Novo Amor Quotes

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Há quem confunda a alegria com a felicidade. A alegria não se parece com a felicidade, a não ser na medida em que um mar agitado se parece com um mar plácido. A água é a mesma, apenas isso. A alegria resulta de um entorpecimento do espírito, a felicidade de uma iluminação momentânea. O álcool pode levar-nos à alegria - ou um cigarro de liamba, ou um novo amor - porque nos obscurece temporariamente a inteligência. A alegria pode, pois, ser burra. A felicidade é outra coisa. Não ri às gargalhadas. Não se anuncia com fogo de artifício. Não faz estremecer estádios. Raras são as vezes em que nos apercebemos da felicidade no instante em que somos felizes.
José Eduardo Agualusa (Barroco Tropical)
eu estava com um amigo muito próximo, a cumprir a penitência imposta pelo amor ________ que é ascender de novo;
Maria Gabriela Llansol
Cuando te amas a ti mismo, tomas mejores decisiones. Si no te quieres bien te vale cualquier cosa. El amor propio es esencial para la vida.
Ignacio Novo
Cuando te amas a ti mismo, te respetas a ti mismo y te valoras a ti mismo, invitas a los demás a que te traten del mismo modo. ¿Comprendes?
Ignacio Novo
A veces la vida nos envía a quien NO nos ama, para recordarnos que nos merecemos algo mejor. En AMOR no te conformes con NADA menos que TODO.
Ignacio Novo
Si te perdiste a ti mismo tratando de amar a alguien más, comienza ahora a reconstruir tu autoestima y recupera el amor por ti. Es esencial.
Ignacio Novo
Trabaja en ti para hacerte un mejor tú. Invierte en educarte, en fortalecerte, en mejorarte, en conseguir sacar a la luz tu mejor versión.
Ignacio Novo
Agora que o silêncio é um mar sem ondas, E que nele posso navegar sem rumo, Não respondas Às urgentes perguntas Que te fiz. Deixa-me ser feliz Assim, Já tão longe de ti como de mim. Perde-se a vida a desejá-la tanto. Só soubemos sofrer, enquanto O nosso amor Durou. Mas o tempo passou, Há calmaria... Não perturbes a paz que me foi dada. Ouvir de novo a tua voz seria Matar a sede com água salgada.
Miguel Torga
Por onde andas, meu amor maior? Porque me tens aqui cativa neste lugar onde a culpa e os fantasmas me perseguem? Quero de novo sentar-me junto da Fonte Nova, ouvir as águas que nela correm cantando o nosso amor a uma só voz, esconder-me deste mundo horrível e carrasco que teima em ver-me como uma maldição, esquecer-me de tanta perfídia e de toda a maldade que nos cerca e ser tua mais uma vez; sentir os teus dedos pelo meu corpo ainda fresco, saborear a força dos teus pulsos guerreiros em volta da minha cintura que a maternidade não roubou, respirar o teu ar enquanto encostas a tua cara nos meus cabelos loiros que tanto amas, sentir-te todo dentro de mim como um caudal de paixão e de força que nunca se cansa nem morre, na esperança de me dares ainda mais filhos saudáveis como os que Deus nos enviou.
Margarida Rebelo Pinto
La gente es libre de irse y de venir a tu vida. Respeta sus deseos como propios. Nada bueno llega de cerrar la puerta a quien desea salir.
Ignacio Novo
E sossego é coisa que não pode haver no amor, pois o que se obtém é sempre um novo ponto de partida para desejar ainda mais.
Marcel Proust (In the Shadow of Young Girls in Flower)
Um beijo estava para o amor como o padrão dos descobrimentos para uma nova feitoria - assinalava a conquista de um novo território.
Rui Zink (Os Surfistas)
Lo que entregas desde el corazón, siempre vuelve al corazón, porque de una u otra manera el amor encuentra el camino de retorno a "casa".
Ignacio Novo
Nas Grandes Histórias você sabem quem vive, quem morre, quem encontra o amor, quem não encontra. E, mesmo assim, você quer ouvir de novo.
Arundhati Roy (The God of Small Things)
É impressionante como o rosto de uma pessoa amada -- o rosto de alguém com quem já vivemos, a quem julgamos conhecer, talvez o único rosto que seríamos capazes de descrever, que contemplamos durante anos, desde uma distância mínima -- é bonito, e de certo modo, é terrível saber que até esse rosto pode liberar de repente, inesperadamente, gestos novos. Gestos que talvez nunca voltemos a ver.
Alejandro Zambra (Ways of Going Home)
Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. (…) ‘Mas isso é amor, é amor de novo’, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e os dois leões se tinham amado. (…) Mas era primavera, e, apertando o punho no bolso do casaco, ela mataria aqueles macacos em levitação pela jaula, macacos felizes como ervas, macacos se entrepulando suaves, a macaca com olhar resignado de amor, e a outra macaca dando de mamar. (…) Ela mataria a nudez dos macacos. Um macaco também a olhou, o peito pelado exposto sem orgulho. Mas não era no peito que ela mataria, era entre aqueles olhos. De repente a mulher desviou o rosto, trancando entre os dentes um sentimento que ela não viera buscar, apressou os passos, ainda voltou a cabeça espantada para o macaco de braços abertos: ele continuava a olhar para a frente. ‘Oh não, não isso’, pensou. E enquanto fugia, disse: ‘Deus, me ensine somente a odiar’. ‘Eu te odeio’, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. ‘Eu te odeio’, disse muito apressada. (…) ‘Eu te amo’, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. ‘Eu te odeio’, disse, implorando amor.
Clarice Lispector
«Creio que vai ser impossível organizar agora, tão tarde, um novo cenário. Estava habituada a este, era cómodo. Nesta altura não sei onde estou nem quem sou. Devo estar esfacelada, deve haver pedaços de mim por todos os cantos.»
Maria Judite de Carvalho (Paisagem sem Barcos / Os Armários Vazios / O seu Amor por Etel (Obras Completas de Maria Judite de Carvalho, #2))
La forma en que hablas a los demás puede ofrecerles alegría, felicidad, confianza en sí mismos, esperanza, pasión o iluminación. Hablar con respeto y poniendo amor en cada palabra que expresas, es una práctica espiritual profunda.
Ignacio Novo
Hay quienes tienen tanto amor dentro que no saben dónde ponerlo y lo van dejando en todas partes: en una mirada, en la taza del café, en un cuaderno, en cada pensamiento, en sus palabras... Gente que rebosa amor y lo aplica a todo lo que hace.
Ignacio Novo
Tras cada pareja feliz hay dos personas que lucharon duro para superar todas las dificultades y todas las decepciones. Que encontraron el camino para solventar sus dudas y que pusieron su amor por encima de todo para vencer a la rutina y al desamor.
Ignacio Novo
Llegamos al mundo sin nada. Nos vamos del mundo sin nada. Todo lo aquí acumulado es solo un préstamo que un día habrá que devolver. Lo único que nos sobrevivirá es el amor que hayamos otorgado y el que hayamos sido capaces de inspirar. Nada más que el amor.
Ignacio Novo
Não me digas que não tu não podes dizer-me que não porque é tanto o alívio de amar de novo e deitar na cama e ser abraçado e tocado e beijado e teu coração saltará quando ouvires a minha voz e vires o meu sorriso e sentires a minha respiração no teu pescoço e teu coração vai disparar quando eu te quiser ver e eu irei mentir-te desde o primeiro momento e irei usar-te e irei penetrar-te e partirei o teu coração porque tu partiste o meu primeiro e tu me amarás mais a cada dia até que o peso desse amor seja insuportável e a tua vida seja minha e tu morrerás sozinha porque eu levarei o que eu quero e irei embora sem te deixar nada está sempre lá sempre esteve e não podes negar a vida que tu achas que é foda foda-se a vida foda-se a vida foda-se a vida agora que eu te perdi
Sarah Kane (Crave)
Seja forte. Seja aplicada. Seja conscienciosa. E isso nunca se consegue escolhendo o caminho fácil. Exceto claro, quando o caminho já seja fácil por si. Às vezes, acontece. Em tal caso, não busque um novo mais complicado. Só os mártires vão procurar os problemas de maneira deliberada. (…) Ria. Ria muito e com vontade. E, quando as circunstâncias pedirem silêncio, converta a risada em sorriso. Não se conforme. Descubra o que quer e persegue-o. E se não souber o que quer, tenha paciência. Todas as respostas chegarão ao seu devido tempo e verá que seus desejos estiveram diante de você todo o tempo.
Julia Quinn (To Sir Phillip, With Love (Bridgertons, #5))
Interminável é assim o ciúme, pois mesmo se o ente amado, tendo morrido por exemplo, não o pode mais provocar pelos seus atos, acontece que reminiscências posteriores a qualquer fato se comportam de repente em nossa memória como outros tantos fatos, reminiscências que não havíamos esclarecido até então, que nos tinham parecido insignificantes e às quais basta que reflitamos sobre elas, sem nenhum evento exterior, para lhes darmos um sentido novo e terrível. Não é preciso sermos dois, basta estarmos só no quarto, a pensar, para que novas traições de nossa amante aconteçam, embora ela esteja morta. Por isso não se deve temer no amor, como na vida habitual, tão somente o futuro, mas também o passado, o qual não se realiza para nós muitas vezes senão depois do futuro, e não falamos apenas do passado que só se nos revela mais tarde, mas daquele que conservamos há muito tempo em nós e que de repente aprendemos a ler.
