Robinson Crusoe Colonialism Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Robinson Crusoe Colonialism. Here they are! All 2 of them:

The thing about violence, see, is that the Empire has a lot more to lose than we do. Violence disrupts the extractive economy. You wreak havoc on one supply line, and there’s a dip in prices across the Atlantic. Their entire system of trade is high-strung and vulnerable to shocks because they’ve made it thus, because the rapacious greed of capitalism is punishing. It’s why slave revolts succeed. They can’t fire on their own source of labour – it’d be like killing their own golden geese. ‘But if the system is so fragile, why do we so easily accept the colonial situation? Why do we think it’s inevitable? Why doesn’t Man Friday ever get himself a rifle, or slit Robinson Crusoe’s neck in the night? The problem is that we’re always living like we’ve lost. We’re all living like you. We see their guns, their silver-work, and their ships, and we think it’s already over for us. We don’t stop to consider how even the playing field actually might be. And we never consider what things would look like if we took the gun.
R.F. Kuang (Babel)
Para Mannoni, o protótipo do colonizador não era um conquistador como Cristóvão Colombo, mas sim um náufrago, como Robinson Crusoe, que se encontrava cercado por homens e mulheres “selvagens”. Acometido por um senso de inferioridade, ameaçado por uma ansiedade de castração, ele busca estabelecer sua superioridade por meio de um ato de projeção psíquica, retratando o colonizado como seu oposto fraco, efeminado e inferior, de modo que pudesse voltar a se sentir um homem. Ao apresentar esse argumento, Mannoni se apoiava não em Freud mas em Alfred Adler, um membro dissidente do Círculo de Viena que defendia que o principal impulso entre os europeus não é a libido, mas a necessidade de superar um complexo de inferioridade enraizado nos medos da infância de vulnerabilidade física. Essa necessidade, sugeriu ele, resultou em uma afirmação compulsiva de superioridade, e uma perigosa vontade de poder. A dominação colonial, afirmava, oferecia aos colonizadores europeus perpetuamente inseguros um tipo de terapia coletiva, um meio de exorcizar seus medos de inferioridade e castração. Nativos desregrados pagavam o preço, nos atos de “fabuloso sadismo” por meio dos quais os europeus os lembravam de seu poder total.
Adam Shatz (The Rebel's Clinic: The Revolutionary Lives of Frantz Fanon)