Casa Bonita Quotes

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Todas as casas onde há livros e quadros e discos são bonitas. E são feias todas as casas, por mais luxuosas, onde faltem essas coisas." ―Eugénio de Andrade
Eugénio de Andrade
«Si tienes la gran suerte de tener dinero y una casa bonita, puedes permitirte el lujo de ayudar a los necesitados
Eddie Jaku (El hombre más feliz del mundo)
A los mayores les encantan las cifras. Si les hablas de un nuevo amigo tuyo, nunca te preguntarán por lo esencial. Nunca te dirán: "¿Cuál es el timbre de su voz? ¿Cuáles son los juegos que más le gustan? ¿Colecciona mariposas?" Te preguntarán: "¿Qué edad tiene? ¿Cuántos hermanos tiene? ¿Cuánto pesa? ¿Cuánto gana su padre?" Sólo entonces creerán conocerlo. Si dices a los mayores: "He visto una bonita casa de ladrillos color rosa, con geranios en las ventanas y palomas en el tejado...", no conseguirán imaginarse esa casa. Hay que decirles: "He visto una casa de cien mil francos". Entonces exclaman: "¡Qué fabuloso!
Antoine de Saint-Exupéry (The Little Prince)
¿Sabías que durante casi toda la historia de la especie humana, el promedio de vida ha sido inferior a treinta años? Disponían de unos diez años de vida adulta, ¿no? No planificaban su juvilación. No planificaban su carrera profesional. No tenían tiempo para pensar en el futuro. Pero luego las expectativas de futuro empezaron a aumentar y la gente empezó a tener cada vez más futuro.... Vas al instituto para poder ir a la universidad, y así podrás encontrar un buen trabajo, y así podrás comprarte una bonita casa, y así podrás permitirte mandar a tus hijos a la universidad para que puedan encontrar un buen trabajo y así puedan comprarse una bonita casa y así puedan permitirse mandar a sus hijos a la universidad.
John Green (Paper Towns)
—Esta casa no es bonita, es grandiosa, grande, bella, pero yo, la verdad, no diría que es bonita. Me di perfecta cuenta de lo que quería decir. Lo bonito era más semejante a lo agradable que a lo grandioso, rico, bello, y, encima, enorme.
V.C. Andrews (Flores en el ático (Dollanganger, #1))
Y ahora la vida se ha convertido en el futuro. Vives cada instante de tu vida por el futuro... Vas a la escuela para poder ir a la universidad, y así podrás encontrar un buen trabajo, y así podrás comprarte una bonita casa, y así podrás permitirte mandar a tus hijos a la universidad para que puedan encontrar un buen trabajo, y así puedan comprarse una bonita casa, y así puedan permitirse mandar a sus hijos a la universidad.
John Green (Paper Towns)
Eu espero alguém que não desista de mim mesmo quando já não tem interesse. Espero alguém que não me torture com promessas de envelhecer comigo, mas sim que realmente envelheça comigo. Espero alguém que se orgulhe do que escrevo, que me faça ser mais amigo dos meus amigos e mais irmão do meu irmão. Espero alguém que não tenha medo do escândalo, mas tenha medo da indiferença. Espero alguém que ponha bilhetinhos dentro daqueles livros que vou ler até o fim. Espero alguém que se arrependa rápido de suas grosserias e me perdoe sem querer. Espero alguém que me avise que estou repetindo a roupa na semana. Espero alguém que nunca abandone a conversa quando não sei mais o que falar. Espero alguém que, nos jantares entre os amigos, dispute comigo para contar primeiro como nos conhecemos. Espero alguém que goste de dirigir para nos revezarmos em longas viagens. Espero alguém disposto a conferir se a porta está fechada e o fogão desligado, se meu rosto está aborrecido ou esperançoso. Espero