Surdas Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Surdas. Here they are! All 16 of them:

surdas destroyed his eyes believing that once his sight was gone, desire and passion would never arise in him again. But desire doesn't arise in the eyes, it arises out of the mind. No passion will ever be finished in this way-even if one destroys one's own eyes-
Osho
Perguntamo-nos o que viemos cá fazer, que lágrima foi que guardámos para verter aqui, e porquê, se as não chorámos em tempo próprio, talvez por ter sido então menor a dor que o espanto, só depois é que ela veio, surda, como se todo o corpo fosse um único músculo pisado por dentro, sem nódoa negra que de nós mostrasse o lugar do luto.
José Saramago (The Year of the Death of Ricardo Reis)
Ca era dimineata ori seara, vineri ori duminica ― ii era totuna; era la fel, aceeasi durere surda, chinuitoare, care nu-l lasa o clipa; mereu constiinta vietii care se stinge fara putinta de impotrivire, dar care mai dainuie; moartea care se apropia, cumplita si hada ― numai ea singura era realitatea, iar celelalte toate...minciuna. La ce bun sa mai tii socoteala zilelor, saptamanilor, ceasurilor ?
Leo Tolstoy (The Death of Ivan Ilych)
Tenho, com frequência, uma estranha ilusão: julgo que me tomei surda. Cuido então de fazer um ruído para saber que não é verdade. Tenho de tossir, por exemplo, para verificar que ouço normalmente. É como a mocinha japonesa que encontraram nas ruínas de Hiroshima. Estava tudo morto, e ela cantava para a sua boneca.
John Fowles (The Collector)
He stole another dragon—whom he named Shruikan and forced to serve him through certain black spells—and gathered around himself a group of thirteen traitors: the Forsworn. With the help of those cruel disciples, Galbatorix threw down the Riders; killed their leader, Vrael; and declared himself king over Alagaësia. In this, Galbatorix was only partly successful, for the elves and dwarves remain autonomous in their secret haunts, and some humans have established an independent country, Surda, in the south of Alagaësia. A stalemate has existed between these factions for twenty years, preceded by eighty years of open conflict brought about by the destruction of the Riders.
Christopher Paolini (Eldest (Inheritance, #2))
Would you really kill one of Orrin’s men?” “I don’t make idle threats,” said Roran. “No, I didn’t think so…Well, let’s hope it doesn’t come to that.” Jörmundur started down the path between the tents, and Roran followed. As they walked, men moved out of their way and respectfully dipped their heads. Gesturing with his unlit pipe, Jörmundur said, “I admit, I’ve wanted to give Orrin a good tongue-lashing on more than one occasion.” His lips stretched in a thin smile. “Unfortunately, discretion has always gotten the better of me.” “Has he always been so…intractable?” “Hmm? No, no. In Surda, he was far more reasonable.” “What happened, then?” “Fear, I think. It does strange things to men.” “Aye.” “It may offend you to hear this, but you acted rather stupidly yourself.” “I know. My temper got the better of me.” “And you’ve earned yourself a king as a foe.” “You mean another king.” Jörmundur uttered a low laugh. “Yes, well, I suppose when you have Galbatorix as a personal enemy, all others seem rather harmless.
Christopher Paolini (Inheritance (The Inheritance Cycle, #4))
Stronghammer is my name,” he said. With a single deft movement, he gathered up the knucklebones, tossed them skyward, and caught three on his hand. “Roran Stronghammer, and Eragon Shadeslayer is my cousin. You might have heard mention of him, if not of me.” A rustle of unease spread among the line of horsemen, and Roran thought he saw Tharos’s eyes widen for an instant. “An impressive claim, that, but how can we be sure of its veracity? Any man might say he is another if it served his purpose.” Roran drew his hammer and slammed it down on the table with a muffled thump. Then, ignoring the soldiers, he resumed his game. He uttered a noise of disgust as two of the bones fell from the back of his hand, costing him the round. “Ah,” said Tharos, and coughed, clearing his throat. “You have a most illustrious reputation, Stronghammer, although some argue that it has been exaggerated beyond all reason. Is it true, for example, that you single-handedly felled nigh on three hundred men in the village of Deldarad in Surda?” “I never learned what the place was called, but if Deldarad it was, then yes, I slew many a soldier there. It was only a hundred ninety-three, however, and I was well guarded by my own men while I fought.” “Only a hundred ninety-three?” Tharos said in a wondering tone. “You are too modest, Stronghammer. Such a feat might earn a man a place in many a song and story.” Roran shrugged and lifted the horn to his mouth, feigning the action of swallowing, for he could not afford to have his mind clouded by the potent dwarf brew. “I fight to win, not to lose.
