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Escolhia A Metamorfose em vez de o Processo, escolha Bartleby em vez de Moby Dick, escolhia Um Coração Simples em vez de Bouvard e Pécuchet, e Um Conto de Natal em vez de Um conto de duas cidades ou de As aventuras do sr. Picwick. Que triste paradoxo, pensou Amalfitano. Nem mais os farmacêuticos ilustrados se atrevem a grandes obras, imperfeitas, torrenciais, as que abrem caminhos no desconhecido. Escolhem os exercícios perfeitos dos grandes mestres. Ou o que dá na mesma: querem ver os grandes mestres em sessões de treino de esgrima, mas não querem saber dos combates de verdade, nos quais os grandes mestres lutam contra aquilo, esse aquilo que atemoriza a todos nós, esses aquilo que acovarda e põe na defensiva, e há sangue e ferimentos mortais e fetidez.
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