Marcel Proust (La Prisonnière)
Se acredito num velhote que vive nas nuvens, com uma barba branca e que nos julga com um código moral numerado de um a dez? Deus do céu, não, Elly, não acredito! Já teria sido expulso desta vida há muitos anos devido à minha história atribulada. Se acredito num mistério; no inexplicável fenómeno que é a própria vida? Na entidade grandiosa que ilumina as incongruências das nossas vidas, que nos dá coisas pelas quais nos devemos esforçar e também a humildade para nos recompormos e recomeçarmos tudo de novo? Então sim, nisso acredito. É a fonte da arte, da beleza, do amor e professa a derradeira bondade para com os seres humanos. Para mim, isso é Deus. Para mim, isso é vida. É nisso que acredito.
Sarah Winman (When God Was a Rabbit)
Difícil dizer. Será que alguém é capaz de apontar o momento exato em que o amor se transforma em ódio? Tudo tem um fim, eu sei. Principalmente a felicidade. Especialmente o amor. Perdoe-me por ter me tornado tão cínico. Eu era tão idealista quanto novo - romântico até. Costumava acreditar que o amor durava para sempre. Não acredito mais. Agora, o que sei com certeza é que a primeira metade da vida é puro egoísmo, e a segunda, só tristeza.
Alex Michaelides (The Fury)
e eu respondi, coitado do esteves, coitado do nosso esteves. como se o esteves fosse novo, e nós, eu e o silva da europa, e o senhor pereira e mais o anísio dos olhos de luz, fôssemos uma família, uma outra família pela qual eu não poderia ter esperado. unida sem parecenças no sangue, apenas no destino de distribuirmos a solidão uns pelos outros. distribuída assim, a solidão de cada um entregue ao outro, era tanto quanto família. era uma irmandade de coração, uma capacidade de ser leal como nenhuma outra. [...] nunca eu teria percebido a vulnerabilidade a que um homem chega perante outro. nunca teria percebido como um estranho pode nos pertencer, fazendo-nos falta. não era nada esperada aquela constatação de que a família também vinha de fora do sangue, de fora do amor ou que o amor podia ser outra coisa, como uma energia entre pessoas, indistintamente, um respeito e um cuidado pelas pessoas todas.
Valter Hugo Mãe
[Sonetto V] Cavalcando l’altr’ier per un cammino, pensoso de l’andar che mi sgradia, trovai Amore in mezzo de la via in abito leggier di peregrino. Ne la sembianza mi parea meschino, come avesse perduto segnoria; e sospirando pensoso venia, per non veder la gente, a capo chino. Quando mi vide, mi chiamò per nome, e disse: "Io vegno di lontana parte, ov’era lo tuo cor per mio volere; e recolo a servir novo piacere". Allora presi di lui sì gran parte, ch’elli disparve, e non m’accorsi come.
Dante Alighieri
Ne li occhi porta la mia donna Amore, per che si fa gentil ciò ch’ella mira; ov’ella passa, ogn’om ver lei si gira, e cui saluta fa tremar lo core, sì che, bassando il viso, tutto smore, e d’ogni suo difetto allor sospira: fugge dinanzi a lei superbia ed ira. Aiutatemi, donne, farle onore. Ogne dolcezza, ogne pensero umile nasce nel core a chi parlar la sente, ond’è laudato chi prima la vide. Quel ch’ella par quando un poco sorride, non si pò dicer né tenere a mente, sì è novo miracolo e gentile.
Dante Alighieri (Vita nuova (Italian Edition))
[Sonetto XI] Ne li occhi porta la mia donna Amore, per che si fa gentil ciò ch’ella mira; ov’ella passa, ogn’om ver lei si gira, e cui saluta fa tremar lo core, sì che, bassando il viso, tutto smore, e d’ogni suo difetto allor sospira: fugge dinanzi a lei superbia ed ira. Aiutatemi, donne, farle onore. Ogne dolcezza, ogne pensero umile nasce nel core a chi parlar la sente, ond’è laudato chi prima la vide. Quel ch’ella par quando un poco sorride, non si pò dicer né tenere a mente, sì è novo miracolo e gentile.
Dante Alighieri
Estava atento, como era natural, dado que era o único na aula, e sabia que o assunto era sério e se relacionava com o seu próprio corpo. Mas não conseguia identificar-se com ele; caía aos bocados assim que Mr Ducie o juntava, como uma soma impossível. Tentou em vão. A sua mente entorpecida recusava-se a acordar. A puberdade estava ali, mas não a inteligência, e a virilidade aproximava-se sub-repticiamente, tal como deve ser, no meio de um transe. É inútil descrevê-lo, por mais científico e compassivo que se seja. O rapaz consente e é de novo arrastado para o sono, donde só é seduzido quando é chegada a sua hora. (...) Faltavam ainda o amor e a vida, e ele falou deles enquanto avançavam ao longo do mar sem cor. Falou do homem ideal - puro de ascetismo. Traçou a beleza da Mulher. (...) Amar uma mulher digna, protegê-la e servi-la - isto, disse ao rapaz, era o auge da vida. (...) Tudo tem um sentido...tudo; e Deus está no seu céu, tudo está bem na terra. Homem e mulher! Que maravilha! P.15-16, Maurice, editora Cotovia, tradutor Jorge Ayres Roza de Oliveira
E.M. Forster
Alma criada para amar ardente, A tudo corre, que lhe dá contento, 21 Se despertada do prazer se sente. “Do que é real o vosso entendimento Colhe imagens que em modo tal desprega, 24 Que alma pra elas sente atraimento. “Se alma, enlevada, ao seu pendor se entrega, Esse efeito é amor, própria natura, 27 Em que o prazer novo liame emprega. “E, como o fogo se ala para a altura Por sua forma, que a elevar-se tende 30 Ao foco, onde o elemento seu mais dura, Assim pelo desejo a alma se acende, Ação espiritual que não se aquieta, 33 Se não consegue a posse, que pretende.
Dante Alighieri (30 Obras-Primas da Literatura Mundial [volume 1])
Me desculpe o acaso por chamá-lo necessidade. Me desculpe a necessidade se ainda assim me engano. Que a felicidade não se ofenda por tomá-la como minha. Que os mortos me perdoem por luzirem fracamente na memória. Me desculpe o tempo pelo tanto de mundo ignorado por segundo. Me desculpe o amor antigo por sentir o novo como primeiro. (...) Me desculpem as grandes perguntas pelas respostas pequenas (...) Sei que, enquanto viver, nada me justifica já que barro o caminho para mim mesma. Não me julgue má, fala, por tomar emprestado palavras patéticas, e depois me esforçar para fazê-las parecer leves.
Wisława Szymborska (Poemas)
E então o diabo o conduziu a um monte muito alto e mostrou-lhe os reinos do mundo, dizendo: “Todas estas coisas te darei se, prostrado, me adorares”. Mas Jesus respondeu: “Vai-te, Satanás”. De acordo com o bom e simples são Mateus, foi este o fim da história. Mas não foi, não. O demônio era astucioso e de novo veio a Jesus: “Se aceitares a vergonha e a ignomínia, a flagelação, uma coroa de espinhos e a morte na cruz, salvarás a humanidade, pois maior amor não existe no mundo que o amor do homem que dá a vida por um amigo”. E Jesus sucumbiu. O diabo riu a mais não poder, pois bem sabia que pecados iriam os homens cometer em nome do seu redentor.
W. Somerset Maugham (The Razor’s Edge)
Insensivelmente, sem disso me aperceber, deixei usarem-se e romperem-se todos os laços que me ligavam a uma companheira que amei, que é bonita e que vale muito mais que a grande maioria das mulheres. Perdemos a pouco e pouco o hábito da intimidade e das palavras ternas. Hoje, vejo o mal que sem maldade fiz: a minha companheira há vinte de cinco anos que está sozinha. Mas é demasiado tarde. Gostava de lhe dizer que penso dela imensamente bem; e é-me impossível. Os gestos afectuosos de antigamente seriam de tal maneira insólitos, de tal maneira novos, que a timidez paralisa-me. E depois, o meu dever de marido é talvez apenas, no meu espírito, uma noção moral. Debaixo da cinza, os fogos acabam por se extinguir.
