Eu Te Amo Quotes

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— Eu te amo e tenho certeza de que, mesmo passando por tanta coisa ruim na vida, você ainda guarda um milhão de finais felizes aí dentro.
Vitor Martins (Um Milhão de Finais Felizes)
Se te queres matar, porque não te queres matar? Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida, Se ousasse matar-me, também me mataria... Ah, se ousares, ousa!
Fernando Pessoa
Não te amo como se fosse rosa de sal,topázio ou flecha de cravos que propagam o fogo: te amo como se amam certas coisas obscuras, secretamente,entre a sombra e a alma. Te amo como a planta que não floresce e leva dentro de si,oculta, a luz daquelas flores, e graças a teu amor vive escuro em meu corpo o apertado aroma que ascendeu da terra. Te amo sem saber como,nem quando,nem onde, te amo diretamente sem problemas nem orgulho: assim te amo porque não sei amar de outra maneira, senão assim deste modo em que eu não sou nem és tão perto que tua mão sobre meu peito é minha tão perto que se fecham meus olhos com meu sonho.
Pablo Neruda
Quanto mais longe, mais perto me sinto de ti, como se os teus passos estivessem aqui ao pé de mim e eu pudesse seguir-te e falar-te e dizer-te quanto te amo e como te procuro, no meio de uma destas ruas em que te vejo, zangado de saudade, no céu claro, no dia frio. Devolve-me a minha vida e o meu tempo. Diz qualquer coisa a este coração palerma que não sabe nada de nada, que julga que andas aqui perto e chama sem parar por ti
Miguel Esteves Cardoso (O Amor é Fodido)
Como eu te amo (e portanto eu amo-te, sua tola, tal como o mar ama um minúsculo seixo no seu fundo, é exactamente assim que te cubro com o meu amor - e oxalá seja também um seixo ao teu lado, se o céu o permitir), amo o mundo inteiro, a que pertence também o ombro esquerdo, não primeiro era o ombro direito e, por isso, beijo-o quando isso me dá prazer (e tu tens a amabilidade de despir aí a blusa), o ombro esquerdo está também incluído e o teu rosto debaixo de mim no bosque e o repousar no teu peito quase desnudado. E por isso tens razão quando dizes que já fomos um único ser, e não tenho nenhum medo disso, pelo contrário, é a minha única felicidade e o meu único orgulho e não o restrinjo de modo nenhum ao bosque.
Franz Kafka
Eu te reclamo, te clamo, te amo: ― Caro jovem adulto, está na hora de abrires os olhos para o mundo.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
Como a está para b, para b; eu estou aqui só, só pra você. Como b está para a? Para, para; eu quero que entendas: eu te amo.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
Eu te amo demais, demais para te paparicar com bajulações e adulações.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
– Eu te amo. – Meus pêsames. – Me sofra. – Com todo prazer.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
― Eu te amo demais, demais pra te bajular ou adular.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
― Eu te amo... ― Mais uma vez com sentimento. ― Eu te amo! ― Eu também te amo.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
― Eu te amo pelos teus defeitos. ― Defeitos? ― É. Os melhores.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
Eu te amo demais para deixar que viva sua vida em função da minha.
Taylor Jenkins Reid (The Seven Husbands of Evelyn Hugo)
Mas era primavera. Até o leão lambeu a testa glabra da leoa. (…) ‘Mas isso é amor, é amor de novo’, revoltou-se a mulher tentando encontrar-se com o próprio ódio mas era primavera e os dois leões se tinham amado. (…) Mas era primavera, e, apertando o punho no bolso do casaco, ela mataria aqueles macacos em levitação pela jaula, macacos felizes como ervas, macacos se entrepulando suaves, a macaca com olhar resignado de amor, e a outra macaca dando de mamar. (…) Ela mataria a nudez dos macacos. Um macaco também a olhou, o peito pelado exposto sem orgulho. Mas não era no peito que ela mataria, era entre aqueles olhos. De repente a mulher desviou o rosto, trancando entre os dentes um sentimento que ela não viera buscar, apressou os passos, ainda voltou a cabeça espantada para o macaco de braços abertos: ele continuava a olhar para a frente. ‘Oh não, não isso’, pensou. E enquanto fugia, disse: ‘Deus, me ensine somente a odiar’. ‘Eu te odeio’, disse ela para um homem cujo crime único era o de não amá-la. ‘Eu te odeio’, disse muito apressada. (…) ‘Eu te amo’, disse ela então com ódio para o homem cujo grande crime impunível era o de não querê-la. ‘Eu te odeio’, disse, implorando amor.
Clarice Lispector
Uma noite a gente estava fumando um baseado no terraço do prédio dele em Santa Mônica, e Wyatt falou: Eu te amo tanto e não sei por que você não me ama também. Eu respondi: Eu te amo tanto quanto me permito amar alguém.
Taylor Jenkins Reid (Daisy Jones & The Six)
E nem posso ser a tua cura. Entendes isso? Tu não podes te ancorar em mim para fazer essa busca. Esse caminho é teu, e vais ter de fazer isso por tua conta. Não acho que estás pronta para um relacionamento, se não contigo mesma, por enquanto. Eu te quero pra mim? Sim, não nego. Mas te quero maior do que minha. Enquanto isso, seguro a tua mão e bailo contigo. Porque eu te amo. E, se nos amamos, não faz diferença se és minha namorada ou não.
Lorena Portela (Primeiro Eu Tive Que Morrer (Portuguese Edition))
– Eu te amo, Con – disse ela, porque apesar do que Jakob pensava sobre essas três palavras, para Harper elas ainda tinham importância. Eram a coisa mais próxima de palavras mágicas que ela conhecia, possuíam poderes que faltavam a outras.
Joe Hill (The Fireman)
– Que babaquice sem valor essa coisa de dizer Eu te amo. Amor é só um nome que se dá a uma irrupção de hormônios, com uma pitada de lealdade por cima. Nunca gostei de dizer isso. O que eu digo é: a gente está junto, agora e até o fim. Você tem tudo de que eu preciso para ser feliz. Você me faz me sentir bem.