alguém que prove que amar não é contrato, que o amor não termina com nossos erros. Espero alguém que não se irrite com a minha ansiedade. Espero alguém que possa criar toda uma linguagem cifrada para que ninguém nos recrimine. Espero alguém que arrume ingressos de teatro de repente, que me sequestre ao cinema, que cheire meu corpo suado depois de uma corrida como se ainda fosse perfume. Espero alguém que não largue as mãos dadas nem para coçar o rosto. Espero alguém que me olhe demoradamente quando estou distraído, que me telefone para narrar como foi seu dia. Espero alguém que procure um espaço acolchoado em meu peito. Espero alguém que minta que cozinha e só diga a verdade depois que comi. Espero alguém que leia uma notícia, veja que haverá um show de minha banda predileta, e corra para me adiantar por e-mail. Espero alguém que ame meus filhos como se estivesse reencontrando minha infância e adolescência fora de mim. Espero alguém que fique me chamando para dormir, que fique me chamando para despertar, que não precise me chamar para amar. Espero alguém com uma vocação pela metade, uma frustração antiga, um desejo de ser algo que não se cumpriu, uma melancolia discreta, para nunca ser prepotente. Espero alguém que tenha uma risada tão bonita que terei sempre vontade de ser engraçado. Espero alguém que comente sua dor com respeito e ouça minha dor com interesse. Espero alguém que prepare minha festa de aniversário em segredo e crie conspiração dos amigos para me ajudar. Espero alguém que pinte o muro onde passo, que não se perturbe com o que as pessoas pensam a nosso respeito. Espero alguém que vire cínico no desespero e doce na tristeza. Espero alguém que curta o domingo em casa, acordar tarde e andar de chinelos, e que me pergunte o tempo antes de olhar para as janelas. Espero alguém que me ensine a me amar porque a separação apenas vem me ensinando a me destruir. Espero alguém que tenha pressa de mim, eternidade de mim, que chegue logo, que apareça hoje, que largue o casaco no sofá e não seja educada a ponto de estendê-lo no cabide. Espero encontrar uma mulher que me torne novamente necessário.
Fabrício Carpinejar
Otra que me parece muy bonita: estábamos en Rumanía, Karin y yo, y haciendo autostop conocimos a dos chicos que eran del Cáucaso. Pasamos la noche juntos, hicimos una hoguera, los chicos tuvieron que currar un montón, y nosotras nos encargamos de lo bonito, de la música y de leer en voz alta y así. Mucho, mucho, mucho tiempo. En casa también era así, papá hacía lo bonito, él era el polo tranquilo, como suelen serlo los hombres, y mamá la que se ocupaba de todo. A la mañana siguiente los chicos se levantaron pronto, recogieron el maíz, lo cocieron, le pusieron hojas encima para que se mantuviera caliente. De algún modo, no sé, teníamos ganas de acostarnos con ellos, pero nadie lo echó de menos, fue realmente bonito. Si te acuestas con alguien y no lo conoces bien, tiene que ser muy buena gente. Disfrutar la belleza del cuerpo, ay, eso es precioso. [Bárbara, 23 años, grafista, soltera]
Maxie Wander (Guten Morgen, du Schöne. Frauen in der DDR. Protokolle)
