Bom Quotes

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Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo o dia.
José Saramago
BLUE SWEATER Bom Bom... Bom Bom... Bom Bom... Do you hear that? That's the sound of my heart beating... Bom Bom... Bom Bom... Bom Bom... Do you hear that? That's the sound of your heart beating. It was the first day of October. I was wearing my blue sweater, you know the one I bought at Dillard’s? The one with a double knitted hem and holes in the ends of the sleeves that I could poke my thumbs through when it was cold but I didn't feel like wearing gloves? It was the same sweater you said made my eyes look like reflections of the stars on the ocean. You promised to love me forever that night... and boy did you ever! It was the first day of December this time. I was wearing my blue sweater, you know the one I bought at Dillard’s? The one with a double knitted hem and holes in the ends of the sleeves that I could poke my thumbs through when it was cold but I didn't feel like wearing gloves? It was the same sweater you said made my eyes look like reflections of the stars on the ocean. I told you I was three weeks late You said it was fate. You promised to love me forever that night... and boy did you ever! It was the first day of May. I was wearing my blue sweater, although this time the double stitched hem was worn and the strength of each thread tested as they were pulled tight against my growing belly. You know the one. The same one I bought at Dillard’s? The one with holes in the ends of the sleeves that I could poke my thumbs through when it was cold but I didn't feel like wearing gloves? It was the same sweater you said made my eyes look like reflections of the stars on the ocean. The SAME sweater you RIPPED off of my body as you shoved me to the floor, calling me a whore , telling me you didn't love me anymore. Bom Bom... Bom Bom... Bom Bom... Do you hear that? That's the sound of my heart beating. Bom Bom... Bom Bom... Bom Bom... Do you hear that? That's the sound of your heart beating. (There is a long silence as she clasps her hands to her stomach, tears streaming down her face) Do you hear that? Of course you don't. That's the silence of my womb. Because you RIPPED OFF MY SWEATER!
Colleen Hoover (Slammed (Slammed, #1))
Mesmo não sabendo que era amor, sentiam que era bom.
Jorge Amado (Capitães da Areia)
Como seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente insistirás, infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções.
Caio Fernando Abreu (Morangos Mofados)
um bom livro deve ter mais do que uma pele, deve ser um prédio de vários andares. O rés-do-chão não serve à literatura. está muito bem para a construção civil, é cómodo para quem não gosta de subir as escadas, útil para quem não pode subir as escadas, mas para a literatura há que haver andares empilhados uns em cima dos outros. Escadarias e escadarias, letras abaixo, letras acima.
Afonso Cruz (Os Livros Que Devoraram o Meu Pai)
- Posso continuar cristão? Fazal Elahi coçou a barba e condescendeu: - Podes, desde que sejas um bom muçulmano.
Afonso Cruz (Para Onde Vão Os Guarda-Chuvas)
Being asked for what purpose he thought men were bom, he laughingly replied “ To realise how much better it were not to be born.
Giacomo Leopardi (Operette morali)
O bom do caminho é haver volta. Para ida sem vinda basta o tempo.
Mia Couto (Um Rio Chamado Tempo, Uma Casa Chamada Terra)
Your heart's pounding like mad,' he whispered. Fingers brushed my collarbone, tapped gently. 'Ba-bom. Ba-bom.
Sarah Ockler (The Book of Broken Hearts)
Um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente ... e não a gente a ele!
Mario Quintana
O amor constrói. Gostarmos de alguém, mesmo quando estamos parados durante o tempo de dormir, é como fazer prédios ou cozinhar para mesas de mil lugares. Mas amar é um trabalho bom.
Valter Hugo Mãe (O Paraíso são os Outros)
Óóó. É sempre bom abandonar alguém que diz que gostaria de ver você de novo, porque inevitavelmente chegaria o dia em que você ia ter que abandonar essa pessoa porque ela não quer ver você de novo.
Irvine Welsh (Porno (Mark Renton, #3))
A gente nunca sabe se o que lhe sucede é, em definitivo, bom ou mau
Eça de Queirós
Não entendo. Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. Entender é sempre limitado. Mas não entender pode não ter fronteiras. Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. Não entender, do modo como falo, é um dom. Não entender, mas não como um simples de espírito. O bom é ser inteligente e não entender. É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. Não demais: mas pelo menos entender que não entendo.
Clarice Lispector
Eu e Antônio estamos casados há vinte e seis anos. Nem sempre é bom, nem sempre é ruim. Desconheço a balança que mede isso. É o que é, aceito, rejeito, mas não escolho mais tirar de mim esse amor entranhado, pertence a lugares em mim que não mando mais. Não fico tomando conta, podia ser assim, podia ser assado, medindo com régua o que falta. Não quero viver sem Antônio, me caso todos os dias com ele, acordo e caso, depois faço o café. Tem dia que ele tá chato de doer, largo pra lá, vai ser chato longe de mim e pronto. Ele melhora sozinho, depois piora e torna a melhorar, e a gente vai assim tomando distância e diminuindo distância. Caminhando.
Carla Madeira (Tudo é rio)
Qualquer pessoa, seja homem ou mulher, que não souber apreciar um bom romance deve ser insuportavelmente estúpido.
Jane Austen (Northanger Abbey)
Hey dol! merry dol! ring a dong dillo! Ring a dong! hop along! fal lal the willow! Tom Bom, jolly Tom, Tom Bombadillo!
J.R.R. Tolkien (The Fellowship of the Ring (The Lord of the Rings, #1))
O ótimo é inimigo do bom, mas também que o bom, por muito que se esforce, nunca chegará aos calcanhares do ótimo.
José Saramago (A Viagem do Elefante)
(...) alguns livros são tão bons que queremos lê-los uma e outra vez. Afeiçoamo-nos a eles.Tornam-se...bom, tornam-se um pouco a nossa familia.
Patricia Cabot (A Little Scandal)
Basta saber que um bom livro deve ter mais do que uma pele, deve ser um prédio de vários andares. O rés-do-chão não serve à literatura.
Afonso Cruz (Os Livros Que Devoraram o Meu Pai)
Mas o que quer dizer este poema? - perguntou-me alarmada a boa senhora. E o que quer dizer uma nuvem? - respondi triunfante. Uma nuvem - disse ela - umas vezes quer dizer chuva, outras vezes bom tempo...
Mario Quintana
(...) é um fato corriqueiro, querida Ana, pelo qual sempre passamos feito sonâmbulos, mas que, silencioso, é ainda o maior e o mais antigo escândalo: a vida só se organiza se desmentindo, o que é bom para uns é muitas vezes a morte para outros, sendo que só os tolos, entre os que foram atirados com displicência ao fundo, tomam de empréstimo aos que estão por cima a régua que estes usam para medir o mundo.
