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Acho que todo mundo na América, exceto umas mil pessoas escolhidas, deveria ser obrigado a aceitar um código moral super-rígido: o catolicismo romano, por exemplo. Não me queixo da moralidade convencional. Pelo contrário, reclamo dos heréticos medíocres que roubam os frutos da sofisticação e adotam uma pose de liberalidade moral a que suas inteligências não fazem jus.
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F. Scott Fitzgerald (The Beautiful and Damned)
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– Sempre que te apetecer criticar alguém – disse-me –, lembra-te de que nem todas as pessoas deste mundo tiveram as mesmas oportunidades e vantagens que tu tiveste.
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F. Scott Fitzgerald (The Great Gastby)
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Melhor demonstrar amizade quando a pessoa está viva, não depois de morta”,
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F. Scott Fitzgerald (O Grande Gatsby)
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Deve-se neste momento - relacionando-a com certas informações do dicionário - formular ainda a pergunta: o que são afinal os bens da vida humana? Quem nos diz que um determinado bem é superior ou inferior? Há lacunas desagradáveis nos dicionários, até nos mais conhecidos. Pode-se demonstrar que há pessoas para quem DM 2,5 são um bem muito superior a qualquer outra vida humana, com excepção da deles, e há até outros que, por amor a um bocado de chouriço de sangue, que conseguem ou não apanhar, arriscam sem hesitação os bens das mulheres e dos filhos, como, por exemplo: uma vida familiar alegre e a presença de um pai ao menos uma vez radiante. E que significado tem esse bem, que louvamos sob o nome de F.(Felicidade)? Que diabo, este está bem perto da F., se consegue juntar as três ou quatro beatas que chegam para ele fazer outro cigarro ou se pode beber o resto de Vermute de uma garrafa que se deitou fora, aquele precisa para ser feliz durante cerca de dez minutos - pelo menos segundo o costume ocidental de amor a ritmo acelerado-, mais precisamente: para estar ràpidamente com a pessoa que naquele momento deseja, precisa de um avião a jacto particular, no qual voa entre o pequeno-almoço e o chá da tarde, sem que a pessoa que legal e religiosamente é a sua E.(Esperança) dê por isso, até Roma ou Estocolmo ou (neste caso precisa do tempo até ao pequeno-almoço do dia seguinte) até Acapulco - para ter relações com a ou o desejado - homem-com-homem, mulher-com-mulher ou simplesmente homem-com-mulher.
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Heinrich Böll (Group Portrait with Lady)
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A maioria das pessoas, seja o que for que essas pessoas possam pensar e dizer de seu “egoísmo”, nada fazem durante sua vida por seu ego, mas somente pelo fantasma de ego que se formou com eles no espírito de seu meio antes de se comunicar a eles; — por conseguinte, vivem numa névoa de opiniões impessoais, de apreciações fortuitas e fictícias, um a respeito do outro, e assim em seqüência, um sempre no espírito do outro. Estranho mundo de fantasmas que sabe dar-se uma aparência tão razoável! Esse nevoeiro de opiniões e de hábitos cresce e vive quase independentemente dos homens que envolve; dele depende prodigiosa influencia dos juízos de ordem geral sobre “o homem”— todos esses homens que não se conhecem uns aos outros
acreditam nessa coisa abstrata que se chama “homem”, isto é, numa ficção...
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Friedrich Nietzsche
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Que fique claro: não existe absolutamente nada admirável na indiferença, não é uma questão de autoconfiança. Pessoas indiferentes são fracas e medrosas.
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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A beleza do pôquer é que, embora a sorte esteja sempre envolvida, ela não determina os resultados a longo prazo. Uma pessoa pode receber uma mão horrível e vencer alguém com uma mão sensacional. A pessoa que recebe boas cartas tem uma probabilidade maior de ganhar, é claro, mas, no final das contas, o vencedor é determinado pelas — sim, você adivinhou — escolhas que faz ao longo do jogo. Eu vejo a vida da mesma forma. Todos nós recebemos cartas aleatórias no início do jogo, alguns, cartas melhores. E, embora seja fácil nos fixar no que está na mão e sentir que nos ferramos, na verdade o jogo está nas escolhas que fazemos com essas cartas, nos riscos que decidimos correr e nas consequências com as quais escolhemos viver. Quem, de maneira consistente, faz as melhores escolhas diante das situações que se apresentam acaba ganhando no pôquer, e na vida. Não necessariamente quem tem as melhores cartas.