Christopher Paolini (Inheritance (The Inheritance Cycle, #4))
Estava surda havia pouco. Estava só havia muito.
Olinda Pina Gil (Piano Surdo)
Concluiu com surpresa que nos momentos de crise nunca se luta contra um inimigo exterior, mas sempre contra o próprio corpo (...) a dor surda na barriga não lhe permitia pôr as ideias em ordem. E o mesmo acontece, percebeu então, em todas as situações análogas, heróicas ou trágicas. No campo de batalha, na câmara de tortura, num navio prestes a ir ao fundo, as causas por que lutamos são sempre esquecidas, pois o corpo avoluma-se até ocupar o Universo inteiro, e até quando não estamos paralisados pelo medo ou a gritar de dor, a vida é uma luta de todos os instantes, contra a fome, o frio ou a insónia, contra uma dor de estômago ou uma dor de dentes.
George Orwell
O destino não é só dramaturgo, é também o seu próprio contra-regra, isto é, designa a entrada dos personagens em cena, dá-lhes as cartas e outros objetos, e executa dentro os sinais correspondentes ao diálogo, uma trovoada, um carro, um tiro. Quando eu era moço, representou-se aí, em não sei que teatro, um drama que acabava pelo juízo final. O principal personagem era Asaverus, que no último quadro concluía um monólogo por esta exclamação: "Ouço a trombeta do arcanjo!" Não se ouviu trombeta nenhuma. Asaverus, envergonhado, repetiu a palavra, agora mais alto, para advertir o contra-regra, mas ainda nada. Então caminhou para o fundo, disfarçadamente trágico, mas efetivamente com o fim de falar ao bastidor, e dizer em voz surda: "O pistão! o pistão! o pistão!" O público ouviu esta palavra e desatou a rir, até que, quando a trombeta soou deveras, e Asaverus bradou pela terceira vez que era a do arcanjo, um gaiato da platéia corrigiu cá de baixo: "Não, senhor, é o pistão do arcanjo!
Machado de Assis
A irmã era uma pobre velha, que além desse achaque, tinha mais dois: era surda e gostava de política.
Machado de Assis (Histórias da Meia-Noite)
Às vezes os dias tornam-se infernos, as tardes momentos da mais surda revolta, as noites portas abertas para todos os pesadelos e fantasmas.
José Jorge Letria
As pessoas não sabem que a questão da surdez é um espectro muito amplo. O fato de eu conseguir ouvir música quando o som está muito alto e não ser capaz de escutar pessoas conversando ao meu redor, não me faz mais e nem menos surda do que outras pessoas.
