Maus Quotes

To die, it's easy. But you have to struggle for life.

Samuel Beckett once said, "Every word is like an unnecessary stain on silence and nothingness." ...On the other hand, he SAID it.

No, darling! To die it's easy... But you have to stuggle for life!

Sometimes I don't feel like a functioning adult

Yes, life always takes the side of life, and somehow the victims are blamed. But it wasn’t the best people who survived, nor did the best ones die. It was random!

Disaster is my muse.

I know this is insane, but I somehow wish I had been in Auschwitz with my parents so I could really know what they lived through! I guess it's some kind of guilt about having had an easier life than they did.

No matter what I accomplish, it doesn't seem like much compared to surviving Auschwitz.

Friends? Your friends? If you lock them together in a room with no food for a week…Then you could see what it is, friends! …

If you want to live, it's good to be friendly.

In reality, childhood is deep and rich. It's vital, mysterious, and profound. I remember my OWN childhood vividly; I knew terrible things, but I knew I mustn't let the adults *know* I knew... it would scare them.

But here God didn't come. We were all on our own.

Look, suffering doesn’t make you better, it just makes you suffer!

Maybe everyone has to feel guilty. Everyone! Forever!

Anja? What is to tell? Everywhere I look I'm seeing Anja... From my good eye, from my glass eye, if they're open or they're close, always I'm thinking on Anja.

Maybe your father needed to show that he was always right - that he could always SURVIVE - because he felt GUILTY about surviving.

It wasn't so easy like you think. Everybody was so starving and frightened, and tired they couldn't believe even what's in front of their eyes.

No, darling! To die it's easy... But you have to struggle for life!

if they brought you here,They'll put you to work. THEY'RE not readyto kill you YET.

But in some ways he didn't survive.

He’s more attached to things than people.

Jag talar inte om din bok nu, men se hur många böcker som redan skrivits om Förintelsen. Till vilken nytta? Folk har inte blivit annorlunda... Dom kanske behöver en ny Förintelse, en ännu värre...

Coitados, pensavam que eu gostaria de ler histórias de pessoas sem contrastes, em que os bons são sempre bons e os maus sempre maus, e a bondade e a maldade se acham divididas por uma muralha da China bem definida, e ainda bem, para sabermos de que lado convém estar.

Němci mi nevěnovali pozornost. V polském voze by polského žida poznali po čuchu.

I dunno…maybe everyone has to feel guilty. Everyone! Forever!

Життя завжди стає на бік життя, а жертв звинувачують в усьому. Але виживали не найкращі, і гинули теж не найкращі. Це все випадковість!

It's as if life equals winning, so death equals losing

Ingen är normal.

Si. La vida toma el partido de la vida y culpa a les víctimas. Pero no fueron los MEJORES los que sobrevivie ron ni los que murieron. Fue al AZAR.

A já myslel, že tě jako válečného zajatce propustili! Přesně tak... Mezinárodní právo nás trochu jako chránilo jako polské zajatce. Ale říšského Žida mohl zabít na ulici kdekdo!

Es bueno ser simpatico si quieres vivir.

Os romances maus contam histórias, os bons romances mostram-nos a nós mesmos.

I'll chase the demons away, Maus.

Maus, são todos os homens, a diferença só está na maneira de o serem

Поглянь, скільки всього вже понаписувано про Голокост. І нащо? Люди не змінилися… Може, потрібен новий, більший Голокост.

Když jde o Židy, Poláci moc popichovat nepotřebují!

Guarda quanti libri sono stati scritti sull'olocausto. A che pro? La gente non è cambiata...forse ha bisogno di un altro Olocausto, più grande.

I won’t go to their gas chambers! And my children won’t go to their gas chambers. Bibi! Lonia! Richieu! Come here quickly!

Samuel Beckett já disse: "Toda palavra é uma mancha desnecessária no silêncio e no vazio". Por outro lado, ele DISSE isso.

Os bons e os maus resultados dos nossos ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há que diga que isso é que é a imortalidade.

Eu disse que ler é como caminhar dentro de mim mesmo. E é verdade. Quando lemos estamos a percorrer o nosso próprio interior.

E aqui é que reside a tragédia da guerra: transforma homens maus em homens bons, homens bons em homens terríveis e homens racionais em loucos.