Henri Roorda (Mi suicidio)
-Maurice, vou agora durante uns momentos falar contigo como se fosse o teu pai! Vou tratar-te pelo teu nome. - Depois, de maneira simples e com bondade, abordou o mistério do sexo. Falou do homem e da mulher, criados por Deus no início para que a terra fosse povoada, e do período em que homem e mulher recebem os seus poderes. - Só agora é que estás a tornar-te um homem, Maurice; por isso te falo disto. (...) [O rapaz] Estava atento, como era natural, dado que era o único na aula, e sabia que o assunto era sério e se relacionava com o seu próprio corpo. Mas não conseguia identificar-se com ele; caía aos bocados assim que Mr Ducie o juntava, como uma soma impossível. Tentou em vão. A sua mente entorpecida recusava-se a acordar. A puberdade estava ali, mas não a inteligência, e a virilidade aproximava-se sub-repticiamente, tal como deve ser, no meio de um transe. É inútil descrevê-lo, por mais científico e compassivo que se seja, O rapaz consente e é de novo arrastado para o sono, donde só é seduzido quando é chegada a sua hora. (...) -Depois vêm as coisas grandes - o Amor, a Vida. (...) Falou do homem ideal - puro de ascetismo. Traçou a beleza da Mulher. (...) -Amar uma mulher digna, protegê-la e servi-la - isto, disse ao rapaz, era o auge da vida. (...) Tudo tem um sentido...tudo; e Deus está no seu céu, tudo está bem na terra. Homem e mulher! Que maravilha! -------------------------------- Mr Ducie (professor) e Maurice p.15-16, MAURICE, E.M. FORSTER
E.M. Forster (Maurice)
Está enganado quem pensa que o aleijado não sabe nada das sanhas do corpo. Somos nós, os mancos, os malformados, os amputados, os obesos e minúsculos, os alérgicos, os hemofílicos, os hemiplégicos, para, tri e tetraplégicos, os anões, os albinos, os sempre-gripados, a legião inteira de indivíduos salvos da seleção natural pela compaixão humana, somos nós que entendemos a glória dos músculos e dos tendões, as minúcias da troca de calores. (Tantas vezes imaginei jogar bola, brigar de galo, tacar pedra em vidraça!) O corpo sadio que nos falta foi refeito tantas vezes em sonho que somos capazes de inventar um novo corpo, um corpo além, um corpo além de lindo, um corpo de Cristo, mas de pele tão firme que a coroa de espinhos não feriria e os pregos não conseguiriam perfurar. Imagina o quão mais belo teria saído o Davi se Michelangelo não tivesse os braços.
Victor Heringer (O amor dos homens avulsos)
Ora, as lembranças de amor não abrem exceção às leis gerais da memória, regidas também estas pelas leis mais gerais do hábito. Como o hábito enfraquece tudo, o que melhor nos recorda uma criatura é justamente o que havíamos esquecido (porque era insignificante e assim lhe havíamos deixado toda a sua força). Eis porque a maior parte da nossa memória está fora de nós, numa viração de chuva, num cheiro de quarto fechado ou no cheiro de uma primeira labareda, em toda parte onde encontramos de nós mesmos o que a nossa inteligência desdenhara, por não lhe achar utilidade, a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando todas as nossas lágrimas parecem estancadas, ainda sabe fazer-nos chorar. Fora de nós? Em nós, para melhor dizer, mas oculta a nossos próprios olhares, num esquecimento mais ou menos prolongado. Graças tão somente a esse olvido é que podemos de tempos a tempos reencontrar o ser que fomos, colocarmo-nos perante as coisas como o estava aquele ser, sofrer de novo porque não mais somos nós, mas ele, e porque ele amava o que nos é agora indiferente.
Marcel Proust (In the Shadow of Young Girls in Flower)
Com alguma dificuldade - eu estava absorvida por outros assuntos - fui cordial com Franco, me entretive todas as noites conversando com ele até tarde da noite. Apreciei que, em vez de me falar de política, tenha preferido contar mais a si mesmo que a mim como tínhamos estado bem juntos: nossos passeios em pisa na primavera, o mau cheiro do Lungarno, as vezes em que me confidenciara fatos de sua infância, dos pais, dos avós, que nunca havia dito a ninguém. Gostei sobretudo que tenha me deixado falar de minhas ansiedades, do novo contrato que tinha assinado com a editora, portanto da necessidade de escrever um novo livro, do possível retorno a Nápoles, de Nino. Nunca recorreu a generalizações ou a floreios de palavras. Ao contrário, foi direto, quase vulgar. Se você se preocupa mais com ele do que com você - me falou certa noite em que estava como aturdido -, deve aceitá-lo do jeito que é: com mulher, filhos, essa tendência permanente a trepar com outras mulheres, as canalhices de que é e de que será capaz. Lena, Lenuccia - murmurou com afeto, balançando a cabeça. E então riu, se levantou da poltrona, disse obscuramente que na opinião dele, o amor só acabava quando era possível voltar a si mesmo sem temor ou desgosto, e saiu da sala arrastando o passo, como se quisesse assegurar-se da materialidade do pavimento.
Elena Ferrante (The Story of the Lost Child)
XVIII ALLA SUA DONNA                Cara beltà che amore             Lunge m’inspiri o nascondendo il viso,             Fuor se nel sonno il core             Ombra diva mi scuoti,         5  O ne’ campi ove splenda             Più vago il giorno e di natura il riso;             Forse tu l’innocente             Secol beasti che dall’oro ha nome,             Or leve intra la gente       10  Anima voli? o te la sorte avara             Ch’a noi t’asconde, agli avvenir prepara?                Viva mirarti omai             Nulla spene m’avanza;             S’allor non fosse, allor che ignudo e solo       15  Per novo calle a peregrina stanza             Verrà lo spirto mio. Già sul novello             Aprir di mia giornata incerta e bruna,             Te viatrice in questo arido suolo             Io mi pensai. Ma non è cosa in terra       20  Che ti somigli; e s’anco pari alcuna             Ti fosse al volto, agli atti, alla favella,             Saria, così conforme, assai men bella.                Fra cotanto dolore             Quanto all’umana età propose il fato,       25  Se vera e quale il mio pensier ti pinge,             Alcun t’amasse in terra, a lui pur fora             Questo viver beato:             E ben chiaro vegg’io siccome ancora             Seguir loda e virtù qual ne’ prim’anni       30  L’amor tuo mi farebbe. Or non aggiunse             Il ciel nullo conforto ai nostri affanni;             E teco la mortal vita saria             Simile a quella che nel cielo india.                Per le valli, ove suona       35  Del faticoso agricoltore il canto,             Ed io seggo e mi lagno             Del giovanile error che m’abbandona;             E per li poggi, ov’io rimembro e piagno             I perduti desiri, e la perduta       40  Speme de’ giorni miei; di te pensando,             A palpitar mi sveglio. E potess’io,             Nel secol tetro e in questo aer nefando,             L’alta specie serbar; che dell’imago,             Poi che del ver m’è tolto, assai m’appago.       45     Se dell’eterne idee             L’una sei tu, cui di sensibil forma             Sdegni l’eterno senno esser vestita,             E fra caduche spoglie             Provar gli affanni di funerea vita;       50  O s’altra terra ne’ superni giri             Fra’ mondi innumerabili t’accoglie,             E più vaga del Sol prossima stella             T’irraggia, e più benigno etere spiri;             Di qua dove son gli anni infausti e brevi,       55  Questo d’ignoto amante inno ricevi.
Giacomo Leopardi (Canti: Poems / A Bilingual Edition (Italian Edition))
Não é com a mente aquisitiva e possessiva, acumulação de conhecimentos intelectuais, que se chega à Sabedoria. A mente aquisitiva aumenta a erudição, mas a Sabedoria não é erudição. Pode-se ser erudito e não sábio, e sábio sem ser erudito. Nossa mente, através dos tempos, adquiriu grande experiência em defender e proteger o eu, criando um sistema de segurança em todos os setores de nossa atividade: física, material, econômica, afetiva e intelectual, através de nossos apegos a conceitos, credos, teorias, sistemas filosóficos etc. Essas acumulações nada significam, são limitações do nosso pensamento vinculado a condicionamentos. É imprescindível que a mente possa receber o novo, o desconhecido, sem pretender amoldá-lo, ajustá-lo aos condicionamentos do passado. O apego às acumulações do passado, significa condicionamento ao tempo, e jamais, dentro do tempo, se poderá compreender o Eterno (Incondicionado). Só quando a mente se libertar de toda e qualquer acumulação do passado, o pensamento poderá ser criador, capaz de reto pensar e chegar à Sabedoria. Pela ignorância, a idéia de apego surge no homem comum não esclarecido, porque o ego, pela insatisfatoriedade, tende sempre a se preencher, se completar e se expandir. Assim, preenchemos e completamos nosso ego psicologicamente pela esposa, filhos (os filhos pelos pais), amigos, pelo clube a que pertencemos, pelo país em que vivemos etc. Todos nós nos completamos psicologicamente porque somos dependentes uns dos outros. Porém esta união, que nos completa, que nos traz felicidade, é algo muito precário. Pela natureza impermanente desta existência, não se pode manter esta união e felicidade indefinidamente, mais cedo ou mais tarde há uma separação inevitável e isto é sofrimento. Porém, quando, pelo autoconhecimento e progresso espiritual, vamos compreendendo gradativamente as Quatro Nobres Verdades, os fenômenos que caracterizam a existência (Impermanência, Insatisfatoriedade e Impessoalidade), o que é a Sabedoria, então não vamos mais nos completar psicologicamente. Continuaremos a amar os outros de uma maneira mais correta, e o apego irá se manifestando cada vez mais fracamente. O amor no homem comum está sempre ligado ao apego, há sempre a idéia de propriedade: "meu filho", "meu marido", "minha esposa", "meu pai", etc. Este amor é inseparável do apego. Quando, pelo desenvolvimento da Sabedoria, vamos ganhando essa capacidade de amar sem nos apegar, há verdadeira felicidade, porque amamos sem nos escravizar aos outros e às coisas. Gradativamente, nos tornamos a nossa própria lanterna, não mais dependendo dos outros para nos completar psicologicamente.