Bem ali, no local mais fedorento de todo o reino, foi que nasceu Jean-Baptiste Grenouille, a 17 de julho de 1738. Era um dos dias mais quentes do ano. O calor pairava como chumbo por sobre o cemitério e empurrava para as ruas vizinhas os gases da putrefação que cheiravam a uma mistura de melões podres e chifre queimado. Quando as dores começaram, a mãe de Grenouille estava numa peixaria da Rue aux Fers e escamava pescadas que acabara de eviscerar. Os peixes, supostamente recolhidos do Sena naquela manhã, já fediam tanto que o seu fedor se sobrepunha ao dos cadáveres. Mas a mãe de Grenouille não sentia nem o cheiro dos peixes nem o cheiro dos cadáveres, pois o seu nariz era praticamente insensível à odores e, além disso, doía-lhe o corpo, e a dor tirava-lhe toda sensibilidade para sensações externas. Ela só queria uma coisa: que a dor cessasse, fazendo-a deixar para trás o quanto antes o horror do parto. Era o seu quinto filho. Os quatro anteriores ela havia despachado ali na peixaria, e os quatro haviam nascido mortos ou semimortos, pois a carne ensanguentada que dela saíra não se diferenciava muito das vísceras dos peixes que já estavam atiradas pelo chão, e também não vivera por muito tempo mais, e à noite era tudo jogado junto em carretas e levado para o cemitério ou lá para baixo no rio. Assim deveria ocorrer também hoje. A mãe de Grenouille era uma mulher ainda jovem, na casa dos 20 anos, ainda bonita, com quase todos os dentes na boca, um resto de cabelo e que, além de gota, de sífilis e de uma leve tísica, não tinha nenhuma doença grave; esperava ainda viver muito tempo, talvez uns cinco ou dez anos, e até talvez um dia casar e ter filhos de verdade, como a honrada esposa de um artesão viúvo ou coisa parecida... A mãe de Grenouille queria que tudo já tivesse acabado. E quando as dores se tornaram mais intensas, ela se acocorou debaixo da mesa de limpar peixe e lá pariu, como já havia feito das quatro outras vezes, e cortou com a faca de peixe o cordão umbilical dessa coisa recém-nascida.
Patrick Süskind (Perfume: The Story of a Murderer)
Porque si una lleva una falda o un escote de un tiempo a esta parte lo lleva para sí misma o en nombre del em­­poderamiento, una de dos, y que no me mire nadie porque machete al machote y madre mía qué fuerte e inde­­pen­­diente con mi falda, que era a lo que me reducían antes, a ser dos piernas y poca tela y me quejaba y con razón y ahora como por arte de magia resulta que eso es signo de empoderamiento, pero no puede mirarlo nadie. Nos he­­mos encerrado tanto en nosotros mismos, nos hemos individuado tanto y hemos hecho tantos esfuerzos por acabar con lo de las dinámicas de poder —y, nos guste o no, la belleza siempre ha implicado y siempre implicará poder— que hemos terminado creyendo que no pro­­vocamos ningún efecto, ninguna reacción en el otro y que lo contrario sería inaceptable, aunque las mujeres nos lo hemos creído a medias, como todas las mentiras que nos contamos a nosotras mismas. Por eso rara vez nos ponemos escote y los labios rojos para estar solas en casa, de la misma forma que el pavo real no desplegaría su cola si no hubiera una pava a la vista, porque gilipollas no es y por lo del ahorro energético, y negar que un escote bonito es enseñado de cuando en cuando para ser visto, solo cuando quiere ser visto, cuando quiere ser mirado, además de ridículo niega parte de nuestro poder como mujeres, un poder que no se reduce a lo bello y a lo sexual pero del que lo bello y lo sexual forman parte y no pasa nada y por eso toda mujer ama a un fascista: porque todo el que mira nuestros escotes lo es, a no ser que sea un trapero en un videoclip, entonces es un trapero al uso, entonces se le permite. Y porque mal que bien y según el nuevo canon, nuestros abuelos lo fueron y nuestros padres lo son. No solo porque se les fueran los ojos con las mujeres bonitas que cruzaban los pasos de cebra cuando pensaban, inocentes, que no nos dábamos cuenta.