Os erros que você comete durante os bons momentos hoje geral os maus momentos de amanhã. E as sábias que você faz durante os momentos ruins de hoje geram os bons momentos de amanhã.

Os bons vi sempre passar No mundo graves tormentos; E para mais me espantar Os maus vi sempre nadar Em mar de contentamentos. Cuidando alcançar assim O bem tão mal ordenado, Fui mau, mas fui castigado, Assim que só para mim Anda o mundo concertado.

Se antes de cada acto nosso nos puséssemos a prever todas as consequências dele, a pensar nelas a sério, primeiro as imediatas, depois as prováveis, depois as possíveis, depois as imagináveis, não chegaríamos sequer a mover-nos de onde o primeiro pensamento nos tivesse feito parar. Os bons e os maus resultados dos nosso ditos e obras vão-se distribuindo, supõe-se que de uma forma bastante uniforme e equilibrada, por todos os dias do futuro, incluindo aqueles, infindáveis, em que já cá não estaremos para poder comprová-lo, para congratular-nos ou pedir perdão, aliás, há quem diga que isso é que é a imortalidade de que tanto se fala.

Que desperdício seria, pensei, estragar nossa história dando espaço excessivo aos maus sentimentos: os maus sentimentos são inevitáveis, mas o essencial é represá-los.

- Para ti todos os homens são maus? Só as crianças são boas? - Sim. - Então eu também sou maus? - Não - disse Ngnunga- O camarada Professor é capaz de ser ainda um bocado criança, não sei.

Não sou, como disse Goethe, o espírito que nega, mas o espírito que contraria. (...) Porque contrariar actos, por maus que sejam, é estorvar o giro do mundo, que é acção. Mas contrariar ideias é fazer com que se abandonem, e se caia no desalento e de aí no sonho e portanto se pertença ao mundo

[...]finché non siamo arrivati al cancello, al, al cancello, ho visto un treno e binari. Ma non un treno come ho visto quando arrivavo qui a Dachau, ma un treno con...per passeggeri, per gente [cane guaisce in sottofondo]. Non per, ehm, per cani o per ehm, cavalli. Ma questo, questo non può essere per noi, forse Gestapo arriva anche. No...il treno era per noi! E lì, prima di entrare su treno, tutti ricevevano una scatola. Una scatola da Croce rossa svizzera, e io l'ho acchiappata, e sono entrato su treno. Ho aperto la scatola; c'era molte cose, qualche sigaretta, un pezzo di pane, un pezzo di cioccolata. Marmellata. Oh, era un grande, grande tesoro per me. E questo, e il treno ha cominciato a muoversi. Un treno...la prima volta che entravo in un treno dove sta la gente. Persone viventi. E il treno ci ha preso; siamo andati per qualche giorno, non ricordo quanto, mi sentivo molto male, qualche volta un poco meglio, ma questo mi aiutava, quello che avevo. Ma io...dovevamo stare molto attenti; di notte potevo dormire, ma non dormivo per causa del mio tesoro quale avevo. Perché rubavano. Altra gente finiva tutto in una notte, o in un giorno, così non avevano; hanno rubato ad altri. Io stavo sdraiato sopra e tenevo. E qualche volta di notte acchiappavo qualcuno che voleva rubare il mio, il mio tesoro. Certo, se avevo molto più da dormir, mi sentirei molto meglio. Ma non potevo dormire, perché questo era più per me che dormire. Sapevo che con questo posso sopravvivere. Metamaus, Art Spiegelman

- Um dia, um marciano sábio vem à terra para ensinar umas coisinhas às pessoas - começo. - Um marciano? De que tamanho? -Oh, mais ou menos um metro e noventa. -Como é que se chama? - Marciano Luther King. (...) - Era um marciano muito simpatico, o senhor King. Era parecido connosco, nariz, boca, cabelo na cabeça, mas algumas pessoas olhavam para ele de maneira estranha e, bem às vezes acho que as pessoas eram mesmo más. (...) - Porquê Aibee? Porque eram maus para ele? - Porque ele era verde.

O que torna os maus poetas ainda piores é o facto de apenas lerem poetas (tal como os maus filósofos apenas lêem filósofos), quando eles tirariam um proveito bem maior de um livro de botânica ou de geologia. Só nos enriquecemos se frequentarmos disciplinas afastadas da nossa. Isto só é verdade, claro está, nos domínios em que grassa o eu.

