Bon Dia Quotes

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Dia, yang tidak pernah kamu mengerti. Dia, racun yang membunuhmu perlahan. Dia, yang kamu reka dan kamu cipta. Sebelah darimu menginginkan agar dia datang, membencimu hingga muak dia mendekati gila, menertawakan segala kebodohannya, kehilafan untuk sampai jatuh hati kepadamu, menyesalkan magis yang hadir naluriah setiap kalian berjumpa. Akan kamu kirimkan lagi tiket bioskop, bon restoran, semua tulisannya --dari mulai nota sebaris sampai doa berbait-bait. Dan beceklah pipi-nya karena geli, karena asap dan abu dari benda-benda yang dia hanguskan--bukti bahwa kalian pernah saling tergila-gila--beterbangan masuk ke matanya. Semoga dia pergi dan tak pernah menoleh lagi. Hidupmu, hidupnya, pasti akan lebih mudah.
Dee Lestari (Filosofi Kopi: Kumpulan Cerita dan Prosa Satu Dekade)
Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há que diga que isso é que é a imortalidade.
José Saramago (Blindness)
Se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nosso ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala.
José Saramago (Ensaio Sobre a Cegueira: A arquitetura de um romance)
...estou que muita mais gente poria termo aos seus dias, se pudesse achar essa espécie de cocaína moral dos bons livros
Machado de Assis (Dom Casmurro)
Algumas vezes na vida, nós precisamos de alguns dias ruins para poder manter os bons em perspectiva.
Colleen Hoover (Maybe Someday (Maybe, #1))
É tudo mentira, não passam de mentiras! Meu Deus, que comoção vai ser o Dia do Juízo Final, quando eles vierem juntos, de mortalha, tentando arrastar as lápides para provar como foram bons.
Bram Stoker (Drácula)
— Você não precisa estar bem o tempo todo. É normal sentir a dor de vez em quando. É normal se sentir perdida, como se estivesse andando no escuro. São os dias ruins que tornam os bons ainda melhores.
Brittainy C. Cherry (The Air He Breathes (Elements, #1))
Muitos me conhecem, sou cantora. Sou uma figura pública. Mas sou muito mais que isso. Sou uma mulher, de carne e osso, que tem dias bons e dias maus. Tenho qualidades mas também tenho defeitos. Tenho medos e angústias. Mas também tenho momentos de alegria e diversão. Gosto de me arranjar quando saio mas não dispenso uma roupa confortável quando fico em casa para relaxar. Sorrio e rio... mas também choro. Muito. Fui uma criança igual a tantas outras, passei pela adolescência da mesma forma que muitos jovens o fizeram e cheguei à idade adulta a dois passos do abismo - tal como tantas pessoas. Neste livro desço do palco, tiro a maquilhagem, dispo os meus vestidos compridos e descalço os meus sapatos de salto alto. Desligo o som da música e ouço a minha própria voz. A da consciência. Esta é a Mónica.
Mónica Sintra (A Um Passo Do Abismo)
Senhor, disse olhando-o fixamente, é coelho, isso? Sim, mylord, respondeu descaradamente o velhaco, coelho das jungles. E este coelho não miou quando o mataram? Miar! Oh! mylord! um coelho! Juro-lhe... Senhor maitre, replicou friamente Mr. Fogg, não jure e lembre-se disso: outrora, na índia, os gatos eram considerados animais sagrados. Eram bons tempos.