Joe Hill (The Fireman)
Eu já te amava a priori, eu ainda te amo a posteriori.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
-Eu acho o seguinte: todos nós estamos conectados, todo mundo na Terra - digo. Ela passa as pontas dos dedos sobre os meus. -Até as pessoas ruins? -É. Mas todo mundo tem pelo menos um pouquinho de coisa boa. -Não é verdade. -Certo - admito- Mas todo mundo fez pelo menos uma coisa boa na vida. Concorda? Ela pensa e confirma devagar com a cabeça. Continuo: -Acho que todas as nossas partes boas estão conectadas em algum nível. A parte que divide com outra pessoa o último biscoito de chocolate do pacote, que faz a doação para uma instituição de caridade, que dá um dólar para um músico de rua, que trabalha como voluntária, que chora com os comerciais da Apple, que diz eu te amo ou eu te perdoo. Acho que isso é Deus. Deus é a conexão com a melhor parte de nós.
Nicola Yoon (The Sun Is Also a Star)
Ele não era o príncipe encantado que eu havia esperado a vida toda. Definitivamente não era a pessoa certa para mim. Mas quer saber? Eu não queria a pessoa certa. Não queria alguém que chegasse no momento certo, que fizesse sentido. Não, eu queria a pessoa errada! Queria perder a cabeça e o sono, fazer loucuras das quais me arrependeria mais tarde, brigar, gritar para em seguida chorar e rir em seus braços. Queria alguém que gaguejasse por medo de me perder. Que me jogasse de um penhasco, me dopasse para me acalmar, preparasse comida intragável e que ainda me parecesse o melhor dos banquetes. Queria alguém que, de tão diferente de mim, me completasse. Fui tão burra ao me apegar a algo tão idiota quanto a um amontoado de palavras que queria bater minha cabeça na parede. Ele tinha razão. Palavras não valiam nada sozinhas. E eu queria exatamente aquilo tudo, os gestos, os carinhos, o apoio incondicional. Um eu te amo dito pelo coração.
Carina Rissi (No Mundo da Luna)
Lembro-me é de quando na nossa primeira noite eu te disse que te amava e tu disseste também te amo. Hei-de lembrar-me decerto ainda de quantas outras palavras me disseste. Mas agora quero ouvir apenas essa tua palavra ardente em que toda a vida se me consumiu. E do sim gentil no pátio da Universidade e em que tudo começou. Também te amo. Sim. E é estranho como uma vida inteira se me resuma a uma palavra. Possivelmente por ser a única a dizer tudo o que valeu a pena saber.
Vergílio Ferreira (Cartas a Sandra)
Eu mais que te decreto eu te estabeleço. Eu mais que te estabeleço eu te forneço. Eu mais que te forneço eu te cultivo. Eu mais que te cultivo eu te sobrevivo. Eu mais que te sobrevivo eu te vejo. Eu mais que te vejo eu te ouço. Eu mais que te ouço eu te toco. Eu mais que te toco eu te saboreio. Eu mais que te saboreio eu te inalo. Eu mais que te inalo eu te injeto. Eu mais que te injeto eu te penso. Eu mais que te penso eu te sinto. Eu mais que te sinto eu te pressinto. Eu mais que te pressinto eu te adivinho. Eu mais que te adivinho eu te decifro. Eu mais que te decifro eu te enigmatizo. Eu mais que te enigmatizo eu te oculto. Eu mais que te oculto eu te abrigo. Eu mais que te abrigo eu te instalo. Eu mais que te instalo eu te executo. Eu mais que te executo eu te morro. Eu mais que te morro eu te sofro. Eu mais que te sofro eu te aprecio. Eu mais que te aprecio eu te amo. Eu mais que te amo eu te reivindico. Das próprias garras tentaculares do cataclisma.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
― Você ficaria se eu dissesse que te amo? ― Você me ama?! ― Não sei. ― Talvez. ― Por quê? ― Porque se você dissesse e eu conseguisse acreditar, e eu gostaria de acreditar eu diria que sim. ― Não. ― Não o quê? ― Não ficarias. ― Eu sei. ― Tchau. ― Adeus.
Filipe Russo (Caro Jovem Adulto)
Quero que fiques, Harry. Eu e a Conner. Mas se tens de ir, vai. Vai, se te doer. Vai, se estiver na hora. Vai, sabendo que foste amado, que nunca te esquecerei, que viverás em tudo o que eu e a Conner fizermos. Vai, sabendo que te amo puramente, Harry, que foste um pai espantoso. Vai, sabendo que te contei todos os meus segredos. Porque foste o meu melhor amigo.
Taylor Jenkins Reid (The Seven Husbands of Evelyn Hugo)
Minha querida Gloria, Volta? Atravessei um deserto nestes últimos dias. Meu corpo não aguentou, minha cabeça ainda dói, ainda sinto sede, mas estou do outro lado. Cheguei. Ainda não sei o que fazer daqui pra frente, desconheço este lugar em que me encontro agora, mas estou descobrindo. Quero descobrir. Preciso descobrir. Sinto sua falta, imensamente, e posso ver sua ausência em todos os espaços. Em mim, sobretudo. No entanto, se não quiser voltar, minha querida Gloria, se acha que deve seguir daí, vai. Eu te liberto porque foi exatamente o que você fez comigo. Vai e não sinta culpa, nem olhe para trás. Eu te amo, Gloria. Eu só não sabia como sentir. Estive na Guida nesta última semana, mas amanhã volto para a pousada. Caso decida voltar, estarei à tua espera. Com o peito mais aberto que o mar de Jeri — como quase diz a canção. Um beijo. Ou quantos quiseres. P.S.: Pedi demissão do trabalho. Estou livre.
Lorena Portela (Primeiro Eu Tive Que Morrer (Portuguese Edition))
tenho de me refazer continuamente com o que ainda há: estas palavras cujo sentido é o de serem suporte de outras palavras, e através das quais choro, perco-me, amo, reencontro-me. São elas que me dão peso, nestes tempos frios em que preciso de me orientar no interior de uma solidão que me afugenta como uma doença contagiosa. Porque não tenho nenhum dos sinais medonhos da proximidade: família, a eficácia dos gestos, a contabilidade do mundo. Eu, que me julguei corajoso, devia ter a coragem de desistir, para que não te degrades. No entanto, o que vai acontecer, é a tua progressiva destruição, até não seres mais do que um resíduo.
Rui Nunes
- Eu sabia que tinhas lido o Simpósio durante as férias -, [Clive] disse em voz baixa. Maurice sentiu-se apreensivo. - Compreendes então...sem que eu precise de dizer mais. - O que é que queres dizer? Durham não podia esperar. Estavam rodeados de pessoas mas, com um olhar que se tornou de um azul intenso, segredou: - Amo-te. -------------------------------------------------- p.67, MAURICE, E.M. FORSTER “I knew you read the Symposium in the vac," he said in a low voice. Maurice felt uneasy. "Then you understand - without me saying more - " "How do you mean?" Durham could not wait. People were all around them, but with eyes that had gone intensely blue he whispered, "I love you.