The history of childhood is a nightmare from which we have only recently begun to awaken.

That's outrageous! How can you, of all people, be such a racist! You talk about Blacks the way the Nazis talked about the Jews!

(...) o conhecimento e a comunicação com os maus elementos do nosso próprio sexo é muitas vezes tão fatal para a inocência quanto todas as seduções do outro.

Bons ou maus, os homens acham todos que por qualquer façanha deles tens de lhes erguer um altar, como o São Jorge a matar o dragão.

Os espíritos são seres que aceitam a vida, que reconhecem as suas subtilezas... e, consequentemente, estão sempre em maus lençóis.

Jean Valjean, meu irmão, lembre-se que já não pertence ao mal, mas sim ao bem. Resgatei a sua alma. Libertei-a dos maus pensamentos e dos expírito de perdição para a dar a Deus.

Er ist wie eine Katze, hatte sie gesagt. Ein gemeiner alter Kater. Er wird versuchen, dich zur Maus zu machen.

Dois dias é muito para quem viveu de água fria e maus pensamentos. Nelly para Catherine, quando Catherine delirara durante dias.

Estritamente falando, não existe essa coisa de impulsos bons e maus.

Fury sprach zu der Maus, die er traf im Haus:

Não há ninguém que se intrometa tanto na vida das pessoas como aqueles a quem ela não diz respeito. (...) A felicidade dos maus é negra.

Os maus têm uma maneira sinistra de ser felizes.

Bons ou maus, todos os homens acham que, a cada ação deles, você deve colocá-los num altar como um são Jorge matando o dragão.

Es sah aus, als gehörte es in irgendein Anti-Disneyland, in dem Donald Duck seine Neffen Tick, Trick und Track erwürgt und Micky Maus seine Minnie mit Heroin voll gepumpt hatte.

Os maus - respondeu Jesrad (um anjo) - são sempre infelizes: servem para pôr à prova um reduzido número de justos espalhados sobre a terra e não há mal do qual não resulte um bem.

If you're wondering what's wrong with Fenway Park in the first place, you're not the only one. Fenway is special precisely because it has what modern stadiums lack: seats that, while often cramped, offer the best views in baseball; and the sense that, if you squint, that could be Smoky Joe Wood pitching to Ty Cobb out there instead of Jeff Fassero and Bobby Higginson.

Perante o seu momentâneo desânimo, a mãe encheu uma panela com água e deu-lhe nove ocos. Disse: «Põe os ovos, um a um, dentro de água, com cuidado para não se partirem. Os que forem ao fundo, estão bons, os que vierem acima, estão estragados. Duarte perguntou se não deveria ser ao contrário: os maus irem ao fundo e os bons nadarem. A mãe riu-se: «Não, os bons vão ao fundo.»

A vida quotidiana de Nate era caracterizada por surtos de produtividade pontuados por quedas graduais na letargia, solidão, imundície e melancolia. Os seus maus humores perpetuavam-se por si sós.

Mickey Maus,” William was saying, “is a nut about butter. The only time he ever lost his cool was when we were having a small brunch and we were down to our last three pounds of butter. He panicked.

aborda os maus hábitos que nos fazem desperdiçar o tempo sem atentar para o fato de que tempo é sinônimo de vida, e sem dar a esta mesma vida um sentido maior que a justifique na categoria de vida humana.

Escolhi-te. E tu escolheste-me a mim. (...) E isto é uma promessa. Pelo menos por esta noite . Na saúde e na doença. Nos bons ou nos maus momentos. Na riqueza e na pobreza. Até que o nascer do sol nos separe.

(...)depois de acordar de um pesadelo, nada a sossegava mais do que a respiração do pai, ali ao seu lado, e o folhear das páginas. Nada conseguia espantar mais rapidamente os sonhos maus do que o sussurrar do papel impresso.

Aber wie es nun einmal ist: Im selben Maß, wie die Erwachsenen Schöpfer sein können und bei Fleiß, Ehrgeiz und einigem Glück auch sind, werden sie gleich nach der Schöpfung Geschöpfe ihrer eigenen epochemachenden Erfindungen.

Man sollte auch hinter den Ofen gehen und sich den Zahn nach rückwärts über den Kopf werfen mit den Worten: „Maus, gib mir deinen eisernen Zahn. Ich werde dir meinen Knochenzahn geben.“ Danach bleiben die übrigen Zähne gesund.