Jules Verne (A Volta ao Mundo em 80 Dias)
E aprendi oque é óbvio para uma criança. Que a vida é simplesmente uma coleção de pequenas vidas,cada uma vivida um dia de cada vez. Aprendi que devemos viver cada dia encontrando a beleza nas flores e na poesia e conversando com os animais. Que não há nada melhor do que um dia sonhos, com pores do sol e brisas refrescantes. Mas acima de tudo, aprendi que a vida é me sentar em banco junto a riachos antigos com a minha mão no joelho dela, e às vezes,nos dias bons, me apaixonar. -
Nicholas Sparks (Diário de uma Paixão: Uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor)
Hoje é o último dia do ano. Em todo o mundo que este calendário rege andam as pessoas entretidas a debates consigo mesmas as boas ações que tencionam praticar no ano que entra, jurando que vão ser retas, justas e equânimes, que da sua emendada boca não voltará a sair uma palavra má, uma mentira, uma insidia, ainda que as merecesse o inimigo, claro que é das pessoas vulgar que estamos falando, as outras, as de exceção, as incomuns, regulam-se por razões suas próprias para serem e fazerem o contrário sempre que lhes apetece ou aproveite, essas são as que não se deixam iludir, chegam a rir-se de nós e das boas intenções que mostramos, mas, enfim, vamos aprendendo com a experiencia, logo nos primeiros dias de Janeiro teremos esquecido metade do que havíamos prometido, e, tendo esquecido tanto, não há realmente motivo para cumprir o resto, é como um castelo de cartas, se já lhe faltam as obras superiores, melhor é que caia tudo e se confundam os naipes. Por isso é duvidoso ter-se despedido Cristo da vida com as palavras da escritura, as de Mateus e Marcos, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste, ou as de Lucas, Pai, nas tuas mãos entrego o meu espirito, ou as de João, Tudo está cumprido, o que Cristo disse foi, palavra de honra, qualquer pessoa popular sabe que esta é a verdade, Adeus mundo, cada vez a pior. Mas os deuses de Ricardo Reis são outros, silenciosas entidades que nos olham indiferentes, para quem o mal e o bem são menos que palavras, por as não dizerem eles nunca, e como as diriam, se mesmo entre o bem e o mal não sabem distinguir, indo como nós vamos no rio das coisas, só ditamos. Esta lição nos foi dada para que não nos afadiguemos a jurar novas e melhores intenções para o ano que tem, por elas não nos julgarão os deuses, pelas obras, também não, só juízes humanos ousam julgar, os deuses nunca, porque se supõe saberem tudo, salvo se tudo isto é falso, se justamente não é sua ocupação única esquecerem em cada momento o que do cada momento lhes vão ensinando os atos dos homens, os bons como os maus, iguais derradeiramente para os deuses, porque inúteis lhes são. Não digamos Amanhã farei, porque o mais certo é estarmos cansados amanhã, digamos antes, Depois de amanhã, sempre teremos um dia de intervalo para mudar de opinião e projeto, porém ainda mais prudente seria dizer, Um dia decidirei quando será o dia de dizer depois de amanhã, e talvez nem seja preciso, se a morte definidora vier antes desobrigar-me do compromisso, liberdade que a nós próprios negamos.
José Saramago (The Year of the Death of Ricardo Reis)
É uma chatice mas a verdade é que as coisas boas só nos acontecem se formos bons. Bons? É mais se formos honestos, não uma honestidade de cumprir a lei... - eu cá era capaz de profanar uma campa e de roubar os dois olhos de um morto se achasse que isso me dava gozo por um dia -, mas uma honestidade para connosco. Tudo menos ser-se cobarde, fingido, um bandido emocional, uma puta: preferia ter cancro a um coração falso. O que não tem nada de beato, é uma questão muito prática. O cancro pode matar, mas a alternativa de certeza que mata. Oh, que se lixe, passa-me a guitarra que eu canto-te um fado num português impecável.
Truman Capote
Pe norma, marxar del cinema implica renegar del has vist; en canvi deixar un llibre a mitges no sempre és sinònim de mala literatura. Els que militem en la causa de les lectures a mitges abandonem llibres bons i llibres dolents, indiferentment, sense remordiments. De vegades per tonr-hi més endavant, perquè en aquell moment aquell llibre no era per nosaltres, de vegades per no tornar-hi mai més i per malparlar-ne sempre als coneguts. I davant de les crides a la falta de respecte que per molta gent suposa deixar un llibre a mitges, sempre en vénen al cap les pauraules del Manel aquel dia a l'Horiginal, quian després d'un recital parlàvem el tema i va sentenciar: "Respecte? S'hauria de veure quin tipus de respecte pel lector tenen algun autors mentre escriuen les seves putes novel·les del collons
Albert Forns Canal (Albert Serra (la novel·la, no el cineasta))
Nossos pensamentos são como o barro, modelados pela mudança dos dias: são bons, quando temos descanso, e fúnebres, quando estamos sob o fogo. Fora e dentro de nós, há campos cheios de crateras. Todos são assim, não apenas nos; o passado não existe, e, para dizer a verdade, a gente não se lembra dele. Parece que se apagaram as diferenças que a cultura e a educação criaram, e quase não as reconhecemos mais. Dão, às vezes, vantagens para tirar partido de uma situação, mas também têm seu aspecto negativo, porque suscitam problemas que precisam ser superados. É como se, antigamente, tivéssemos sido moedas de países diversos; derreteram-nas, e, agora, todas têm o mesmo cunho. Se quiserem reconhecer as diferenças, então é preciso examinar cuidadosamente o metal. Somos soldados, e só depois, e de uma maneira estranha, quase envergonhada, é que somos indivíduos. Há entre nós uma grande fraternidade, algo do companheirismo das canções do povo, um pouco do sentimento de solidariedade dos prisioneiros e da desesperada lealdade que existe entre os condenados à morte - tudo isto nos coloca num plano de vida que, em meio ao perigo, nos permite superar a angústia e o medo de morrer. Faz com que procuremos gozar com sofreguidão as horas de vida que ainda nos restam, de um modo que nada tem de patético. Se quiséssemos atribuir-lhe um valor, numa classificação, teríamos de dizer que é ao mesmo tempo heróico e banal, mas quem perde tempo com isto? É por este motivo, por exemplo, que Tjaden, quando se anuncia um ataque inimigo, toma a sua sopa de ervilha com toucinho, com uma pressa incrível, até a última colherada, porque não sabe se ainda estará vivo daqui a uma hora.
