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CustĂłdio, o fictĂcio dono de uma confeitaria situada na rua do Catete, acordou naquela manhĂŁ alarmado pelas notĂcias a respeito da Proclamação da RepĂşblica. Dias antes, por infelicidade, havia encomendado a pintura de nova placa para identificar, com letras bem grandes e coloridas, o nome de seu estabelecimento: Confeitaria do ImpĂ©rio. Combinado o preço, CustĂłdio voltara tranquilo para casa deixando o pintor Ă s voltas com o seu trabalho. SĂł ao acordar na manhĂŁ do dia 15 deu-se conta da confusĂŁo em que se metera. A Monarquia brasileira, que ele pretendia homenagear com a placa, acabara de cair. Era preciso sustar a pintura imediatamente. “Pare no d...”, foi a mensagem que despachou com urgĂŞncia para o pintor. Para seu desespero, no entanto, descobriu que o profissional já concluĂra a tarefa. Lá estava agora a nova placa, com a tinta ainda fresca anunciando: Confeitaria do ImpĂ©rio. E logo no centro da cidade, onde militares e civis republicanos comemoravam a queda do antigo regime e a instalação da RepĂşblica! CustĂłdio rapidamente chegou Ă conclusĂŁo de
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