Georges da Silva (Budismo: Psicologia do Autoconhecimento)
[Canzone III] Li occhi dolenti per pietà del core hanno di lagrimar sofferta pena, sì che per vinti son remasi omai. Ora, s’i’ voglio sfogar lo dolore, che a poco a poco a la morte mi mena, convenemi parlar traendo guai. E perché me ricorda ch’io parlai de la mia donna, mentre che vivia, donne gentili, volentier con vui, non voi parlare altrui, se non a cor gentil che in donna sia; e dicerò di lei piangendo, pui che si n’è gita in ciel subitamente, e ha lasciato Amor meco dolente. Ita n’è Beatrice in alto cielo, nel reame ove li angeli hanno pace, e sta con loro, e voi, donne, ha lassate: no la ci tolse qualità di gelo né di calore, come l’altre face, ma solo fue sua gran benignitate; ché luce de la sua umilitate passò li cieli con tanta vertute, che fé maravigliar l’etterno sire, sì che dolce disire lo giunse di chiamar tanta salute; e fella di qua giù a sé venire, perché vedea ch’esta vita noiosa non era degna di sì gentil cosa. Partissi de la sua bella persona piena di grazia l’anima gentile, ed èssi gloriosa in loco degno. Chi no la piange, quando ne ragiona, core ha di pietra sì malvagio e vile, ch’entrar no i puote spirito benegno. Non è di cor villan sì alto ingegno, che possa imaginar di lei alquanto, e però no li ven di pianger doglia: ma ven tristizia e voglia di sospirare e di morir di pianto, e d’onne consolar l’anima spoglia chi vede nel pensero alcuna volta quale ella fue, e com’ella n’è tolta. Dannomi angoscia li sospiri forte, quando ’l pensero ne la mente grave mi reca quella che m’ha ’l cor diviso: e spesse fiate pensando a la morte, venemene un disio tanto soave, che mi tramuta lo color nel viso. E quando ’l maginar mi ven ben fiso, giugnemi tanta pena d’ogne parte, ch’io mi riscuoto per dolor ch’i’ sento; e sì fatto divento, che da le genti vergogna mi parte. Poscia piangendo, sol nel mio lamento chiamo Beatrice, e dico: "Or se’ tu morta?"; e mentre ch’io la chiamo, me conforta. Piange di doglia e sospirar d’angoscia mi strugge ’l core ovunque sol mi trovo, sì che ne ’ncrescerebbe a chi m’audesse: e quale è stata la mia vita, poscia che la mia donna andò nel secol novo, lingua non è che dicer lo sapesse: e però, donne mie, pur ch’io volesse, non vi saprei io dir ben quel ch’io sono, sì mi fa travagliar l’acerba vita; la quale è sì ’nvilita, che ogn’om par che mi dica: "Io t’abbandono", veggendo la mia labbia tramortita. Ma quel ch’io sia la mia donna il si vede, e io ne spero ancor da lei merzede. Pietosa mia canzone, or va piangendo; e ritrova le donne e le donzelle a cui le tue sorelle erano usate di portar letizia; e tu, che se’ figliuola di tristizia, vatten disconsolata a star con elle.
Dante Alighieri
MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO (1890-1916) Atque in perpetuum, frater, ave atque vale! CAT . Morre jovem o que os Deuses amam, é um preceito da sabedoria antiga. E por certo a imaginação, que figura novos mundos, e a arte, que em obras os finge, são os sinais notáveis desse amor divino. Não concedem os Deuses esses dons para que sejamos felizes, senão para que sejamos seus pares. Quem ama, ama só a igual, porque o faz igual com amá-lo. Como porém o homem não pode ser igual dos Deuses, pois o Destino os separou, não corre homem nem se alteia deus pelo amor divino; estagna só deus fingido, doente da sua ficção. Não morrem jovens todos a que os Deuses amam, senão entendendo-se por morte o acabamento do que constitui a vida. E como à vida, além da mesma vida, a constitui o instinto natural com que se a vive, os Deuses, aos que amam, matam jovens ou na vida, ou no instinto natural com que vivê-la. Uns morrem; aos outros, tirado o instinto com que vivam, pesa a vida como morte, vivem morte, morrem a vida em ela mesma. E é na juventude, quando neles desabrocha a flor fatal e única, que começam a sua morte vivida. No herói, no santo e no génio os Deuses se lembram dos homens. O herói é um homem como todos, a quem coube por sorte o auxílio divino; não está nele a luz que lhe estreia a fronte, sol da glória ou luar da morte, e lhe separa o rosto dos de seus pares. O santo é um homem bom a que os Deuses, por misericórdia, cegaram, para que não sofresse; cego, pode crer no bem, em si, e em deuses melhores, pois não vê, na alma que cuida própria e nas coisas incertas que o cercam, a operação irremediável do capricho dos Deuses, o jugo superior do Destino. Os Deuses são amigos do herói, compadecem-se do santo; só ao génio, porém, é que verdadeiramente amam. Mas o amor dos Deuses, como por destino não é humano, revela-se em aquilo em que humanamente se não revelara amor. Se só ao génio, amando-o, tornam seu igual, só ao génio dão, sem que queiram, a maldição fatal do abraço de fogo com que tal o afagam. Se a quem deram a beleza, só seu atributo, castigam com a consciência da mortalidade dela; se a quem deram a ciência, seu atributo também, punem com o conhecimento do que nela há de eterna limitação; que angústias não farão pesar sobre aqueles, génios do pensamento ou da arte, a quem, tornando-os criadores, deram a sua mesma essência? Assim ao génio caberá, além da dor da morte da beleza alheia, e da mágoa de conhecer a universal ignorância, o sofrimento próprio, de se sentir par dos Deuses sendo homem, par dos homens sendo deus, êxul ao mesmo tempo em duas terras. Génio na arte, não teve Sá-Carneiro nem alegria nem felicidade nesta vida. Só a arte, que fez ou que sentiu, por instantes o turbou de consolação. São assim os que os Deuses fadaram seus. Nem o amor os quer, nem a esperança os busca, nem a glória os acolhe. Ou morrem jovens, ou a si mesmos sobrevivem, íncolas da incompreensão ou da indiferença. Este morreu jovem, porque os Deuses lhe tiveram muito amor. Mas para Sá-Carneiro, génio não só da arte mas da inovação nela, juntou-se, à indiferença que circunda os génios, o escárnio que persegue os inovadores, profetas, como Cassandra, de verdades que todos têm por mentira. In qua scribebat, barbara terrafuit. Mas, se a terra fora outra, não variara o destino. Hoje, mais que em outro tempo, qualquer privilégio é um castigo. Hoje, mais que nunca, se sofre a própria grandeza. As plebes de todas as classes cobrem, como uma maré morta, as ruínas do que foi grande e os alicerces desertos do que poderia sê-lo. O circo, mais que em Roma que morria, é hoje a vida de todos; porém alargou os seus muros até os confins da terra. A glória é dos gladiadores e dos mimos. Decide supremo qualquer soldado bárbaro, que a guarda impôs imperador. Nada nasce de grande que não nasça maldito, nem cresce de nobre que se não definhe, crescendo. Se assim é, assim seja! Os Deuses o quiseram assim. Fernando Pessoa, 1924.
Fernando Pessoa (Loucura...)
Un sabio médico dijo: "La mejor medicina para el ser humano es el amor". Alguien le preguntó: ¿y si no funciona? Y él respondió: "Aumenta la dosis.
Ignacio Novo
Não é verdade que se viva uma vez, porque, ao amar, voltamos de novo ao princípio.