Erich Maria Remarque (All Quiet on the Western Front)
A força que os códigos possuem para impor a obediência, é, sobretudo, moral. Nenhuma potência material conseguiria tornar respeitada uma lei que toda a gente violasse. Se um gênio malfazejo quisesse destruir uma sociedade em poucos dias, bastar-lhe-ia sugerir a todos os seus membros a recusa de obedecer às leis. O desastre seria muito maior do que uma invasão a que se seguisse a conquista. Um conquistador limita-se geralmente, com efeito, a mudar o nome dos senhores que dispõem do poder, mas é seu interesse conservar cuidadosamente os quadros sociais cuja acção é sempre mais eficaz do que a dos exércitos Destruir a crença na necessidade do respeito aos freios sociais, representados pelas leis, é preparar uma revolução moral infinitamente mais perigosa do que uma revolução material. Os monumentos saqueados rapidamente se reconstroem, mas para refazer a alma de um povo, são necessários. em muitos casos, alguns séculos. Já tivemos de suportar, em várias épocas da nossa história, essas desagregações mentais, e no seu livro sobre Joana d’Arc Hanotaux indicou uma delas em termos preciosos: "Quando foi abolida toda a hierarquia, quando o próprio comando dissipou a sua autoridade, quando, pelos seus erros, ele deixou de ser respeitado, quando o organismo social está derrotado, fica livre o campo para as iniciativas individuais. Elas surgem e, segundo as leis naturais, procuram o crescimento e a florescência na deliqüescência das instituições destruídas" Combatendo a tradição em nome do progresso e sonhando destruir a sociedade para apoderar-se das suas riquezas, como Átila sonhava saquear Roma, os sectários não vêm que a sua vida é um estreito tecido de aquisições ancestrais, sem as quais não viveriam um só dia. Sabe-se como finalizam sempre semelhantes tentativas. Será, entretanto, preciso suportá-las, sem dúvida ainda pois só a experiência repetida instrui. As verdades formuladas nos livros são palavras vãs. Só penetram profundamente na, alma dos povos ao clarão dos incêndios e ao troar dos canhões.