Ana Iris Simón (Feria)
Se levanta y hace la cama, luego recoge del suelo unos libros de bolsillo (novelas policíacas) y los pone en la librería. Tiene ropa que lavar antes de irse, ropa que guardar, medias que emparejar y meter en los cajones. Envuelve la basura en papel de periódico y baja tres pisos para dejarla en el cubo de la basura. Saca los calcetines de Cal de detrás de la cama y los sacude, dejándolos sobre la mesa de la cocina. Hay trapos que lavar, hollín en el alféizar de las ventanas, cacerolas en remojo por fregar, hay que poner un plato bajo el radiador por si funciona durante la semana (se sale). Oh. Aj. Que se queden las ventanas como están, aunque a Cal no le gusta verlas sucias. Esa espantosa tarea de restregar el retrete, pasarle el plumero a los muebles. Ropa para planchar. Siempre se caen cosas cuando recoges otras. Se agacha una y otra vez. La harina y el azúcar se derraman sobre los estantes que hay encima de la pila y tiene que pasar un paño; hay manchas y salpicaduras, hojas de rábano podridas, incrustaciones de hielo dentro de la vieja nevera (hay que mantener la puerta abierta con una silla, para que se descongele). Pedazos de papel, caramelos, cigarrillos y ceniza por toda la habitación. Tiene que quitarle el polvo a todo. Decide limpiar las ventanas a pesar de todo, porque quedan más bonitas. Estarán asquerosas después de una semana. Por supuesto, nadie la ayuda. Nada tiene la altura adecuada. Añade los calcetines de Cal a la ropa de ambos que tiene que llevar a la lavandería de autoservicio, hace un montón separado con la ropa de él que tiene que coser, y pone la mesa para sí misma. Raspa los restos de comida del plato del gato, y le pone agua limpia y leche. «Mr. Frosty» no parece andar por allí. Debajo de la pila encuentra un paño de cocina, lo recoge y lo cuelga sobre la pila, se recuerda a sí misma que tiene que limpiar allí abajo más tarde, y se sirve cereales, té, tostadas y zumo de naranja. (El zumo de naranja es un paquete del gobierno de naranja y pomelo en polvo y sabe a demonios.) Se levanta de un salto para buscar la fregona debajo de la pila, y el cubo, que también debe estar por allí. Es hora de fregar el suelo del cuarto de baño y el cuadrado de linóleo que hay delante de la pila y la cocina. Primero termina el té, deja la mitad del zumo de naranja y pomelo (haciendo una mueca) y algo del cereal. La leche vuelve a la nevera —no, espera un momento, tírala—, se sienta un minuto a escribir una lista de comestibles para comprarlos en el camino del autobús a casa, cuando vuelva dentro de una semana. Llena el cubo, encuentra el jabón, lo deja, friega sólo con agua. Lo guarda todo. Lava los platos del desayuno. Coge una novela policíaca y la hojea, sentada en el sofá. Se levanta, limpia la mesa, recoge la sal que ha caído en la alfombra y la barre. ¿Eso es todo? No, hay que arreglar la ropa de Cal y la suya. Oh, déjalo. Tiene que hacer la maleta y preparar la comida de Cal y la suya (aunque él no se marcha con ella). Eso significa volver a sacar las cosas de la nevera y volver a limpiar la mesa, dejar pisadas en el linóleo otra vez. Bueno, no importa. Lava el plato y el cuchillo. Ya está. Decide ir por la caja de costura para arreglar la ropa de él, cambia de opinión. Coge la novela policíaca. Cal dirá: «No has cosido mi ropa.» Va a coger la caja de costura del fondo del armario, pisando maletas, cajas, la tabla de plancha, su abrigo y ropa de invierno. Pequeñas manos salen de la espalda de Jeannine y recogen lo que ella tira. Se sienta en el sofá y arregla el desgarrón de la chaqueta de verano de él, cortando el hilo con los dientes. Vas a estropearte el esmalte. Botones. Zurce tres calcetines. (Los otros están bien.) Se frota los riñones. Cose el forro de una falda que está descosido. Limpia zapatos. Hace una pausa y mira sin ver. Luego reacciona y con aire de extraordinaria energía saca la maleta mediana del armario y empieza a meter su ropa para