The enemy is typically depicted as a dangerous octopus, a vicious dragon, a multiheaded hydra, a giant venomous tarantula, or an engulfing Leviathan. Other frequently used symbols include vicious predatory felines or birds, monstrous sharks, and ominous snakes, particularly vipers and boa constrictors. Scenes depicting strangulation or crushing, ominous whirlpools, and treacherous quicksands also abound in pictures from the time of wars, revolutions, and political crises. The juxtaposition of paintings from non-ordinary states of consciousness that depict perinatal experiences with the historical pictorial documentation collected by Lloyd de Mause and Sam Keen offer strong evidence for the perinatal roots of human violence.

quando ficas mais velho começas a vê-los, aos miúdos maus, aos miúdos bons, a todos os miúdos apenas como pessoas. São só pessoas que merecem ser bem tratadas. Com diferentes níveis de doença, diferentes níveis de neura, diferentes níveis de autoatualização.

Whenever a group produces murderers, the early parental relationship must have been abusive and neglectful. Yet this elementary truth has not even begun to be considered in historical research; just stating that poor mothering lies behind wars seems blasphemous.

Muitos me conhecem, sou cantora. Sou uma figura pública. Mas sou muito mais que isso. Sou uma mulher, de carne e osso, que tem dias bons e dias maus. Tenho qualidades mas também tenho defeitos. Tenho medos e angústias. Mas também tenho momentos de alegria e diversão. Gosto de me arranjar quando saio mas não dispenso uma roupa confortável quando fico em casa para relaxar. Sorrio e rio... mas também choro. Muito. Fui uma criança igual a tantas outras, passei pela adolescência da mesma forma que muitos jovens o fizeram e cheguei à idade adulta a dois passos do abismo - tal como tantas pessoas. Neste livro desço do palco, tiro a maquilhagem, dispo os meus vestidos compridos e descalço os meus sapatos de salto alto. Desligo o som da música e ouço a minha própria voz. A da consciência. Esta é a Mónica.

Se o que separa os homens da injustiça fosse somente o castigo e não a Natureza, os maus não sentiriam preocupação alguma, tão logo desaparecesse o temor dos suplícios.(...)Se os maus vacilam em invocar estes princípios, com que amor deverão cultivá-los os bons? Se o castigo, se o temor aos suplícios, e não a própria essência desonrosa dos actos, nos levam a considerar uma vida dedicada à injustiça e ao crime, então nada é injusto, e os maus seriam mais adequadamente chamados imprudentes. Se o que nos leva a ser honrados não é a própria honradez, mas sim a utilidade e o interesse, então não somos bons, somos espertos.

O objetivo dessa estrutura é simples: ajudar a sufocar o ego antes que os maus hábitos se consolidem; substituir por humildade e disciplina as tentações do ego que surgirem quando experimentarmos o sucesso; e cultivar força e coragem, de modo que, quando o destino se voltar contra você, você não seja arruinado pelo fracasso.

Mas foi preciso toda a sua cordialidade para compensar a frieza e até grosseria de sua esposa, uma mulher alta e de aparência desleixada, que apareceu quando ele chamou. Acredito que ela era brasileira, apesar de falar um inglês excelente, e eu justifiquei seus maus modos levando em conta a ignorância dela acerca de nossos costumes.

If you would understand a people, look at them through the eyes of the poet, the musician and the artist.

Quando se segue um caminho, rumo a uma mudança na nossa vida, não vale a pena parar para cheirar as rosas, digam os famosos livros de auto-ajuda o que disserem. As rosas têm espinhos, e cheirá-las pode ter muito maus resultados. Uma pessoa pode auto-mutilar-se ao fim de anos sem o fazer e acabar por passar a noite no chão da casa de banho, demasiado fraca para se mexer. Parar para cheirar as rosas pode enterrar essa pessoa debaixo de toneladas de memórias de tempos e de coisas que fez que preferia esquecer. Pode acabar por se lembrar que tem um propósito na vida e obrigar-se a voltar ao plano inicial, sabendo, no entanto, que, se não se tivesse distraído com as rosas, já poderia ter alcançado os seus objectivos.