Nuno Lobo Antunes
Jesus, o benfeitor amorável, convoca cooperadores para o saneamento das esferas sombrias do mundo espiritual. O Espiritismo inaugurou a era em que se abrem as portas para que o homem encarnado enxergue a extensão de sua família espiritual pelos sagrados laços da alma. Bem-aventurado o servidor do bem que acende uma tocha de luz nas furnas da escuridão. Bem-aventuradas as caravanas da bondade que se desprendem do corpo material durante a noite para secar as lágrimas dos atormentados pela solidão. Padecimentos mentais e dores da alma são aliviados nos espíritos sofridos quando os raios da oração alcançam os tenebrosos vales do desespero. Velhos grilhões da obsessão são rompidos ao propiciar aos vingadores enlouquecidos um momento de sossego. Que o manto luminoso de Maria de Nazaré recaia sobre os umbrais e transforme a dor em renascimento no berço carnal. Nossos laços afetivos têm raízes concretas com os abismos astrais, arquivados em nossa vida mental. Ampliemos nossos conceitos arraigados para entendermos as realidades que se desenrolam nas furnas da maldade organizada. Lá, onde reside nossa família espiritual, também é a casa de Deus. A regeneração planetária tão desejada é uma estrada luminosa que passa pelos desfiladeiros expiatórios. Um mundo melhor depende da canalização da misericórdia celestial para esses lugares de tanta carência e desorientação. Nesse momento, em que os tutores celestes lançam seus olhares e suas ações para que as trevas sejam iluminadas pela força do amor, os aprendizes do Evangelho são chamados para se alistarem nas frentes destemidas de trabalho e socorro. A inclusão espiritual dos umbrais é insubstituível medida de amor para os tempos novos da Terra. A luz raiou nas mais insensíveis organizações da maldade, anunciando os tempos novos até para aqueles que têm o coração voltado para a tirania e o ódio. “O povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz;”. A mediunidade cristã, orientada pela caridade e pela abnegação, constitui-se numa ponte entre o céu e o inferno, unindo planos distintos da vida numa dinâmica de apoio e redenção. Que a coragem dos trabalhadores espíritas transponha o muro dos conceitos endurecidos e permita que muitas frentes de serviço e socorro estendam generosas oferendas de consolo, alívio, esperança e luz aos queridos irmãos paralisados nesses lugares sombrios. Se Jesus Se encontra nessa tarefa de purificar os pântanos astrais, na base da atual transição planetária, nós, que dizemos amá-Lo, devemos seguir Seus passos. Apressemo-nos em oferecer nossa humilde colaboração. Que o Mestre nos permita depositar sobre a mesa espiritual de muitos grupos mediúnicos, em sintonia com essa proposta de amor, o pergaminho que celebre a parceria na ampliação das frentes de serviço pela regeneração de nossa casa terrena. Muita paz aos meus filhos amados e que o Senhor da vinha lhes cubra de alegrias no esforço de cada dia.
Wanderley Oliveira (O lado oculto da Transição Planetária)
Pode parecer papo de velha, e claro que a coisa piora com a idade. Mas eu já pensava essas coisas aos quinze anos. Eu sempre pensei essas coisas, desde que comecei a pensar coisas. Aos vinte viajei com um namorado para Ilhabela e ele estava realmente preocupado se no dia seguinte “ventaria mais ao norte”, ou algo parecido, para ele praticar kitesurf. “Olha bem pra minha cara”, eu queria dizer a ele. Eu estava preocupada se meus pais morreriam antes do Natal, mesmo ainda sendo eles muito jovens e saudáveis (e sendo ainda jovens e saudáveis até hoje). Estava preocupada se acordaria às quatro da manhã com um ataque intenso de pânico que inviabilizaria estar naquela pousada, namorar, tomar café, ter amigos, trabalhar, ser promovida, ser promovida de novo, ter um parto normal, ter mais um filho, ir passar o Natal na casa dos pais de um marido “x”, andar pelas ruas, fazer compras num supermercado, envelhecer na companhia de alguém, ter alguém próximo a mim no dia da minha morte, não sentir dor ao morrer, ter alguém que eu amasse muito e com quem pudesse ficar muito à vontade para gemer de dor e talvez estar meio suja e talvez precisar de ajuda para ir ao banheiro no dia que eu bem velhinha tivesse que morrer. E ele preocupado com o vento de Ilhabela.
Tati Bernardi (Depois a louca sou eu)
Novo Mandamento de Jesus I Novo Mandamento vos dou: amai-vos como Eu vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos. Se tiverdes o mesmo Amor uns pelos outros. Se permanecerdes em mim e as minhas palavras em vós permanecerem, pedi o que quiserdes, e vos será concedido. II A glória de meu Pai está em que deis muito fruto. E assim sereis meus discípulos. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu Amor. Assim como tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no Seu Amor. Tenho-vos dito estas coisas a fim de que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa. III O meu Mandamento é este: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Não há maior Amor do que doar a própria Vida pelos seus amigos. E vós sereis meus amigos se fizerdes o que Eu vos mando. E Eu vos mando isto: amai-vos como Eu vos amei. IV Já não mais vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto aprendi com meu Pai vos tenho dado a conhecer. Não fostes vós que me escolhestes. Pelo contrário, fui Eu que vos escolhi e vos designei para que vades e deis bons frutos, de modo que o vosso fruto Permaneça. A fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai - em meu nome - Ele vos conceda. V E isto Eu vos mando: que vos ameis como Eu vos tenho amado. Porquanto, da mesma forma como o Pai me ama, Eu também vos amo. Permanecei no meu Amor. (João 13:34 e 35; e 15:7, 8, 10 a 17 e 9)
Jesus
As velas da memória Há nos silvos que as manhãs me trazem chaminés que se desmoronam: são a infância e a praia os sonhos de partida Abrir esse portão junto ao vento que a vida aquém ou além desta me abre? Em que outro mundo ouvi o rouxinol tão leve que o voo lhe aumentava as asas? Onde adiava ele a morte contra os dias essa primeira morte? Vinham núpcias sem conto na inconcebível voz Que plenitude aquela: cantar como quem não tivesse nenhum pensamento. Quem me deixou de novo aqui sentado à sombra deste mês de junho? Como te chamas tu que me enfunas as velas da memória ventilando: «aquela vez...»? Quando aonde foi em que país? Que vento faz quebrar nas costas destes dias as ondas de uma antiga música que ouvida obriga a recuar a noite prometida em círculos quebrados para além das dunas fazendo regressar rebanhos de alegrias abrindo em plena tarde um espaço ao amor? Que morte vem matar a lábil curva da dor? Que dor me faz doer de não ter mais que morrer? E ouve-se o silêncio descer pelas vertentes da tarde chegar à boca da noite e responder
Ruy Belo (Aquele Grande Rio Eufrates)
Em mim próprio e neste sol há tanta felicidade, mas aqui… os gemidos, o sofrimento, o medo e esta imprecisão, esta pressa… Voltam a gritar alguma coisa e correm todos de novo para trás, e eu corro com eles, eis a morte por cima de mim, ao meu redor… Mais um instante e nunca mais verei este sol, esta água, este desfiladeiro…” Neste instante o sol começou a desaparecer entre as nuvens; em frente de Rostov surgiu outra maca. Então, o medo da morte e da maca, e o amor pelo sol e pela vida fundiram-se numa sensação única, doentiamente inquieta.
Tolstoi, León
(…) Em mim próprio e neste sol há tanta felicidade, mas aqui… os gemidos, o sofrimento, o medo e esta imprecisão, esta pressa… Voltam a gritar alguma coisa e correm todos de novo para trás, e eu corro com eles, eis a morte por cima de mim, ao meu redor… Mais um instante e nunca mais verei este sol, esta água, este desfiladeiro…” Neste instante o sol começou a desaparecer entre as nuvens; em frente de Rostov surgiu outra maca. Então, o medo da morte e da maca, e o amor pelo sol e pela vida fundiram-se numa sensação única, doentiamente inquieta.
Lev Tolstoy (War and Peace)
Os dois amigos lançaram o passo, largamente. E Carlos, que arrojára o charuto, ia dizendo na aragem fina e fria que lhes cortava a face: —Que raiva ter esquecido o paiosinho! Emfim, acabou-se. Ao menos assentamos a theoria definitiva da existencia. Com effeito, não vale a pena fazer um esforço, correr com ancia para coisa alguma... Ega, ao lado, ajuntava, offegante, atirando as pernas magras: —Nem para o amor, nem para a gloria, nem para o dinheiro, nem para o poder... A lanterna vermelha do «americano», ao longe, no escuro, parára. E foi em Carlos e em João da Ega uma esperança, outro esforço: —Ainda o apanhamos! —Ainda o apanhamos! De novo a lanterna deslisou e fugiu. Então, para apanhar o «americano», os dois amigos romperam a correr desesperadamente pela rampa de Santos e pelo Aterro, sob a primeira claridade do luar que subia.
Eça de Queirós (Os Maias - Volume II)
Não é raro que, quando alguém começa um novo relacionamento/namoro/casamento, esse alguém se ausente em alguma medida do campo das amizades e retorne assim que o relacionamento fracassa ou esfria. Quantas vidas não foram salvas por amigos? Tendo a pensar que nossos amigos são aquelas pessoas que conhecem partes nossas que, por vezes, ficam de fora da parceria romântica. Nossos namoros, noivados e casamentos são como tinta de carimbo, tentam encharcar tudo o que ali está escrito. Mas, se vocês já tiveram a experiência de usar um carimbo velho, sabem que a tinta não chega a todos os cantos dele (gente, quem usa carimbo nos dias de hoje, né? Mas sigo com meu exemplo por não ter encontrado outro melhor). Essas partes do carimbo que ficam sem a marca da tinta são nossos pontos de solidão, são as nossas partes que não são alcançadas pelo outro, não por defesa, não por um esforço em não se deixar atingir pela tinta do outro, mas por um impossível. Há tintas que não pegam em determinadas superfícies. Nossos amigos são as pessoas que nos darão notícias de que nem tudo está perdido (manchado), de que há partes nossas que ficam com a gente – e vez ou outra com eles. As amizades costumam ser uma espécie de backup do sujeito antes de seu apaixonamento.
Ana Suy (A gente mira no amor e acerta na solidão)
Estou disposto a libertar o padrão dentro de mim que criou essas condições. Estou no processo de mudanças positivas. Tenho um corpo esbelto, feliz. Recebo amor aonde quer que vá. Tenho a moradia perfeita. Eu agora crio um ótimo emprego novo. Agora sou organizado. Aprecio o que faço. Amo-me e aprovo-me. Confio no processo da vida e sei que ele trará meu mais alto bem. Mereço o melhor e aceito-o agora.