E.M. Forster (Maurice)
Depois da ventura de ter encontrado você, senti que tudo ficou diferente em minha vida. Deus colocou em minha vida uma pessoa maravilhosa, você veio para acabar com a indisfarçável carência que me acompanhava até então. A partir desse dia eu realmente me transformei numa pessoa alegre e feliz que não sente mais nenhum complexo... te quero e junto de você me sinto completamente realizada. Te amo tanto e esse amor faz de mim uma mulher que agora esta conhecendo a verdadeira felicidade. Você sim foi o responsável por toda essa transformação e não canso de dizer que você é uma pessoa linda, que corresponde satisfatoriamente ao meu amor. Agora que eu sinto toda a alegria que a sua presença traz a minha vida, espero poder estar com você para celebrar consigo a existência do nosso amor, e toda felicidade que você me proporciona.
Desconhecido
Lembro-me de estar destroçada, de te ter arrancado de dentro de mim a ferros e, ainda assim, um braço teu ficou para trás. Lembro-me de abrir o meu diário em papel, furiosa porque tinha jurado que não escreveria nem mais uma linha a teu propósito, e escrever «durante o dia, bano-te do meu pensamento, mas todas as noites, é a teu lado que me deito, e nos teus braços que adormeço, e é a minha mão que agarro, fingindo que é a tua». (… ) Mas não é de ontem, quando abro a cama, peço-te que te chegues para lá. Deito-me e imagino que estás lá, cansado, extenuado de um dia de trabalho, quase sinto a tua respiração na minha nuca. Imagino que me dizes tudo aquilo que eu queria ouvir, mas não me alongo nisso, é mais íntimo ainda, o que queres ouvir de alguém é mais do que o que esperas dessa pessoa: é o segredo de quem és, de como és e do que queres da vida, na sua voz (…) Encho o peito de ar, subo, subo, subo, amo-te amo-te amo-te, sei-o tão bem, sei até que é para sempre, embora faça figas para que não seja (…) Não posso não posso não posso imaginar que o ar me vai fugir outra vez, que a qualquer momento os meios de informação vão trazer até mim aquele género de notícia que quase me mata - foram ao cinema, saíram juntos, comeram-se, foderam-se, falaram-se - eu disse quase, porque não matou. É verdade que foram muitas lágrimas, muitas reformulações de planos de vida e castelos de cartas a vir por aí abaixo, o jogo virou, e eu perdi. Uma vez mais, e os escritos pararam: o meu diário ficou a branco, o espaço virtual onde nos escrevia acabou com uma nota lúgubre na qual anunciei a minha morte. Estive de luto por mim mesma, estive sim. Doía-me o peito como me dói agora, ao recordar, a falta de ar, o choro compulsivo, os pensamentos sombrios, desesperados, como se nunca mais o sol nascesse no oriente e eu nunca mais o provasse, o sentisse nas costas, como se o mundo tivesse acabado ali, pelo menos o meu tinha, o assombro, os sentimentos, todos baralhados, como se me devesses alguma coisa quando não devias, como se me tivesses dado motivos para te amar tanto quando não me deste, como se quisesses o meu amor e depois o tivesses rejeitado, quando nunca o quiseste. E eu fechei as portas do meu recinto, pus panos negros nas janelas, anunciei que não estava. As pessoas bateram-me à porta, esconderam-me verdades que teriam acabado comigo naquele momento, compraram-me chocolates, secaram-me lágrimas com rosas. morri ali, é a verdade. (…) Mas a fé, a minha maldita fé de quem não acredita em deus e canalizou toda a sua crença nas causas impossíveis, deu-me ar, e mais ar, e subi a montanha, talvez nunca a tivesse subido tanto, julguei que via tudo lá de cima, tudo: falavam em auras, ao nosso redor, falavam na nossa perfeição, enquanto dupla, diziam que «não podia ser de outra forma», que «não se pode estar assim tão enganado», que me amas, imagina só a dimensão da loucura geral, que me amas mas que não tens espaço para mim, e eu, com o peito de cheio de ar, cheguei ao topo e comecei a voar (…) Já sonhaste alguma vez que caías? Eu já, é uma dor na boca do estômago, como se tudo te fugisse, como se o teu corpo se desmantelasse, como se o mundo inteiro implodisse para dentro de ti e soubesses que ias rebentar, ao mínimo toque de um objecto, de um elemento que não o ar, vais rebentar. Estou à espera que venham as abelhas, as orquídeas, os pés descalços na terra húmida, um livro, uns óculos, um copo vazio na mesa-de-cabeceira, e me faça explodir. Entretanto (…) vou imaginar que não estou a cair, que tal? Ao invés (…) vou deitar-me na minha caminha quentinha e imaginar que as tuas pernas se entrelaçam nas minhas e me aquecem os pés gelados e a tua voz, sonolenta, diz: “boa noite, dorme bem”, para eu poder responder-te também – “dorme bem, meu amor”.»
Célia Correia Loureiro
No mais fundo de ti, eu sei que traí, mãe Tudo porque já não sou o retrato adormecido no fundo dos teus olhos. Tudo porque tu ignoras que há leitos onde o frio não se demora e noites rumorosas de águas matinais. Por isso, às vezes, as palavras que te digo são duras, mãe, e o nosso amor é infeliz. Tudo porque perdi as rosas brancas que apertava junto ao coração no retrato da moldura. Se soubesses como ainda amo as rosas, talvez não enchesses as horas de pesadelos. Mas tu esqueceste muita coisa; esqueceste que as minhas pernas cresceram, que todo o meu corpo cresceu, e até o meu coração ficou enorme, mãe! Olha — queres ouvir-me? — às vezes ainda sou o menino que adormeceu nos teus olhos; ainda aperto contra o coração rosas tão brancas como as que tens na moldura; ainda oiço a tua voz: Era uma vez uma princesa no meio de um laranjal... Mas — tu sabes — a noite é enorme, e todo o meu corpo cresceu. Eu saí da moldura, dei às aves os meus olhos a beber, Não me esqueci de nada, mãe. Guardo a tua voz dentro de mim. E deixo-te as rosas. Boa noite. Eu vou com as aves.