Joanna Russ (The Female Man)
guia, Sra. Saeki, tem cerca de 45 anos e é magra. É também alta em comparação às demais mulheres da sua geração. Usa vestido verde com um cardigã creme claro jogado sobre os ombros. Seu porte é elegante. Seus cabelos, longos, estão arrebanhados frouxamente na nuca. O rosto é delicado e inteligente. Tem olhos bonitos. E também um sorriso suave como uma sombra brincando sempre em seus lábios. Um sorriso que não sei descrever direito, mas que me parece conclusivo. Lembra uma pequena e ensolarada poça de luz, de formato único e que só se encontra em lugares secretos. No jardim de minha casa em Nogata, havia um cantinho e uma poça semelhantes, e desde muito pequeno sempre os amei. A Sra. Saeki desperta em mim uma sensação forte, mas, ao mesmo tempo, de comovente nostalgia. Como seria bom se ela fosse minha mãe, penso eu. O mesmo pensamento me ocorre toda vez que vejo uma mulher bonita (ou apenas simpática) de meia-idade. Como seria bom se ela fosse minha mãe… Mas nem é preciso dizer, a chance da Sra. Saeki ser minha mãe é praticamente nula. Mas do ponto de vista teórico a possibilidade existe, embora mínima. Afinal, não conheço nem o rosto nem o nome da minha mãe. Em outras palavras, não existe nenhuma razão para ela não ser minha mãe. Da visita guiada participamos apenas eu e um casal de meia-idade proveniente de Osaka. A mulher é rechonchuda e usa óculos de grau forte. O marido é magro e seu cabelo, duro, parece ter sido deitado à força com cerdas de ferro. Os olhos finos e as maçãs de rosto largas trazem à mente certas figuras esculpidas de ilhas meridionais, sempre a fitar o horizonte com intensa ferocidade. A mulher assume a maior parte do diálogo; o marido apenas murmura respostas automáticas. Além disso, acena a cabeça em concordância, emite exclamações admiradas e vez ou outra resmunga palavras soltas, ininteligíveis. O vestuário de ambos é mais apropriado para escalar montanhas do que para visitar bibliotecas: colete impermeável cheio de bolsos, sapatos de meio-cano fechados
Haruki Murakami (Kafka à Beira-Mar)
Este cuento es el más conocido de todo el suroeste de los Estados Unidos. Es muy conocido en todo México también. Dondequiera que lo oigas, el cuentero va a jurar que ocurrió por ahí cerca de donde vive él, así que ya es imposible precisar dónde tuvo lugar o si sucedió de verdad. Hay muchas formas de contar el cuento, pero todos están de acuerdo que comenzó hace mucho tiempo en un pueblo muy chiquito. En aquel pueblito vivía una muchacha que era mucho más linda que todas las demás. Se llamaba María. Todo el mundo decía que sin duda María era la muchacha más bonita en quinientas millas a la redonda. Incluso podía ser la más hermosa de todo el mundo. Y como María era tan linda, se creía superior a la demás gente. La familia de María era buena, muy trabajadora. Vivía en una buena casa. Le
Joe Hayes (The Day It Snowed Tortillas / El día que nevó tortilla)