Gustave Le Bon
Além disso, ele reconhecia que a caridade era a melhor instituição do Estado. Quanto ao pauperismo, tinha-o como uma fatalidade social: fossem quais fossem as reformas sociais, dizia, haveria sempre pobres e ricos: a fortuna pública deveria estar naturalmente toda nas mãos de uma classe, da classe ilustrada, educada, bem nascida. Só deste modo se podem manter os Estados, formar as grandes indústrias, ter uma classe dirigente forte, por possuir o ouro e base da ordem social. Isto fazia necessariamente que parte da população "tiritasse de frio e rabiasse de fome". Era certamente lamentável, e ele, com o seu grande e vasto coração que palpitava a todo o sofrimento, lamentava-o. Mas a essa classe devia ser dada a esmola com método e discernimento: - e ao Estado pertencia organizar a esmola. Porque o Conde censurava muito a caridade privada, sentimental, toda de espontaneidade. A caridade devia ser disciplinada, e, por amor dos desprotegidos regulamentada: por isso queria o Asilo, o Recolhimento dos Desvalidos, onde os pobres, tendo provado com bons documentos a sua miséria, tendo atestado bons atestados de moralidade, recebessem do Estado, sob a superintendência de homens práticos e despidos de vãs piedades, um tecto contra a chuva e um caldo contra a fome. O pobre devia viver ali, separado, isolado da sociedade, e não ser admitido a vir perturbar com a expressão da sua face magra e com narração exagerada das suas necessidades, as ruas da cidade. "Isole-se o Pobre!" dizia ele um dia na Câmara dos Deputados, sintetizando o seu magnifico projecto para a criação dos Recolhimentos do Trabalho. O Estado forneceria grandes casarões, com celas providas de uma enxerga, onde seriam acolhidos os miseráveis. Para conseguir a admissão, deveriam provar serem maiores de idade, haverem cumprido os seus deveres religiosos, não terem sido condenados pelos tribunais (isto para evitar que operários de ideias suversivas que, pela greve e pelo deboche, tramam a destruição do Estado, viessem em dia de miséria, pedir a esse mesmo Estado que os recolhesse). Deveriam ainda provar a sobriedade dos seus costumes, nunca terem vivido amancebados nem possuírem o hábito de praguejar e blafesmar. Reconhecidas estas qualidades elevadas com documentos dos párocos, dos regedores, etc.; seria dada a cada miserável uma cela e uma ração de caldo igual à que têm os presos.
Eça de Queirós (O Conde d'Abranhos / A Catástrofe)
Enquanto eu crescia, via minhas amigas passarem por vários meninos, um após o outro, e sempre acharem uma razão para descartá-los, se sentindo insatisfeitas, frustradas ou usadas. Eu olhava para elas e pensava que não queria ser assim. E essas meninas, elas estão todas solteiras agora, e parece que vão continuar assim para sempre, porque estão sempre em busca do príncipe encantado. Elas têm uma imagem de quem ele é, como ele é, o que ele faz e como se comporta. E é uma fantasia, uma total fantasia. As mesmas besteiras que falam para as mulheres desde... sempre. Príncipe encantado. O homem perfeito. O boneco Ken. O espécime perfeito. O Solteirão. O marido ideal. Porque esses caras, os incrivelmente bonitos, os charmosos, os que viram seu mundo de cabeça para baixo, os que parecem bons demais para ser verdade, bem, eles costumam ser bons demais para ser verdade. É uma outra palavra para conquistador, uma descrição mais apropriada. Sociopata. É impressionante quantas mulheres se apaixonam por caras assim, caem no mesmo papo, mil e uma vezes, e então amaldiçoam o dia em que o conheceram. O jogo da sedução... é um dos truques mais velhos que existem. E na realidade é o que é: Um jogo de sorte. Sabe aquele jogo em que uma pessoa coloca uma pedra ou uma bolinha embaixo de um de três ou quatro copos e os embaralha sem parar até você adivinhar sob qual copo a pedra está? Observe os copos se moverem e tente adivinhar qual contém o homem certo. Jogue este jogo e você vai perder. Sempre. É certo. Ninguém quer acreditar que está ligado ao outro, especialmente no amor. Porque isso dói pra cacete. Talvez mais do que qualquer outra coisa no mundo. Te atinge no peito. Te faz sentir enjoada. Te faz sentir burra. Muito, muito burra. Então a melhor coisa que alguém tem a fazer numa situação destas é: Fingir que não foi pega de surpresa. Fingir que sempre soube de tudo. Fingir que nunca aconteceu. Começar tudo outra vez. E desta vez, dizer para si mesmas, nunca mais. Nunca vou cair no mesmo truque de novo. Mas vão. Vão cair porque não sabem o que querem da vida e, até saberem, estão fadadas a repetir padrões de tempos em tempos, destinadas a repetir os mesmos erros. Porque estão buscando uma fantasia inalcançável. Ou o homem perfeito. O marido perfeito. O amante perfeito. E a vida não é assim. Realmente não é. Não é mesmo. Pessoas não são assim. E isso não se aplica somente a mulheres. Homens são vítimas de seu próprio autoengano também. Os mais sensíveis, pelo menos. Os que são evoluídos o suficiente para pensar em mulheres como mais do que apenas um receptáculo para seu gozo. Às vezes, eles são muito evoluídos. Eles pensam muito. Eles colocam as mulheres em um pedestal, idealizam a companheira perfeita num nível que ninguém pode atingir. Pelo menos, eu sei que eu não posso. E para mim, isso apenas parece ser a receita para uma vida de decepção e relacionamentos fracassados. De procurar incessantemente pela pessoa certa e sempre acabar com a errada. Muito errada. Este é o jogo do amor. Um jogo em que todos perdem. Você vai dizer, isso é horrível. Eu digo, realista. Eu não estou dizendo que não acredito em amor, porque eu acredito. E, se duvidar, sou capaz de admitir que é a única coisa em que eu acredito. Nada de Deus, dinheiro, pessoas. Somente no amor. E eu não estou sugerindo que ninguém abaixe seu nível de exigência, ou se contente com pouco. Longe disso.