Eugénio de Andrade (Os Amantes Sem Dinheiro: Poemas)
«Sabe, meu amor, que te amo. E que te amarei até morrer. É por isso que todo o resto me parece tão pouco, um nada imenso de nenhum valor. Sabe que te choro e te venero, e sobretudo que te espero. E sabe que te vejo, com olhos de quem vê, e que te conheço, como só conhece um livro quem o lê. Sabe que à amargura dos dias subtraí a doçura de te ter. Sim, o cintilar da vida, ao meu redor, por te ter. Por saber-te nunca muito longe, embora raramente aqui. por saber que, nos teus olhos - laivos de mel e coisas mais profundas, lucidez e racionalidade - leio que também me lês. Deslizemos agora para o silêncio, perfeição. Não vejo já necessidade de prender a tua mão, pois que sinto que te prendi. Ao teu olhar, que se enreda no meu. que estranhas asas povoam as minhas entranhas, murmuram a meus ouvidos. que grande és, que tola sou. Sabe, meu amor, que tenho plena consciência das nossas dimensões. Basta-me ter-te assim, como te tenho, para seguir pela vida a sorrir. Em mim não se apagarão mais luzes, em mim, à noite, acendem-se as estrelas. Fosse eu firmamento, e tu o cimento com que se constrói o mundo. Sem nós, nada. Reservatório de tudo. Conheço-te, milagre maior, e tenho-te, não podia ter-te melhor. Porque caminhas a meu lado, não acorrentado a mim. Porque me beijas a testa e porque te louvo as mãos. Homem honesto. Amor maior. Porque me guias na escuridão das ingenuidades - resquícios da infância - e porque não me apontas caminhos, descreves-me paisagens. Sim e não, talvez e também. Veremos o que dali vem. E eu, a teu lado, que tola sou, pequena e feliz, que feliz é quem amou assim um grande amor. Ecos de palavras, distantes. Que importa se não somos amantes? Se nunca o seremos? Sei que te amo e, nalguma linguagem, sei que me amas também. Se é na matemática dos racionais, se na pureza dos amigos, se no secretismo dos poetas, isso não sei. Sei que te carrego em mim e que, se fechar os olhos, me sorris. Estás comigo a todo o instante. Não te guardo em caixas, fotografias ou objectos. Caberias lá tu em caixas, mundo, permanecerias lá tu imóvel, como os objectos, vida. Quanto muito, vejo-te às vezes num livro cá por casa. Mas sei-te, e sei-te quase de cor. Não quero saber-te, na totalidade ou de cor. Não o poderia, é inalcançável. Tão grande és tu, que não acabas. Em mim nunca acabarás. A felicidade que a tua volta me trouxe. E sabe que vou chorar, «a cada ausência tua eu vou chorar». Mas não lágrimas; é paixão, fogo, urgência. Coisa física, átomos de energia em colisão. Ainda assim, ter-te-ei aqui, para seguir pela vida a sorrir. A cada vez que afastar os lençóis, pedir-te-ei que te chegues para lá. E ainda que a tua boca nunca sobre a minha pouse, e ainda que nunca venhas a sorrir enquanto te beijo, sabe, meu amor, que te amo, e que te amarei até morrer. Com a certeza de quem quer viver, de quem quer seguir, a vida inteira, com a alma enredada na tua. Que o teu chá seja fervido da minha chaleira, e que os teus livros disputem com os meus o espaço da prateleira. Meu amor, sabe que te amarei a vida inteira.»
Célia Correia Loureiro (Os Pássaros)
NÃO. Não, não não. Eu não quero foder com você. Eu só te amo. Quando foi que quem você quer foder se tornou o mais importante? Desde quando a pessoa que você quer foder é a única pessoa que você ama? Isso é tão estúpido. Tiny! Quero dizer, meu Deus, quem se importa com a porra do sexo?! As pessoas agem como se essa fosse a coisa mais importante que os seres humanos fazem, mas vamos combinar. Como pode a porra das nossa vidas evoluídas girar em torno de algo que as lemas podem fazer? Quero dizer, tudo gira em torno de quem você quer foder e se você fode com essa pessoa? Essas perguntas são importantes, eu acho. Mas não tão importantes assim. Sabe o que é importante? Por quem você morreria? Por quem acorda às 5h45 sem nem saber pra que ele precisa de você? De que bêbado você limparia o nariz?!
John Green
— O amor é loucura. — Ele beija o canto dos meus lábios, minhas bochechas, a ponta do meu nariz. — E eu te amo com toda a loucura na minha alma, Clara Bee.
Kendra Moreno (Mad as a Hatter (Sons of Wonderland #1))
Você é o amor da minha vida. Achei que acabaria superando isso com o tempo, mas depois que te vi ontem? – Balança a cabeça. – Eu não poderia voltar para casa, para outra pessoa e fingir que a amo depois disso.
Christina Lauren (O amor e outras coisas)
Exato, Florence. Ser feliz não é ter uma vida perfeita; é exigir menos e se doar mais, criticar pouco e apostar mais, reclamar menos ainda e agradecer muito mais. É fazer da vida um espetáculo, mesmo sem palco. É dizer “eu te amo” sem esperar recompensas. É sentir como criança e pensar como adulto. É cair sem querer, mas se levantar por desejar. É chorar sem medo, mas usar as lágrimas para irrigar a alegria. É, acima de tudo, recomeçar tantas vezes quantas forem necessárias.
Augusto Cury (O médico da emoção)
Eu limpo agora toda a escassez da minha mente Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato Eu limpo agora todas as minhas crenças limitantes subconscientes sobre o dinheiro Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato Eu limpo agora todos os meus preconceitos e ideias negativas sobre a riqueza Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato Eu limpo em mim todo o medo da pobreza e de não ter o suficiente Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato
Catiele Souza (A Energia da Abundância (Lei da Atração na Prática Livro 3) (Portuguese Edition))
Eu limpo em mim toda a mesquinhez, inveja e avareza Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato Eu limpo em mim todo e qualquer bloqueio que possa estar impedindo a abundância de entrar na minha vida Eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, eu sou grato E eu sou profundamente grato por retornar ao meu estado interno natural de riqueza, abundância e prosperidade Eu te amo, obrigado!
Catiele Souza (A Energia da Abundância (Lei da Atração na Prática Livro 3) (Portuguese Edition))
Marghí, eu te amo mas não quero ficar, sou instável, tenho verdadeiro horror de me enraizar, me apoltronar na sua concha – ô Marghí! Sou um grego meio louco, está me escutando?