ropa bonita a su hija. Pero María no se daba por satisfecha. Creía que merecía algo mucho mejor. Cuando María ya era mujercita, no quería tener nada que ver con los jóvenes de su pueblo. No eran bastante buenos para ella. Muchas veces cuando se paseaba con su abuelita por las afueras del pueblo, decía: —Abuelita, cuando yo me case, voy a casarme con el hombre más guapo del mundo. La abuela movía la cabeza. Pero María miraba a través de la ladera y decía: —Va a tener el pelo tan negro y reluciente como el cuervo que veo posado en aquel piñón. Y cuando se mueva, va a mostrar la fuerza y la gracia del caballo que mi abuelito tiene en su corral. —María —decía la anciana suspirando—, ¿por qué piensas siempre en cómo se ve un hombre? Si vas a casarte con un hombre hay que asegurarte de que sea un buen hombre, de que tenga buen corazón. No te fijes tanto en lo guapo que es. Pero María se decía: —Estas viejitas. Tienen las ideas tan anticuadas. No entienden nada. Un día llegó al pueblo un hombre que parecía ser el mero hombre de quien María hablaba. Se llamaba Gregorio. Era un vaquero del llano al este de la sierra. Sabía montar cualquier bestia. Si tenía un caballo que se amansaba mucho, lo regalaba y se iba para capturar un caballo salvaje. Pensaba que no era varonil montar un caballo que no fuera medio bronco. Era tan guapo que todas las muchachas andaban enamorándose de él. Tocaba la guitarra y cantaba con buena voz. María decidió que ése era el hombre con quien se iba a casar. Pero disimulaba sus sentimientos. Si se encontraban en la calle y Gregorio la saludaba, María volteaba la cara. Si venía a su casa para tocar su guitarra y cantar, ella ni siquiera se asomaba a la ventana. Al poco tiempo Gregorio también se decidió. Se dijo: —Esa orgullosa de María. Es con ella que me voy a casar. Yo puedo conquistar su corazón. Todo resultó tal y como María lo había planeado. Los padres de María no querían que se casara con Gregorio. Le dijeron: —Él no puede ser buen marido. Está acostumbrado a la vida bárbara del llano. No te cases con él. Por supuesto María no les hizo caso a sus padres. Se casó con Gregorio. Por algún tiempo todo andaba bien. Tuvieron dos hijos. Pero después de varios años, Gregorio volvió a su antigua manera de ser. Se mantenía fuera de casa por meses a la vez. Cuando regresaba a casa le decía a María: —Yo no vine a verte a ti. Quiero pasar un rato con mis hijos nomás. Jugaba con los hijos por un tiempo, y luego se iba para pasar toda la noche jugando a las cartas con sus amigos y tomando vino. Y empezó a decir
Joe Hayes (The Day It Snowed Tortillas / El día que nevó tortilla)
Están destruyendo a esta familia porque creen que se merecen la casa más bonita
E. Lockhart (We Were Liars)
Recuerde, los bomberos casi nunca actúan. El público ha dejado de leer por propia iniciativa. Ustedes, los bomberos, constituyen un espectáculo en el que, de cuando en cuando, se incendia algún edificio, y la multitud se reúne a contemplar la bonita hoguera, pero, en realidad, se trata de un espectáculo de segunda fila, apenas necesario para mantener la disciplina. De modo que muy pocos desean ya rebelarse. Y, de esos pocos, la mayoría, como yo, se asustan con facilidad. ¿Puede usted andar más aprisa que el Payaso Blanco, gritar más alto que «Mr. Gimmick» y las «familias» de la sala de estar? Si puede, se abrirá camino, Montag. En cualquier caso, es usted un tonto. La gente se divierte. -¡Se está suicidando, asesinando! Un vuelo de bombarderos había estado desplazándose hacia el Este, mientras ellos hablaban, y sólo entonces los dos hombres callaron para escuchar, sintiendo resonar dentro de sí mismos el penetrante zumbido de los reactores. -Paciencia, Montag. Que la guerra elimine a las «familias». Nuestra civilización está destrozándose. Apártese de la centrífuga. -Cuando acabe por estallar, alguien tiene que estar preparado. -¿Quién? ¿Hombres que reciten a Milton? ¿Qué digan: recuerdo a Sófocles? ¿Recordando a los supervivientes que el hombre tiene también ciertos aspectos buenos? Lo único que harán será reunir sus piedras para arrojárselas los unos a los otros. Váyase a casa, Montag. Váyase a la cama. ¿Por qué desperdiciar sus horas finales, dando vueltas en su jaula y afirmando que no es una ardilla?