Sasha Grey (The Juliette Society (The Juliette Society, #1))
Há homens que lutam um dia, e são bons; Há outros que lutam um ano, e são melhores; Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons; Porém há os que lutam toda a vida, Estes são os imprescindíveis.
Bertolt Brecht
inventamos deus porque temos de nos policiar uns aos outros, é verdade. é tão mais fácil gerir os vizinhos se compactuarmos com a hipótese de existir um indivíduo sem corpo que atravessa as casas e escuta tudo quanto dizemos e vê tudo quanto fazemos. é tão mais fácil se esta ideia for vendida a cada pessoa com a agravante de se lhe dizer que, um dia, quando morrer, esse mesmo sinistro ser virá ao seu encontro para o punir ou premiar pelo comportamento que houver tido em todo o tempo que gastou. e a comunidade respira mais de alívio por saber que estamos todos policiados da melhor maneira, temos um polícia dentro de nós, um que sendo só nosso também é dos outros e, a cada passo, pode debitar-nos ou acusar-nos e terminar o nosso percurso com facilidade. eu sei que a humanidade inventa deus porque não acredita nos homens e é fácil entender por quê. os homens acreditam em deus porque não são capazes de acreditar uns nos outros. e quanto mais assim for, quanto menos acreditarmos uns nos outros outros, mais solicitamos o policiamento, e se o policiamento divino entre em crise, porque as mentes se libertam e o jugo glutão da igreja já não funciona, é preciso que se solicite do estado esse policiamento. que medo o de voltarmos ao tempo de uma polícia para os costumes e convicções. que medo se voltarmos a temer os vizinhos e os vizinhos nos puderem entregar por ideias contrárias. que medo se nos entra outro filho da puta no poder, a censurar tudo quanto se diga e a mandar que pensemos como pensa e façamos como diz que faz. que medo de tudo se em tudo quanto os homens fazem vai a vontade torpe de ultrapassar o outro, poder mais do que o outro, convencer o outro de que fica bem no andar de baixo e depois subir, subir o mais sozinho possível, porque ganhar acompanhado não satisfaz ninguém. estamos a fazer tudo errado agora, sem valores, sem medo da igreja, sem um fascismo que nos regule o voluntarismo. estamos como que sozinhos da maneira errada. mais sozinhos do que nunca, a ver a coisa passar sem sabermos muito bem em quem confiar. e nisto, é verdade, pressupomos que todos são bons homens, mas a cabeça de alguns, se não a de todos, tem de estar a cozinhar muito do esquisito que para aí acontece e se sente. muito do esquisito que nos impede, mais e mais, de acreditar nos homens.
Valter Hugo Mãe
(...) o professor de Francês teve um ataque, partiu o tableau noir à cacetada, acudiu a directora, o professor de Francês mandou-lhe duas biqueiradas às jambes, depois tirou um tubo de comprimidos da serviette e engoliu-os todos de uma vez, levaram-no para o hospital onde foi lavado por dentro, ficou três dias a enxugar, a directora veio de visita e coxeava, o professor de Francês chorou, pediu muitas desculpas e a transferência para não menos de duzentos quilómetros de distância - no que foi atendido.