Raduan Nassar (Lavoura Arcaica)
A vida é como um livro, filho. E todo livro tem um fim. Não importa o quanto você goste do livro você vai chegar na última página e ele vai terminar. Nenhum livro é completo sem o fim. E quando você chega lá somente quando você lê as últimas palavras é que você vê como o livro é bom. Ele parece mais real.
Gabriel Bá (Daytripper)
É sempre bom lembrar Que um copo vazio Está cheio de ar
Chico Buarque
Toda vez que um justo grita, um carrasco vem calar. Quem não presta fica vivo, quem é bom, mandam matar
Cecília Meireles
Being asked for what purpose he thought men were bom, he laughingly replied: " To realise how much better it were not to be born.
Giacomo Leopardi (Operette morali)
(...) e vendo o animal tão comportado disse, é um rectângulo castanho, um ridículo rectângulo castanho, deve estar cheio de pulgas e chama-se portugal. tem razão, é um bom nome.
Valter Hugo Mãe (O Apocalipse dos Trabalhadores)
foi tão bom quando ela garota roubou meu email!
Stephenie Meyer
- Aí é que você se engana, Nhonhoso: eu não sou bom. Sou é muito vagaroso nas maldades.
Mia Couto (A Varanda do Frangipani)
Que isso foi o que sempre me invocou, o senhor sabe: eu careço de que o bom seja bom e o rúim ruím, que dum lado esteja o preto e do outro o branco, que o feio fique bem apartado do bonito e a alegria longe da tristeza! Quero os todos pastos demarcados... Como é que posso com este mundo?
João Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas)
Không biết ai là người đầu tiên nói rằng khi những người lính phía bên kia giết Đặng Thùy Trâm và lấy cuốn nhật ký của chị, một người lính Mỹ định đốt cuốn nhật ký, viên hạ sĩ quan quân đội Cộng hòa Trung Hiếu đã nói: " Đừng đốt, trong đó có lửa..." Có thật anh ta nói câu ấy không? Hơi khó tin, cái câu chữ sặc mùi chính trị. Vì trong lúc bom rơi đạn nổ ai đã kịp đọc để biết trong đó có gì... Ai đã đọc cuốn nhật ký với những câu chữ mộc mạc chân thành của một người con gái hiền lành ấy sẽ chỉ có dạt dào tâm sự, đầy ắp nỗi niềm. Nếu có lửa thì là do ai đó, có thể một người mê cải lương đưa vào mà thôi
Trần Văn Thủy (Chuyện nghề của Thủy)
Selama lebih tujuh tahun aku terpenjara tugas ini. Seperti bom yang hanya menunggu waktu
Dian Nafi (Ayah, Lelaki Itu Mengkhianatiku)
Bom dia, tristeza Que tarde, tristeza Você veio hoje me ver Já estava ficando Até meio triste De estar tanto tempo Longe de você
Vinicius de Moraes
É bom que não tenhamos de tentar matar a lua, o sol ou as estrelas. Já é ruim viver no mar e ter de matar os nossos verdadeiros irmãos
Ernest Hemingway (The Old Man and the Sea)
Guarda então o que restou dos bons momentos e das carinhosas recordações de quem já foi bom, numa outra vida, agora bastante longínqua.
Andreia Rosa (A Sonhadora)
Viver é insuportável e é tao bom, foda-se.
Pedro Chagas Freitas (Prometo Falhar)
São poucas as pessoas de quem gosto realmente e mais restrito ainda o número daquelas de quem eu faço um bom juízo.
Jane Austen (Pride and Prejudice)
Bom ou mau, aquilo que sai da Paris é Paris, seja uma carta, um pedaço de pão, um par de sapatos ou um poema.
Julien Green (Paris)
A felicidade não depende do que nos falta, mas sim do bom uso do que temos." Thomas Hardy
Thomas Hardy
O fariseísmo de quem se droga de "bom comportamento". A filha de putice dos meninos e meninas exemplares, que curtem a deplorável acidificação de quem não espera mais da vida do que um sucessozinho passageiro: aquele ferrado de polvo com que agarram quem se aproxima dos tentáculos do "como-deve-ser".
Nuno Bragança (Obra Completa 1969-1985)
Que não o ouça o diabo, senhor ministro, O diabo tem tão bom ouvido que não precisa que lhe digam as coisas em voz alta, Valha-nos então deus, Não vale a pena, esse é surdo de nascença.
José Saramago (Seeing)
Sei que quando uma pessoa vê as coisas de fora, quando não se sente implicada nelas, é muito fácil proclamar o que é mau e o que é bom. Mas quando se está metido até ao pescoço no problema (e eu já estive muitas vezes assim) as coisas mudam, a intensidade é outra, aparecem convicções profundas, sacrifícios e renúncias inevitáveis que podem parecer inexplicáveis àqueles que são meros observadores.
Mario Benedetti (La tregua)
Não entender era tão vasto que ultrapassava qualquer entender - entender era sempre limitado. Mas não entender não tinha fronteiras e levava ao infinito, ao Deus. Não era um não entender como um simples de espírito. O bom era ter uma inteligência e não entender. Era uma benção estranha como a de ter uma loucura sem ser doida. Era um desinteresse manso em relação às coisas ditas do intelecto, uma doçura de estupidez. Mas de vez em quando vinha a inquietação insuportável: queria entender o bastante para pelo menos ter mais consciência daquilo que ela não entendia. Embora no fundo não quisesse compreender. Sabia que aquilo era impossível e todas as vezes que pensara que se compreendera era por ter compreendido errado. Compreender era sempre um erro - preferia a largueza tão ampla e livre e sem erros que era não entender. Era ruim, mas pelo menos sabia que estava em plena condição humana. No entanto às vezes adivinhava. Eram manchas cósmicas que substituíam entender.
Clarice Lispector (Aprendizaje o El libro de los placeres)
Özlem denen şey berbat bir şey.Birinin hayatından çıkmasını kabullendiğini sanırsın,yeterince acı çektiğini ve artık bittiğini sanırsın,ama sonra bom!Ufacık bir şeyde,o kişiyi yeniden kaybetmiş gibi hissedersin.
Rachel Hawkins (Demonglass (Hex Hall, #2))
- Seja que dia for, é bom voltar. Voltar, agora que temos paz... Sem desviar os olhos da penerira, Hanifa Assulua reclamou, em surdina. Eu falava da Paz? Qual Paz? - Talvez para eles, os homens - disse. - Porque nós, mulheres, todas as manhãs continuamos a despertar para uma antiga e infindável guerra.
Mia Couto (A Confissão da Leoa)
Por isso na beleza do dia Pirulito mira o céu com os olhos crescidos de medo e pede perdão a Deus tão bom (mas não tão justo também…) pelos seus pecados e os dos Capitães da Areia. Mesmo porque eles não tinham culpa. A culpa era da vida…
Jorge Amado (Capitães da Areia)
—— Essa cova em que estás, com palmos medida, é a cota menor que tiraste em vida. —— é de bom tamanho, nem largo nem fundo, é a parte que te cabe neste latifúndio. —— Não é cova grande. é cova medida, é a terra que querias ver dividida.