Lygia Fagundes Telles (A Espera)
Reflections on what is love (em português) O amor é uma escolha. Uma escolha de partilhar a vida com aquela pessoa. Não são as borboletas no estômago quando estamos juntos. Não é a atração dos nossos corpos, dos nossos átomos. Não é a calma quando está tudo bem e contemplamos o universo agarrados. Nem tão pouco é a dor e o sofrimento quando não nos entendemos. São as pequenas partilhas do dia a dia. É o querer saber se está tudo bem. É o saber que aquela pessoa está lá para ti, independentemente do que acontecer. Que te vai escolher em todas as situações. Quando o teu mundo desaba é que se percebe se é amor. Alguém que te ama não te abandona, aparece quando mais precisas. Quando o mundo é sombrio e te sentes sozinho, essa pessoa está lá. Amor é uma escolha constante, aceito-te como és. És a pessoa que eu quero, apesar de todos os teus defeitos e problemas. É difícil fazer essa escolha quando temos medos, barreiras emocionais, e não estamos confortáveis com a nossa sombra, o nosso passado, os nossos pensamentos mais sujos. Só depois de nos deixarmos entrar no buraco negro da alma e começarmos a acordar aos poucos para os nossos traumas é que podemos encontrar a pessoa com quem queremos partilhar a nossa vida. Porque sabemos que não somos perfeitos mas sabemos quais são os nossos medos e não vamos deixar que eles controlem a nossa vida. É nisto que trabalho. Não me deixo distrair do que sinto, não me escondo. Deixo que os sentimentos passem por mim e olho de frente para eles. Quando dominar os meus demónios mas profundos vou finalmente saber quem sou. Quando ultrapassar amores passados e aceitar que posso passar o resto da vida sozinho, vou encontrar essa pessoa, esse amor. Porque não quero alguém que seja "good enough". Não quero alguém que eu não ame simplesmente para ter uma família ou sentir-me validado. Quero que os meus filhos nasçam por amor. Eles merecem isso. Não que sejam fruto de um egoísmo individual para não me sentir sozinho. Quando verdadeiramente aceitar isto tudo, acho que estarei preparado para encontrar a pessoa imperfeita. Sim, a pessoa imperfeita, a pessoa errada. A pessoa com problemas, mas problemas que eu quero que também sejam os meus. A pessoa errada que escolho. A pessoa errada que amo.
Miguel Ferreira-Pinto
Nem te conheço há tanto tempo, já não consigo viver sem te clicar. Te twittar na cama. Te fazer gozar à 516kbps. Saudades de te visualizar de novo naquele jantar à luz de volts. De tanto que eu google, não te perco mais html. Pra todo sempre te download. Te amo à 360 GB. Só quero se for ponto com vc.
Gabriel Pardal (Carnavália)
Uma declaração filosófica de amor? Poderia ser, por exemplo, a seguinte: ''Há o amor segundo Platão: 'Eu te amo, tu me fazes feliz, eu te quero.' Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza: 'Eu te amo; és a causa da minha alegria, e isso me regojiza.' Há o amor segundo Simone Weil e Jankélévitch: 'Eu te amo como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama, se é que ele existe, eu te amo como qualquer um: ponho minha força a serviço da tua fraqueza, minha pouca força a serviço da tua imensa fraqueza...
André Comte-Sponville (Présentations de la philosophie)
Só Jesus compreende e perdoa, só Ele que já curtiu como nós, Jesus, Jesus, como eu te amo! Vou pôr um disco em sua homenagem, espera, ofereço música assim como Abel oferecia ovelhas, é lógico que ovelha é muito mais importante mas Jesus sabe que tenho horror de sangue, minhas oferendas só podem ser musicais. Jimi Hendrix?
Lygia Fagundes Telles (As Meninas)
(carta ao cabrão insensível) Meu grandessíssimo cabrão: Escrevo-te para te dizer que és um idiota da pior espécie. Um burgesso. Um monte de bosta. Um pedaço de asno. Poderia, por isso, ficar por aqui nesta missiva – até porque o mais importante já está dito. Mas prefiro explicar-te, pacientemente, porquê. Quando gostares de alguém não tenhas medo. Não sejas cobarde. Não sejas poucochinho. Não te escondas em semi-palavras, em semi-actos. Quando gostares de alguém, vai com tudo, vai contigo todo, com tudo o que és, com tudo o que sentes, com tudo o que tens para dar. Sê romântico, sê piroso, sê incansável, sê sonhador e faz sonhar. Sê utópico – porque não? Faz planos em conjunto, imagina em conjunto. Faz como nos livros, faz como nos filmes: não acredites na treta do impossível, na treta do improvável. Não acredites na treta de que o amor é treta. Essa é a mentira que os toscos inventaram para poderem ser toscos. Vai com quem amas até ao fim do mundo todos os dias. Até à última gota não é uma forma de vida; é a única forma de vida. O resto é merda. Diz que amas se amas. Mostra que amas se amas. “Sim: eu amo” – qual é dificuldade de dizer isto? “Sim: eu quero-te” – qual é a dificuldade de dizer isto? “Sim: eu preciso de ti” – qual é a dificuldade de dizer isto? É tão simples ser feliz por dentro do amor. Tão simples. Basta amar e não temer amar. Amar só dói quando não se ama – qual é a dificuldade de entender isto? Não te escondas de todos os lados de ti. Não vás na cantiga do macho latino, do macho que não está habilitado a sentir – e que por isso tem de ser, por fora, intocável, sempre sólido. Sólidos são os calhaus. Sólidos são os cubos de gelo – e até esses, quando começam a aquecer, se derretem todos. Não queiras ser um bruto só porque te impingiram que tens de ser um bruto. Os brutos tendem a sofrer brutalidades – e a fazer sofrer brutalidades. Os brutos não fazem falta nenhuma ao mundo de ninguém. Os brutos não fazem falta nenhuma ao mundo todo. Se sentes, vai. Se queres, tenta. Se te apetece, inventa. Se um livro te faz chorar: chora. Chora porque és gente, porque és pessoa, porque tens muito mais do que um corpo. Se um abraço te emociona, leva-te nessa emoção, contagia-te e contagia, vai até ao final dos ossos, até ao começo das veias. Se és homem sente – qual é a dificuldade de entender isto? Só não sente quem nem sequer é gente. Esquece os preconceitos. Esquece as frases que te inculcaram como se fossem leis universais. A sociedade que vá dar banho ao cão se por causa dela perdes o que tanto queres. Entre a tua saúde e a saúde da sociedade não hesites: escolhe a tua. A sociedade adapta-se. A sociedade adapta-se sempre. É isso a História da Humanidade, nada mais: as pessoas a escolherem a sua própria sanidade, a escolherem a sua própria felicidade – e a sociedade, diligente, a correr atrás. Não corras atrás dela; deixa que ela corra atrás de ti. E é se quer. Se não quiser deixa-a ficar e vai à tua vida. Vai à tua vida: eis o segredo, eis a fórmula. Vai à tua vida. Quatro palavras, quatro simples palavras, e está tudo dito. Vai à tua vida. Vai sempre à tua vida. É ela que te importa. É sobretudo ela que tem de te importar. A tua vida e a vida de todos aqueles eleitos que fazem parte dela. Trata dela. Trata deles. Concentra-te no que importa. Guarda as forças para o que importa. O resto é merda. Tudo isto para te dizer, talvez já te tenhas esquecido, que és um idiota da pior espécie. Um burgesso. Um monte de bosta. Um pedaço de asno. Creio que já percebeste porquê, certo? Não mereces, por isso, um único pedacinho do meu amor. Mas já o tens todo.