É um facto curioso que, uma vez em terra, não haja ninguém que enjoe no mar. A bordo cruzamo-nos com imensa gente muito enjoada, de facto; barcos e barcos cheios deles. Porém, até hoje, ainda nunca encontrei um homem, em terra, que soubesse o que era enjoar no mar. Onde é que se metem, quando estão em terra firme, esses milhares e milhares de maus marinheiros que deambulam em cada navio permanece um mistério.

Na construção da personalidade, o instinto de destruição manifesta-se com a maior nitidez na formação do superego . Certo, por seu papel defensivo contra os impulsos irrealistas do id, por sua função na conquista duradoura do complexo de Édipo, o superego consolida e protege a unidade do ego, garante o seu desenvolvimento sob o princípio de realidade e, assim, atua a serviço de Eros. Contudo, o superego atinge esses objetivos dirigindo o ego contra o seu id, desviando parte dos instintos de destruição contra uma parte da personalidade destruindo, fragmentando a unidade da personalidade como um todo; assim, atua a serviço do antagonista do instinto de vida. Além disso, essa destrutividade dirigida para dentro constitui o âmago moral da personalidade adulta. A consciência, a mais querida agência moral do indivíduo civilizado, surge-nos impregnada do instinto de morte; o imperativo categórico que o superego impõe continua sendo um imperativo de autodestruição, enquanto constrói a existência social da personalidade. A obra de repressão pertence tanto ao instinto de morte quanto ao instinto de vida. Normalmente, a fusão de ambos é salutar, mas a obstinada severidade do superego ameaça constantemente esse equilíbrio salutar. Quanto mais um homem controla suas tendências agressivas em relação a outros, mais tirânico, isto é, mais agressivo se torna em seu ego-ideal ... mais intensas se tornam as tendências agressivas do seu ego-ideal contra o seu ego. Levada ao extremo, na melancolia, uma pura cultura do instinto de morte pode influir no superego, convertendo este numa espécie de local de reunião para os instintos de morte. Mas esse perigo extremo tem suas raízes na situação normal do ego. Como a ação do ego resulta em uma '... libertação dos instintos agressivos no superego, a sua luta contra a libido expõe-no ao perigo de maus tratos e morte. Ao sofrer os ataques do superego ou talvez ao sucumbir a eles o ego está enfrentando um destino semelhante ao dos protozoários que são destruídos pelos produtos de desintegração que eles próprios criaram.' E Freud acrescenta que do ponto de vista econômico [mental], a moralidade que funciona no superego parece ser um produto similar de desintegração. É nesse contexto que a metapsicologia de Freud se defronta com a dialética fatal da civilização: o próprio progresso da civilização conduz à liberação de forças cada vez mais destrutivas.

De fato, aquele jovem — quase poderíamos dizer, aquela criança — simples, natural, eloquente, com aquela eloquência do coração que nunca se encontra quando se procura, cheio de afeição por todos, pois era feliz, e a felicidade torna bons até mesmo os maus, contagiava até seu juiz com a doce afabilidade que transbordava em seu coração. Edmond só tinha na voz, no olhar e nos gestos — por mais rude e severo que Villefort fosse com ele — carinho e bondade para aquele que o interrogava.

Der sprachlose Papagei Ein Kaufmann einen Papagei vor Jahren besaß, in Sang und Rede wohl erfahren. Der saß als Wächter an des Ladens Pforte und sprach zu jedem Kunden kluge Worte. Denn wohl der Menschenkinder Sprache kannt er, doch seinesgleichen Weisen auch verstand er. Vom Laden ging nach Haus einst sein Gebieter und ließ den Papagei zurück als Hüter. Ein Kätzlein plötzlich in den Laden sprang, um eine Maus zu fangen; todesbang, flatterte hin und her der Papagei und stieß ein Glas mit Rosenöl entzwei. von seinem Hause kam der Kaufmann wieder und setzte sorglos sich im Laden nieder und stieß das Rosenöl allüberall, im Zorn schlug er das Haupt des Vogels kahl. Die Zeit verstrich, der Vogel sprach nicht mehr. Da kam die Reu´, der Kaufmann seufzte schwer. Raufte sich den Bart und rief: "Weh mir umsponnen ist mit Gewölk die Sonne meiner Wonnenn! Wär mir, da auf den Redner ich den bösen Schlag ausgeführt, doch lahm die Hand gewesen!" Wohl gab er frommen Bettlern reiche Spende, auf daß sein Tier die Sprache wiederfände; umsonst! Als er am vierten Morgen klagend, in tausend Sorgen, was zu machen sei, daß wieder reden mög´sein Papagei, ließ sich mit bloßem Haupt ein Büßer blicken, den Schädel glatt wie eines Beckens Rücken. Da hub der Vogel gleich zu reden an und rief dem Derwisch zu: "Sag lieber Mann, wie wurdest Kahlkopf du zum Kahlen? sprich! Vergossest du vielleicht auch Öl wie ich?" Man lachte des Vergleichs, daß seine Lage der Vogel auf den Derwisch übertrage.