João Cabral de Melo Neto
A História dita que, quando se eleva um mal, gera-se no mesmo instante algo de bom. O equilíbrio desperta soldados que, com chamas nos corações, o querem derrotar. Eles vêm ao mundo apenas com essa missão, erguendo-se mesmo da morte, se assim o destino o ditar.
Rafael Loureiro (Cinzas de um Novo Mundo)
The bells gave tongue: Gaude, Sabaoth, John, Jericho, Jubilee, Dimity, Batty Thomas and Tailor Paul, rioting and exulting high up in the dark tower, wide mouths rising and falling, brazen tongues clamouring, huge wheels turning to the dance of the leaping ropes. Tin tan din dan bim bam bom bo--tan tin din dan bam bim bo bom--tan dan tin bam din bo bim bom--every bell in her place striking tuneably, hunting up, hunting down, dodging, snapping, laying her blows behind, making her thirds and fourths, working down to lead the dance again. Out over the flat, white wastes of fen, over the spear-straight, steel-dark dykes and the wind-bent, groaning poplar trees, bursting from the snow-choked louvres of the belfry, whirled away southward and westward in gusty blasts of clamour to the sleeping counties went the music of the bells--little Gaude, silver Sabaoth, strong John and Jericho, glad Jubilee, sweet Dimity and old Batty Thomas, with great Tailor Paul bawling and striding like a giant in the midst of them. Up and down went the shadows of the ringers upon the walls, up and down went the scarlet sallies flickering roofwards and floorwards, and up and down, hunting in their courses, went the bells of Fenchurch St. Paul.
Dorothy L. Sayers (The Nine Tailors (Lord Peter Wimsey, #9))
Um bom livro é o precioso sangue vital de um espírito mestre, embalsamado e entesourado de propósito para uma vida para lá da vida.
Penelope Fitzgerald (The Bookshop)
Ko zjutraj vstanem in zagledam v ogledalu svoj obraz, se mi zdi kot obraz nekoga drugega. Če ne bom pazila, se lahko še kje pozabim.
Haruki Murakami (Sputnik Sweetheart)
Em toda a vida, teve um único desempenho: ser pai. E todo o bom pai enfrenta a mesma tentação: guardar para si os filhos, fora do mundo, longe do tempo.
Mia Couto (Jesusalém)
Foram cócegas da mocidade; coçou-se, passou, estava bom.
Machado de Assis (Dom Casmurro)
acho que o sentir da gente volteia, mas em certos modos, rodando em si mas por regras. O prazer muito vira medo, o medo vai vira ódio, o ódio vira esses desesperos? — desespero é bom que vire a maior tristeza, constante então para o um amor — quanta saudade... —; aí, outra esperança já vem...
João Guimarães Rosa (Grande Sertão: Veredas)
Agora compreendo o que se procurava primeiro que tudo em nossos dias, quando se procurava mestres de virtude. O que se procurava era um bom sono, e para isso virtudes coroadas de dormideiras. Para todos estes sábios catedráticos, tão ponderados, a sabedoria era dormir sem sonhar: não conheciam melhor sentido da vida. [...] Bem-aventurados tais dormentes porque não tardarão a dormir de todo.
Friedrich Nietzsche (Thus Spoke Zarathustra)
Tu uma vez comparaste a vida a um transatlântico e te perguntaste a ti mesmo: estarei fazendo uma viagem agradável? Mas eu asseguro que o mais humano seria perguntar: estarei sendo um bom companheiro de viagem?
Erico Verissimo (Olhai os Lírios do Campo)
Diz-se que o tempo cura tudo. Quem inventou o ditado esperava seguramente ser perdoado de muita coisa, e mesmo havendo séculos que a frase passa de boca em boca, nem por isso se tornou menos estúpida e falsa. O tempo é como um tempero. Um tempero perfeito que aprimora o sabor do que é bom e transforma o que é mau em algo do Demo. Só quem nunca odiou ou foi odiado não sabe como o tempo é uma salgadeira que leveda dias após dia.
Luísa Castel-Branco, "Em Nome do Filho"
Nós sabíamos por nossas leituras dos grandes livros que Amor envolvia Sofrimento, e teríamos de bom grado praticado o Sofrimento se houvesse uma promessa implícita, talvez até lógica, de que o Amor poderia estar a caminho.
Julian Barnes
Balcy had left the City and could not re-enter. The City was no longer his; the Caves of Steel were alien. This had to be; and it would be so for others and Earth would be bom again and reach outwards. His heart beat madly and the noise of life about him sank to an unheard murmur. He remembered his dream on Solaria and he understood it at last. He lifted his head and he could see through all the steel and concrete and humanity above him. He could see the beacon set in space to lure men outwards. He could see it shining down — the naked sun.
Isaac Asimov (The Naked Sun (Robot, #2))
Acho que invento a felicidade para compor todas as coisas e não haver preocupações desnecessárias. E inventar algo bom é melhor do que aceitarmos como definitiva uma qualquer realidade má. A felicidade também é estarmos preocupados só com aquilo que é importante. O importante é desenvolvermos coisas boas, das de pensar, sentir ou fazer
Valter Hugo Mãe (O Paraíso são os Outros)
Sua avó diz que você lê muito. Em todas as oportunidades que tem. Isso é bom, mas não o suficiente. Palavras significam mais do que é colocado no papel. É preciso a voz humana para dar a elas as nuances do significado mais profundo.
Maya Angelou (I Know Why the Caged Bird Sings)
É bom quando nossa consciência sofre grandes ferimentos, pois isso a torna mais sensível a cada estímulo. Penso que devemos ler apenas livros que nos ferem, que nos afligem. Se o livro que estamos lendo não nos desperta como um soco no crânio, por que perder tempo lendo-o? Para que ele nos torne felizes, como você diz? Oh Deus, nós seríamos felizes do mesmo modo se esses livros não existissem. Livros que nos fazem felizes poderíamos escrever nós mesmos num piscar de olhos. Precisamos de livros que nos atinjam como a mais dolorosa desventura, que nos assolem profundamente – como a morte de alguém que amávamos mais do que a nós mesmos –, que nos façam sentir que fomos banidos para o ermo, para longe de qualquer presença humana – como um suicídio. Um livro deve ser um machado para o mar congelado que há dentro de nós
Franz Kafka (The Metamorphosis)
Ser bom pode não ser agradável, 6655321. Pode ser horrível ser bom. E quando digo isto a você, eu compreendo como soa contraditório. Eu sei que vou passar muitas noites sem dormir por causa disto. O que é que Deus quer? Deus quer a bondade ou a escolha da bondade? O homem que escolhe o mal é talvez de uma certa forma melhor do que aquele a quem a bondade é imposta.