Louise L. Hay (Você pode curar sua vida)
Estou mais magro. Sou próspero. Sou eternamente jovem. Estou mudando para um lugar melhor. Tenho um maravilhoso relacionamento novo. Sou eu mesmo. Adoro meu nariz/corpo/cabelos. Estou cheio de amor e afeto. Sou alegre, livre e feliz. Tenho plena saúde.
Louise L. Hay (Você pode curar sua vida)
Economia da paixão É um novo conceito, a partir da busca pela simplicidade e pelo significado. O que se busca é não viver em estresse, é descomplicar na empresa e facilitar para o cliente. Fazer o que se gosta, entregar o que o cliente ama. Ao que parece, temos uma evolução da qualidade de vida, pois além de fazermos o que nos faz bem, agregamos o significado daquilo que fazemos e o amor pelas nossas atividades. Se de um lado a empresa faz o que ama, do outro existe um cliente que ama o que a empresa faz. A partir desse encontro, a economia gira, ou melhor, já está girando.
Marcelo Pimenta (Economia da Paixão: Como ganhar dinheiro e viver mais e melhor fazendo o que ama (Portuguese Edition))
É neste dia que acaba o meu romance com meu marido. O antigo sentimento ficou com aquelas queridas recordações para as quais não havia mais que apelar e um sentimento de um novo amor por meus filhos e pelo pai de meus filhos inaugurou o início de uma outra existência, feliz de um outro modo, e que ainda não esgotei na hora presente, convencida de que a realidade da felicidade está no lar e nas puras alegrias de família.
Leo Tolstoy (A Felicidade Conjugal [com índice ativo] (Portuguese Edition))
Donne ch’avete intelletto d’amore resterà sempre, per Dante, tra le sue composizioni giovanili, la preferita. Con essa lui fa cominciare il suo dolce stil novo. Lo dice nella Vita nova, lo ripete nella Commedia, e la cita anche nel De vulgari eloquentia. Dove, tra i migliori poeti toscani del suo tempo, insieme a Guido e a Cino da Pistoia, continua a far figurare questo Lapo, senza che se ne comprenda la ragione. Per fortuna ci sono ancora degli spazi in cui è lecita l’immaginazione, e allora approfittiamone: Lapo era Beatrice. Con quello stile un po’ rétro di chi desidera e ha paura, con l’amante poeta vuol far bella figura e ci prova come può...
Francesco Fioretti (Il romanzo perduto di Dante)
Estar apaixonada, concluiu, é simplesmente uma apresentação de nossos passados a outro indivíduo, pacotes na sua maioria de tão difícil manejo que não conseguimos mais lidar nem com os cordões soltos. Procurar amor é como pedir um novo ponto de partida, uma nova chance na vida. Precocemente para sua idade, acrescentou um adendo: que uma pessoa nunca busca partilhar o futuro com outra, tão vorazes são as secretas expectativas humanas.
Zelda Fitzgerald (Save Me the Waltz)
Dosrca si to ponovio ćuteći familijarnost, prozelitno prepušteno nestabilnom uvjerenju te shvaćanju da opasno opstoji samo izvan vidokruga, ako i ono je gušeno osjetom neutaženosti, nije dovoljno, strah je nedovoljan, dok se i neosjetno podvaja sadržinom interpretacije, u obrani ludosti, ujedno ludo, ti otkrivaš da ti neprijatelj ne može biti san i takav si otuđen, odavna sebeneznan nestaješ slojevima onoga što ni sam ne vidiš svojom stvarnošću, a opsesija ti je, čuj me, truje te, takav se još stigneš vratiti, vrati se, vrati se, pokušaj se vratiti... sam mogao prepoznati rasuto, prljavo, djetinje neobazrivo razliveno površinom beskonačja, opsjenarski strano je trajalo sve neprestajuće novo, neukrotivo, nasilno novo i tako me otimalo od odluke ishodeći da ludim, sama zbilja iz kaosa izvaja tu avetinjske uzroke osobne udaljenosti, ja kažem, ja poznajem, pogledajmo, umara me navorno prazna zamisao susreta sa smrću svake smislenosti - ali samoća, u mraku, posve bezopasan, beskoristan se istom prisjećajući zadnjih osjeta svoga obješenoga tijela, osim zbunjujućeg ritma nestajućih misli ja zaista nemam čak ni sebe. Sumiram, subalterno, viziju što ne prestaje, sasvim izgubljen, skromno stvaran, samo je pobuna tu, jedna blijedo osjetna potreba što mi oblijeva osobom jedva shvatljivo, to je ono što se zbiva, nešto veće i nemjerljivo, značajno nadmoćno me vuče stvari neizostavno stalnoj, a koju vidim, svjedočim joj svjetlu, zvuku, jasna je, u pjesmi joj beskonačno granajući životi gmižu bazaltom estetski dosljedno, ali okrutno, odsječno neobazrivo spram ičega izvan toga okvrljenoga procesa, prljava borba za postojanjem, a od toga ja odstupam i molim manumisiju odavna već najučtivije dokle slutim, istovremeno, kako sam u mraku možda u potpunosti zapravo nijem.
Ivan Baran (Veliki pad)
Mas o senhor mesmo proclamou que Karamázov é muito vasto, amplo, o senhor disse que ele poderia contemplar, ao mesmo tempo, dois abismos extremos. Karamázov é justamente esta natureza de duas faces, de dois abismos, que, apesar de uma irrefreável necessidade de fazer farra, pode vir a deter-se, caso algo venha a agir sobre ele, sobre a sua outra face. Ora, essa outra face é o amor, justamente esse novo amor que então explodiu nele, como pólvora.
Fyodor Dostoevsky (The Brothers Karamazov)
Il dolce stil novo, insomma, esiste (e forse consiste) nel tentativo di Dante di mediare tra Guido Cavalcanti e Cino da Pistoia. Il suo cuore è proprio la Vita nova, dove avviene questo sforzo di assimilazione. Tutto il resto è misurabile per scarti dal centro, e oscilla tra gli estremi della poesia più filosofica di Guido e del melodico canto d'amore di Cino, che prelude a Petrarca.
Francesco Fioretti (Di retro al sol: Scritti danteschi (2008-2015))
Definición de estupidez: conocer la verdad, ver la verdad, estar seguro de la verdad, pero aún así creerse todas las mentiras. Llámalo amor incondicional, el sueño de tu vida, la razón de tu existencia, pero, por favor y por decoro y respeto a ti mismo, no lo llames verdad.
Ignacio Novo
No trates de cambiar a la persona de la que te enamoraste. Esos defectos son parte de su historia y fueron una de las razones de tu amor. Si se transforma en alguien diferente lo que sientes por él o por ella quizá también se irá. Piénsalo
Ignacio Novo
Más amor al hablar. Más paciencia al oír. Más cautela al tratar. Más amigos con los que compartir. Más amores de verdad. Más verdades que expresar. En la vida se trata solo aplicar la dosis correcta a todo.
Ignacio Novo
Un sabio médico dijo: La mejor medicina para el ser humano es el amor. Alguien le preguntó ¿y si no funciona? Él respondió: aumenta la dosis
Ignacio Novo
Preciso dela e do seu bem, para que não mais volte a acontecer-me isto de estar como perante a morte e ter o grande medo de morrer sozinho nesta casa. Ou para que o meu amor não envelheça de novo. Porque a gente gasta-se.
João de Melo (Entre Pássaro e Anjo)
Cuando te sientas libre de ser tú mismo junto a otra persona, sabrás que es la correcta. El amor adecuado multiplica tu deseo de ser tú.
Ignacio Novo
Te mereces un amor auténtico, real, valiente. Un amor en el que puedas confiar y no un amor lleno de incertidumbre, indecisión o vacilación.
Ignacio Novo
El amor no es una promesa, el amor es una elección. Más que prometer amarla, elígela todos los días y le estarás demostrando con hechos todo tu amor, y eso es bastante más elocuente que una simple promesa.
Ignacio Novo
Deja que el amor crezca suave. Tu error sería apresurarlo. Todo conlleva tiempo. Nada florece de la noche a la mañana. Así que calma y olvídate de las urgencias, porque consolidar algo valioso es cuestión de paciencia.
Ignacio Novo
El amor real no sucede de inmediato. Es un proceso creciente y se desarrolla cuando se ha sufrido juntos, llorado juntos y reído juntos.
Ignacio Novo
El secreto de un gran amor es saber cómo estar bien juntos en cualquier lugar. Y donde digo "lugar", digo dolor, adversidad o problemas.
Ignacio Novo
El amor no está hecho de recuerdos, sino de presencia. Nunca es quien se fue, pero siempre es el que está.
Ignacio Novo
Nadie debe obligar al otro a estar. Estar es sentir emoción, placer en la presencia, ilusión por compartir. Estar no es cortesía, es amor.
Ignacio Novo
La forma más verdadera de amor es cómo te comportas hacia alguien, no qué sientes hacia ellos.