Pedro Chagas Freitas (Prometo Perder)
- (...) que tipo de descoberta é essa, de que uma pessoa está amando? Como se, dizendo isso, alguma coisa desse um estalo: clique! - e já se está amando. Parece que, ao pronunciar essa palavra, algo fora do comum deveria acontecer, algum sinal, como todos os canhões atirando ao mesmo tempo, por exemplo. Penso - continuou - que quem pronuncia as palavras "eu te amo" ou está se enganando, ou está enganando os outros, o que é pior. - mas, assim, como a mulher vai saber que a amam, se não lhe dizem? - perguntou Kátia. - isso eu não sei - respondeu ele -, cada um tem sua maneira de se expressar. E, se um sentimento existe, ele mesmo se expressa.
Leo Tolstoy
— Dingo Dingo... — Sim? — Ergui o rosto para ele. — Eu te amo. O ar sumiu de meus pulmões. Por um milésimo de segundo, eu vi aquela cena se pausar como num filme. Meu coração disparou e os meus olhos se arregalaram. Eu mal podia conter as emoções dentro de mim. Era tão perfeito ouvi-lo dizer. — Diga de novo — pedi, os olhos inundando-se em lágrimas. Christopher acariciava o meu rosto com ternura, não poupando-me de olhares apaixonados e doces. Como podia ser tão perfeito? Como podia ser tão meu? — Eu te amo, minha Dingo Bells.
Ellie Morgan (Love in The Dark (Portuguese Edition))
Reflexões sobre o amor (Reflections on love) O amor é uma escolha. Uma escolha de partilhar a vida com aquela pessoa. Não são as borboletas no estômago quando estamos juntos. Não é a atração dos nossos corpos, dos nossos átomos. Não é a calma quando está tudo bem e contemplamos o universo agarrados. Nem tão pouco é a dor e o sofrimento quando não nos entendemos. São as pequenas partilhas do dia a dia. É o querer saber se está tudo bem. É o saber que aquela pessoa está lá para ti, independentemente do que acontecer. Que te vai escolher em todas as situações. É chegar a um compromisso que funcione para os dois. Quando o teu mundo desaba é que se percebe se é amor. Alguém que te ama não te abandona, aparece quando mais precisas. Quando o mundo é sombrio e te sentes sozinho, essa pessoa está lá. Amor é uma escolha constante, aceito-te como és. És a pessoa que eu quero, apesar de todos os teus defeitos e problemas. É difícil fazer essa escolha quando temos medos, barreiras emocionais, e não estamos confortáveis com a nossa sombra, o nosso passado, os nossos pensamentos mais sujos. Só depois de nos deixarmos entrar no buraco negro da alma e começarmos a acordar aos poucos para os nossos traumas é que podemos encontrar a pessoa com quem queremos partilhar a nossa vida. Porque sabemos que não somos perfeitos mas sabemos quais são os nossos medos e não vamos deixar que eles controlem a nossa vida. É nisto que trabalho. Não me deixo distrair do que sinto, não me escondo. Deixo que os sentimentos passem por mim e olho de frente para eles. Quando dominar os meus demónios mas profundos vou finalmente saber quem sou. Quando ultrapassar amores passados e aceitar que posso passar o resto da vida sozinho, vou encontrar essa pessoa, esse amor. Porque não quero alguém que seja "good enough". Não quero alguém que eu não ame simplesmente para ter uma família ou sentir-me validado. Quero que os meus filhos nasçam por amor. Eles merecem isso. Não que sejam fruto de um egoísmo individual para não me sentir sozinho. Quando verdadeiramente aceitar isto tudo, acho que estarei preparado para encontrar a pessoa imperfeita. Sim, a pessoa imperfeita, a pessoa errada. A pessoa com problemas, mas problemas que eu quero que também sejam os meus. A pessoa errada que escolho. A pessoa errada que amo.
Miguel Ferreira-Pinto
Queres saber algo verdadeiro? Algo real? Eu amo-te. Estou apaixonado por ti. E já o estou desde a noite em que a neve te caiu no cabelo e me beijaste pela primeira vez. Estou agradecido por a minha vida estar amarrada à tua porque significa que não terei de enfrentar nenhum dia sem ti. O meu coração só bate enquanto o teu bater e, quando tu morreres, irei ter com Malek ao teu lado. E, caramba, ainda bem que tu também me amas, porque vais ter de levar comigo nesta vida e em todas as outras vidas que se possam seguir.
Rebecca Yarros (Chama de Ferro (PLANETA PORTUGAL) (Portuguese Edition))
- Não podemos obrigar alguém a amar uma pessoa. Mas o contrário também é verdade. Também não podemos obrigar alguém a deixar de amar uma pessoa. Eu tentei, com todas as forças, não te amar. Mas amo-te do fundo do coração.
Penelope Ward (Hate Notes)
— Você sabe que eu te amo muito, não é? — diz ainda me abraçando.  — E você sabe que eu moveria o mundo se fosse necessário para ver você sorrir, não é? — respondo com outra pergunta e sinto seu corpo chacoalhando por estar rindo, assim como eu.