Anthony Burgess (A Clockwork Orange)
- Cedo, hein, major? - É verdade. E calaram-se ficando um diante do outro num mutismo contrafeito. Ricardo avançou algumas palavras: - O major, hoje, parece que tem uma idéia, um pensamento muito forte. - Tenho, filho, não de hoje, mas de há muito tempo. - É bom pensar, sonhar consola. - Consola, talvez: mas faz-nos também diferentes dos outros, cava abismos entre os homens...
Lima Barreto (Triste Fim de Policarpo Quaresma)
Olá , bom dia! - disse o principezinho. - Olá , bom dia! - disse o vendedor. Era um vendedor de comprimidos para tirar a sede. Toma-se um por semana e deixa-se de ter necessidade de beber. - Porque é que andas a vender isso? - perguntou o principezinho. - Porque é uma grande economia de tempo - respondeu o vendedor. - Os cálculos foram feitos por peritos. Poupam-se cinquenta e três minutos por semana. - E o que se faz com esses cinquenta e três minutos? - Faz-se o que se quiser... "Eu", pensou o principezinho, "eu cá se tivesse cinquenta e três minutos para gastar, punha-me era a andar muito de mansinho à procura de uma fonte...
Antoine de Saint-Exupéry (The Little Prince)
Tem muita gente piruá neste planeta. Gente que não reage ao calor, que não desabrocha. Fica ali, duro, triste e inútil pro resto da vida. Não cumpre sua sina de revelar-se, de transformar-se em algo melhor. Não vira pipoca, mantém-se piruá. E um piruá emburrado, que reclama que nada lhe acontece de bom. Pois é. Perdeu a chance de entregar-se ao fogo, tentou se preservar, danou-se.
Martha Medeiros (Doidas e santas)
Sempre achei fascinante a maneira como as coisas podem ser simultaneamente verdadeiras e falsas, como o mesmo indivíduo pode ser bom e ruim, como alguém pode amar de uma forma linda e altruísta e ainda assim ser implacável na hora de arrancar o que quer da pessoa amada.
Taylor Jenkins Reid (The Seven Husbands of Evelyn Hugo)
Kata orang rindu itu indah, tapi bagiku ia laksana bom waktu yang begitu menyiksa. Menanti sebuah kata jumpa yang entah mengapa terasa begitu lama. Dentang pergantian detik yang terasa amat lamban, menyusup di antara pergerakan matahari yang seperti hanya berdiam di tempat.
Yoza Fitriadi (PENGAGUM SENJA)
As metáfora são a maneira de nos perdermos nas aparências ou de ficarmos imóveis no mar das aparências. Nesse sentido, uma metáfora é como um salva-vidas. E não se deve esquecer que há salva-vidas que boiam e salva-vidas que vão direto para o fundo. É bom nunca esquecer isso.
Roberto Bolaño (2666)
Dizer que um homem se dá gratuitamente é uma afirmação absurda e inconcebível; tal ato é ilegítimo e nulo, tão-somente porque aquele que o pratica não está de posse do seu bom-senso. Dizer a mesma coisa de todo um povo é supor uma nação de loucos e a loucura não cria direito.
Jean-Jacques Rousseau (On The Social Contract)
A ideia foi do senhor que queria tirar a prova, A prova de quê, Da minha fé, da minha obediência, E que senhor é esse que ordena a um pai que mate o seu próprio filho, É o senhor que temos, o senhor dos nossos antepassados, o senhor que já cá estava quando nascemos,E se esse senhor tivesse um filho, também o mandaria matar, perguntou isaac, O futuro o diá, Então o senhor é capaz de tudo, do bom, do mau e do pior, Assim é.
José Saramago (Caim)
Deita ao lado dela, segura sua mão ardente. Esposa. A paz da noite envolve os esposos. O amor é sempre doce e bom, mesmo quando a morte está próxima. Os corpos não se balançam mais no ritmo do amor. Mas nos corações dos dois meninos não há mais nenhum medo. Somente paz, a paz da noite da Bahia.
Jorge Amado
Không có những khái niệm và kiến thức cơ bản về nghệ thuật, người xem sẽ chỉ nhìn mà không hiểu, mà hiểu biết là một yêu cầu cơ bản để thưởng thức nghệ thuật. Các bom tấn nghệ thuật không có tác động trong việc nâng cao hiểu biết nghệ thuật của công chúng, do đó chức năng "dân chủ hoá" của chúng là hạn chế.
Đặng Hoàng Giang (Bức Xúc Không Làm Ta Vô Can)
Ser ilhéu era isso mesmo: poder voar sem ter asas, só por vislumbrar o oceano; poder respirar fundo sem esforço, só por sentir o cheiro das criptomérias por perto. Mas ser ilhéu naquelas ínsulas dos Açores era bem mais que isso. Era também poder pisar a areia fina e cinzenta das praias e abrir os braços para as montanhas que a cuspiram, virar-lhes as costas e agora abraçar o mar imenso, bom e mau, calmo e tempestuoso, límpido e espumoso, dependendo da sua fúria ou da sua serenidade, dependendo do que a Mãe – aquela Natureza – lhe fazia sentir, tal qual um ser vivo, com o mesmo sentir de um animal. Tudo é vivo, tudo respira!
Pedro Almeida Maia (Bom Tempo no Canal: A Conspiração da Energia (John Mello, #1))
Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso... Mostre aquilo que você é, sem medo. Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu. Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa. Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos. Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome! Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz. Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação. Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver. Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove. Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos... Você já tornou alguém feliz hoje? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você. Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga. Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela. Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você. Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante. Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo, Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida. Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar. Ei! Você... não vá embora. Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.
Charlie Chaplin
As minhas primeiras emoções tinham sido a melancolia mais pura e a compaixão mais sincera, mas na mesma proporção em que o desamparo de Bartleby crescia na minha fantasia, aquela melancolia se transformava em medo, e a compaixão, em repulsa. É tão verdadeiro e ao mesmo tempo tão terrivel o fato de que, ao vermos ou presenciarmos a miséria, os nossos melhores sentimentos são despertados até um cer to ponto; mas, em certos casos especiais, não passam disso. Erram os que afirmam que é devido apenas ao egoísmo inerente ao coração humano. Na verdade, provém de uma certa impotência em remediar um mal excessivo e orgânico. Para uma pessoa sensivel, a piedade é quase sempre uma dor. Quando afinal percebe que tal piedade não significa um socorro eficaz, o bom senso compele a alma a desvencilhar-se dela. O que vi naquela manhã convenceu-me de que o escrivão era vítima de um mal inato e incurável. Eu podia dar esmolas ao seu corpo, mas o seu corpo não lhe doía; era a sua alma que sofria, e ela estava fora do meu alcance.