Mário Zambujal (Crónica dos Bons Malandros)
Normalmente eu não tinha muita paciência para estar com uma gaja durante muito tempo. Cada uma delas queria ficar comigo o máximo que pudesse, e para isso usavam de muitas artimanhas, como fazer o meu prato preferido – moamba de galinha –, me massajar nas costas depois do bem – bom, dar-me banho com sais ou fazer cafuné antes de adormecer, tudo bem feito na benquerença do benjamim. Tinha uma, nome dela era Santinha, que conseguiu me prender por um ano. A gaja era bonita e meiga, muito submissa, o que eu muito apreciava nas mulheres. Detestava tipas armadas que quisessem discutir comigo, levantar o nariz, isso eu nunca admitia, por isso gajas que tentassem pisar o risco levavam no focinho, qual não se bate em mulheres, Saiundo?!, eu também não gostava de lhes bater, mas depois verifiquei que era a única forma de lhes meter na linha, claro, não falo de todas, falo apenas daquelas que são razingonas, que querem mandar nos homens, isso nunca! Eu sei que isso é feio, mas às vezes é a única solução. Mas estava a falar da minha Santinha que era mesmo uma santa, e por isso fiquei com ela tanto tempo. Era doçura de criatura, melaçuda em todos os momentos, e na cama então é que ela se revelava completamente, e eu me perguntava como era que uma rapariga assim tão santíssima, ar dela angélico, na cama podia ser assim tão brava e fogosa ao ponto de me fazer gemer toda a noite, poça!, que às mulheres enganam muito, de sai são uma coisa, aquelas finúrias todas, de noite, na hora dos bons prazeres, até parece que têm o diabo no corpo. E assim fiquei com ela muito tempo, eu e a minha Santocas, santinha, santa. Mas um dia chateei-me com ela por causa dos muitos ciúmes que fazia a torto e a direito, não me podia ver com nenhuma rapariga e ficava logo amuada por muito tempo. Certo dia ela me viu a conversar com uma amiga, perto do Jumbo, Santinha veio ter comigo e, sem dizer nada, me puxou com força pelo braço. Perdi o controlo e ali mesmo lhe esbofeteei na presença da moça com quem estava a conversar e que era de facto uma simples só amiga, e assim que terminei aquela santa relação.
Boaventura Cardoso
(...) por que hão de ter compaixão de mim? É verdade, não há motivo! Crucifiquem-me, preguem-me em uma cruz e não me lastimem. Crucificai-me, juiz, mas, crucificando-me, tende piedade de mim. Então irei voluntariamente ao suplício, porque não tenho sede de alegria, mas sim de dores e de lágrimas!...Julgas tu, taberneiro, que tua meia garrafa me deu algum prazer? Procurei a tristeza, a tristeza e as lágrimas, no fundo dela; encontrei-as e saboreei-as; mas Aquele que teve piedade de todos os homens, Aquele que compreendeu tudo, Aquele que terá piedade de nós, é o Único Juiz. Virá no último dia e perguntará: 'Onde está a filha que se sacrificou por uma madrasta invejosa e tísica, por crianças que não eram seus irmãos? Onde está a filha que teve compaixão do seu pai terrestre e não se afastou desse devasso bêbado?' E Ele dirá: 'Vem! Eu já te perdoei uma vez...já te perdoei uma vez... Agora mesmo todos os seus pecados serão perdoados por que muito amaste... 'Senti-o há pouco, aqui, no coração, quando estava na casa dela! Todos serão julgados por Ele e Ele a todos os perdoará: os bons e aos maus, aos prudentes e aos humildes...E, quando tiver acabado com esses, chegará a nossa vez: 'Aproximai-vos vós também, nos dirá Ele; aproximem-se os bêbados, aproximem-se os covardes, aproximem-se os devassos...'E aproximar-nos-emos sem receio. E Ele nos dirá: 'Vós sois uns porcos, sois a imagem e a marca bestial! Mas não importa, vinde'. E os justos e os sensatos dirão: “Senhor, por que recebes esses?” E Ele responderá: 'Recebo-os, justos, recebo-os, sensatos, porque nenhum deles se julgou digno desse favor...' E Ele estender-nos-á os braços, onde nos lançaremos banhados em lágrimas... Compreenderemos tudo... Então todos compreenderão tudo...Ekatierina Ivánovna também compreenderá...Senhor, venha a nós o vosso reino (...)
