Collected Regrets of Clover)
O processo envolvido na casca (o cálcio é regido por Saturno) é de proteção mediante a limitação, esse é o seu propósito positivo. Mas se a casca não for rompida no momento certo, a nova vida não chocada sucumbe como se estivesse num túmulo. Trata-se de uma forte imagem simbólica para algumas pessoas que se acham paralizadas por uma casca de medo (Saturno) e sem disposição para chocar, por assim dizer, porque fá-lo implicaria cambalear por algum tempo. Os ovos em si são regidos pela Lua.
Alice O. Howell (Jungian Symbolism in Astrology)
O jabuti, que só possuía uma casca branca e mole, deixou-se morder pela onça que o atacava. Morder tão fundo que a onça ficou pregada no jabuti e acabou por morrer. Do crânio da onça o jabuti fez seu escudo.
Antonio Callado (Quarup)
ÑOQUIS DE PAPA Estas bolitas de papa tan ligeras como el aire son un plato básico de la cocina italiana. La papa o patatas proporcionan la combinación perfecta de almidón y humedad. INGREDIENTES: 1 kg de papa. 2 huevos. 1 cucharadita de sal. 3 tazas de harina de trigo más la necesaria para espolvorear. PROCEDIMIENTO: 1) Colocar las papas a cocinar o llevarla al horno con su piel. 2) tritura las papas cuando las papas estén bien frías pasarla por un pasapuré o rallarla. 3) Añade la mezcla los huevos casca los huevos y añada sal y bate con un tenedor hasta que se mezcle vierte los huevos batidos, de manera uniforme sobre las papas completamente frías. Luego, espolvorea una taza de harina de modo homogéneo. Con un rascador, mezcla levanta y dale vuelta a las papas para mezclarlas bien con los huevos y la harina hasta que se forme una masa grumosa y desigual. 4) Incorpora la harina espolvorea un cuarto de taza de harina restante sobre la superficie de trabajo. Reparte la mezcla de las papas encima y espolvorea con otro cuarto de taza de harina. Con un rascador y luego con las manos, mezcla, levanta y dale vueltas a la mezcla, presionando ligeramente mientras trabajas, hasta que la harina se haya incorporado totalmente a la masa. 5) Dale forma a la masa forma una bola con la masa y tápala con un bol invertido. Espolvorea dos bandejas de horno grandes con la harina con el rascador rasca la superficie de trabajo hasta que quede limpia y luego espolvorearla de nuevo la harina. 6) Divide la mano en ocho trozos con el rascador, corta la masa en ocho trozo iguales. Deja siete bajo el bol y colca uno sobre la superficie de trabajo forma un cilindro corto. 7) Forma un cilindro con la masa con los dedos de ambas manos sobre el cilindro muévelo hacia adelante y hacia atrás sobre la superficie de trabajo, deslizando las manos gradualmente hacia los extremos para formar lentamente un cilindro estrecho de unos doce milímetros de diámetro. 8) Corta el cilindro en trozos corta el rulo en trozos de 2 cm con forma de almohada, coloca los trozos sin que se toquen, sobre las bandejas de horno preparadas. Enrolla y corta el resto de la masa del mismo modo, cubre las bandejas con papel de aluminio y guárdalas en nevera como mínimo una hora y como máximo toda la noche. 9) Para cocer los ñoquis, échalos por tandas en una olla con agua salada hirviendo y déjalos cocer unos tres minutos. Hasta que floten. Escúrrelos y cúbrelos con tu salsa favorita pesto, tomate o mezcle con mantequilla y queso parmesano.