Ray Bradbury, Farenheit 451
outro, mais outro, e ainda outro, este Pedro, aquele José, aquele outro Damião... – Todas as letras do alfabeto, interrompeu Escobar. Com efeito, eram diferentes letras, e só então reparei nisto; apontei ainda outros escravos, alguns com os mesmos nomes, distinguindo-se por um apelido, ou da pessoa, como João Fulo, Maria Gorda ou de nação como Pedro Benguela, Antônio Moçambique... – E estão todos aqui em casa? – perguntou ele. – Não, alguns andam ganhando na rua, outros estão alugados. Não era possível ter todos em casa. Nem são todos os da roça: a maior parte ficou lá. – O que me admira é que D. Glória se acostumasse logo a viver, em casa da cidade, onde tudo é apertado; a de lá é naturalmente grande. – Não sei, mas parece. Mamãe tem outras casas maiores que esta; diz porém que há de morrer aqui. As outras estão alugadas. Algumas são bem grandes, como a da Rua da Quitanda... – Conheço essa, é bonita. – Tem também no Rio Comprido, na Cidade-Nova, uma no Catete... – Não lhe hão de faltar tectos – concluiu ele sorrindo com simpatia.
Machado de Assis (Dom Casmurro)
A gente bota dez dedos pra fazer comida, dois braços pra varrer a casa, um bocadinho de amizade pra fulano, três bocadinhos de amizade pra sicrano que é mais simpático, um olhar pra vista bonita do lado com o espigão de Nossa Senhora do Ó numa pasmaceira lá longe, e de sopetão, zás! bota tudo no amor que nem no campista pra ver se pega uma cartada boa. Assim é que fazemos…
Mário de Andrade (Os Contos de Belazarte)
–Rimpoché, mira qué pulcro y qué limpio lo tienen todo en Occidente. Hasta los lugares donde depositan los cadáveres están inmaculados. En Oriente, ni siquiera las casas donde vive la gente están tan limpias. –Ah, sí – replicó él–, es verdad; es un país muy civilizado. Tienen casas maravillosas para los cadáveres de los muertos. Pero, ¿no te has fijado? También tienen casas muy bonitas para los cadáveres de los vivos.
Sogyal Rinpoche (The Tibetan Book of Living and Dying)
En general el país donde se gastase en las ciudades o en los lugares, en casas bonitas, en vestidos aseados, en muebles bien hechos y en instrucción, parte de lo que se gasta en goces frívolos y peligrosos, este país cambiaría de aspecto totalmente, tomaría el aire de comodidad, parecería más civilizado, y sería más atractivo para sus propios habitantes y para los extranjeros.
Anonymous
Si a una persona mayor le decimos: “Hay una casa preciosa de ladrillos rosas, con geranios en las ventanas y palomas en el tejado...”, no pueden imaginarse cómo es. Es preciso decir: “Hay una casa que vale tantos millones de pesos...” Entonces exclaman: “¡Oh, qué bonita es!
Antoine de Saint-Exupéry (El Principito)
Cuando a la Mujer Salvaje se le ocurre una idea, el amigo o amante jamás le dirá: «Pues no sé... me parece una auténtica bobada [una exageración, una cosa imposible, muy cara, etc.].» Un verdadero amigo jamás dirá eso. Puede que diga: «No sé si lo entiendo. Dime cómo lo ves. Explícame cómo piensas hacerlo.» Un amante/amigo que la considere una criatura viva que está creciendo como el árbol crece en la tierra o una planta de ficus en la casa o una rosaleda en el patio de atrás, un amante y unos amigos que la miren como un auténtico ser vivo que respira y que es humano, pero está hecho, además, de otras muchas cosas bonitas, húmedas y mágicas, un amante y unos amigos que presten su apoyo a la criatura que hay en ella, éstas son las personas que le convienen a la mujer, pues serán sus amigos del alma toda la vida. La esmerada elección de los amigos y amantes y también de los profesores es esencial para conservar la conciencia, la intuición y la ardiente luz que ve y sabe. Para conservar su conexión con lo salvaje la mujer tiene que preguntarse qué es lo que quiere. Es la separación de las semillas mezcladas con la tierra. Una de las más importantes distinciones que podemos hacer es la que corresponde a las cosas que nos atraen y las cosas que necesita nuestra alma.