Enna Souza (Sem Segredos (Nossas Histórias #1))
Eu te amo para começar a amar-te, para recomeçar o infinito e para não deixar de amar-te nunca: por isso não te amo ainda. Te amo e não te amo como se tivesse em minhas mãos as chaves da fortuna e um incerto destino desafortunado. Meu amor tem duas vidas para amar-te. Por isso te amo quando não te amo e por isso te amo quando te amo.
Pablo Neruda
Mas, acreditem se quiser, vi carcereiros chorando porque tinham de sair de seu posto em GTMO. “Sou seu amigo, não me importa o que digam”, disse-me um dos carcereiros antes de ir embora. “Disseram-me coisas ruins de você, mas minha opinião não é bem essa. Gosto muito de você e gosto de falar com você. Você é uma grande pessoa”, disse outro. “Espero que você seja solto”, disse ■■■■■■■■ com sinceridade. “Vocês são meus irmãos, todos vocês”, sussurrou um outro. “Eu te amo!”, disse uma vez um ■■■■■■■■ militar a meu vizinho, um garoto engraçado com quem eu mesmo gostava de conversar. Ele ficou impressionado. “O que… Aqui não amor… Sou muçulmano!” Ri um bocado por causa daquele amor “proibido”. Mas eu mesmo não consegui segurar o choro um dia, quando vi um carcereiro ■■■■■■■■ descendente de alemães chorando porque ■■■■■■■■ tinha sido um pouco machucado. O engraçado é que eu escondi meus sentimentos porque não queria que fossem mal interpretados por meus irmãos, ou vistos como fraqueza ou traição. Por um momento me odiei e fiquei profundamente confuso. Comecei a me fazer perguntas sobre as emoções humanitárias que eu vinha experimentando em relação a meus inimigos. Como é possível chorar por alguém que lhe causou tanta dor e destruiu sua vida? Como é possível gostar de alguém que por ignorância odeia a sua religião? Como se pode conviver com essa gente má que continua maltratando seus irmãos? Como se pode gostar de alguém que trabalha dia e noite para incriminar você? Eu estava numa situação pior que a de um escravo: pelo menos um escravo não está sempre posto a ferros, tem uma relativa liberdade e não precisa ouvir as bobagens de um interrogador todos os dias. Eu sempre me comparava a um escravo. Os escravos eram levados da África à força, como eu fui. Os escravos eram vendidos várias vezes antes de chegar ao destino final, como eu fui. Os escravos eram destinados de uma hora para outra a alguém que eles não tinham escolhido, como eu fui. E quando eu examinava a história dos escravos, notava que eles acabavam sendo uma parte essencial da casa de seu senhor.
Mohamedou Ould Slahi (Guantánamo Diary: Restored Edition)
Ela” não foi uma namorada, mas chamá-la de amiga seria pura inocência de quem precisa diminuir sentimentos. Estavam naquele limbo entre não ser nada e ser tudo. Dizer “eu te adoro” era pouco e dizer “eu te amo” era muito. Na dúvida, nada disseram.
Bruno Fontes (Dono do tempo (Portuguese Edition))
Se te Queres Matar Se te queres matar, por que não te queres matar? Ah, aproveita! que eu, que tanto amo a morte e a vida, Se ousasse matar-me, também me mataria... Ah, se ousares, ousa! De que te serve o quadro sucessivo das imagens externas A que chamamos o mundo? A cinematografia das horas representadas Por atores de convenções e poses determinadas, O circo policromo do nosso dinamismo sem fím? De que te serve o teu mundo interior que desconheces? Talvez, matando-te, o conheças finalmente... Talvez, acabando, comeces... E, de qualquer forma, se te cansa seres, Ah, cansa-te nobremente, E não cantes, como eu, a vida por bebedeira, Não saúdes como eu a morte em literatura! Fazes falta? Ó sombra fútil chamada gente! Ninguém faz falta; não fazes falta a ninguém... Sem ti correrá tudo sem ti. Talvez seja pior para outros existires que matares-te... Talvez peses mais durando, que deixando de durar... ... Tu verdadeiramente morto, muito mais morto que calculas... Muito mais morto aqui que calculas, Mesmo que estejas muito mais vivo além... ... Encara-te a frio, e encara a frio o que somos... Se queres matar-te, mata-te... Não tenhas escrúpulos morais, receios de inteligência! ... Que escrúpulos ou receios tem a mecânica da vida? Que escrúpulos químicos tem o impulso que gera As seivas, e a circulação do sangue, e o amor? Tens, como Falstaff, o amor gorduroso da vida? Se assim a amas materialmente, ama-a ainda mais materialmente, Torna-te parte carnal da terra e das coisas! Dispersa-te, sistema físico-químico De células noturnamente conscientes Pela noturna consciência da inconsciência dos corpos, Pelo grande cobertor não-cobrindo-nada das aparências, Pela relva e a erva da proliferação dos seres, Pela névoa atômica das coisas, Pelas paredes turbihonantes Do vácuo dinâmico do mundo.
Fernando Pessoa (Poemas de Álvaro de Campos (Obra Poética IV))
— Eu queria ajudar — digo. — Queria tomar conta de você. — Eu sei. — Ela levanta minhas mãos e as segura contra o peito. — Você sempre quis, e eu te amo por isso. Mas não quero que você seja a mamãe... e definitivamente não quero que seja o meu pai. Quando eu conto que alguma coisa está acontecendo, às vezes só quero que você seja minha irmã e diga 'Que merda'. Em vez de tentar consertar.
Emily Henry (Book Lovers)
Quando voltou a abri-los, perguntou: Sentes falta de ouvir os sons que eu faria durante o sexo se tivesse voz? Observou o meu rosto enquanto pensava sobre isso. Afastei uma mecha de cabelo da testa dele, e depois abanei a cabeça lentamente. Não, não penso nisso. Não me baseio nos sons que talvez fizesses para te perceber.Observo a tua expressão e os teus olhos. Inclinei-me, rocei os lábios na sua boca e voltei a reclinar-me.Oiço a tua respiração e a maneira como cravas os dedos nas minhas ancas pouco antes de teres um orgasmo. Existem tantas maneiras de te interpretar, Archer Hale. E eu amo cada uma delas.
