Aline Bei Quotes

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entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
será que ele prefere não ver? imaginar o mundo deve ser mais bonito mesmo
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
— não me importo — eu disse pra ele — que seja breve o nosso encontro. porque no tempo da minha memória somos pra sempre. não existe morrer dentro, é como uma canção. as canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
o trabalho é por tantas vezes a maior tristeza da vida de uma pessoa e é só nisso que certos pais pensam, no filho crescendo e sendo alguém sendo que esse ser alguém envolve tudo menos Ser.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
ser adulto as vezes não deixa a beleza das coisas entrar tão facilmente, a gente começa a desconfiar.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
Para todos aqueles que procuram uma Casa dentro de casa em especial aos que procuram desesperadamente.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
nas repetições é que se instalam os afetos cotidianos.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
quantas possibilidades de júlia eu perdi pelo caminho para me transformar nesta Júlia que sou agora?
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
mas não era tempo, o problema foi a perda da parte de mim que acreditava, vazou no banho um dia pelo ralo, escorreu e a água rápido mandou pro cano que levou pro rio.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui olhando pra vida sem elas
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
e sentir também é jeito de dizer a verdade.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
Mandou eu limpar para que eu compreendesse, enfim que quebrar uma coisa sempre tem as suas consequências e eu pensei: Depende. Depende de quem você é.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
Madame, a senhora que já renasceu tantas vezes, o que a senhora tem a dizer pra mim que sou apenas casca? veja, dia desses gostaria de Ser uma presença por inteiro.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
O pó em cima dos móveis as camas vazias de um asilo acidentes de automóvel pernas com varizes a Morte nos circunda de dentro pra fora e por todos os cantos, ainda assim, impressionantemente, o medo não é o nosso estado natural.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
- o que é morrer? ela estava fritando bife pro almoço. - o bife é morrer, porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne. quando estamos vivos, muitas vezes também nao escolhemos. mas tentamos.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
fui a criança mais velha do mundo e estava me tornando a jovem mais antiga da rua
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
é uma pena que a maioria das nossas avós vão embora antes de virarmos pessoas que sabem aproveitar uma conversa.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
Nunca imaginei que meus sábados fossem se transformar em dias solitários mais que segundas, dias longuíssimos, intermináveis.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
e desde que estamos juntos, parece que alguém acelerou os relógios do mundo, penso que isso é Amor.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
ele me contou que Carta era um ótimo jeto de dizer que se amava alguém porque às vezes falando a pessoa não entende nada ou escuta pouco pensando em outras coisas. - escrever é mais forte
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
quando sou abordada assim, com algum afeto dá vontade de abrir o zíper da pele, derramar meus cacos, veja: esta sou
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
sinto que o novo lugar favorito da minha mãe , é no Passado o dia de hoje serve apenas de apoio para os pés enquanto o resto do corpo não para de lembrar e lembrar.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
Que seja breve o nosso encontro, porque no tempo da minha memória somos pra sempre.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
meus pais estavam timidamente alegres no amor deles de anos, era bonito ser sexta-feira e estar casado, espero que um dia faça sexta no meu amor.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
imaginar o mundo deve ser mais bonito mesmo.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
as pessoas sabem meu nome, me chamam, então eu existo ao mesmo tempo que sou invisível na multidão.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
aproveito e tiro uma foto de dentro da minha cabeça. daqui um tempo olharei pra ela e ficarei triste por eu ser eu mesma e não haver outra saída possível pra deixar de ser eu e ainda assim seguir vivendo.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
Artista não é quem explode por dentro, isso pode acontecer com toda e qualquer pessoa; só é Artista quem Entrega a explosão aos pés do público com ritmo, poesia, beleza ainda que ele esteja dançando um crime.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
guardo dela o cheiro de um vestido que ela usava quando me pegou no colo certa vez. era de malha fria e aquele abraço me acolheu como só deitar na grama fez por mim anos depois. mais adiante, procurei o afago em algumas lojas de tecido mas nenhum tinha o pano tão fresco e em todos faltava a pele da minha vó.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
Quantas possibilidades de Júlia eu perdi pelo caminho para me transformar nesta Júlia que sou agora?