Herman Melville (Bartleby the Scrivener)
Orang Amerika itu penuh curiga pada bom atom atau bom hidrogen mereka sendiri, tidak percaya pada diri mereka sendiri, dan orang Rusia juga sama-sama saling tidak percaya antara mereka, orang Asia tidak percaya pada orang Barat, dan Barat takut dan tidak percaya pada Asia. Rasialisme di Afrika Selatan, politik kulit putih Australia, curiga bangsa asing di Indonesia dan negara-negara Asia lain, diskriminasi Negro di Amerika, ini semuanya berdasar pada tidak percaya. Karena manusia tidak percaya pada manusia, tidak percaya bahwa manusia sama manusia bisa dan harus sama-sama hidup. Si komunis begitu, si demokrat begitu, si imperialis begitu, si merdeka begitu. Semuanya sama saja.
Mochtar Lubis (Senja di Jakarta)
Ada orang yang menghabiskan waktunya berziarah ke Mekah. Ada orang yang menghabiskan waktunya berjudi di Miraza. Tapi aku ingin menghabiskan waktuku di sisimu, sayangku. Bicara tentang anjing-anjing kita yang nakal dan lucu. Atau tentang bunga-bunga yang manis di lembah Mendalawangi. Ada serdadu-serdadu Amerika yang mati kena bom di Banang (?) Ada bayi-bayi yang mati lapar di Biafra. Tetapi aku ingin mati di sisimu, manisku. Setelah kita bosan hidup dan terus bertanya-tanya tentang tujuan hidup yang tak satu setan pun tahu Mari sini sayangku Kalian yang pernah mesra, yang pernah baik, dan simpati padaku Tegaklah ke langit luas atau awan yang mendung. Kita tak pernah menanamkan apa-apa, kita tak'kan pernah kehilangan apa-apa.
Soe Hok Gie (Catatan Seorang Demonstran)
Cerca de meio segundo após terminar o seu livro e ler a última palavra, o leitor deve se sentir invadido por uma sensação avassaladora. Por um instante fugaz, ele não deve pensar senão em tudo que acabou de ler, admirar a capa e sorrir, com uma ponta de tristeza pela saudade que sentirá de todos os personagens. Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter terminado.
Joël Dicker (A verdade sobre o caso Harry Quebert (Portuguese Edition))
O gato de Schröndinger é preso numa caixa com um mecanismo de morte acionado por um evento de mecânica quântica. Antes de abrirmos a tampa da caixa, não sabemos se o gato está vivo ou morto. O bom senso diz que, de qualquer jeito , o gato tem de estar ou vivo ou morto dentro da caixa. A interpretação de Copenhague contradiz o bom senso: tudo que existe antes de abrirmos a caixa é uma probabilidade. Assim que abrimos a caixa, a função de onda colapsa e ficamos com um evento isolado: o gato está morto ou o gato está vivo. Até que abramos a caixa, ele não estava nem morto nem vivo.
Richard Dawkins (The God Delusion)
O Filósofo e a Velhice Não é bom deixar a noite julgar o dia: pois com frequência o cansaço torna-se juiz da força, do êxito e da boa vontade. Assim também é aconselhável extrema cautela em relação à idade e seu julgamento da vida, uma vez que a velhice, como a noite, ama disfarçar-se de uma nova e atraente moralidade e sabe humilhar o dia com os vermelhos do crepúsculo e o silêncio apaziguador ou nostálgico.
Friedrich Nietzsche (Daybreak: Thoughts on the Prejudices of Morality)
Conheço pessoas, conheço cidades, fazendas, montanhas, rios e rochas; sei como sol poente de outono se esparrama pela face de um certo tipo de terra arada; mas qual o sentido de impor uma fronteira a isso tudo, dar-lhe um nome e deixar de amar o lugar onde o nome não se aplica? O que é o amor pelo seu país? É o ódio pelo seu não-país? Então não é uma coisa boa. É apenas amor-próprio? Isso é bom, mas não se deve fazer dele uma virtude ou uma profissão de fé. Na mesma medida que amo a vida, amo as montanhas, mas esse amor não tem uma fronteira traçada pelo ódio." Ursula K. Le Guin, no ótimo "A Mão Esquerda da Escuridão".
Ursula K. Le Guin (The Left Hand of Darkness)
Se fazer fosse tão fácil como saber o que se deve fazer bem, as capelas teriam sido igrejas e as choupanas dos pobres, palácios principescos. Bom predicador é o que segue suas próprias instruções. Ume mais fácil ensinar a vinte pessoas como devem comportar-se, do que ser uma das vinte, para seguir a minha própria doutrina. 0 cérebro pode inventar leis para o sangue, mas os temperamentos ardentes saltam por cima de um decreto frio.
William Shakespeare (O Mercador de Veneza (Portuguese Edition))
Não existe felicidade na igualdade e na monotonia. As famílias felizes terão de ser imperfeitas (ou seja, diferentes umas das outras), é impossível ser feliz sem dor, como diz a música, pergunte ao seu orixá, o amor só é bom se doer. A felicidade é um estado especial que só pode existir se incluir no seu seio uma certa dose de infelicidade, por muito paradoxal que possa parecer. Sem desequilíbrio nada se move.Um círculo está em constante desequilíbrio, É bom para fazer andar os carros. Os quadrados não têm essa possibilidade. (...) Mas a vida que vale a pena ser vivida precisa do desequilíbrio. De viajar. De abrir janelas. Os seres vivos são desequílibristas. (...)
Afonso Cruz (Princípio de Karenina (Geografias, #1))
Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos. Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios; erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo. Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. #BOMDIA!!!! ["Erótica é a alma", por Fabíola Simões- blog "A soma de todos os afetos"]
Fabíola Simões
A única coisa que várias vezes tirou Churchill do bom caminho foram paixões políticas e aventuras militares - jamais eróticas. Enquanto político, Churchill nunca foi um calculista frio, mas antes caloroso e apaixonado como poucos. É provável que isso acontecesse porque todo o calor, paixão e mesmo delicadeza que os outros consumiam nas suas vidas privadas acumulavam-se, no caso de Churchill, de forma concentrada e genuína na sua pessoa e acções públicas.
Sebastian Haffner (Churchill (Life & Times))
Tại sao mỗi ngày tôi phải sống khổ sở như vầy? Vừa mở cửa sổ ra để thấy mặt trời và thở không khí phải gặp một bộ mặt nào đó chìa ra. Tôi tránh tất cả khách; tôi tránh gặp tất cả bạn bè; tôi tránh tất cả người quen; tôi tránh gặp tất cả những người trong gia đình. Không muốn gặp ai hết và không muốn nói chuyện với hết ai hết. Tôi muốn được im lặng và sống một mình suốt ngày và suốt đêm. Thế mà mọi người đều đến tìm tôi; họ đeo vào tôi như đeo vào chiếc phao; họ là những con đỉa đói, họ hút máu tôi bằng những câu chuyện bàn tán nhảm nhí của họ, bằng kiến thức thối tha của họ, bằng những ý kiến, tin tức, khuyên răn, thăm dò, miệng lưỡi, tóc, tay, tim, bao tử, gan, mật, thận, phổi v.v… Tôi hoàn toàn lạnh lùng. Dù mười trái bom H nổ tại thành phố này, tôi vẫn thản nhiên lạnh lùng. Dù động đất, hoả diệm sơn nổ, đại hồng thủy, dịch hạch, một tỷ người chết, dù gì đi nữa, tôi vẫn lạnh lùng. Dù là ngày tận thế, dù nhân loại, văn minh, văn hóa bị tiêu diệt trước mắt tôi, tôi vẫn lạnh lùng, hoàn toàn lạnh lùng.