Mia Sheridan (Archer's Voice)
Bem sei que te amo perdidamente; no entanto, não lamento a violência dos impulsos do meu coração; habituei-me à sua tirania, e já não poderia viver sem este prazer que vou descobrindo: amar-te entre tanta mágoa. O que me desgosta e atormenta é o ódio e a aversão que ganhei a tudo. A família, os amigos e este convento são-me insuportáveis. Tudo o que seja obrigado a ver, tudo o que inadiavelmente tenha de fazer, me é odioso. Tão ciosa sou da minha paixão que julgo dizerem-te respeito todas as minhas acções e todas as minhas obrigações. Sim, tenho escrúpulo de não serem para ti todos os momentos da minha vida. Ai!, que seria de mim sem tanto ódio e tanto amor a encher-me o coração? Conseguiria eu sobreviver ao que obsessivamente me preocupa, para levar uma existência tranquila e sem cuidados? Tal vazio e tal insensibilidade não me convém.
Mariana Alcoforado (The Letters Of A Portuguese Nun)
Sabe por que não deu certo com ele? — Por quê? — Porque você foi feita para mim. Nem um “eu te amo” poderia ter superado essas palavras.
Penelope Ward (Neighbor Dearest)
— Eu tinha mil coisas decoradas para dizer a você neste momento, mas não consigo pensar em nenhuma. O que você significa para mim, Chelsea, desafia a linguagem. Não pode ser resumido em palavras ou reduzido a um minuto de discurso. Só sei que te amo com todo meu coração e minha alma e que esse sentimento é ilimitado. Enquanto meu coração estiver batendo, só vai bater por você.
Penelope Ward (Neighbor Dearest)
Eu te amo - disse ele, a voz enfim mais alta que um suspiro. Ele se virou, o coração, a própria alma nos olhos. - Eu te amo.
Julia Quinn (It's in His Kiss (Bridgertons, #7))
Entenda uma coisa, minha pequena. Nenhum homem irá te amar mais do que eu. Eles podem despedaçar seu coração, mas eu estarei aqui para recolher cada pedacinho. Eu te amo, minha princesa.
Gisela Bacelar (Perigosa amizade - O começo)
Nunca fomos daquelas famílias que dizem "eu te amo" no fim de cada conversa. (..) Eu achava isso meio bobo. Se você diz algo com muita frequência, a coisa perde o sentido, não? Mas agora compreendo. Se o impensável acontecer - um acidente de carro, um ataque do coração, o que quer que seja - pelo menos você vai saber que suas ultimas palavras foram positivas. Há segurança nisso. Um conforto (pag 259)
Cynthia Hand (The Last Time We Say Goodbye)
E você prometeu isso, amor. Então, se ainda tenho espaço no seu coração, se algo em você sente o mesmo que sinto, não importa que eu seja apenas um estranho, só siga o seu coração, amor. Porquê ele vai saber o que quer, sei disso. Eu te amo, Grace. Te amo com tanta intensidade que não sou capaz de expressar. Eu te amo.
Lali Oliver (Heaven: Good Girls Bad Guys (Good Girls, #1))
Não confio em pessoas que não se amam e dizem “eu te amo”. Há um velho ditado africano que diz: Cuidado com a pessoa nua que lhe oferece uma camisa
Maya Angelou
Porque eu te amo, tu não precisas de mim. Porque tu me amas, eu não preciso de ti. No amor, jamais nos deixamos completar. Somos, um para o outro, deliciosamente desnecessários.
Roberto Freire (Ame e Dê Vexame)
Quando te vejo agora - movendo-se lentamente com uma nova vida crescendo dentro de você - espero que saibas quanto significas para mim e como este ano foi especial. Nenhum homem é mais abençoado do que eu, e amo você de todo o meu coração.
Nicholas Sparks (Diário de uma Paixão: Uma das mais emocionantes e intensas histórias de amor)
Olho para ele, sabendo o que é muito aquilo que devo abandonar mas calculando que há-de haver alguma maneira de contornar a questão. Mas, entretanto, se a eternidade começa hoje, é assim que eu vou vive-la. Este dia, apenas este dia. Sabendo que Damen estará sempre a meu lado. Quer dizer, mesmo sempre, certo? Damen olha para mim, à espera. - Eu amo-te - sussurro. - E eu também te amo. - Os lábios dele, que sorriem, procuram os meus. - Amei-te sempre. Amar-te-ei sempre.
Alyson Noel (Evermore (The Immortals, #1))
Você está na minha mente a cada minuto do dia. E você é a última coisa que vejo todas as noites. Essa foto... — Ele enfiou as mãos nos bolsos da calça jeans. — Eu te amo e não tenho vergonha disso.
Tal Bauer (The Jock (The Team, #1))
Há ainda muita força centrípeta em nosso planeta, Aliócha. Quer-se viver, e eu vivo, mesmo a despeito da lógica. Não creio na ordem universal, pois seja; mas amo os brotos tenros na primavera, o céu azul, amo certas pessoas, sem saber por quê. Amo o heroísmo, no qual talvez tenha deixado de crer desde muito tempo, mas que venero por hábito. Eis que te trazem a sopa de peixe. Bom apetite. É excelente, preparam-na bem aqui. Quero viajar pela Europa, Aliócha. Sei que não encontrarei lá senão um cemitério, mas quão querido! Queridos mortos nele repousam, cada pedra atesta a vida ardente deles, sua fé apaixonada nos seus ideais, sua luta pela verdade e pela ciência. Oh! cairei de joelhos diante daquelas pedras, beijá-las-ei, derramando lágrimas. Convencido, aliás, intimamente, de que tudo aquilo não é senão um cemitério e nada mais. E não serão lágrimas de desespero, mas de felicidade. Embriago-me com meu próprio enternecimento. Gosto dos brotos tenros da primavera e do céu azul. A inteligência e a lógica não entram nisso absolutamente, é o coração que ama, é o ventre, gosta-se de suas primeiras forças juvenis... Compreendes tu alguma coisa dessa minha arenga, Aliócha? — E Ivã pôs-se a rir.
Fyodor Dostoevsky (The Brothers Karamazov)
Senhor, recebe-me, na minha iniqüidade, mas não me julgues. Deixa-me entrar sem julgamento, porque eu mesmo me condenei, não me julgues, porque eu te amo, meu Deus! Sou vil, mas amo-te: no inferno mesmo, se para lá me enviares, proclamarei meu amor por toda a eternidade. Mas deixa-me acabar de amar... aqui embaixo... ainda cinco horas, até o nascer de teu sol...
Fyodor Dostoevsky (The Brothers Karamazov)