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
porque em seu íntimo, ainda que a ferida quisesse cicatrizar minha mãe tiraria a casca e tiraria a casca, seu corpo era uma espécie de museu da dor.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
porque no tempo da minha memória somos pra sempre, não existe morrer dentro, é como uma canção. as canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
Não ver alguém nunca mais por questões sentimentais doía menos que não ver alguém nunca mais porque a pessoa deixou de existir.
Aline Bei
dizia que o amor era um vento logo passa e começa outro com tanta naturalidade que você nem percebe
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
as canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
a Lua da minha janela parece comestível. de perto com as suas cavidades cinzas não deve ser tão bonita quanto vê-la do ônibus em movimento.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
o céu guarda a parte viva da pessoa, aquela coisa que não morrer nunca, não a saudade, a saudade é amor e é dos vivos, estou falando da coisa viva que fica nos mortos, minha mãe chama de: - alma.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
quando ela volta, seu luís? (ele tirou os óculos de novo. o olho de pedra me assustou um pouco menos) – ela não volta. quer dizer, ela só volta dentro de nós toda vez que alguém pensar nela. fora, nunca mais.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
o moleque não era nem nascido e já tinha gente pensando na sua profissão. o trabalho é por tantas vezes a maior tristeza da vida de uma pessoa e é só nisso que certos pais pensam, no filho crescendo e sendo alguém sendo que esse ser alguém envolve tudo menos Ser. página 126.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
por que será que os estranhos sempre nos pesam menos? talvez por serem terra desconhecida, é o que abre espaço para a nossa imaginação. fulano deve ser ótimo, pensamos e as respostas ficam em suspenso amamos a possibilidade de a pessoa ser exatamente aquilo que projetamos nela. os estranhos não nos doem porque ainda não nos decepcionaram e se mantivermos tudo a uma boa distância: seguirão sendo essa doce incógnita.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
senti medo de perdê-la antes mesmo de tê-la.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
ora caminhando solenemente para a presença materna, ora fugindo de qualquer possibilidade de mãe.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
Sangrou, como sangram todas as perdas.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
ela era tão velha que parou de ter ruga, não havia mais espaço no rosto para o tanto de tempo que já passou.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
isso deve esvaziar a mente, deve ser como jogar um balde de água suja no ralo do quintal.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
Se eu pudesse escolher, gostaria de me transformar em uma música, porque além de bonita ela desaparece quando alguém desliga o rádio.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
esse negócio de sumir por um tempo deve ser o máximo.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
Queria ser mais parecida com o meu pai, ele não tem a raiva que a minha mãe tem nos olhos.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
mas comigo é pior, ele fica me abandonando devagar.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
com as roupas, elas ganham fibra, elegância se enlaçam e se soltam em uma pequena coreografia do adeus.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
lá somos três solitários irreversíveis gravemente feridos da guerra que travamos contra nós.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
nosso jeito de conversar, diretora, é nos machucando não por mal, não somos maus somos tristes e isso é o que fazemos com a nossa solidão.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
e um copo com flores que colho na rua, elas vivem por uns dias depois desistem de tudo, gosto de vê-las desistindo, não é rápido, elas vão tentando
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
com as suas Ondas os destroços que a todo custo tento lançar ao longe e quando menos espero eles estão de volta aos pés da minha praia.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
Seu tio lhe bateu com o cabo da vassoura porque achou que ele não tinha limpado a varanda. Sua mãe preparava o jantar como se nada tivesse acontecido, o silêncio dela era cortante, frio. No entanto, e é importante observar esta mudança, durante a surra Ed não chorou. Agora, sozinho no quarto, ele percebeu que apanhar lhe doía cada dia menos, seu corpo estava ganhando resistência. Sorriu, orgulhoso, afinal não era pouco o que ele tinha que suportar. Ficou
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
eu não sabia onde ele morava, como era a sua vida longe dali, se existia mesmo uma vida ou se o relógio simplesmente pingava as suas gotas de petróleo
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
sabíamos que a vida ainda que fosse a nossa maior ruína era também a nossa única salvação.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
ela sorria na minha direção, mas não era para mim, era para o modo como estava se sentindo.