Fyodor Dostoevsky
Somos educadas para ser obedientes, boazinhas, passivas, ter bons modos e controlar nossas próprias vontades. Ouvimos frases como “isso não é coisa de menina”, “tira a mão daí” e até “SENTA QUE NEM MOÇA” desde sempre. Sexo não é para nós, ele só existe para o outro; é algo que devemos guardar para um dia “dar” para alguém, no caso, um homem. Uma mulher que deseja algo mais é tachada como uma mulher que “não presta” e “não se valoriza”. Essas mensagens
Marcela Mc Gowan (Senta que nem moça: Um guia descomplicado sobre sexualidade e prazer (Portuguese Edition))
Quase Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cor, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Sarah Westphal
O mais difícil parece que era a união dos princípios monárquicos e dos princípios republicanos; puro engano. Eu diria: 1.°, que jamais consentiria que nenhuma das duas formas de governo se sacrificasse por mim; eu é que era por ambas; 2.°, que considerava tão necessária uma como outra, não dependendo tudo senão dos termos, assim podíamos ter na monarquia a república coroada, enquanto que a república podia ser a liberdade no trono, etc., etc.
Machado de Assis
— O que eu fiz para merecer uma pessoa tão maravilhosa como você, Kim? — continua. — Sei lá, às vezes tudo dá errado no meu dia, mas sei que você sempre estará aqui para me ouvir desabafar. Assim como está comigo em todos os momentos bons.
Enna Souza (Sem Segredos (Nossas Histórias #1))
Sei, sem sombra de dúvida que vamos ter muitos bons momentos. Não importa o que a vida apronte conosco, vamos criar memórias lindas juntos, Quinn. Isso é certo. Mas também vamos ter dias ruins e dias tristes que testarão nossa determinação. É nesses dias que quero que sinta todo o peso do meu amor por você. Prometo que vou amá-la mais durante as tempestades do que vou amá-la nos dias perfeitos. Prometo amá-la mais quando estiver magoada do que quando se sentir feliz. Prometo amá-la mais quando formos pobres do que quando estivermos nadando em dinheiro. Prometo amá-la mais quando você chorar do que quando sorrir. Prometo amá-la mas quando estiver doente do que quando estiver saudável. Prometo amá-la mais quando me odiar do que quando me amar. E prometo... Juro... que vou amá-la mais quando você ler esta carta do que a amei quando a escrevi. Mal posso esperar para passar o resto da vida com você. Mas posso esperar para iluminar todas as suas qualidades.
Colleen Hoover (All Your Perfects)
Bon dia, lector amic, futur cadàver, futur no-res! Sit tibi terra levis!
Joan Fuster (Aforismes)
Un bon dia la gent deixés de saber que quan deia que plegava ho deia perquè, a les botigues de teles, a l’hora de tancar calia plegar totes les peces per desar-les.
Carles Casajuana (L'últim home que parlava català)
Molt sovint sembla que les situacions d'un mateix signe s'ajuntin; vull dir que, quan comences a tenir mala sort i comencen a passar-te coses dolentes, et fa l'efecte que tot plegat no s'ha d'acabar mai i que, facis el que facis, qualsevol cosa t'hagi de sortir malament. I, un bon dia, les circumstàncies canvien sense que et puguis explicar com. A partir d'aquell moment, tot comença a rutllar i sembla que el vent et vagi a favor.
Gemma Lienas (Así es la vida, Carlota)
-- Crónica do Expresso: Nunca e Já -- Já tive muitos tios e tias. Já fiz de confidente, intermediário, amigo secreto, saco de pancada. Já mantive amizades atrozes, hoje estou protegido pela desconfiança. Já dormi ao relento porque estava apaixonado, ou porque tinha 20 anos. Já andei em baixo presumindo sem motivo a condenação ou a salvação. Já tentei ser jovem em jovem, e falhei, maduro em jovem, mas não funcionou, e jovem na maturidade, mas deixei-me disso. Já fui escuteiro, imaginem-me a atar nós e a montar tendas. Já fui advogado estagiário. Já jantei todas as noites com jornalistas. Já fui boicotado e vetado. Já andei três vezes à pancada. Já fui a algumas cidades estrangeiras a que não tenciono regressar, como Macau, fantasmagoria colonial onde nem se consegue dar com a campa de Camilo Pessanha. Já estive na Tomatina, uma experiência realmente divertida que não repetirei. Já me envolvi em polémicas, mas esgotou-se-me a paciência. Já encenei uma peça e já quase integrei uma banda. Já tomei decisões definitivas, mas nem todas se concretizaram. Já acreditei na “verdade”, depois tornei-me um relativista prático, embora não teórico. Já me senti um oitocentista e um romântico alemão, até descobrir Larkin. Já fui ao cinema cinco vezes por semana. Já me sentei tardes inteiras em esplanadas. Já escrevi poemas torrencialmente, ainda que não fossem poemas bons ou sequer poemas. Já escrevi textos à máquina e já enviei cartas e postais, uma época que terminou. Já me dediquei em vão à honra sem glória e à glória sem honra. Já acreditei. Já confiei. Já me importei, mas as coisas mudam. Mas também há o que nunca fiz ou farei, porque passou o tempo, a oportunidade, a vontade. Nunca vivi no estrangeiro, faltou-me arrojo para isso. Nunca tive sorte quando a sorte favoreceu os audazes. Nunca falei bem em público, ainda que hoje, comparativamente, seja um Cícero. Nunca perdi uma segunda oportunidade de causar uma primeira impressão negativa. Nunca fui avaliado pelas minhas intenções, como abusivamente pretendia. Nunca confirmei aquilo que alguns amigos esperavam de mim. Nunca me dei bem com os correligionários políticos, sou como o aviador irlandês que não gosta de quem defende nem detesta quem ataca. Nunca consegui ser um bom católico, se bem que admitir isto já seja um começo. Nunca vi as pirâmides, nem Petra, nem a muralha de China, nem a cidade dos incas. Nunca voltei a Itália com o meu pai. Nunca cheguei a entrevistar Heaney, Marías ou Kundera. Nunca conheci a Nastassja Kinski. Nunca aprendi alemão para ler Hōlderlin. Nunca estudei dinamarquês por causa de Kierkegaard, como Unamuno. Leio bem três ou quatro línguas, mas nunca falei bem nenhuma. Nunca me especializei em nada, nem quero. Nunca escrevi para cinema. Nunca escrevi um romance. Há um ou outro verso meu que algumas pessoas sabem de cor, mas são versos de que não gosto. Nunca dei a outra face voluntariamente, mas involuntariamente dei muitas vezes. Nunca me arrependi de me ter arrependido. Nunca aproveitei o dia, e quero que Horácio vá dar banho ao cão. Nunca hesitei em hesitar. Nunca ou raramente me lembro de imediato de uma resposta excelente, porque sofro de “espírito da escada”: quando me ocorre a frase definitiva, já é tarde. Nunca confundi o belo e o bom, quer dizer, confundi sempre, mas nunca mais. Lembro-me de há 30 anos estudar Latim, e que “nunc” quer dizer “agora”.
Pedro Mexia
[...] se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala.
José Saramago (Blindness)
Começou então Ernulfo a pregar pelos campos e suas missas atraíam muita gente. Alguns diziam que os fiéis não iam atrás das pregações, mas da hóstia que ele distribuía e fazia com as próprias mãos. Eram elas na verdade uns pães que podiam ser de três sabores, todos muito bons. Sua fama cresceu tanto quanto a inveja que lhe tinham, e assim, quando houve o Concilio de Niceia, em 325, ele foi chamado para explicar o porquê de sua hóstia tríplice. Ernulfo então subiu à tribuna e disse que fazia seus três pães porque Deus não era um único e uno ser, mas dividia-se em "Pai", "Filho" e "Espírito Santo", e que essas três pessoas partilham da mesma substância. Para dar o exemplo, distribuiu os seus três pães de sabores diferentes: o de alho, o de arenque e o de toucinho. Mostrou assim que do mesmo trigo saíam três pães iguais e diferentes, como iguais e diferentes são as partes da Trindade. Os cardeais gostaram tanto dos pães quanto da tese, e o concilio adotou a explicação como dogma de fé. Porém Atanásio, que a essa altura já era bispo, enciumou-se de seu sucesso. Disse que Ernulfo só usava os pães para atrair o populacho, e conseguiu que o papa o proibisse de rezar missa com a hóstia tríplice, pois não ficava bem o corpo de Cristo feder a alho, arenque ou toucinho. Depois do Concilio, Ernulfo voltou a Nicomédia e recomeçou a pregar, mas usando apenas a hóstia tradicional, sem odor ou gosto. Então, não se sabe por quê, os fiéis o foram abandonando e assim ele deixou de receber oferendas, emagrecendo muito e acabando por morrer de fome nos dias de Juliano. Dizem que nos derradeiros instantes estava tão magro e com a pele tão diáfana que se colocasse uma vela por detrás dele, podiam-se ver os seus ossos. E por seus milagres e sua morte pia e martirizante, o papa Inocêncio III canonizou o homem que provou a Trindade e desde então é chamado de Santo Ernulfo.
José Roberto Torero, Marcus Aurelius Pimenta