Phạm Công Thiện (Mặt trời không bao giờ có thực)
Gostaria que alguém tentasse escrever um dia uma história trágica da literatura, na qual expusesse como as diferentes nações, cada uma das quais deposita seu maior orgulho nos grandes escritores e artistas que tem a exibir, trataram esses homens durante suas vidas. Assim, o autor poria diante dos nossos olhos aquela interminável batalha travada pelo que é bom e autentico, em todos os tempos e países, contra o domínio do que é deturpado e ruim; descreveria o martírio de quase todos os verdadeiros iluminados da humanidade, de quase todos os grandes mestres em cada disciplina e em cada arte; mostraria como eles, com poucas exceções, sofreram na pobreza e na miséria, sem reconhecimento, sem apreço, sem alunos, enquanto a fama, a honra e a riqueza eram reservadas aos indignos em cada área.
Arthur Schopenhauer (A Arte de Escrever)
Mas ela percebera isso desde o momento em que eu tinha aparecido em sua frente e agora, arriscando-se a atritos com os colegas de trabalho e multas, estava reagindo e me explicando que de fato eu não tinha vencido coisa nenhuma, que no mundo não havia nada a ser vencido, que sua vida era cheia de aventuras diversas e insensatas assim como a minha, e que o tempo simplesmente deslizava sem nenhum sentido, e era bom encontrar-se de vez em quando só para ouvir o som disparatado do cérebro de uma ecoando no som disparatado do cérebro da outra.
Elena Ferrante (The Story of a New Name (The Neapolitan Novels, #2))
Em seu precioso ensaio Letra ferida, Nuria Amat propõe aos escritores uma pergunta cruel que consiste em decidir entre duas mutilações, duas catástrofes: se, por alguma circunstância que não vem ao caso, você tivesse que escolher entre nunca mais escrever ou nunca mais ler, o que escolheria? Nestes últimos anos, formulei esta inquietante questão, na base da brincadeira, a quase todos os autores com quem me encontrei pelo mundo afora e descobri duas coisas interessantes. A primeira é que a esmagadora maioria deles, pelo menos noventa por cento e possivelmente ainda mais, escolhe (escolhemos: eu também) continuar lendo. E a segunda é que esta brincadeira aparentemente inocente é um bom revelador da alma humana, porque tenho a sensação de que muitos dos escritores que dizem preferir a escrita são pessoas que cultivam mais o seu próprio personagem do que a verdade.
Rosa Montero (La loca de la casa)
- Quando foi da sementeira, o patrão Arnaldo disse-me: «Ó Bailote, tu já não tens a mesma mão para semear.» Porque eu, senhor doutor, tive sempre uma mão funda, assim grande, como um cocho de cortiça. Eu metia a mão ao saco e vinha cheia de semente. Atirava-a à terra e semeava uma jeira num ar. Conta, bom homem, conta o teu sonho perdido. Tinhas, pois, uma boa mão de semeador bíblico. Atiravas a semente e a vida nascia a teus pés. Eras senhor da criação e o universo cumpria-se no teu gesto. E, enquanto o homem falava, eu olhava-lhe a face escurecida dos séculos, os olhos doridos da sua divindade morta. Imaginava-o outrora dominando a planície com a sua mão poderosa. A terra abria-se à sua passagem como à passagem de um deus. A terra conhecia-o seu irmão como à chuva e ao sol […]. E mostrava a sua desgraçada mão, envelhecida, carbonizada de anos e soalheira. […] - Olhe. Faça ginástica aos dedos. Assim. E exemplificava. De olhos escorraçados, o homem lamentou-se: - Tenho feito, senhor doutor. Mas o patrão Arnaldo diz que eu já não tenho mão. Veja, senhor doutor, então isto não será ainda uma mão de homem? […] - Então que quer que eu lhe faça? - Dê-me um remédio, senhor doutor. Um remédio que me ponha a mão como a tinha. Assim grande, assim funda, assim… E moldava no ar a capacidade de uma mão de Jeová. Fios de sol escorriam de uma azinheira perto da estrada. Os campos repousavam no grande e plácido Outono. E pelo vasto céu azul, sem a mancha de uma nuvem, ecoava levemente a memória de Verão. Moura pôs o motor a trabalhar. - Então passe muito bem – disse ao semeador. E o carro arrancou, erguendo o pó do caminho. Mas a visita à doente foi breve. […] Regressámos enfim pelo mesmo caminho. Quando, porém, chegámos ao monte do semeador, saltou-nos à frente um grupo de pessoas […]. Moura saiu do carro e o magote de gente seguiu-o. Fiquei só. Mas o médico regressava daí a pouco, pálido, transtornado. - Que aconteceu? Ele não respondeu logo, conduzindo o carro aos tropeções. E só quando o monte se não via já me declarou: - O homem enforcou-se.
Vergílio Ferreira (Aparición)
Parsifal é um daqueles artefatos culturais tortuosos dos quais você tem a sensação subjetiva de que aprendeu alguma coisa, alguma coisa valiosa ou até mesmo que não tem preço; mas, ao fazer um exame mais atento, você subitamente começa a coçar a cabeça e dizer: "Espere um minuto.Isto aqui não faz sentido", Posso até ver Richard Wagner às portas do paraíso. "Vocês precisam me deixar entrar", diz ele. "Eu escrevi Parsifal. Tem a ver com o Graal, Cristo, sofrimento, piedade e cura. Certo?". E eles respondem: "Bom, nós lemos a obra e ela não faz sentido". SLAM! Wagner tem razão e eles também. É outra armadilha de dedos chinesa.
Philip K. Dick (VALIS)
Esquecer a senhora? É parte da minha vida, parte de mim mesmo. Estava em cada verso que li, desde que aqui vim pela primeira vez, menino rude e comum, que a senhora, já naquele tempo, magoava tanto. Desde aquele tempo, esteve em todas as minhas esperanças... no rio, nas velas dos navios, no pântano, nos bosques, no mar, nas ruas. A senhora foi a personificação de todas as fantasias bonitas do meu espírito. As pedras que formam os edifícios mais fortes de Londres não são mais reais ou mais impossíveis de ser deslocadas pelas suas mãos, do que sua presença, sua influência, o foram para mim, sempre, aqui e em toda parte. Estella, até a hora em que eu morrer, a senhora vai ser parte do meu caráter, parte do pouco que há de bom em mim, e do que há de mal. Mas, ao nos separarmos, eu sempre irei associá-la com o bem, e é assim, com toda a lealdade, que pensarei na senhora, sempre, pois foi para mim um alento, mais do que um desalento, e agora deixe que eu sinta toda a minha dor. Que Deus a abençoe!
