Chico Buarque Quotes

We've searched our database for all the quotes and captions related to Chico Buarque. Here they are! All 32 of them:

(Hungarian...) the only tongue the devil respects.
Chico Buarque (Budapeste)
Abre o teu coração ou eu arrombo a janela
Chico Buarque
As pessoas têm medo das mudanças. Eu tenho medo que as coisas nunca mudem.
Chico Buarque
E qualquer coisa que eu recorde agora, vai doer. A memória é uma vasta ferida.
Chico Buarque (Leite Derramado)
Acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus.
Chico Buarque
No estoy en contra de los premios Grammy latinos, pero cuando llegue el día en que le den el Grammy latino a Violeta Parra por su trayectoria, o a Atahualpa Yupanqui o a Chico Buarque o a Silvio Rodríguez o a José Alfredo Jiménez, entonces empezaremos a hablar”.
Carles Gamez (Serrat entre la A y la Z. Del Mediterráneo al Pacífico)
É sempre bom lembrar Que um copo vazio Está cheio de ar
Chico Buarque
Ali por uns segundos tive a sensação de haver desembarcado em país de língua desconhecida, o que para mim era sempre uma sensação boa, era como se a vida fosse partir do zero.
Chico Buarque (Budapeste)
E quando amanhece, não é o dia que nasce no horizonte, é a noite que se recolhe no fundo do vale
Chico Buarque (Estorvo)
A felicidade Morava tão vizinha Que, de tolo Até pensei que fosse minha Chico Buarque
Chico Buarque
O Danúbio, pensei, era o Danúbio mas não era azul, era amarelo, a cidade toda era amarela, os telhados, o asfalto, os parques, engraçado isso, uma cidade amarela, eu pensava que Budapeste fosse cinzenta, mas Budapeste era amarela.
Chico Buarque (Budapeste)
E quando o seu bem-querer dormir Tome conta que ele sonhe em paz, Como alguém que lhe apagasse a luz, Vedasse a porta e abrisse o gás.
Chico Buarque (Gota d'Água)
Acho uma delícia quando você esquece os olhos em cima dos meus, ou quando sua risada se confunde com a minha
Leite Derramado Chico Buarque
Com o tempo aprendi que o ciúme é um sentimento para proclamar de peito aberto, no instante mesmo de sua origem. Porque ao nascer, ele é realmente um sentimento cortês, deve ser logo oferecido à mulher como uma rosa. Senão, no instante seguinte ele se fecha em repolho, e dentro dele todo o mal fermenta. O ciúme é então a espécie mais introvertida das invejas, e mordendo-se todo, põe nos outros a culpa de sua feiura
Chico Buarque (Leite Derramado)
Mal tinha chegado ao país e queria encontrar todas as portas abertas ou explodi-las a dinamite. Eu já sabia que as portas estavam apenas encostadas. Talvez amanhã eu me visse eventualmente perdido num labirinto de 700portas.
Chico Buarque (Leite Derramado)
Esse silêncio todo me atordoa Atordoado, eu permaneço atento
Chico Buarque
Agi como um esnobe, que como vocês devem saber, significa indivíduo sem nobreza.
Chico Buarque (Leite Derramado)
Como feminista, naturalmente quero perceber com clareza o modo como a defesa de certos privilégios penetra insidiosamente os mais diversos discursos, inclusive o literário. Quero distinguir os valores masculinos hegemônicos daqueles universais, se é que estes existem. No entanto, como mulher formada por essa cultura, preciso admitir que sou parte dela, que não há modo objetivo de isolar minha consciência feminina de todo o resto. Em outras palavras, não só ler literatura escrita por homens mas também ler como um homem — já que tantos livros foram escritos para eles — são experiências constitutivas do modo como entendo a mim mesma e o mundo. Para uma mulher, crescer em uma cultura predominantemente masculina significa ocupar um lugar esquisito, em que é preciso se tensionar entre sujeito e objeto. As narrativas a que somos expostas frequentemente nos esticam (ou nos dilaceram) entre duas práticas e atitudes: entre, de um lado, o gesto de calçar os sapatos de personagens e autores homens, vivendo — como leitoras, ouvintes e espectadoras — suas aventuras e desventuras, e, de outro, o movimento de nos colocarmos no nosso devido lugar, à parte desse mundo mágico ou, no caso heterossexual, na posição secundária de objetos de desejo dos sujeitos. A diferença entre querer ser e querer ter é só aparentemente simples. Eu me lembro bem do dia em que percebi o que há no meio do caminho. Tinha uns dezessete anos e estava no corredor da Faculdade de Direito, conversando com alguns dos rapazes da turma. Um deles fez, então, alguma piada grosseira e logo me pediu desculpas por falar aquilo na frente de uma garota. Outro colega, porém, disse para ele relaxar: “A Ligia é como a gente, não tem problema”. Eu queria, sim, ser como a gente — poder fazer e ouvir piadas grosseiras etc. —, mas também queria, e muito, ser como as garotas diante de quem não se fazem piadas grosseiras. Eram elas, afinal, que eles queriam beijar. No meu caso — uma menina nerd que gostava de submergir nos livros e no cinema, e que ouvia muito Bob Dylan e Chico Buarque —, romances, poemas, filmes e canções contribuíram bastante para eu viver esse lugar esquisito, de querer ser tanto o aventureiro que atravessa 2 mil quilômetros escondido em vagões de trem quanto a mulher fatal que faz com que ele finalmente se descuide e acabe morto. Queria ser o herói que tinha um cavalo que falava inglês e também a noiva do caubói. Ainda quero.
