Arquitetos Quotes

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Não sou de pensar muito no futuro. Não sei se adianta, se a vida é alguma coisa possível de se projetar, como um arquiteto projeta uma casa.
Adriana Lisboa (O Coração às Vezes Para de Bater)
My goal was always to recover, rebuild, reconstitute the child I was. Essentially, it seems to me, adolescences are all alike. Only childhoods are unique. Anyway, my book can be understood as payment of a debt. I think I owe that child everything I am. She was my architect. O meu objetivo foi sempre recuperar, reconstruir, reconstituir a criança que eu fui. Essencialmente, ao que me parece, as adolescências assemelham-se todas. Só as infâncias são únicas. De qualquer modo, o meu livro pode entender-se como pagamento de uma dívida. Penso que devo tudo o que sou àquela criança. Foi ela o meu arquiteto. 'The Small Memories' 'As Pequenas Memórias
José Saramago
Procurar-se-á em vão na Carta das Nações Unidas o fundamento da autoridade reclamada por Washington para usar a força e a violência com vistas à consecução do “interesse nacional”, tal como definido pelas pessoas imortais que lançam sobre a sociedade essa sombra chamada “política”, na evocativa frase de John Dewey. O U.S. Code define muito claramente o crime de “terrorismo”, para o qual a legislação prevê severas penas. Mas não encontraremos nenhuma frase que exima de punição “os arquitetos do poder” por suas práticas de terror de Estado, para não falar de seus monstruosos clientes (visto que desfrutam das boas graças de Washington): Suharto, Saddam Hussein, Mobutu, Noriega e outros, grandes e pequenos. Como denunciam, ano após ano, as principais organizações de direitos humanos, praticamente toda a ajuda externa americana é ilegal, do principal recebedor até o último da lista, porque a lei proíbe ajuda a países que praticam a “tortura sistemática”. A lei pode ser essa, mas qual será o seu significado?
Noam Chomsky
Durante uma festa, um pintor assiste a cena: uma mulher cai do segundo andar e o corpo aterrissa sobre as estacas que compõem uma escultura. Assim começa o romance. Entre o mundo sofisticado do arquiteto Antoine e as experiências científicas da Atrys Laboratório do Brasil, a narrativa conduz a sensações extremas e a um desfecho inesperado.
Ângela Broilo
Quando se trata de botas, apelo para a autoridade dos sapateiros; se se trata de uma casa, de um canal ou de uma ferrovia, consulto a do arquiteto ou a do engenheiro. Por tal ciência especial, dirijo-me a este ou àquele cientista. Mas não deixo que me imponham nem o sapateiro, nem o arquiteto, nem o cientista. Eu os aceito livremente e com todo o respeito que me merecem sua inteligência, seu caráter, seu saber, reservando todavia meu direito incontestável de crítica e de controle. Não me contento em consultar uma única autoridade especialista, consulto várias; comparo suas opiniões, e escolho aquela que me parece a mais justa. Mas não reconheço nenhuma autoridade infalível, mesmo nas questões especiais; consequentemente, qualquer que seja o respeito que eu possa ter pela humanidade e pela sinceridade desse ou daquele indivíduo, não tenho fé absoluta em ninguém. Tal fé seria fatal à minha razão, à minha liberdade e ao próprio sucesso de minhas ações; ela me transformaria imediatamente num escravo estúpido, num instrumento da vontade e dos interesses de outrem.
Mikhail Bakunin (Deus e o Estado (Portuguese Edition))
O que é a OO? Há muitas opiniões e respostas para essa pergunta. Para o arquiteto de software, no entanto, a resposta é clara: a OO é a habilidade de obter controle absoluto, através do uso do polimorfismo, sobre cada dependência de código fonte do sistema. Ela permite que o arquiteto crie uma arquitetura de plug-in com módulos que contêm políticas de alto nível, independentes dos módulos que contêm detalhes de baixo nível. Os detalhes de nível mais baixo são relegados a módulos de plug-ins, que podem ser implantados e desenvolvidos de maneira independente dos módulos que contêm políticas de alto nível.
Robert C. Martin (Arquitetura Limpa: O guia do artesão para estrutura e design de software)
Em nossa sociedade consumista, os valores morais podem até mesmo assumir as características de mercadorias materiais. Presumimos facilmente que a liberdade pessoal se trata de escolher valores para si em um mercado não regulamentado e em constante expansão de moralidades e estilos de vida. Escolher valores acaba não sendo muito diferente de comprar mantimentos no supermercado ou selecionar materiais de construção na loja de artigos para casa. Enquanto sociedade, estamos aprendendo a enxergar a moralidade e os valores como questões de gosto e satisfação pessoal. Para algumas pessoas, o casamento monogâmico e heterossexual é um valor, enquanto para outras são as relações românticas com um ou vários amantes, homens ou mulheres, ou ambos. Alguns dizem que o aborto está errado e não o aprovam; mas essas mesmas pessoas também dizem que, dependendo do caso, o aborto pode ser bom. Essa linha de raciocínio só é possível se os valores forem uma criação do eu, e não normas morais universalmente irrevogáveis. Basta arranhar um pouquinho da superfície da perspectiva moral de muitos de nós para se deparar com uma suposição ingênua, mas também frequentemente veemente, de que o indivíduo é o arquiteto de sua própria moralidade, construído com base em “blocos” de valor que ele próprio independentemente escolhe e armazena. Subitamente, deparamo-nos com o fantasma de Friedrich Nietzsche.
Vigen Guroian (Cultivando um Coração de Virtudes (Portuguese Edition))
Quando algo se inicia começa sem nada, inclusive sem o arquiteto, num estado primordial que não conhece nada, nem criação, nem destruição, ainda que compreenda ambos.
Raquel Loio (Sempiterno)
A lição é clara: enquanto nós arquitetos rebeldes não conhecermos a coragem de nossa mente e estivermos preparados para dar um mergulho igualmente especulativo em algum desconhecido, também nós continuaremos a ser objetos da geografia histórica (como abelhas operárias) em vez de sujeitos ativos que levem conscientemente ao limite as possibilidades humanas.
David Harvey (Spaces of Hope)