Camila Souza ((Des)plugados)
Quando se está cansado e apraz ser outro Só porque isso é impossível, há vagar Para pensar que há um género que é neutro No latim virgem do sonhar. Sim, há cansaços sem saber de quê Que tornam toda a vida e a sua sina Uma coisa indecisa que não é Masculina ou feminina. Há estados de sem alma que se alastram Pelos domínios quedos da razão Com cheias de rios que desbastam Com a sua fecundação. Depois regressa ao leito o rio antigo E a alma volve à quietação que teve. E o que nos foi amigo e inimigo Nem homem nem mulher esteve. Foi um andrógino da noite muda Que transmudou em nós o que pensou… E a alma se ergueu do leito em que foi surda E já não sabe o que sonhou. 15-09-1934
Fernando Pessoa (Poemas Esotéricos)
Higrômetros singulares Não observamos a secura da atmosfera através do rigorismo de processos clássicos, mas graças a higrômetros inesperados e bizarros. Percorrendo certa vez, nos fins de setembro, as cercanias de Canudos, fugindo à monotonia de um canhoneio frouxo de tiros espaçados e soturnos, encontramos, no descer de uma encosta, anfiteatro irregular, onde as colinas se dispunham circulando a um vale único. Pequenos arbustos, icozeiros virentes viçando em tufos intermeados de palmatórias de flores rutilantes, davam ao lugar a aparência exata de algum velho jardim em abandono. Ao lado uma árvore única, uma quixabeira alta, sobranceando a vegetação franzina. O sol poente desatava, longa, a sua sombra pelo chão, e protegido por ela — braços largamente abertos, face volvida para os céus, — um soldado descansava. Descansava… havia três meses. Morrera no assalto de 18 de julho. A coronha da mannlicher estrondada, o cinturão e o boné jogados a uma banda, e a farda em tiras, diziam que sucumbira em luta corpo a corpo com adversário possante. Caíra, certo, derreando-se à violenta pancada que lhe sulcara a fronte, manchada de uma escara preta. E ao enterrar-se, dias depois, os mortos, não fora percebido. Não compartira, por isto, à vala comum de menos de um côvado de fundo em que eram jogados, formando pela última vez juntos, os companheiros abatidos na batalha. O destino que o removera do lar desprotegido fizera-lhe afinal uma concessão: livrara-o da promiscuidade lúgubre de um fosso repugnante; e deixara-o ali há três meses — braços largamente abertos, rosto voltado para os céus, para os sóis ardentes, para os luares claros, para as estrelas fulgurantes... E estava intacto. Murchara apenas. Mumificara conservando os traços fisionômicos, de modo a incutir a ilusão exata de um lutador cansado, retemperando-se em tranqüilo sono, à sombra daquela árvore benfazeja. Nem um verme — o mais vulgar dos trágicos analistas da matéria — lhe maculara os tecidos. Volvia ao turbilhão da vida sem decomposição repugnante, numa exaustão imperceptível. Era um aparelho revelando de modo absoluto, mas sugestivo, a secura extrema dos ares. Os cavalos mortos naquele mesmo dia semelhavam espécimens empalhados, de museus. O pescoço apenas mais alongado e fino, as pernas ressequidas e o arcabouço engelhado e duro. [...] Quando aquelas lufadas, caindo a súbitas, se compunham com as colunas ascendentes, em remoinhos turbilhonantes, à maneira de minúsculos ciclones, sentia-se, maior, a exsicação do ambiente adusto: cada partícula de areia suspensa do solo gretado e duro irradiava em todos os sentidos, feito um foco calorífico, a surda combustão da terra. Fora disto — nas longas calmarias, fenômenos óticos bizarros. Do topo da Favela, se a prumo dardejava o sol e a atmosfera estagnada imobilizava a natureza em torno, atentando-se para os descambados, ao longe, não se distinguia o solo. O olhar fascinado perturbava-se no desequilíbrio das camadas desigualmente aquecidas, parecendo varar através de um prisma desmedido e intáctil, e não distinguia a base das montanhas, como que suspensas. Então, ao norte da Canabrava, via-se um ondular estonteador; estranho palpitar de vagas longínquas; a ilusão maravilhosa de um seio de mar, largo, irisado, sobre que caísse, e refrangesse e ressaltasse a luz esparsa em cintilações ofuscantes.
Euclides da Cunha
Ta selgitab mulle, et esimesed sümptomid on täpselt ühesugused, aga erinevalt infarktist, mis lõpeb sageli surmaga, on perikardiit täiesti ohutu haigus, sellesse ei surda, mitte ühelgi juhul. Ta ütleb mulle: "Küllap oli teil hirm naha vahel." Vastan jaatavalt, et mitte pikemalt seletama hakata, kuigi tegelikult ei kartnud ma sugugi, mul oli lihtsalt tunne, et järgmisel hetkel ma suren ära; need on kaks ise asja.
Michel Houellebecq (Whatever)