Hoje é o último dia do ano. Em todo o mundo que este calendário rege andam as pessoas entretidas a debates consigo mesmas as boas ações que tencionam praticar no ano que entra, jurando que vão ser retas, justas e equânimes, que da sua emendada boca não voltará a sair uma palavra má, uma mentira, uma insidia, ainda que as merecesse o inimigo, claro que é das pessoas vulgar que estamos falando, as outras, as de exceção, as incomuns, regulam-se por razões suas próprias para serem e fazerem o contrário sempre que lhes apetece ou aproveite, essas são as que não se deixam iludir, chegam a rir-se de nós e das boas intenções que mostramos, mas, enfim, vamos aprendendo com a experiencia, logo nos primeiros dias de Janeiro teremos esquecido metade do que havíamos prometido, e, tendo esquecido tanto, não há realmente motivo para cumprir o resto, é como um castelo de cartas, se já lhe faltam as obras superiores, melhor é que caia tudo e se confundam os naipes. Por isso é duvidoso ter-se despedido Cristo da vida com as palavras da escritura, as de Mateus e Marcos, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste, ou as de Lucas, Pai, nas tuas mãos entrego o meu espirito, ou as de João, Tudo está cumprido, o que Cristo disse foi, palavra de honra, qualquer pessoa popular sabe que esta é a verdade, Adeus mundo, cada vez a pior. Mas os deuses de Ricardo Reis são outros, silenciosas entidades que nos olham indiferentes, para quem o mal e o bem são menos que palavras, por as não dizerem eles nunca, e como as diriam, se mesmo entre o bem e o mal não sabem distinguir, indo como nós vamos no rio das coisas, só ditamos. Esta lição nos foi dada para que não nos afadiguemos a jurar novas e melhores intenções para o ano que tem, por elas não nos julgarão os deuses, pelas obras, também não, só juízes humanos ousam julgar, os deuses nunca, porque se supõe saberem tudo, salvo se tudo isto é falso, se justamente não é sua ocupação única esquecerem em cada momento o que do cada momento lhes vão ensinando os atos dos homens, os bons como os maus, iguais derradeiramente para os deuses, porque inúteis lhes são. Não digamos Amanhã farei, porque o mais certo é estarmos cansados amanhã, digamos antes, Depois de amanhã, sempre teremos um dia de intervalo para mudar de opinião e projeto, porém ainda mais prudente seria dizer, Um dia decidirei quando será o dia de dizer depois de amanhã, e talvez nem seja preciso, se a morte definidora vier antes desobrigar-me do compromisso, liberdade que a nós próprios negamos.

Durante milhares de anos os malfeitores não tiveram acerca do seu crime outra impressão do que essa impressão pessoal, a que se refere Espinosa; dizem à vista do castigo: «Eis um acidente imprevisto», em vez de «eu não devia ter feito isto». Os malfeitores submetiam-se ao castigo, como a uma desgraça ou à morte, sem repugnância com aquele fatalismo valoroso do qual os russos nos levam vantagens. Se algum efeito produzia o castigo, era o aumento da perspicácia, o desenvolvimento da memória, a vontade de operar para diante com mais prudência, com mais precaução, o mistério, e finalmente a confissão de que, em muitas coisas o homem é fraco, na reforma do juízo acerca de si mesmo. Em suma o que logra o castigo no homem e no animal, é o aumento do medo, a finura da perspicácia, o domínio dos apetites: nesse sentido o castigo doma o homem, mas não o melhora; talvez pelo contrário (Dos escarmentados saem os avisados, diz o adágio; mas também nascem os maus, e às vezes, por fortuna, os estúpidos).