Ignacio Novo
La persona adecuada no es la que buscas, sino la que aparece sin que hayas movido un dedo para dar con ella. La que surge por sorpresa.
Ignacio Novo
La mayor herencia que un padre puede dejarle a un niño es el recuerdo de su amor. El resto de los regalos palidecen frente al vestigio de la huella indeleble de un profundo afecto.
Ignacio Novo
Quien te ama te cambia sin quitar ni poner nada. Ese es el enorme poder del amor.
Ignacio Novo
Quién te ama te hace su prioridad absoluta siempre. Lo demás, y disculpa que sea tan directo porque sé que estas cosas duelen; lo demás es una simple y burda apariencia de amor.
Ignacio Novo
Ama a quien amas mientras lo tienes, porque eso es todo cuanto puedes hacer. Y déjalo ir cuando debes, porque si sabes cómo amar, nunca te faltará amor.
Ignacio Novo
No te aferres a nadie. Deja que la vida suceda. Llegarán más amigos, más amores, nuevos compañeros de aventuras, más emociones... Tu vida no acaba cuando alguien se va, solo empieza otro capítulo.
Ignacio Novo
Has llegado hasta aquí. Has enfrentado enfermedad, dramas familiares, falsas amistades, malos amores... pero estás aquí. ¡Eres muy fuerte! Sé consciente de ello y siente orgullo de ti.
Ignacio Novo
Amor es cuando no tienes tiempo, pero lo encuentras; no tienes fuerza, pero la hallas, y no tienes ganas de sonreír, pero sacas pese a todo la sonrisa. Amor es todo lo que nos hace mejor de lo que somos.
Ignacio Novo
- Si tuvieras que definir el amor con una sola palabra, ¿qué palabra emplearías? - ¡Respeto!
Ignacio Novo
La felicidad no reside en el consumo, la diversión o el sexo y su placer. La felicidad es esa casa en la que has construido tu lugar de reposo y amor incondicional. Ese umbral, que cuando cruzas te hace sentir en paz y esa persona que te espera al otro lado y te recibe sonriendo.
Ignacio Novo
Reír juntos es el cuento de hadas más hermoso que jamás podrás escribir con alguien más. La risa compartida es la expresión del buen amor.
Ignacio Novo
Quien te ama no huye. Sufre a tu lado. Quien te ama permanece.
Ignacio Novo
Recuerda: no es amor si te duele. No es amor si te humilla. No es amor si lloras más que ríes. El amor no quema, eso pasa en los infiernos.
Ignacio Novo
La persona correcta es la que toma tu mente antes que tu cuerpo. Aquella en la que no puedes dejar de pensar, porque ya vive dentro de ti.
Ignacio Novo
Todos merecemos ser felices y ser importantes para alguien. Así que nunca cometas la estupidez de pensar que no mereces el amor que sueñas.
Ignacio Novo
...Nessa amedrontadora etapa da história, enquanto se acumulam ruínas espirituais e materiais, essas providenciais iniciativas de caridade, que talvez poderiam parecer suficientes às necessidades comuns de outros tempos, tornaram-se, infelizmente, inadequadas. Vislumbramos, veneráveis irmãos, intermináveis multidões de crianças, que, gemendo e quase exaustas de fome, com suas mãozinhas pedem pão "não tendo ninguém que o reparta" (cf. Lm 4, 4); que, privadas de casa e de roupa, congeladas pelo frio do inverno, estão prestes a morrer, não tendo a mãe ou o pai que as cubra e as aqueça; que, enfim, doentes e talvez também atingidas pela tuberculose, falta o remédio adequado e os necessário cuidados. Trata-se de multidões, que com dor vemos perambulando pelas ruas barulhentas da cidade, impelidas pelo ócio e pela corrupção, ou vadiando incertas pelas cidades, vilas e campos, enquanto, infelizmente, ninguém lhes concede segura protecção contra a miséria, os vícios e os delitos. É por isso, veneráveis irmãos, que amando com "o mesmo amor de Cristo" (Fl 1, 8) esses nossos pequeninos filhos, dirigimos um caloroso apelo a vós e a quantos estão animados de nobres sentimentos de misericórdia e de piedade, para que todo tipo de esforço e iniciativa de caridade cristã seja dedicado com generosos entendimentos e propósitos para alívio e conforto de tantos. Nada se transcure daquilo que os nossos tempos sugerem; e se excogitem também novos sistemas e métodos, onde se possa, com o concurso de todos os bons, levar oportunos remédios aos males presentes, impedindo para o futuro deletérias consequências. Queira Deus, com a ajuda de sua graça, que quanto antes os vícios que arrastam tantas crianças abandonadas sejam extintos, sendo substituídos pela virtude, de modo que o ócio vão e a triste inércia dêem lugar ao honrado e alegre trabalho, e que a fome e a nudez de muitos obtenha o necessário socorro da divina caridade de Cristo, que especialmente nos nossos tempos deve reviver, crescer e flamejar nos seus sequazes. Tudo isso não só é de grande vantagem para a religião católica, mas também para a sociedade civil; já que, como todos sabem, os cárceres e as casas de recuperação não estariam tão repletos de criminosos, se os métodos e as medidas preventivas fossem aplicados oportunamente e em maior escala no que se refere à juventude; e se a infância crescesse sadia, íntegra e operosa por toda parte, mais facilmente haveria cidadãos credenciados com as maiores qualidades morais e físicas. Em uma palavra, de probidade e de firmeza.
Pope Pius XII
PRÓLOGO Alguns Anos atrás no Planeta Orfheus... Escurecia quando Lucius chegou ao local combinado, do qual haviam escolhido para ser o novo esconderijo. O último havia sido utilizado por vários meses, e estavam preocupados com a possibilidade de estarem sendo perseguidos e por fim, descobertos. - Pensei que você não viesse... Estou lhe esperando faz quase uma hora, estava ficando angustiada. - disse Sofia aliviada. - Desculpe meu amor... Tudo está se tornando cada vez mais difícil, quase não consegui vir hoje. Houve uma emboscada com as tropas de Igor na última invasão, e muitos guerreiros retornaram gravemente feridos. – ele a olhou surpreso. – Porque, esse encontro repentino? Nós havíamos combinado que o próximo seria na semana seguinte! - Eu sei... Mas, não pude esperar... Lucius deu-lhe um forte abraço, trazendo-a para junto de si. Permanecendo em silêncio por alguns momentos, sentindo o cheiro dela. A saudade e o desejo o consumiam. Ela significava o seu mundo, sem Sofia, sua vida jamais faria sentido. Ele nunca esqueceria aqueles olhos, serenos e sinceros, um azul tão claro e límpido, capaz de enxergar sua alma de guerreiro atormentado. Juntamente com seus cabelos dourados, Sofia parecia um anjo. - Algum problema? Você ficou tão quieto e pensativo. – ela perguntou intrigada. - Estou pensando em nós... Quanto tempo nós conseguiremos manter tudo em segredo? – ele afastou-se dela suspirando. - Ficar mentindo e fingindo que está tudo bem. Você faz ideia do quanto eu tenho que suportar quando está longe de mim? Ou quando vejo você com ele? – Meu amor, agora não. Já discutimos diversas vezes sobre esse assunto. Você sabe que a nossa única alternativa, seria fugir, e rezar para que nunca nos encontrem. Sofia sabia muito bem que as leis do Reino não podiam ser desrespeitadas. O amor, o respeito e a lealdade eram fatores primordiais, que faziam parte da hierarquia de Orfheus. Embora sempre fosse apaixonada por Lucius, que jamais demonstrou qualquer atitude ou interesse por ela, Sofia acabou se relacionando com Alex, irmão de Lucius em consequência de um pacto. Entretanto com o decorrer dos séculos, Lucius começou a mudar e demonstrar sentimentos amorosos por ela que, nunca deixou de amá-lo e sucumbiu às tentações e a paixão por ele. Inevitavelmente um caso de amor surgiu entre os dois. Interrompendo os pensamentos dela, Lucius pegou-a pela mão e a levou para dentro da cabana. Este último lugar escolhido era reservado, adentro de uma vasta e linda floresta. Ele a puxou pela cintura, dando-lhe um beijo apaixonado, acariciou seus cabelos e disse baixinho. - Amor... Senti tanto a sua falta. - Eu também senti muitas saudades, mas o verdadeiro motivo que me trouxe hoje aqui às presas é outro. Preciso que você escute com atenção e mantenha a calma. – enquanto falava passava as mãos entre os cabelos negros de Lucius que contrastavam com sua pele clara. Sofia não queria assustá-lo. No entanto imaginava o quanto ele ficaria transtornado e nervoso com a notícia. Infelizmente a revelação era inevitável, cedo ou tarde, tudo viria à tona. - Estou grávida. – ela declarou sem cerimônias. Por um breve instante, Lucius não lhe disse nada. Somente a encarou sem reação alguma. Parecia estar em uma batalha silenciosa com seus próprios pensamentos. - Mas como? – ele balbuciava não acreditando no que acabara de escutar. Certamente aquela revelação seria o fim para os dois. - Fique calmo meu amor! Eu sei que isso muda tudo. O que estávamos planejando há meses, não será mais possível. – ela sentou-se em um banquinho improvisado e prosseguiu com lágrimas nos olhos. - Com o bebê a caminho, não posso simplesmente passar pelo portal, eu e o bebê morreríamos durante a travessia. - Poderíamos pedir ajuda para a tia Wilda, ela é muito poderosa, provavelmente, ela seria capaz de quebrar a magia dos portais. Sofia já havia pensado nessa possibilidade. Tinha plena consciência de que seria a única escolha que lhe restava.