Clarissa Pinkola Estés (Mujeres que corren con los Lobos / Women Who Run with the Wolves (Spanish Edition))
«Lo quiero ahora.» La gente quiere cosas, y las quiere ya. «Quiero dinero. Quiero una casa grande y bonita, un buen coche, un centro de ocio mayor y mejor. Lo quiero todo y además me lo merezco.» Aunque la sociedad actual de la «tarjeta de crédito» facilita el «tener ahora y pagar más tarde», las realidades económicas acaban por imponerse, y nos recuerdan, a veces dolorosamente, que los bienes que compramos no pueden sobrepasar nuestra capacidad actual de producir.
Stephen R. Covey (Los 7 hábitos de la gente altamente efectiva. Ed. revisada y actualizada)
No me acordaba: las interacciones efímeras son imposibles con los hombres. Todo es romántico. Todo cobra el cariz de lo sexual. Me escribirá una canción. Seré su Musa porque «qué voz más linda tenés». Se contará a sí mismo la historia de que a mí me gustan los hombres, que nos vamos a tomar algo, que nos emborrachamos. Me despoja de mí misma. Me despoja de ser persona y me convierte en mujer. Porque esta es la cualidad de ser mujer: la desaparición de la belleza, la conversión en objeto de consumo, la caza disfrazada de ternura. Y porque en mi indiferencia también hay algo de orgullo: qué bien sentirse deseada, qué bien sentirse validada, qué bien que el sistema te diga «Qué voz más bonita tenés. Qué voz más bonita tenés». Bienvenida. Bienvenida. Estás dentro. Sé que no lo va a hacer, pero me quedo en el punto ciego de la parada de bus hasta que una señora me pregunta con desdén si puedo fumar algo más lejos. Sé que no me va a seguir, que no va a entrar en mi mismo autobús, que no va a perseguirme hasta mi casa. Pero también sé que, por ridículo que resulte, este miedo puede ser universal: que no se puede saber qué surgirá a partir de tres frases. «Qué voz más bonita tenés» es la letra escarlata, la marca de hierro ardiente en la espalda de una bruja: es el recuerdo constante de que eso (tú) es ser mujer, y esto (yo, el hombre, el sujeto) es poseer, es tener, es ser, es todos los verbos que permanecen en primer plano. Qué bonito es sentirse erotizada.
Elizabeth Duval (Reina)
Un auto lindo y una casa bonita no necesariamente significan que eres rico o que sabes cómo generar dinero”,
Robert T. Kiyosaki (Padre rico. Padre pobre (Nueva edición actualizada). Qué les enseñan los ricos a sus hijos acerca del dinero, ¡que los pobres y la clase media no!)
Colhi um grande ramalhete de flores diversas, e ia para casa, quando notei, numa ravina, magnífica bardana carmesim em flor, daquela variedade que recebeu em nossa região o nome de “tártaro”, e que os ceifeiros sempre procuram cortar antes do centeio, mas, quando a misturam sem querer ao ceifado, atiram-na fora para não se espetarem nos espinhos. Veio-me a ideia de cortar essa bardana e pô-la no centro do ramalhete. Desci para o fundo da ravina e, depois de expulsar um zangão cabeludo, que se cravara no centro da flor e nela adormecera flácida e docemente, comecei a cortar a haste. Foi muito difícil: não só havia espinhos por todos os lados, que me picavam mesmo através do lenço em que enrolara a mão, mas também a haste era tão forte que lutei com ela uns cinco minutos, rompendo as fibras uma a uma. Quando, finalmente, arranquei a flor, a haste estava em frangalhos, e a própria flor não parecia tão fresca e bonita. E o seu alambicado grosseiro não combinava com as flores delicadas do ramalhete. Lamentei o fato de ter destruído em vão a flor que era tão atraente em seu próprio lugar, e a joguei fora. “Mas que energia e que força vital” — pensei, lembrando-me dos esforços que me foram precisos para arrancar a flor. “Com que tenacidade ela se defendeu e como vendeu caro a vida!
Leo Tolstoy (Hadji Murád)