Ser ou não ser, eis a questão. O que é mais nobre para a alma? Sofrer as pedradas e as setas da fortuna ultrajosa ou tomar armas contra um mar de tribulações e, fazendo-lhes rosto, dar-lhes fim? Morrer... dormir... mais nada. Dizer que, por meio de um sono, acabamos com as angústias e com os mil embates naturais de que é herdeira a carne é um desfecho que se deve ardentemente desejar. Morrer... dormir... dormir! Sonhar talvez! Ah! Aqui é que está o embaraço. Pois que sonhos podem sobrevir naquele sono da morte depois de nos termos libertado deste bulício mortal? Eis o que nos obriga a fazer pausa; eis a reflexão de que procede a calamidade de uma vida tão longa. Com efeito, quem suportaria os açoites e os escárnios desta época, a injustiça do opressor, a contumélia do orgulhoso, os tormentos do amor desprezado, as dilações da lei, a insolência do poder e os maus tratos que o mérito paciente recebe de criaturas indignas, podendo com um simples punhal outorgar a si mesmo tranquilidade? Quem quereria sopesar o fardo, gemer e suar debaixo de uma vida pesadíssima, se o temor dalguma coisa depois da morte - o desconhecido país de cujas raias nenhum viajante ainda voltou - não enleasse a vontade e não fizesse antes padecer os males que temos, do que voar para outros que ignoramos? Assim, a consciência torna-nos a todos covardes; assim o fulgor natural da resolução é amortecido pelo pálido clarão do pensamento; e, assim, empresas enérgicas e de grande alcance torcem o caminho, e perdem o nome de ação.

Expulso da Athena", dizia me ele, "por ser um judeu branco do tipo que aqueles filhos da puta ignorantes consideram o inimigo. Fomos nós os culpados pelo sofrimento dos negros nos Estados Unidos. Fomos nós que expulsamos os negros do paraíso. E é por nossa culpa que eles se dão mal até hoje. Qual é a principal fonte do sofrimento dos negros neste mundo? Eles já sabem a resposta antes mesmo de assistir às aulas. Eles já sabem sem ter nem que abrir um livro. Sem ter que ler — sem ter que *pensar*. Quem é responsável? Os mesmos monstros maus do Velho Testamento que causaram tantos sofrimentos aos alemães.

Cada professor, em cada escola, pode começar uma revolução. Essa revolução começa no seu dia-a-dia, com a decisão de estudar, de procurar livros introdutórios que o ajudem na tarefa de ensinar filosofia, de procurar colegas que ainda não estão em estado comatoso e a recusar os maus programas do Ministério, as provas incompetentes, os manuais ridículos. Cada professor competente tem o desafio de vencer colegas adormecidos, uma formação deficiente, uma sociedade tonta e um Ministério que sofre de paralisia cerebral terminal. Quem pode dizer que a tarefa de ensinar filosofia é monótona e pouco estimulante?

Esse arcabouço de ferozes raciocínios seria absolutamente absurdo? Faltaria a ele uma certa ponderação? É preciso que se diga: não. Dá medo pensar que essa coisa que temos em nós, o discernimento, não é a justiça. O discernimento é o relativo. A justiça é o absoluto. Pensem na diferença entre um juiz e um justo Os maus comandam a consciência com autoridade. Há uma ginástica da falsidade. Um sofista é um falsário, e quando a oportunidade se apresenta esse falsário brutaliza o bom senso. Certa lógica muito maleável, muito implacável e muito ágil está a serviço do mal e prima em afogar a verdade na obscuridade. Sinistros socos de Satã em Deus

O que mais salta aos olhos, o que mais fere às vistas do observador, que bem se pode chamar o expoente da vida geral do país, é a falta de coesão social, o desagregamento dos indivíduos, alguma coisa que os reduz ao estado de isolamento absoluto, de átomos inorgânicos, quase podia dizer, de poeira impalpável e estéril. Entre nós, o que há de organizado, é o Estado, não é a Nação, é o governo, é a administração, por seus altos funcionários na Corte, por seus sub-rogados nas províncias, por seus ínfimos caudatários nos municípios: - não é o povo, o qual permanece amorfo e dissolvido, sem outro liame entre si, a não ser a comunhão da língua, dos maus costumes e do servilismo.