Gisele de Assis (Entre o Amor e o Sacrifício)
- Deixas-te governar pela paixão, e isso torna-te fraca. - O que nos governa a todos, se não a paixão? - contrapôs ela - Ambição, cobiça, ódio, vaidade. São paixões, todas essas emoções. - Ah, é por isso que gosto de ti. Podíamos ter conversas tão interessantes. Não, as paixões não são exclusivas do mundo dos mortais. Mas abrir as portas à dor, apenas por amor e pelos prazeres da carne... - abanou a cabeça - Eras mais sensata quando o odiavas. Agora deixas que ele te use de novo.
Nora Roberts (Key of Knowledge (Key Trilogy, #2))
Apenas a consumação de um novo amor sepulta o anterior e até mesmo as vozes me abandonaram agora.
Filipe Russo (Asfixia)
O grande choque de trens entre isso que chamam de monogamia e isso que denominam poliamor se dá nestes níveis. Ficar com mais de uma pessoa, isso o mundo todo sabe fazer. Porém, ou se faz coisificando essa pessoa, desde a perspectiva de uma amante que nunca mais voltarás a ver e não merece investir cuidados, [...] ou a partir da romantização com a qual se iniciam as relações monogâmicas que se querem duráveis, fazendo uma escalada até o casal monogâmico. [...] E nenhuma dessas formas é compatível com o novo paradigma amoroso.
Brigitte Vasallo (Pensamiento monógamo, terror poliamoroso)
Não, padre- disse ele.- Eu tenho outra ideia do amor. E hei de recusar até à morte amar esta criação em que crianças são torturadas. No rosto de Paneloux passou uma sombra de perturbação. -Ah, doutor - exclamou ele com tristeza -, acabo de compreender aquilo a que se chama a graça! Mas Rieux deixara-se cair de novo no seu banco. Do fundo da fadiga que lhe voltara, respondeu com mais brandura: -É o que eu não tenho, bem sei. Mas não quero discutir isso consigo. Trabalhamos juntos para qualquer coisa que nos une para lá das blasfémias e das orações. Só isso é importante. Paneloux sentou-se junto de Rieux. Parecia comovido. -Sim - disse ele -, é verdade, também o senhor trabalha para a salvação do Homem. Rieux tentou sorrir. -A salvação do Homem é, para mim, uma palavra demasiado grande. Não vou tão longe. É a saúde que me interessa, a sua saúde em primeiro lugar.
Albert Camus
Você é mais desejável do que imagina, garanto. Além disso, tem a vantagem dos sobreviventes do amor: já sabe o que não quer num novo relacionamento.
Walter Riso (Já te disse adeus e, agora, como te esqueço?)
El botón de Lichtenberg no es un ejemplo insólito de elevar lo menospreciado a alturas filosóficas. Es un tributo a la normalidad de todo lo que nos preocupa desde siempre. Desde la Antigüedad, el feliz culto a la trivialidad tiene varios tomos de obras incompletas: Luciano de Samósata elogiando la inmortalidad del alma de las moscas, Sinesio de Cirene defendiendo la sabiduría lampiña de los calvos, Leonardo da Vinci preguntando por qué es tan larga la lengua de un pájaro carpintero, Francisco de Quevedo ponderando las gracias y desgracias del ojo del culo, sor Juana Inés de la Cruz señalando el engaño colorido de los retratos, Xavier de Maistre detallando un viaje de cuarenta y dos días alrededor de su cuarto, J. W. Goethe describiendo la morfología de las nubes, Montaigne confesando un terror crónico a sus cálculos renales, Charles Lamb admirando la melancolía de los sastres, Schopenhauer examinando la visión nocturna de fantasmas, Darwin dedicándole su último libro a las lombrices, Machado de Assis proponiendo reglas para comportarse en los tranvías, Nietzsche interrogándose sobre el valor de un fósforo por su eventual poder de destrucción, R. L. Stevenson meditando sobre los efectos meteorológicos de un paraguas, Proust babeando por los lujosos salones de princesas y condesas de París, Chesterton predicando la humildad del plomo, Rosa Luxemburgo llamando por teléfono a sus amigos para que escucharan con ella a un ruiseñor, Roberto Arlt calculando con cuántas mujeres estuvo un difunto que escribió setenta y dos mil cartas de amor, Lu Sin debatiendo sobre los senos fajados versus los senos naturales, Theodor Adorno acusando lo insoportables que son los signos de exclamación, Salvador Novo argumentado su rencor contra la letra h, Vladimir Nabokov alabando las alas de las mariposas, Hannah Arendt discutiendo sobre la banalidad del mal, Clarice Lispector dictando reglas de seducción para mujeres, Roland Barthes explicando la mitología del bistec y las papas fritas, Virginia Woolf contándonos la muerte de una polilla, Sylvia Plath revelando el placer de escarbarse la nariz, Italo Calvino estudiando la fenomenología del llanto en las novelas, Cioran blasfemando contra el tedio de los domingos por la tarde, García Márquez especulando sobre la inutilidad de los días jueves, Wisława Szymborska y su preocupación por la inexistencia de una historia de los botones.
Julio Villanueva Chang (Un aficionado a las tormentas y otros textos al vuelo)
Enquanto eu crescia, via minhas amigas passarem por vários meninos, um após o outro, e sempre acharem uma razão para descartá-los, se sentindo insatisfeitas, frustradas ou usadas. Eu olhava para elas e pensava que não queria ser assim. E essas meninas, elas estão todas solteiras agora, e parece que vão continuar assim para sempre, porque estão sempre em busca do príncipe encantado. Elas têm uma imagem de quem ele é, como ele é, o que ele faz e como se comporta. E é uma fantasia, uma total fantasia. As mesmas besteiras que falam para as mulheres desde... sempre. Príncipe encantado. O homem perfeito. O boneco Ken. O espécime perfeito. O Solteirão. O marido ideal. Porque esses caras, os incrivelmente bonitos, os charmosos, os que viram seu mundo de cabeça para baixo, os que parecem bons demais para ser verdade, bem, eles costumam ser bons demais para ser verdade. É uma outra palavra para conquistador, uma descrição mais apropriada. Sociopata. É impressionante quantas mulheres se apaixonam por caras assim, caem no mesmo papo, mil e uma vezes, e então amaldiçoam o dia em que o conheceram. O jogo da sedução... é um dos truques mais velhos que existem. E na realidade é o que é: Um jogo de sorte. Sabe aquele jogo em que uma pessoa coloca uma pedra ou uma bolinha embaixo de um de três ou quatro copos e os embaralha sem parar até você adivinhar sob qual copo a pedra está? Observe os copos se moverem e tente adivinhar qual contém o homem certo. Jogue este jogo e você vai perder. Sempre. É certo. Ninguém quer acreditar que está ligado ao outro, especialmente no amor. Porque isso dói pra cacete. Talvez mais do que qualquer outra coisa no mundo. Te atinge no peito. Te faz sentir enjoada. Te faz sentir burra. Muito, muito burra. Então a melhor coisa que alguém tem a fazer numa situação destas é: Fingir que não foi pega de surpresa. Fingir que sempre soube de tudo. Fingir que nunca aconteceu. Começar tudo outra vez. E desta vez, dizer para si mesmas, nunca mais. Nunca vou cair no mesmo truque de novo. Mas vão. Vão cair porque não sabem o que querem da vida e, até saberem, estão fadadas a repetir padrões de tempos em tempos, destinadas a repetir os mesmos erros. Porque estão buscando uma fantasia inalcançável. Ou o homem perfeito. O marido perfeito. O amante perfeito. E a vida não é assim. Realmente não é. Não é mesmo. Pessoas não são assim. E isso não se aplica somente a mulheres. Homens são vítimas de seu próprio autoengano também. Os mais sensíveis, pelo menos. Os que são evoluídos o suficiente para pensar em mulheres como mais do que apenas um receptáculo para seu gozo. Às vezes, eles são muito evoluídos. Eles pensam muito. Eles colocam as mulheres em um pedestal, idealizam a companheira perfeita num nível que ninguém pode atingir. Pelo menos, eu sei que eu não posso. E para mim, isso apenas parece ser a receita para uma vida de decepção e relacionamentos fracassados. De procurar incessantemente pela pessoa certa e sempre acabar com a errada. Muito errada. Este é o jogo do amor. Um jogo em que todos perdem. Você vai dizer, isso é horrível. Eu digo, realista. Eu não estou dizendo que não acredito em amor, porque eu acredito. E, se duvidar, sou capaz de admitir que é a única coisa em que eu acredito. Nada de Deus, dinheiro, pessoas. Somente no amor. E eu não estou sugerindo que ninguém abaixe seu nível de exigência, ou se contente com pouco. Longe disso.
Sasha Grey (The Juliette Society (The Juliette Society, #1))