Klump Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Klump. Here they are! All 21 of them:

Terá a música luz, perguntou-se Klaus. Não uma música de electricidade, não uma luz de máquina, mas uma luz orgânica: como certos animais que deitam luzinhas das ancas: os pirilampos, certos peixes: terá a música uma luz orgânica? É que a música de noite é mais nítida, toda a gente o percebe.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Ninguém ama um cobarde e isto só significa que enquanto se ama não se consegue ver no outro a cobardia.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
O coração não é só uma víscera tenra. Há um sistema moral algures na parte mole do corpo.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Os sapatos são muito importantes porque são eles que seguram os intestinos. (...) é absurdo, mas os sapatos são indispensáveis para fugir e cagar.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
A brutalidade instalou-se e já não magoa ninguém.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
a democracia é a instalação da cobardia mútua, e tal sistema não parte nunca de uma vontade forte, de uma intenção original; pelo contrário: é consequência de uma matéria que derreteu.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
a fornicação (...) é a junção de dois mundos: do mundo do ruído e do mundo da palavra, do mundo do Homem e do animal, da natureza incompreensível e bruta e ainda do Homem que tenta compreender.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Porque Herthe Leo Vast gostava de pensar que era por aí que o corpo havia começado: pelas unhas. E não era por acaso que, segundo lhe haviam descrito, as unhas seriam também as últimas a deixar de crescer no corpo morto. Uma circunferência exacta.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
A brutalidade é de uma delicadeza exuberante face às pessoas ricas.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Mas a cabeça de Klaus era uma coisa descalça. Ele não sabia explicar a sensação, mas era de desconforto: a sua cabeça está descalça. Sem protecção. Tocava no mundo exterior directamente e o mundo exterior tem falhas e pequenas saliências que provocam feridas.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
As mãos e os olhos eram o fundamento da guerra: sem mãos é impossível odiar, odeias pela ponta dos dedos, como se eles fossem o canal habitual e o único de uma substância química má.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Clako, imobilizado numa cadeira de rodas à sua frente, com um olhar que nada revelava a não ser que estava ali um corpo reduzido a uma função única: esperar que os outros façam algo, ou lhe façam algo. De entre as funções do homem as balas haviam deixado àquele corpo apenas a função mais passiva, a função mais fraca, o expoente da miséria orgânica do homem: esperar. E assim Leo Vast olhava para aquele corpo imobilizado na cadeira de rodas e sentia algo que não conseguia identificar por completo.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Não bastava recomeçar no ponto onde havia interrompido a música. Teria de voltar atrás, reconstruir do início a melodia, relembrá-la. Só daqui a uns meses - ou mesmo anos - estaria, então, no ponto onde interrompeu. Ou eventualmente nunca conseguiria retomar. E foi mesmo assim: Alof desistiu de tocar.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
En stor forlatthetsfølelse, noe i retning av hva eneste overlevende etter en katastrofe på havet kan tenkes å kjenne, isner Alberte. Hennes hjerte trekker seg sammen til en liten hard og hamrende klump, men hun skyter opp i livet, og går på av alle krefter i dypsneen. Høyt oppskjørtet, rød og het, inn i uhyggen. Hun flykter fra sin egen evige misdederfornemmelse, fra den smertelige bevissthet om sin egen person som aldri forlater henne, og hun har ingen andre steder å flykte hen.
Cora Sandel (Alberta and Jacob)
You’re
Alex Williams (The Amazing World of Arthur Klump: A Children's book for ages 6,7,8,9,10,11)
Bastian kan åbenbart heller ikke sove. Han vender sig flere gange, sukker, retter på dynen. “Sarah?” hvisker han. Hans stemme er helt lille og tynd i mørket. “Mmmm” “Kender du nogen, der er døde?” “Ja.” “Hvad tror du, der sker når man dør?” Jeg tænker længe over svaret. Hvad tror jeg egentlig selv? Selv om jeg har brugt det meste af mit liv på at afslutte projekter for døde mennesker, har jeg aldrig helt gjort op med mig selv, hvad jeg egentlig tror, der sker. “Jeg tror ...” siger jeg langsomt, “... jeg tror, at verden er fyldt med energi. Sådan en stor, varm, rar klump af energi, der bliver delt ud til alt levende. Og når man ikke er levende mere, så ryger man ... tilbage i puljen.” Han er tavs lidt. “Den tanke kan jeg godt lide ...” siger han stille. Noget tid efter kan jeg høre på hans vejrtrækning, at han sover.
Kim Andrea Brofeldt
Hjernen er virkelig en merkelig og upålitelig klump!
Katarina von Bredow (Syskonkärlek)
Não te atreves a cuspir num lobo, mas se necessário mijas para cima da cabeça de um cão. É esta diferença. Os dentes estão agitados. Os dentes na comida e é isso que resta. Com os dentes na carne para não morrer, a saliva enrola-se na comida e é assim que falo. Se parar de falar morro. Com fome. Dormir mal. Na precisam terminaram com o céu. Se me dissessem que os planetas e os astros tinham deixado de existir eu acreditava. Até a chuva. Às vezes ouço um som que pode ser da chuva, mas também pode ser de botas a raspar no chão, a tirarem lama das botas. Ao longe, botas de soldado a raspar no chão para tirar lama podem fazer lembrar o som da chuva. Estar afastado das coisas é nojento. Para mim a História terminou. Se me fecham numa sala durante anos, onde é que existe o país? Nenhum país veio para me salvar, cuspo no país e o país não é um lobo que te morde, é uma paisagem estúpida e subserviente que aceita: podes mijar para cima da cabeça do teu país como fazes aos cães bem domesticados, que ele aceita bem: vai abanar a cauda.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
O café reduz a infelicidade que o vinho traz e também reduz a felicidade que o vinho traz.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
O destino não é uma aparição, é uma coisa que avança. O tempo não deixa cair nada. Não é um Saco.
Gonçalo M. Tavares (Um Homem: Klaus Klump)
Sarah?” hvisker han. Hans stemme er helt lille og tynd i mørket. “Mmmm” “Kender du nogen, der er døde?” “Ja.” “Hvad tror du, der sker når man dør?” Jeg tænker længe over svaret. Hvad tror jeg egentlig selv? Selv om jeg har brugt det meste af mit liv på at afslutte projekter for døde mennesker, har jeg aldrig helt gjort op med mig selv, hvad jeg egentlig tror, der sker. “Jeg tror ...” siger jeg langsomt, “... jeg tror, at verden er fyldt med energi. Sådan en stor, varm, rar klump af energi, der bliver delt ud til alt levende. Og når man ikke er levende mere, så ryger man ... tilbage i puljen.” Han er tavs lidt. “Den tanke kan jeg godt lide ...” siger han stille. Noget tid efter kan jeg høre på hans vejrtrækning, at han sover.
Kim Andrea Brofeldt (Afslutninger)