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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Assim como ficamos horrorizados ao imaginar como as pessoas viviam quinhentos anos atrás, imagino que daqui a quinhentos anos muitos rirão de nós e das certezas que temos hoje. Vão rir por deixarmos o dinheiro e o emprego definirem nossa vida; vão rir do nosso medo de demonstrar apreço pelas pessoas que mais importam enquanto endeusamos figuras públicas que nada merecem; vão rir dos nossos rituais e superstições, das nossas preocupações e nossas guerras. Ficarão perplexas com nossa crueldade. Estudarão nossa arte e debaterão nossa história. Entenderão verdades sobre nós que ainda não enxergamos. Essas pessoas do futuro também estarão erradas, mas só um pouco menos do que estamos hoje.
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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Para que indivíduos justifiquem os próprios atos terríveis, é preciso que
tenham certeza inabalável de sua retidão, suas crenças e seu merecimento.
Racistas fazem o que fazem porque têm certeza de sua superioridade genética.
Fanáticos religiosos dinamitam o próprio corpo e assassinam centenas porque
têm certeza de seu lugar no céu como mártires. Homens estupram e agridem
mulheres porque têm certeza de seu direito sobre o corpo delas.
Pessoas más nunca acreditam que são más; elas acreditam que todos os outros
são maus.
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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Para que indivíduos justifiquem os próprios atos terríveis, é preciso que tenham certeza inabalável de sua retidão, suas crenças e seu merecimento. Racistas fazem o que fazem porque têm certeza de sua superioridade genética. Fanáticos religiosos dinamitam o próprio corpo e assassinam centenas porque têm certeza de seu lugar no céu como mártires. Homens estupram e agridem mulheres porque têm certeza de seu direito sobre o corpo delas.
Pessoas más nunca acreditam que são más; elas acreditam que todos os outros
são maus.
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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As pessoas não escolhem seus futuros; elas escolhem seus hábitos, e seus hábitos determinam seus futuros.
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F.M. Alexander
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[...] Nas redes sociais, o compartilhamento público de "injustiças" atrai muito mais atenção e simpatia gratuita aqueles que se sentem perpetuamente vitimados.
A "injustiça chique" está na moda em todos os cantos da sociedade hoje em dia, entre ricos e pobres. Na verdade, esta pode ser a primeira vez na história da humanidade em que todos os grupos demográicos se sentem injustamente vitimados ao mesmo tempo. E Todos aproveitam a euforia da indignação moral que vem junto.
Neste momento, qualquer um que se sinta ofendido com qualquer coisa [...] acha que está sofrendo algum tipo de opressão e que, portanto, merece se sentir ultrajado e receber determinada quantidade de atenção.
O atual ambiente da mídia tanto encoraja quanto perpetua essas reações, porque, no final das contas, dá lucro. O escritor e comentarista Ryan Holiday se refere a isso como “pornografia do ultraje”: em vez de reportar histórias e problemas reais, a mídia acha muito mais fácil (e lucrativo) encontrar algo levemente ofensivo, transmitir o caso para uma ampla audiência, criar a sensação de ultraje e depois transmiti-la de um jeito que também cause ultraje a outra parcela da população. Isso desencadeia um eco de asneiras que ricocheteia entre dois lados imaginários e ao mesmo tempo distrai dos verdadeiros problemas e injustiças da sociedade. Não é de se estranhar que estejamos mais politicamente polarizados do que nunca.
O maior problema da injustiça chique é desviar a atenção das vítimas reais. É como uma overdose de alarmismo. Quanto mais gente se autoproclama vítima de pequenas infrações, mais difícil é enxergar quem realmente sofre.
As pessoas se viciam em se sentir constantemente ofendidas porque isso lhes traz euforia: ser hipócrita e moralmente superior provoca bem-estar. Como disse o cartunista político Tim Kreider, em um editorial do The New York Times: "O ultraje é como várias outras coisas agradáveis que com o tempo nos devoram de dentro para fora. E é ainda mais insidioso que a maioria dos vícios, porque sequer o reconhecemos conscientemente como um prazer".
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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Uma pergunta mais interessante, que a maioria das pessoas nunca considera, é: “Qual dor você quer na vida? Pelo que você está disposto a lutar?” Porque isso é muito mais determinante na definição do seu futuro. Por exemplo, muita gente quer ter a melhor sala do escritório e ganhar rios de dinheiro — mas não é qualquer um que está disposto a trabalhar sessenta horas por semana, fazer longos trajetos indo e voltando do escritório, preencher uma montanha de papelada odiosa e vencer hierarquias corporativas arbitrárias só para escapar dos opressores cubículos infinitos. Muitas pessoas querem o melhor sexo do mundo e um relacionamento incrível, mas nem todas estão dispostas a enfrentar as DRs, os silêncios constrangedores, a mágoa e o drama psicológico necessários para construir isso. Então,
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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Não há mais barreiras a atravessar. Tudo o que tenho em comum com o incontrolável e o insano, o cruel e o mal, todo o caos que causei e minha total indiferença em relação a isso, agora superei. Minha dor é constante e aguda e não espero um mundo melhor para ninguém. De fato, quero que minha dor seja infligida a outras pessoas. Não quero que ninguém escape, mas mesmo depois de admitir isso, não há catarse. Meu castigo continua a me iludir e não ganho conhecimento mais profundo de mim mesmo. Nenhum conhecimento novo pode ser extraído da minha narrativa. Essa confissão não significou nada."