Aline Bei (Pequena coreografia do adeus)
— o bife é morrer, porque morrer é não poder masi escolher o que farão com a sua carne. página 23
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
tudo escorre e tudo é perda mesmo quando estou fazendo o que imaginei que gostaria de estar fazendo, mas ao fazer bate aquela sensação esquisita de ainda estar vida justamente nesse ano, exatamente nesse corpo que sou eu, as pessoas sabem meu nome, me chamam, então eu existo ao mesmo temoi que sou invisível na multidão página 84 e 85
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
isso é tudo menos coisa de criança isso é o lugar onde nasce a dor. isso é tudo o que destrói a possibilidade de um mundo um pouco menos cruel com os mais abusando dos mais fracos e o pai do lucas dentro dele e o pai do lucas dentro de mim. páginas 90-91
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
ser adulto por vezes não deixa a beleza das coisas entrar tão facilmente, a gente sempre começa a desconfiar.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
Um belo dia as pessoas morrem, ninguém precisa estar doente ou velho para que isso aconteça, a morte se instala muitas vezes sem aviso, pois eu acho que seria mais educado se a senhora pudesse avisar.
Aline Bei (Pequena Coreografia do Adeus)
será que com o uso um dia a lágrima acaba?, a vida pode ser longa e eu não queria virar uma menina sem lágrima no meio do caminho
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
ele precisa saber que a chuva traz paz só pra quem mora no topo quando chove o rio sobe tão alto que vira grito
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
Meu chefe vai dizer: - isso são horas? são muitas as horas na mesa de trabalho e o mundo lá fora, esperando, tem o que no mundo quando há tempo para ver?
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
penso que nunca vou esquecer a morte daqueles pássaros ou a noite do Pedro em casa corto um tomate pra fazer o almoço e penso que o tomate sou eu a faca é o Pedro, já cortei meu dedo assim uma porção de vezes, com outras frutas também, mas o tomate por ser vermelho e ceder já no primeiro corte, principalmente. às vezes penso que só lembrarei dessas 2 coisas pro resto da vida, a minha mão na cara do lucas, a mão do Pedro na minha cara, a cara do lucas e a cara do Pedro, acima de qualquer memória.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
ela sabia que sim e não ver alguém nunca mais por questões sentimentais doía menos do que não ver alguém nunca mais porque a pessoa deixou de existir.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
tenho amigos que não morreram mas é como se eles tivessem morrido, ninguém se fala apesar de ser possível
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
quando um bebê nasce uma flor brota no peito e sai pelo leite da mãe. é assim que os bebês crescem, se alimentando dessa flor invisível, algumas pessoas chamam ela de amor.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
as mulheres abusadas nas trincheiras e nos viadutos não estão nos livros de história. os ditadores sim, todos em itens numa longa biografia.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
mesmo tempo que o céu também, mas o céu guarda a parte viva da pessoa, aquela coisa que não morre nunca, não a saudade, a saudade é amor e é dos vivos, estou falando da coisa viva que fica nos mortos, minha mãe chama de alma.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne. quando estamos vivos, muitas vezes também não escolhemos. mas tentamos.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)
tem o que no mundo quando há tempo pra ver? quando eu tenho tempo pra ver nada acontece no banco da praça, ali tudo escorre e tudo é perda mesmo quando estou fazendo o que imaginei que gostaria de estar fazendo, mas ao fazer bate aquela sensação esquisita de ainda estar viva justamente nesse ano, exatamente nesse corpo que sou eu, as pessoas sabem meu nome, me chamam, então existo ao mesmo tempo que sou invisível na multidão.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
- o que é morrer? ela estava fritando bife pro almoço. - o bife é morrer, porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne. quando estamos vivos, muitas vezes também não escolhemos. mas tentamos.
Aline Bei (O peso do pássaro morto (Portuguese Edition))
chegamos à conclusão de que ser novo é bem mais chato do que ser velho, as cobranças, o colégio, os pais, o Futuro, espero que não estejam contando com a gente para salvar o mundo.
Aline Bei (O Peso do Pássaro Morto)