Charles Dickens (Great Expectations)
Como é bom a gente ter tido infância para poder lembrar-se dela. E trazer uma saudade muito esquisita escondida no coração. Como é bom a gente ter deixado a pequena terra em que nasceu E ter fugido para uma cidade maior, para conhecer outras vidas. Com é bom chegar a este ponto de olhar em torno E se sentir maior e mais orgulhoso porque já conhece outras vidas... Como é bom se lembrar da viagem, dos primeiros dias na cidade, Da primeira vez que olhou o mar, da impressão de atordoamento. Como é bom olhar para aquelas bandas e depois comparar. Ver que está tão diferente, e que já sabe tantas novidades... Como é bom ter vindo de tão longe, estar agora caminhando Pensando e respirando no meio de pessoas desconhecidas Como é bom achar o mundo esquisito por isso, muito esquisito mesmo E depois sorrir levemente para ele com os seus mistérios... Que coisa maravilhosa, exclamar. Que mundo maravilhoso, exclamar. Como tudo é tão belo e tão cheio de encantos! Olhar para todos os lados, olhar para as coisas mais pequenas, E descobrir em todas uma razão de beleza.
Manoel de Barros
A terra, que é a mãe da natureza, é também o seu túmulo: aquilo que a esta serve de sepulcro é o seu ventre materno. Filhos de toda a espécie nascidos do seu ventre encontramos nós sugando nos seus seios. A maior parte são dotados de excelentes virtudes; nenhum há que não tenha o seu mérito, e contudo todos são diferentes. Oh! quão eficaz é a graça que reside nas plantas, nas ervas, nas pedras e nas suas qualidades reais. Não há nada sobre a terra que seja tão vil que lhe não preste um serviço especial, mas nada há também que seja tão bom que, desviado do seu legítimo fim, se não revolte contra a sua verdadeira origem e não caia no mal. A própria virtude se torna em vício quando mal aplicada, e o vício é às vezes nobilitado pela ação. Dentro do tenro cálix desta flor residem um veneno e uma virtude medicinal: porque, quando aspirada, o seu odor regala os sentidos; mas, quando bebida, mata-os, ao mesmo tempo que mata o coração. Duas potências inimigas lutam sem cessar tanto no homem como nas plantas: graça e perversidade. Ora, quando prevalece a pior, depressa o verme da morte vem devorar essa planta.
William Shakespeare (Romeo and Juliet)
I looked at the internet for too long today and start. ed feeling depressed. The worst thing is that I actually think people on there are generally well meaning and the impulses are right, but our political vocabulary has decayed so deeply and rapidly since the twentieth century that most attempis to make sense of our present historical moment turn out to be essentially gibberish. Everyone is understandably attached to particular identity categories, but at the same time largely unwilling to articulate what those categories consist of, how they came about, and what purposes they serve. The only apparent schema is that for every victim group (people bom into poor families, women, people of colour) there is an oppres- sor group (people born into rich families, men, white people) But in this framework, relations between victim and oppressor are not historical so much as theological, in that the victims are transcendently good and the oppressors are personally evil. For this reason, an individual's membership of a particular identity group is a question of unsurpassed ethical significance, and a great amount of our discourse is devoted to sorting individu- als into their proper groups, which is to say, giving them their proper moral reckoning.
Sally Rooney (Beautiful World, Where Are You)
Jean-Marc ergueu-se para ir buscar a garrafa de conhaque e dois copos. E, depois, de uma golada: - No fim da minha visita ao hospital, ele começou a contar recordações. Recordou-me aquilo que eu teria dito quando tinha dezasseis anos. Nesse momento compreendi o único sentido da amizade tal como hoje é praticada. A amizade é indispensável ao homem para o bom funcionamento da sua memória. Lembrar-se do passado, trazê-lo sempre consigo, é talvez a condição necessária para conservar, como se costuma dizer, a integridade do eu. Pare o eu não encolha, para que mantenha o seu volume, é preciso regar as recordações como as flores de uma vaso, e essa rega exige um contacto regular com testemunhas do passado, isto é, com amigos. Eles são o nosso espelho, a nossa memória; não se exige anda deles, apenas que de vez em quando puxem o lustro a esse espelho para que nos possamos mirar nele. Mas estou –me nas tintas para o que fazia no liceu! O que sempre desejei desde a primeira juventude, talvez desde a infância, foi algo completamente diferente: a amizade como um valor acima de todos os outros. Gostava de dizer: entre a verdade e o amigo, escolho sempre o amigo. Dizia-o por provocação, mas pensava-o a sério. Hoje sei que essa máxima era arcaica. Podia ser válida para Aquiles, o amigo de Pátroclo, para os mosqueteiros de Alexandre Dumas, até ao Sancho, que apesar dos desacordos era um verdadeiro amigo do seu amo. Mas já não o é para nós. Vou tão no meu pessimismo que hoje posso preferir a verdade à amizade.
Milan Kundera (Identity)
Ian permaneceria na aldeia por alguns dias, para se certificar de que Hiram e o povo de Pássaro estavam de comum acordo. No entanto, Jamie não estava absolutamente certo de que o senso de responsabilidade de Ian fosse sobrepujar seu senso de humor - de certa forma, o senso de humor de Ian tendia para o lado dos índios. Uma palavra da parte de Jamie poderia, portanto, vir a calhar, só por precaução. - Ele tem mulher - Jamie disse a Pássaro, indicando Hiram com um movimento da cabeça, o qual agora estava empenhado em uma conversa séria com dois dos índios mais velhos. - Acho que ele não gostaria de uma mulher em sua cama. Ele pode ser indelicado com ela, não compreendendo o gesto de cortesia. - Não se preocupe - Penstemon disse, ouvindo a conversa. Olhou para Hiram e seu lábio curvou-se com desdém. - Ninguém iria querer um filho DELE. Agora, um filho SEU, Matador-de-Urso... - Ela lhe lançou um longo olhar por baixo das pestanas e ele riu, saudando-a com um gesto de respeito. Era uma noite perfeita, fria e revigorante, e a porta foi deixada aberta para que o ar pudesse entrar. A fumaça da fogueira erguia-se reta e branca, fluindo na direção do buraco no teto, seus fantasmas móveis parecendo espíritos ascendendo de alegria. Todos haviam comido e bebido ao ponto de um agradável estupor, e houve um silêncio momentâneo e uma difusa sensação de paz e felicidade. - É bom para os homens comerem como irmãos - Hiram observou para Urso-em-Pé, em seu titubeante tsalagi. Ou melhor, tentou. E afinal, Jamie refletiu, sentindo suas costelas rangerem sob a tensão, era realmente uma diferença muito pequena entre "como irmãos" e "seus irmãos". Urso-em-Pé deu um olhar pensativo a Hiram e afastou-se disfarçadamente para longe dele. Pássaro observou isso e, após um momento de silêncio, virou-se para Jamie. - Você é um homem muito engraçado, Matador-de-Urso - ele repetiu, sacudindo a cabeça. - Você venceu.