Easton Ellis, Psicopata Americano
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F.P. Trotta (Bromance: Baseado em Fatos Reais)
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Se depois de eu morrer, quiserem escrever a minha biografia,
Não há nada mais simples.
Tem só duas datas - a da minha nascença e a da minha morte.
Entre uma e outra todos os dias são meus." - F.P.
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Fernando Pessoa
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Não pensava na conversa em si, mas sim em como Thales movia os lábios quando falava, como ele desviava os olhos toda vez que Paulo parecia desconcertado. Ele parecia uma boa pessoa para se tomar um café — um café decente, não aquela água suja que serviu para Paulo.
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Ariel F. Hitz (Todas as mentiras que eu nunca quis contar (Portuguese Edition))
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as marcas que ficavam
vermelhas
e roxas e verdes
ele escondia
porque essas eram as marcas
que as pessoas conseguiam ver e
essas eram mais fáceis de lidar,
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Ariel F. Hitz (Todas as mentiras que eu nunca quis contar (Portuguese Edition))
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Cisgêneros são capazes de se desculpar por errarem o pronome de um filhote de cachorro no meio da rua, mas jamais vão tratar uma pessoa trans como um ser humano digno.
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Ariel F. Hitz (Todas as mentiras que eu nunca quis contar (Portuguese Edition))
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Paulo sequer sabia como agir devidamente perto de uma pessoa, quem dirá ter algum relacionamento além de uma mera amizade.
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Ariel F. Hitz (Todas as mentiras que eu nunca quis contar (Portuguese Edition))
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A verdade é que não existem problemas únicos e pessoais. Se você tem um problema, é provável que milhões de outras pessoas já tenham passado por isso antes de você, estão passando agora ou virão a passar no futuro, inclusive conhecidos seus. Isso não diminui o problema nem anula a dor. Isso não significa que você não é legitimamente uma vítima em algumas circunstâncias.
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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Jordan o beijou delicadamente, explorando todo canto que lhe era possível com a língua. Nunca sentiu tanto desejo por alguém do sexo masculino. Mas João era diferente, tentou ser suave no contato entre os lábios, o que parecia estar funcionando já que ele retribuía da mesma forma. Nunca alguém foi capaz de causar arrepios em seu corpo, ou tamanho desejo, não do modo carnal, mas sentia-se satisfeito apenas estando ao lado da pessoa amada, aproveitando a companhia.
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F. Emerson (Filhos da Lua: O Pacto do Lobo (Portuguese Edition))
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Todos recebemos uma mão de cartas para jogar. Uns têm cartas melhores do que outros. E embora seja fácil ficarmos atolados nas nossas cartas, e sentir que fomos tramados, o verdadeiro jogo reside nas escolhas que fazemos com essas cartas, nos riscos que decidimos correr e nas consequências com que escolhemos viver. As pessoas que fazem consistentemente as melhores escolhas nas situações que lhes surgem são as que acabam por ter melhores resultados, no póquer e na vida. E essas não são necessariamente as pessoas que têm melhores cartas.
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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Porque eis outra verdade secreta sobre a vida: não tem como ser importante e transformador para algumas pessoas sem ser uma piada e um constrangimento para outras
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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Grande parte do mercado de autoajuda se sustenta em vender euforia em vez de ensinar as pessoas a resolver problemas legítimos
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Mark Manson (The Subtle Art of Not Giving a F*ck: A Counterintuitive Approach to Living a Good Life)
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O problema da arrogância é que pessoas assim precisam se sentir bem consigo mesmas o tempo todo, mesmo que à custa dos outros. E como é uma necessidade constante, as pessoas arrogantes acabam gastando a maior parte do tempo pensando no próprio umbigo. Afinal de contas, não é simples se convencer de que seu peido não fede, ainda mais se você é um grande bosta.
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Mark Manson (A sutil arte de ligar o f*da-se: Uma estratégia inusitada para uma vida melhor)
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arte (s.f.) é fuga. é lar. é para onde correm as pessoas que procuram se encontrar. é a filha primogênita de quem tenta se expressar. nem sempre é o nosso melhor lado, mas é sempre o mais sincero. é o rosto do Criador por
debaixo de qualquer máscara. é um incômodo na existência. é uma boa razão para se estar vivo. é o ofício dos corações inquietos.
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João Doederlein (O Livro dos Ressignificados)
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Non sono niente.
Non sarò mai niente.
Non posso volere d’esser niente.
A parte questo, ho in me tutti i sogni del mondo
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F.Pessoa