Estes homens compunham-se de dois sentimentos muito simples e relativamente bons, mas que ele tornava quase maus de tanto os exagerar: o respeito pela autoridade e o ódio contra a rebelião;(...) Cobria de desprezo, de aversão e de asco todos os que tivessem transposto, mesmo que fosse só uma vez, o limite legal do mal. As suas opiniões eram absolutas e não admitia exceções. Partilhava inteiramente a opinião desses espíritos eextremistas que atribuem à lei humana um certo pdoer de fabricar demónios ou, se preferirem, de provar que eles existem, e que põem um infernal Estige no fundo da sociedade. Era estóico, sério, austero; tristemente ensismesmado e humilde e altivo como são os fanáticos.

When I was in high school the library was open before classes and during lunch. You could be in the library to read or check out books. Despite this the sidewalk leading to the library was a "restricted zone" and if you were seen on it you'd be sent to the principal. Paddling was the usual penalty even if you were 18 or older. Once I was inside reading the recently released Maus. A group of guys seated at a nearby table made sure I knew they thought comics were "baby stuff." Even the harsh Holocaust memoir of Maus. Since new books could not be checked out I returned the next morning to finish reading. Maus had been torn in half. It was later discarded. They never purchased another copy as I was in school. Casual cruelty has always been the point.

Pesquisador e Experimentador Nenhum método científico é o único a poder dar acesso ao conhecimento! Devemos proceder com as coisas por tentativas, sejamos ora bons ora maus em relação a elas, agindo cada um por sua vez com justiça, paixão e frieza. Um se envolve com as coisas como policial, outro como confessor, um terceiro como viajante e como curioso. Poder-se-á chegar a arrancar uma parcela delas, seja pela simpatia, seja pela violência; um é impelido a ver claro pela veneração que lhe inspiram seus segredos, outro pelo contrário, pela indiscrição e pela malícia na interpretação dos mistérios. Nós, pesquisadores, como todos os conquistadores, todos os navegadores, todos os aventureiros, somos de uma moralidade audaciosa e devemos estar preparados para passar, no fim de tudo, por maus.

Believer Telephone lines all across the world People fight all across the world Angels sing all across the world Baby, you and me all across the world Jackie Chan flashing all across the world Hulk Hogan flashing all across the world Baby, let's go fly all across the world Baby, let's go fly all across the world! They call me the believer And I'm not coming back They call me the believer And I'm not coming back

Bel m'es quant ilh m'enfolhetis E·m fai badar e·n vau muzan! De leis m'es bel si m'escarnis O·m gaba dereir'o denan, Qu'apres lo mal me venra bes Be leu, s'a lieys ven a plazer." full poetry De dezir mos cor no fina Vas selha ren qu'ieu pus am; E cre que volers m'enguana Si cobezeza la'm tol; Que pus es ponhens qu'espina La dolor que ab joi sana; Don ja non vuelh qu'om m'en planha. Totz trassalh e bran et fremis Per s'Amor, durmen o velhan. Tal paor ai qu'ieu mesfalhis No m'aus pessar cum la deman, Mas servir l'ai dos ans o tres, E pueys ben leu sabra·n lo ver. Ni muer ni viu ni no guaris, Ni mal no·m sent e si l'ai gran, Quar de s'Amor no suy devis, Non sai si ja l'aurai ni quan, Qu'en lieys es tota la merces Que·m pot sorzer o decazer. Bel m'es quant ilh m'enfolhetis E·m fai badar e·n vau muzan! De leis m'es bel si m'escarnis O·m gaba dereir'o denan, Qu'apres lo mal me venra bes Be leu, s'a lieys ven a plazer. Translation The desire of my heart is endless and only devoted to her, beloved among all others. And my will, I guess, abuses me, if lust deprives me of her. For it's keener than a thorn, this pain that heals with joy, and for which I don't want to be pitied. I’m all quivering shaking and shuddering from the love I feel for her, either when I sleep or when I stay up. Such is my fear of dying from this love that I can’t envision how to speak to her. I will remain her servant two or three years perhaps, before letting her know my feeling. Neither dying nor living nor healing, I don’t feel any pain of my sickness, despite its tremendous intensity. I’m unable to scrutinize the mystery of her love, I don’t know whether she will agree to my passion, and even less when that could occur. For in her lies the entire Mercy that can lead me to enhance or to decay. And I find magnificent that she panics me to this point, leaves me with a gaping mouth and bewildered! I enjoy when she scorns me, makes fun of me in my absence or even in front of me. For after the evil will come the good. And that can be soon, if such is her pleasure.