Diana Gabaldon (A Breath of Snow and Ashes (Outlander, #6))
Da economia do tempo - Sêneca saúda o amigo Lucílio Comporta-te assim, meu Lucílio, reivindica o teu direito sobre ti mesmo e o tempo que até hoje foi levado embora, foi roubado ou fugiu, recolhe e aproveita esse tempo. Convence-te de que é assim como te escrevo: certos momentos nos são tomados, outros nos são furtados e outros ainda se perdem no vento. Mas a coisa mais lamentável é perder tempo por negligência. Se pensares bem, passamos grande parte da vida agindo mal, a maior parte sem fazer nada, ou fazendo algo diferente do que se deveria fazer. Podes me indicar alguém que dê valor ao seu tempo, valorize o seu dia, entenda que se morre diariamente? Nisso, pois, falhamos: pensamos que a morte é coisa do futuro, mas parte dela já é coisa do passado. Qualquer tempo que já passou pertence à morte. Então, caro Lucílio, procura fazer aquilo que me escreves: aproveita todas as horas; serás menos dependente do amanhã se te lançares ao presente. Enquanto adiamos, a vida se vai. Todas as coisas, Lucílio, nos são alheias; só o tempo é nosso. A natureza deu-nos posse de uma única coisa fugaz e escorregadia, da qual qualquer um que queira pode nos privar. E é tanta a estupidez dos mortais que, por coisas insignificantes e desprezíveis, as quais certamente se podem recuperar, concordam em contrair dívidas de bom grado, mas ninguém pensa que alguém lhe deva algo ao tomar o seu tempo, quando, na verdade, ele é único, e mesmo aquele que reconhece que o recebeu não pode devolver esse tempo de quem tirou. Talvez me perguntes o que faço para te dar esses conselhos. Eu te direi francamente: tenho consciência de que vivo de modo requintado, porém cuidadoso. Não posso dizer que não perco nada, mas posso dizer o que perco, o porquê e como; e te darei as razões pelas quais me considero miserável. No entanto, a mim acontece o que ocorre com a maioria que está na miséria não por culpa própria: todos estão prontos a desculpar, ninguém a dar a mão. E agora? A uma pessoa para a qual basta o pouco que lhe resta, não a considero pobre. Mas é melhor que tu conserves todos os teus pertences, e começarás em tempo hábil. Porque, como diz um sábio ditado, é tarde para poupar quando só resta o fundo da garrafa. E o que sobra é muito pouco, é o pior. Passa bem! (Sêneca, em "Aprendendo a Viver - Cartas a Lucílio")
Seneca (Letters from a Stoic)
Um imenso animal leiteiro aproximou-se da mesa de Zaphod Beeblebrox. Era um enorme e gordo quadrúpede do tipo bovino, com olhos grandes e protuberantes, chifres pequenos e um sorriso nos lábios que era quase simpático. – Boa noite – abaixou-se e sentou-se pesadamente sobre suas ancas –, sou o Prato do Dia. Posso sugerir-lhes algumas partes do meu corpo? – Grunhiu um pouco, remexeu seus quartos traseiros buscando uma posição mais confortável e olhou pacificamente para eles. Seu olhar se deparou com olhares de total perplexidade de Arthur e Trillian, uma certa indiferença de Ford Prefect e a fome desesperada de Zaphod Beeblebrox. – Alguma parte do meu ombro, talvez? – sugeriu o animal. – Um guisado com molho de vinho branco? – Ahn, do seu ombro? – disse Arthur, sussurrando horrorizado. – Naturalmente que é do meu ombro, senhor – mugiu o animal, satisfeito –, só tenho o meu para oferecer. Zaphod levantou-se de um salto e pôs-se a apalpar e sentir os ombros do animal, apreciando. – Ou a alcatra, que também é muito boa – murmurou o animal. – Tenho feito exercícios e comido cereais, de forma que há bastante carne boa ali. – Deu um grunhido brando e começou a ruminar. Engoliu mais uma vez o bolo alimentar. – Ou um ensopado de mim, quem sabe? – acrescentou. – Você quer dizer que este animal realmente quer que a gente o coma? – cochichou Trillian para Ford. – Eu? – disse Ford com um olhar vidrado. – Eu não quero dizer nada. – Isso é absolutamente horrível – exclamou Arthur -, a coisa mais repugnante que já ouvi. – Qual é o problema, terráqueo? – disse Zaphod, que agora observava atentamente o enorme traseiro do animal. – Eu simplesmente não quero comer um animal que está na minha frente se oferecendo para ser morto – disse Arthur. – É cruel! – Melhor do que comer um animal que não deseja ser comido – disse Zaphod. – Não é essa a questão – protestou Arthur. Depois pensou um pouco mais a respeito. – Está bem – disse –, talvez essa seja a questão. Não me importa, não vou pensar nisso agora. Eu só... ahn... O Universo enfurecia-se em espasmos mortais. – Acho que vou pedir uma salada – murmurou. – Posso sugerir que o senhor pense na hipótese de comer meu fígado? Deve estar saboroso e macio agora, eu mesmo tenho me mantido em alimentação forçada há meses. – Uma salada verde – disse Arthur, decididamente. – Uma salada? – disse o animal, lançando um olhar de recriminação para ele. – Você vai me dizer – disse Arthur – que eu não deveria comer uma salada? – Bem – disse o animal –, conheço muitos legumes que têm um ponto de vista muito forte a esse respeito. E é por isso, aliás, que por fim decidiram resolver de uma vez por todas essa questão complexa e criaram um animal que realmente quisesse ser comido e que fosse capaz de dizê-lo em alto e bom tom. Aqui estou eu! Conseguiu inclinar-se ligeiramente, fazendo uma leve saudação. – Um copo d’água, por favor – disse Arthur. – Olha – disse Zaphod –, nós queremos comer, não queremos uma discussão. Quatro filés malpassados, e depressa. Faz 576 bilhões de anos que não comemos. O animal levantou-se. Deu um grunhido brando. – Uma escolha muito acertada, senhor, se me permite. Muito bem – disse –, agora é só eu sair e me matar. Voltou-se para Arthur e deu uma piscadela amigável. – Não se preocupe, senhor, farei isso com bastante humanidade.
Douglas Adams (The Restaurant at the End of the Universe (The Hitchhiker's Guide to the Galaxy, #2))