Jamie Ramsay (Escuela del Chef de Jamie Ramsay: Las Guarniciones (Spanish Edition))
- Já não és de cá destas pedras, deste mato, destas árvores que nos devoram numa pressa cruel conforme os arbustos e o granito nos devoram, somos búzios que nenhum eco habita, cascas de caracol tornadas pó se as tocamos, a humidade feita de líquenes do Mondego que não termina de nascer numa falha de penhascos, faleci da mesma doença que ele não em Lisboa, na vila, dando pelas solas a estremecerem o mundo e esperando na almofada que as velhas entrassem, o sino não a dobrar, tocando a incêndio e camponeses de feições inacabadas, como sucede aos pobres a quem a fome impediu de se completarem, a galgarem travessas carregando selhas, o dono do hotel dos ingleses a indicar o meu neto - Talvez uns meses ainda
António Lobo Antunes (Sôbolos Rios Que Vão)
O secunda mai devreme, trasese scaunul în mijlocul holului, un scaun de lemn masiv, cu spătarul în mod curios de înalt, depășindu-i cu mai bine de cincizeci de centimetri casca, și se așezase în fata ușii. Apoi, pătratele mari în alb și negru ale mozaicului ca o tabla de șah i-au creat impresia ca este singur, pierdut în centrul tablei de joc, rege fără supuși și fără armata, așteptând o ultima lovitura care să-l facă mat.
Serge Brussolo
Damned bad luck! “Stop that locomotive!” he yelled. His men drew carbines from their saddle packs and let loose a volley at the train. The engineer spun round in agony, two bullets having smashed into his chest, and he collapsed dying on the footplate, but the stoker kept his head down and ensured the train carried on past the station and away to get help. “Hell, bad luck,” Stuart muttered. “Okay men, leave the ammunition and clothing in a huge pile and set it on fire! And the alcohol. No drink is to be taken, d’ya hear?” “Yes general,” his aide saluted, and trotted away, barking orders. They burned the station and rode off south, knowing now that the Union pursuit would be closing in on them. Ahead was the Chickahominy
Tony Roberts (Johnny Reb (Casca, #26))
If in one's life a man can but find one truth, and pass it on to those who come after him, he has done well. But
Barry Sadler (The Barbarian (Casca #5))
Assustei-me um pouco quando ouvi bater, não me lembrei que pudesse ser você, mas não estava com medo, era apenas a solidão, Ora, a solidão, ainda vai ter de aprender muito para saber o que isso é, Sempre vivi só, Também eu, mas a solidão não é viver só, a solidão é não sermos capazes de fazer companhia a alguém ou alguma coisa que está dentro de nós, a solidão não é uma árvore no meio duma planície onde só ela esteja, é a distância entre a seiva profunda e a casca, entre a folha e a raiz.
José Saramago (The Year of the Death of Ricardo Reis)
Stilicho went to his death nobly and bared his neck to the executioner's blade without any protest or plea for mercy. Rome's last great general was dead.
Barry Sadler (The Damned (Casca, #7))
I was so caught up in the discussion that I almost didn't notice Apicata sneaking shy glances at young Casca. Celera had, however, and was watching with amusement. She winked at me when she saw I had also noticed their interest. As Casca mouthed a sweet nothing to Apicata, Celera seized the moment. "Apicata, I understand you have begun reading the Histories of Herodotus. Tell me, how do you like them?" She almost choked on her honey water, not expecting to be addressed. Casca averted his eyes when he saw me looking in his direction and both of them turned as red as the cushions upon which we were seated. Apicata recovered quickly. "I've almost finished them. Father was entertaining Annaeus Seneca and when he heard I had not yet read it, he sent me a copy." "Have you reached the part about how the Ethiopians bury their dead in crystal coffins?" Casca asked, turning his body to rest his chin on both hands and stare at her directly. "Oh, yes, I'm long past that! I'm reading about how Xerxes had the waters of Hellespont whipped for not obeying him." Her eyes sparkled. "Wait till you reach the Battle of Thermopylae. What a heroic story!" The exchange continued for a few minutes with additional commentary from the others, who were oblivious to the undercurrent between the youths.