Ligia Gonçalves Diniz (O homem não existe: Masculinidade, desejo e ficção)
Com taquicardia, respiro fundo, olho ao redor, só não me lembro mais por que eu tanto queria atravessar a rua. Este lado é como um espelho do outro, com os mesmos pedestres aflitos para atravessar de volta, os mesmos minúsculos botecos com idênticas bundas grandes do lado de fora, além de uma banca de jornal igual a todas, onde vejo exposta uma primeira página tenebrosa.
Chico Buarque (O Irmão Alemão)
Custei a aprender que para conhecer uma cidade, melhor que percorrê-la em ônibus de dois andares é se fechar num aposento dentro dela. Não é fácil, e eu sabia que entrar em Budapeste não seria fácil.
Chico Buarque (Budapeste)
Busquei abrigo num quiosque, e me perguntei se algum dia saberia viver longe do mar, em cidade que não terminasse assim num acidente, mas agonizando para todos os lados.
Chico Buarque (Budapeste)
Nem de um marido a mulher abre mão tão facilmente, ela o troca por outro, e às pressas porque já vai a ponto de mudar de ideia. Assim como sofre para se desfazer de um vestido velho...
Leite Derramado Chico Buarque
Mas fiquei com o zil na cabeça, é uma boa palavra, zil, muito melhor que campainha. Eu logo a esqueceria, como esquecera os haicais decorados no Japão, os provérbios árabes, o Otchi Tchiornie que cantava em russo, de cada país eu levo assim uma graça, um suvenir volátil. Tenho esse ouvido infantil que pega e larga as línguas com facilidade, se perseverasse poderia aprender o grego, o coreano, até o vasconço. Mas o húngaro, nunca sonhara aprender.
Chico Buarque (Budapeste)
Naquele dia entrei em sua casa com o propósito de acertar as contas e dar por encerrado aquele curso de merda. Mas antes de partir faria um pronunciamento em língua portuguesa, num português brasileiro e muito chulo, com palavras oxítonas terminadas em ão, e com nomes de árvores indígenas e pratos africanos que a apavorassem, uma linguagem que reduzisse seu húngaro a zero.
Chico Buarque
Al final de tantos sinsabores, creo que hasta me he vuelto más guapo, como sucede a quien sufre un proceso sin saber por qué.
Chico Buarque (O Irmão Alemão)
Me curvo en posición fetal y estiro los brazos entre las piernas dobladas, como desperezándome hacia dentro.
Chico Buarque (O Irmão Alemão)
Houve um tempo em que, se tivesse de optar entre duas cegueiras, escolheria ser cego ao esplendor do mar, às montanhas, ao pôr-do-sol do Rio de Janeiro, para ter olhos de ler o que há de belo, em letras negras sobre fundo branco.
Chico Buarque (Budapeste)
É sempre bom lembrar que um copo vazio está cheio de ar.
Chico Buarque
Se bem que Benjamin Zambraia seja um senhor bastante conservado. Melhor: um rapaz recém-envelhecido.
Chico Buarque (Benjamin)
Il M° Vitaliano Gallo il 5 Agosto 21,15 dirigerà la Banda Cittadina Pasquale Anfossi in piazza T. Chierotti ad Arma Taggia. Programma: K. J. Alford: Colonel Bogey D. Shostakovitch: The Second Waltz A. Mizzi: The King G. Bizet: Carmen P. Mascagni: Cavalleria Rusticana Intermezzo L. Bernstein: West Side Story M. Dalprà: El Cocorito Paso Doble G. Gershwin: Summertime E. John: The Lions King J. Fucik: Florentiner Marsch Note di sala: “E tanta gente dai portoni cantando sbucò e tanta gente in ogni vicolo si riversò e per la strada quella povera gente marcia felice dietro la sua banda Se c'era uomo che piangeva sorrise perché sembrava proprio che la banda suonasse per lui in ogni cuore la speranza spuntò quando la banda passò cantando cose d'amor La banda suona per noi La banda suona per voi” Chico Buarque de Hollanda “cantando coisas de amor” La canzone vinse il Festival de Música Popular Brasileira del 1966. In Italia fu portata al successo l’anno seguente da Mina nella cover dallo stesso titolo firmata da ‎Antonio Amurri, poi inclusa nell’album “Sabato sera - Studio Uno '67”.‎ Prossimo appuntamento 10 Agosto Molini di Triora
vitaliano gallo
Era um rio podre, contudo eu ainda via alguma graça ali onde ele fazia a curva, no modo peculiar daquela curva, penso que a curva é o gesto de um rio. E assim o reconheci, como às vezes se reconhece num homem velho o trejeito infantil, mais lento apenas.
Chico Buarque (Leite derramado (Portuguese Edition))
Se soubesse como gosto das suas cheganças, você chegaria correndo todo dia.
Chico Buarque (Leite derramado (Portuguese Edition))