Tango Argentino Quotes

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Muy nervioso, como es de suponer, yo me situé detrás de la pantalla con un gramófono y, durante la proyección, alternaba los tangos argentinos con Tristán e Isolda. Me había puesto unas piedras en el bolsillo, para tirárselas al público si la película era un fracaso.
Luis Buñuel (My Last Sigh)
Ode no cinquentenário do poeta brasileiro Esse incessante morrer que nos teus versos encontro é tua vida, poeta, e por ele te comunicas com o mundo em que te esvais. Debruço-me em teus poemas e nelo percebo as ilhas em que nem tu nem nós habitamos (ou jamais habitaremos!) e nessas ilhas me banho num sol que não é dos trópicos, numa água que não é das fontes mas que ambos refletem a imagem de um mundo amoroso e patético. Tua violenta ternura, tua infinita polícia, tua trágica existência no entanto sem nenhum sulco exterior – salvo tuas rugas, tua gravidade simples, a acidez e o carinho simples que desbordam em teus retratos, que capturo em teus poemas, são razões por que te amamos e por que nos fazes sofrer… Certamente não sabias que nos fazes sofrer. É didícil explicar esse sofrimento seco, sem qualquer lágrima de amor, sentiment de homens juntos, que se comunicam sem gesto e sem palavras se invadem, se aproximam, se compreendem e se calam sem orgulho. Não é o canto da andorinha, debruçada nos telhados da Lapa, anunciando que a tua vida passou à toa, à toa. Não é o médico mandando exclusivamente tocar um tango argentino, diante da escavação no pulmão esquerdo e do pulmão direito infiltrado. Não são os carvoeirinhos raquíticos voltando encarapitados nos burros velhos. Não são os mortos do recife dormindo profundamente na noite. Nem é tua vida, nem a vida do major veterano da guerra do Paraguai, a de Bentinho Jararaca ou a de Christina Georgina Rossetti: és tu mesmo, é tua poesia, tua pungengente, inefável poesia, ferindo as almas, fogo celeste, ao visitá-las; é o fenômeno poético, de que te constituíste o misterioso portador e que vem trazer-nos na aurora o sopro quente dos mundos, das armadas exuberantes e das situaçãoes exemplares que não suspeitávamos. Por isso sofremos: pela mensagem que nos confias entre ônibus, abafada pelo pregão dos jornais e mil queixas operárias; essa insistente mas discreta mensagem que, aos cinquenta anos, poeta, nos trazes; e essa fidelidade a ti mesmo com que nos apareces sem uma queixa, no rosto entretanto experiente, mão firme estendida para o aperto fraterno - o poeta acima da guerra e do ódio entre os homens -, o poeta ainda capaz de amar Esmeraldas embora a alma anoiteça, o poeta melhor que nós todos, o poeta mais forte - mas haverá lugar para a poesia? Efetivamente o poeta Rimbaud fartou-se de escrever, o poeta Maiakovski suicidou-se, o poeta Schmidt abastece de água o Distrito Federal… Em meio a palavras melancólicas, ouve-se o surdo rumor de combates longínquos (cada vez mais perto, mais, daqui a pouco dentro de nós). E enquanto homens suspiram, combatem ou simplesmente ganham dinheiro, ninguém perecebe que o poeta faz cinquenta anos, que o poeta permanece o mesmo, embora alguma coisa de extraordinário se houvesse passado, alguma coisa encoberta de nós, que nem os olhos traíram nem as mãos apalparam, susto, emoção, enternecimento, desejo de dizer: Emanuel, disfarçado na meiguice elática doa abraços,e uma confiança maior no poeta e um pedido lancinante para que não nos deixe sozinhos nesta cidade em que nos sentimos pequenos à espera dos maiores acontecimentos. Que o poeta nos encaminhe e nos proteja e que o seu canto confidencial ressoe para consolo de muitos e esperança de todos, os delicados e os oprimidos, acima das profissões e dos vãos disfarces do homem. Que o poeta Manuel Bandeira escute este apelo de um homem humilde.
Carlos Drummond de Andrade (Sentimento do Mundo)
Escondida atrás dos dançantes ritmos africanos do samba, jaz uma melancolia que não é tão evidente como no tango argentino ou na rancheira mexicana. Para alguém que não entende as letras, esse pesar quase certamente passará despercebido - do contrário fica claro de imediato quão diferente a tristeza brasileira é da saudade que impregna o fado português. Portugal, Argentina e México nunca parecem felizes. O Brasil, sim. E o Brasil é um dos lugares mais tristes que há. (...) Seus pais fundadores - os portugueses exilados, os africanos escravizados, os índios expropriados - tinham razão para estar tristes.
Benjamin Moser (Autoimperialismo)
Los Tangos del otro González Tuñón —Enrique— ya glosan en libro lo que hasta ese momento retumbaba apenas en los cabarets, arriba del sainete, o se iba prestigiando (como otros búmerans argentinos) en la localidad de París. Y la serie inaugural de 1926 no se detenía: Jacobo Fijman con su Molino rojo parecía anticipar ya fuera su manicomio artodiano como su mística desolada. Así como en1634 la vertiente más nítida de Boedo, Roberto Mariani1635 resolvía la contradicción lumínica central de su grupo escribiendo entre Claridad y Tinieblas. Y Yunque, por fin, asumía “la niñez desamparada” balanceándose en Barcos de papel que parecían ir boyando obstinadamente de la nostalgia a la pedagogía.
David Viñas (Literatura Argentina y política: II. De Lugones a Walsh Edición crítico-genética (Proyectos Especiales nº 1) (Spanish Edition))
Durante el sitio de Stalingrado (1942-1943), los soviéticos mantenían a los soldados alemanes despiertos con tangos argentinos.
Pedro Baños Bajo (El dominio mental: La geopolítica de la mente)