Crystal King (Feast of Sorrow)
Tell me what you can bring to this family. Does your father agree with this union?" Casca didn't waver. "He does. He has remarked to me many times how much he would like to see our families united." Apicius responded with an incline of his head and his mouth turned up at the edges in a thoughtful smile. "Explain to me, then, why are you here instead of him?" "He doesn't have my conviction- that you would find me more suitable than Dolabella or Narses." I was surprised at the audacity of this young man. Apicius was also surprised. He didn't respond right away, which was unusual. When he did, he sounded amused and- although Casca couldn't know it- impressed. "And why do you think I would find you more suitable?" "It is quite simple." Casca looked at me, then at Apicius. "I love your daughter. They do not." Apicius snorted. "Love is not a prerequisite to marriage." "Quite true. However, I bring to you both power and influence- through my father now, but also in my future as I follow in his footsteps. I will continue to bring you and your family honor, and precious votes in the elections. And what I can do that Dolabella and Narses cannot is assure you I will take care of your daughter with every fiber of my being." "Go on," Apicius said, intrigued. I was glad I had decided to bring Casca here on such impulse. "I have watched you with Apicata over these many months. I know how you dote on her, how you hold her close to your heart. She is as important to you as your love for culinary delights," he remarked. Good, I thought. The boy had a sense of how to stroke Apicius's ego, though I knew the truth that Casca- and likely even Apicius- did not. Food and fame would always be first in Apicius's heart. "I can promise you that your daughter will have love and laughter. Narses and Dolabella care not for her as much as they do for your money. My motives are pure. Few in this world have the chance to marry for love. Let your daughter be one of them.
Crystal King (Feast of Sorrow)
There are other men who would be better suited to marrying Apicata. But I admire your gall. Give me one more reason why I should consider your petition, though it will likely not sway me." Casca paused, his eyes glancing somewhere in the vicinity of Apicius's knees. I thought he was going to falter but then he lifted his gaze, and when he spoke I knew that if Cupid was not with him, Venus certainly was. "Apicius, I should marry your daughter because we are meant to be. We are like rose wine and oysters, like truffles and pepper, like lentils and chestnuts or crane with turnip. We belong together like mullet and dill, milk and snails, suckling pig and silphium. You know the truth of their pairings and it is that truth I hold up to you now. Apicata and I are like spoon and plate. One is worth little without the other.
Crystal King (Feast of Sorrow)
No caso do cristão, ele vai querer ser visto como tolerante: ser cristão e ser tolerante são duas coisas contraditórias, a não ser que seja um cristão somente na casca.
Jorge Guerra Pires (Ciência para não cientistas: como ser mais racional em um mundo cada vez mais irracional, vol. 1 (Bolsonarismo) (Inteligência Artificial, Democracia, e Pensamento Crítico) (Portuguese Edition))
Você aproximará seus lábios da cabeça reclinada junto à sua, acariciará outra vez os cabelos longos de Aura; tomará violentamente a frágil mulher pelos ombros, sem escutar seu gemido agudo; lhe arrancará a bata de tafetá, abraçá-la-á, e a sentirá nua, pequena e perdida em seu abraço, sem forças, não fará caso de sua resistência lamuriosa, de seu pranto impotente, beijará a pele do rosto sem pensar, sem distinguir: tocará esses seios flácidos até que a luz penetre suavemente e o surpreenda, o obrigue a afastar o rosto, procurar a grade da parede por onde começa a penetrar a luz da lua, essa fresta aberta pelos ratos, esse olho da parede que deixa filtrar a luz prateada que cai sobre o cabelo branco de Aura, sobre o rosto devastado composto de cascas de cebola, pálido, seco e enrugado como uma ameixa cozida: você afastará seus lábios dos lábios sem carne que você esteve beijando, das gengivas sem dentes que se abrem diante de você; verá sob a luz da lua o corpo despido da velha, da senhora Consuelo, frouxo, lacerado, pequeno e velho, tremendo levemente porque você toca nele, você o ama, você também regressou...
Carlos Fuentes (Aura)